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  • Update do Windows 11 causa problemas na migração de versões

    Update do Windows 11 causa problemas na migração de versões

    Administradores de TI estão enfrentando dificuldades para atualizar o Windows 11 Pro para a versão Enterprise após a instalação de patches recentes pela Microsoft.

    O problema foi reconhecido pela empresa e adicionado à lista de “problemas conhecidos” da atualização de 11 de junho de 2024 (KB5039212) para as versões 22H2 e 23H2 do Windows 11.

    De acordo com a Microsoft, “Após instalar esta atualização ou atualizações posteriores, você poderá enfrentar problemas ao migrar do Windows 11 Pro para uma assinatura válida do Windows Enterprise.”

    Esses problemas se manifestam como falhas nas operações de atualização do sistema operacional, podendo ser identificadas na tarefa agendada “LicenseAcquisition” do Agendador de Tarefas, exibindo um “erro de acesso negado (código de erro 0x80070005)” no campo “Último Resultado da Execução”.

    A migração para a licença Enterprise é comum entre empresas que adicionam novos hardwares ao seu parque tecnológico. Portanto, essa falha representa uma dor de cabeça para muitos administradores, principalmente porque a atualização inclui correções de segurança e resolve outros problemas, como a retomada do sistema após hibernação com BitLocker ativado.

    Ainda não há uma solução alternativa. A Microsoft informou que “estamos trabalhando em uma correção que será lançada em uma atualização do Windows nas próximas semanas.”

    O problema parece ter surgido a partir da atualização de abril de 2024. A Microsoft também atualizou a lista de “problemas conhecidos” dessa atualização para refletir o contratempo.

    Update do Windows 11 causa problemas na migração de versões
    Imagem: Reprodução / Upwork

    Além disso, a Microsoft identificou problemas com uma atualização do aplicativo Fotos em dispositivos com a política “BlockNonAdminUserInstall” habilitada. Esse problema afeta usuários que atualizaram o aplicativo Fotos na loja do Windows a partir de 4 de junho de 2024.

    A Microsoft declarou: “Ao iniciar o aplicativo, ele pode exibir um círculo giratório, que desaparece em seguida. Se você tiver a ferramenta de monitoramento Procmon instalada em seu dispositivo, esse erro pode ser exibido como ‘Erro de acesso negado na saída do processo (Status de saída: -2147024891’).”

    “Esse problema é mais provável de ocorrer se você tiver habilitado a política ‘Impedir que usuários não administradores instalem aplicativos empacotados do Windows’ ou sua política equivalente do Provedor de Serviços de Configuração (CSP), ‘BlockNonAdminUserInstall’.”

    Usuários da edição Home do Windows 11 provavelmente não enfrentarão esse problema, a menos que tenham um amigo experiente em TI para aplicar algumas políticas de grupo.

    Assim como no caso anterior, não há solução alternativa no momento, e a Microsoft está trabalhando em uma correção.

  • Funai solicita Força de Segurança Nacional para TI Uru-Eu-Wau-Wau

    Funai solicita Força de Segurança Nacional para TI Uru-Eu-Wau-Wau

    A Fundação Nacional dos Povos Indígenas voltou a solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, no Estado de Rondônia. Mesmo homologada desde 1991, a reserva, com 1,8 milhão de hectares, enfrenta conflitos e seguidas invasões de terras por não indígenas.

    Em janeiro deste ano, os agentes foram autorizados a participar de uma operação em conjunto com a Política Federal e a Funai, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ji-Paraná, para retirada de invasores. As investigações apontaram que os invasores desmataram uma área nos municípios de Governador Jorge Teixeira e Theobroma, para cometer crimes relacionados a contrabando de produtos veterinários.

    Segundo a indigenista Ivaneide Bandeira Cardozo, conhecida como Neidinha Surui, que atua em Rondônia há 50 anos, logo após a atuação das forças federais na região, os invasores voltaram a ocupar áreas da TI.

    Neidinha explica que a pressão sobre os indígenas da região ficou mais acirrada após a condenação de João Carlos da Silva, em 16 de abril, pelo assassinato do professor e líder indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau. “Eles estão brabos porque os indígenas estão protegendo suas terras e não deixando eles avançarem. Principalmente na região do Burareiro onde eles (os invasores) ficam fazendo campanha pela redução do que já está demarcado e destinado aos indígenas”, diz.

    O conflito na região ocorre desde que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobrepôs parte da TI homologada com o Projeto de Assentamento Dirigido (PAD), ainda no governo militar, em 1975. A indigenista explica que a Justiça já reconheceu o erro e determinou que os assentados sejam indenizados e retirados. “O maior problema não são os agricultores que serão retirados e sim os grileiros que se aproveitam da situação para invadir e desmatar principalmente pra criar gado”, explica.

    Uma decisão do Supremo Tribunal Federal em março deste ano, sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 709, determinou o cumprimento pelas autoridades federais de segurança pública da desintrusão de sete terras indígenas, entre elas a TI Uru-Eu-Wau-Wau.

    A TI Uru-Eu-Wau-Wau fica localizada em uma região que abrange 12 municípios do estado de Rondônia, onde vivem os povos os Jupaú (ou Uru-eu-wau-wau), os Oro Win, os Amondawa e os Cabixi, além de outros quatro povos isolados. Por manter povos ainda sem contato, a Funai atua na TI por meio da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE). De acordo com Neidinha, o órgão enfrenta dificuldades de atuar na região. “Eles não têm estrutura para apoiar os indígenas e enfrentar os invasores”, afirma.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na TI nesta segunda-feira, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União. E durante esta tarde, a Funai se reunirá com as lideranças daTI Uru-Eu-Wau-Wau para tratar das reivindicações para a região.

    Edição: Valéria Aguiar

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