Tag: Tesouro Direto

  • Vendas do Tesouro Direto superam R$ 11 bi e batem recorde em março

    Vendas do Tesouro Direto superam R$ 11 bi e batem recorde em março

    Impulsionadas pelo vencimento recorde de títulos corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), as vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet bateram recorde em março, divulgou nesta quarta-feira (30) o Tesouro Nacional. No mês passado, o Tesouro Direto vendeu R$ 11,69 bilhões em papéis.

    Esse é o maior valor para todos os meses desde a criação do programa, em 2002. O recorde anterior tinha sido registrado em agosto do ano passado, quando as vendas tinham somado R$ 8,01 bilhões.

    Em relação a fevereiro, as vendas subiram 102,86%. Na comparação com março do ano passado, o volume subiu 231,11%.

    O principal fator que contribuiu para o alto volume de vendas foi o vencimento de títulos corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia), que foram trocados por papéis novos. Em março, os resgates de títulos atrelados à Selic, somados aos vencimentos e recompras, totalizaram R$ 11,529 bilhões. As vendas do papel atingiram R$ 7,391 bilhões.

    Os títulos mais procurados pelos investidores em setembro foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 63,2%. Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 19,1% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 11,6%.

    Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 4,9% das vendas. Criado em agosto de 2023, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,2% das vendas.

    O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro, foi elevada para 14,25% ao ano. Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.

    O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 165,095 bilhões no fim de março, alta de 0,66% em relação ao mês anterior (R$ 164,02 bilhões), mas alta de 23,88% em relação a março do ano passado (R$ 133,27 bilhões). Essa alta ocorreu por causa da correção de juros, porque os resgates superaram as vendas em R$ 742,3 milhões no último mês.

    Investidores

    Em relação ao número de investidores, 78,9 mil participantes deixaram de fazer parte do programa no mês passado, por causa de investidores que embolsaram os ganhos com os títulos da Taxa Selic que venceram e não voltaram ao Tesouro Direto.

    O número total de investidores atingiu 31.972.319. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 14,17%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.947.516, aumento de 15,4% em 12 meses.

    A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 72,2% do total de 904.506 operações de vendas ocorridas em março. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 48,9%. O valor médio por operação atingiu R$ 12.924,37, recorde da série histórica.

    Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até cinco anos representam 46,7% do total. As operações com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 38,7% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 14,6% das vendas.

    O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa para a B3, a bolsa de valores brasileira, descontada nas movimentações dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

  • Entenda quanto é a dívida pública e por que ela existe

    Entenda quanto é a dívida pública e por que ela existe

    O governo ter dívidas, por si só, não é necessariamente ruim, mas é preciso ter noção das restrições orçamentárias das contas públicas. A avaliação é do economista Marco Cavalcanti, coordenador de Finanças Públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento.

    Cavalcanti, que já foi subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, em 2019 e 2020, conversou com a Agência Brasil sobre aspectos da Dívida Pública Federal (DPF), como trajetória e sustentabilidade.

    A dívida pública é uma forma de o governo se financiar. Ela surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por credores.

    As informações sobre o comportamento da dívida, seus detentores e valores pagos são atualizadas mensalmente pelo Tesouro Nacional, instituição do Ministério da Fazenda.

    Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o economista descreve que, em 2024, o gasto do governo para honrar compromissos – chamado serviço da dívida – foi de 41,6% do orçamento federal executado.

    Dentro desse valor, estão as amortizações e refinanciamentos, que somam R$ 1,658 trilhão (34,3% do orçamento); e os juros, R$ 352 milhões (7,3%).

    Todos esses números referem-se apenas à dívida do governo federal, que é apenas uma parcela da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que inclui governos federal, estaduais e municipais e o Instituto Nacional do Seguro Social.

    Esse montante fechou janeiro de 2025 em R$ 8,9 trilhões, o que representa 75,3% do total de riquezas produzidas em um ano pelo Brasil, medidas pelo Produto Interno Bruto.

    A quem o país deve

    O levantamento mais recente, relativo a fevereiro, divulgado no último dia 28, apontou que o estoque da Dívida Pública Federal era de R$ 7,492 trilhões. Esse valor não significa que precisa ser paga ou refinanciada toda de uma vez só, pois há um escalonamento dos vencimentos, que têm prazo médio de 4,08 anos.

    • R$ 7,178 trilhões são devidos a credores domésticos;
    • R$ 314,34 bilhões a credores internacionais.

    Para contrair uma dívida, o governo troca títulos públicos por dinheiro, que é usado para suas necessidades. Em troca, o credor combina receber algo além do mesmo dinheiro emprestado, ou seja, a remuneração da dívida, que é cobrada em forma de juros.

    De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, a DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões.

    A remuneração que governo precisa pagar aos credores segue a proporção:

    • 47,77% do estoque atrelada à taxa Selic – atualmente em 14,25% ao ano;
    • 20,54% pré-fixada (taxa fixa acertada no momento da contratação da dívida);
    • 27,51% indexados à inflação;
    • 4,18% corrigidos em dólar.

    E quem são os credores?

    • 29,8% da dívida são devidos a instituições financeiras;
    • 24,1% a fundos de pensão;
    • 22,3% a fundos de investimentos;
    • 9,7% a não residentes (estrangeiros);
    • 3,2% a governo;
    • 3,8% a seguradoras;
    • 7,1% a outros.

    Pessoas físicas podem deter títulos do governo, seja por meio direto, como investimento no Tesouro Direto, ou indireto, por meio de fundos de investimento, por exemplo.

    Necessidade de dívida

    O pesquisador do Ipea Marco Cavalcanti explica que quando o governo se financia via dívida, o faz porque não está conseguindo receitas para financiar as despesas, “que são julgadas necessárias pelo governo e, logo, pela sociedade, que é representada pelo governo e pelos congressistas”.

    Cavalcanti constata que, às vezes, as pessoas tendem a interpretar dívida como algo negativa, “o que não é o caso”. Ele cita o exemplo dos gastos públicos durante a pandemia de covid-19, iniciada em 2020, que deixou pessoas sem emprego e empresas sem faturamento. Naquele período, governos de todo o mundo se endividaram para prestar auxílios e incentivos à sociedade.

    No entanto, ele adverte que é preciso ter cuidado com as restrições orçamentárias, para que a dívida não fuja do controle.

    “O problema é que quando a dívida começa a aumentar de forma muito perigosa, pode ter uma trajetória insustentável, então, começa a pesar muito fortemente [o gasto com] os juros no orçamento corrente”.

    Quanto maior o gasto com o serviço da dívida, menor o espaço no orçamento para outras despesas como saúde, educação, previdência, funcionalismo e investimentos.

    O professor de economia defende que haja mecanismos de controle de gastos públicos, como o arcabouço fiscal, que dita o ritmo de crescimento das despesas do governo de forma que seja possível controlar a dívida pública.

    O ex-subsecretário de Política Fiscal aponta, entretanto, que o arcabouço, por si só, não é capaz de estabilizar a dívida, uma vez que algumas despesas do governo, como educação e saúde, têm regras próprias de comportamento.

    “Tem um conjunto de outras regras, inclusive constitucionais, que tendem a levar a um crescimento forte da despesa”.

    Cavalcanti ressalta que a preocupação com o gasto público não é uma questão apenas do Brasil. Muitos países adotam regras fiscais para o controle de gastos. “Você impõe uma restrição para evitar um mal maior”.

    Fator juros

    O coordenador do Ipea assinala que, assim como a economia mensal que o governo faz para pagar a dívida (superávit primário), os juros cobrados pelos credores são elemento central na equação que dita o comportamento da dívida. Quanto menores os juros exigidos, mais fácil controlar a dívida.

    Ele explica que a decisão sobre a Selic por parte do Banco Central (BC) não se resume ao controle inflacionário, mas leva em consideração também o apetite de credores pelos títulos da dívida.

    “A disciplina fiscal é uma das formas importantes que se tem para tentar reduzir esse risco fiscal, reduzir essa taxa de juros de equilíbrio da economia”, diz.

    “Segurar os gastos e evitar desperdícios, melhorar a eficiência do gasto, apontar para uma trajetória sustentável para a dívida pode acabar gerando um círculo virtuoso”, completa ele, indicando que os credores passarão a aceitar juros menores para financiar o governo, medida que faria a dívida pressionar menos o orçamento.

    De acordo com o professor, o governo trabalha com o cenário de dívida pública federal crescente até 2027/2028, Com queda a partir de 2029. Já as projeções de instituições do mercado financeiro são mais pessimistas, algumas acreditando na estabilização a partir de 2033.

  • Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 8,76 bi em janeiro. Maior valor da série histórica

    Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 8,76 bi em janeiro. Maior valor da série histórica

    Em janeiro, foram realizadas 989.581 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, totalizando R$ 8,76 bilhões, maior valor da série histórica. No período, os resgates e vencimentos foram de R$ 7,18 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 1,58 bilhões. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,0% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 8.855,67.

    O grupo de títulos mais demandado pelos investidores foi o de títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que somou R$ 3,8 bilhões (44,1% das vendas). Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram, em vendas, R$ 2,6 bilhões (30,1% do total), enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 2,3 bilhões (25,9% do total). Destaque para os novos títulos Tesouro RendA+, com R$ 324,0 milhões em vendas (3,7% do total), e Tesouro Educa+, com R$ 95,4 milhões (1,1% do total).

    Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 2,0 bilhões (64,8%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram R$ 736,0 milhões (23,6%), e os prefixados, R$ 360,1 milhões (11,6%).

    Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 73,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 21,8%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 4,8% do total.

    Estoque

    No mês, o estoque do Programa fechou em R$ 159,9 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior (R$ 156,9 bilhões) e de 22,9% sobre janeiro de 2024 (R$ 130,1 bilhões).

    Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do estoque, somando R$ 81,1 bilhões (50,7% do total). Na sequência vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 60,0 bilhões (37,5%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 18,8 bilhões (11,7% do total).

    Quanto ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até 1 ano é de R$ 13,7 bilhões (8,6%) no final de janeiro. A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos é de R$ 88,6 bilhões (55,4%) e o montante acima de 5 anos soma R$ 57,5 bilhões (36,0%).

    Base de Investidores

    Em janeiro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no Programa, atingiu a marca de 3.010.879 pessoas, uma redução de 3.042 investidores no mês. A redução decorre dos vencimentos ocorridos no período. Em 12 meses, no entanto, o número de investidores ativos segue em expansão, com variação positiva de 19,2%.

    Já o número de investidores cadastrados no Programa aumentou em 449.329, atingindo a marca de 31.493.170 pessoas, crescimento de 15,0% em relação a janeiro de 2024.

    O balanço completo do Tesouro Direto está disponível em https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/balanco-do-tesouro-direto-btd .

  • Mega-Sena: Quanto rende R$ 120 milhões na Poupança? Melhor Banco ou Cooperativa para aplicar

    Mega-Sena: Quanto rende R$ 120 milhões na Poupança? Melhor Banco ou Cooperativa para aplicar

    O concurso 2.832 da Mega-Sena , que será realizado neste sábado (22), promete agitar os sonhos de muitos brasileiros com um prêmio estimado em R$ 120 milhões . Mas, caso você seja o sortudo ganhador, já parou para pensar como investir esse valor pode impactar sua vida financeira no curto e no longo prazo? Para ajudar a esclarecer as possibilidades, fizemos uma análise detalhada dos rendimentos que esse montante pode gerar em diferentes modalidades de investimento, como poupança, Tesouro Direto e CDBs.

    Quanto Rende R$ 120 Milhões na Poupança?

    A poupança é a opção mais tradicional e acessível para quem busca segurança, mas também é a menos rentável. Com base nas taxas atuais, os R$ 120 milhões renderiam aproximadamente:

    • Em 1 mês: R$ 768 mil
    • Em 1 ano: R$ 9,4 milhões

    Embora a poupança seja isenta de Imposto de Renda, seu retorno é limitado e não acompanha as oscilações do mercado financeiro. Para quem busca crescimento mais expressivo, outras alternativas podem ser mais vantajosas.

    Tesouro Direto: Uma Opção Segura e Rentável

    O Tesouro Selic , título pós-fixado do Tesouro Direto, é uma das opções mais seguras e atrativas do mercado. Considerando uma taxa de administração de 0,2% ao ano, os rendimentos líquidos seriam:

    • Em 1 mês: Aproximadamente R$ 950 mil
    • Em 1 ano: Cerca de R$ 12,4 milhões

    Esse tipo de investimento é ideal para quem deseja segurança sem abrir mão de rentabilidade. Além disso, o Tesouro Direto oferece liquidez diária, permitindo que o investidor resgate o dinheiro quando necessário.

    CDBs: A Melhor Alternativa para Maximizar Lucros

    Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de bancos médios e pequenos são uma excelente escolha para quem busca maior rentabilidade. Considerando uma remuneração de 110% do CDI , os rendimentos seriam:

    • Em 1 mês: R$ 1.040.302,12
    • Em 1 ano: R$ 13.669.425,00

    Esses valores já estão descontados do Imposto de Renda, que varia de acordo com o prazo do investimento (22,5% para resgates em até seis meses, 20% de seis meses a um ano, e assim por diante). Os CDBs oferecem retornos mais atrativos, especialmente quando emitidos por instituições financeiras menores, que costumam pagar taxas mais competitivas para atrair investidores.

    Fundos DI: Uma Alternativa Flexível

    Os fundos DI, que acompanham o CDI, também são uma boa opção para quem deseja diversificar seus investimentos. Com uma taxa de administração de 0,5% ao ano, os rendimentos líquidos seriam similares aos dos CDBs, embora possam variar dependendo da corretora e da estratégia de gestão.

    Comparação dos Investimentos

    Para facilitar a comparação, confira abaixo um resumo dos rendimentos líquidos após 1 mês e 1 ano :

    Investimento Rendimento em 1 Mês Rendimento em 1 Ano
    Poupança R$ 768 mil R$ 9,4 milhões
    Tesouro Selic R$ 950 mil R$ 12,4 milhões
    CDB (110% CDI) R$ 1.040.302,12 R$ 13.669.425,00

    Sorteio da Mega-Sena

    O sorteio do concurso 2.832 da Mega-Sena será realizado às 20h , no Espaço da Sorte , localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. As apostas podem ser feitas até 19h em qualquer lotérica credenciada ou pelo site da Caixa Econômica Federal. O bilhete simples, com seis números marcados, custa R$ 5 .

    Dicas para o Futuro Ganho

    Se você for o próximo milionário, é essencial planejar bem o uso do dinheiro. Aqui vão algumas dicas:

    1. Reserve uma parte para emergências: Guarde cerca de 6 a 12 meses do seu custo de vida em uma aplicação de alta liquidez, como o Tesouro Selic.
    2. Invista em diversificação: Não coloque todo o dinheiro em uma única aplicação. Divida entre renda fixa (CDBs, Tesouro Direto) e outros ativos, como imóveis ou ações.
    3. Busque orientação profissional: Contrate um consultor financeiro para ajudar a estruturar seus investimentos e planejar o futuro.

    Com essas informações, fica claro que o destino dos R$ 120 milhões depende muito da escolha do investimento. Enquanto a poupança oferece segurança, opções como CDBs e Tesouro Direto proporcionam retornos mais expressivos. Boa sorte no sorteio!

    Qual o melhor banco para aplicar na poupança

    Cofre, poupança, real, economia Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Cofre, poupança, real, economia Por: Marcello Casal JrAgência Brasil

    1. Bancos Grandes (Bancos Tradicionais)

    Os grandes bancos, como Banco do Brasil , Caixa Econômica Federal , Itaú , Bradesco e Santander , são opções populares e confiáveis. Eles oferecem:

    • Facilidade de acesso, com agências físicas em todo o país.
    • Integração com outros serviços financeiros, como conta corrente, cartões e crédito.
    • Segurança, pois são instituições consolidadas no mercado.

    Porém, esses bancos geralmente têm taxas mais altas para outros serviços, como transferências ou pacotes de tarifas. Além disso, eles raramente oferecem alternativas melhores do que a poupança para investidores conservadores.

    2. Bancos Digitais

    Bancos digitais, como Nubank , Inter , C6 Bank e Neon , têm ganhado espaço por sua praticidade e facilidade de uso. Algumas vantagens incluem:

    • Zero taxas : Muitos bancos digitais não cobram tarifas de manutenção ou transferências.
    • Facilidade de acesso : Tudo pode ser feito pelo aplicativo, sem precisar ir a uma agência física.
    • Integração com outros produtos : Alguns oferecem opções de investimentos além da poupança, como CDBs ou Tesouro Direto, com rendimentos melhores.

    No entanto, como a poupança é um produto regulamentado, a rentabilidade será exatamente igual à dos bancos tradicionais.

    Unicred
    Unicred

    3. Bancos de Varejo Menores ou Cooperativas

    Bancos menores e cooperativas, como Sicoob e Unicred, também podem ser boas opções:

    • Atendimento personalizado : Essas instituições costumam oferecer um atendimento mais próximo ao cliente.
    • Menor burocracia : Em alguns casos, as cooperativas têm menos exigências para abertura de contas ou movimentação.
    • Segurança : Assim como os grandes bancos, eles são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) , que protege até R$ 250 mil por CPF em caso de falência da instituição.

    4. Caixa Econômica Federal

    A Caixa Econômica Federal é uma das instituições mais conhecidas quando se fala em poupança. Ela é especialmente popular porque:

    • É a principal responsável pela gestão de programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida .
    • Oferece facilidade para quem já tem vínculo com a instituição (como beneficiários do FGTS).
    • Tem ampla capilaridade no país, com agências em praticamente todos os municípios.

    Se você já tem uma conta na Caixa, pode ser conveniente manter sua poupança lá para facilitar a gestão financeira.

    Qual é o Melhor Banco?

    Não existe uma resposta única, pois isso depende das suas necessidades. Aqui estão algumas dicas para decidir:

    1. Se você valoriza praticidade e tecnologia : Escolha um banco digital, como Nubank ou Inter.
    2. Se prefere segurança e proximidade física : Opte por bancos tradicionais, como Caixa ou Banco do Brasil.
    3. Se busca atendimento personalizado : Considere cooperativas, como Sicredi ou Sicoob.
    4. Se já tem vínculo com um banco específico : Mantenha sua poupança na mesma instituição para facilitar a gestão.

     

  • Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

    Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

    Criado em 2023 para complementar a aposentadoria, o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra completou 2 anos com recorde de investimentos. No fim de janeiro, o total aplicado no título somava R$ 4 bilhões, alta de 150% em 12 meses.

    Segundo o Tesouro Nacional e a B3, a bolsa de valores brasileira, 61% dos investidores no título público têm de 25 anos a 44 anos de idade. Criado pela B3, pelo Tesouro e pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social, o Tesouro RendA+ permite que o investidor planeje uma data para a aposentadoria e receba uma renda extra mensal por 20 anos a partir da data de vencimento do papel escolhido. O valor é corrigido mensalmente pela inflação, para garantir o poder de compra do investimento.

    O período de acumulação de capital, equivalente à vida desse título, é de 7 anos a 42 anos, dependendo do vencimento escolhido pelo investidor. Existem oito datas de vencimento do papel, de 15 de janeiro de 2030 a 15 de janeiro de 2065, sempre com intervalos de 5 anos entre um título e outro (2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065).

    De acordo com o Tesouro Nacional e a B3, além do interesse em financiar a aposentadoria, ações como o cartão de presente do Tesouro Direto têm contribuído para o aumento dos investimentos do RendA+. Criado em dezembro, o Gift Card B3, cartão pré-pago que permite presentear títulos públicos a terceiros, movimentou R$ 250 mil em um mês.

    O Tesouro também cita a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef), voltada para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, como fator que contribui para o resultado.

    É possível começar a investir no Tesouro RendA+ com qualquer valor. Até novembro do ano passado, existia um limite mínimo de R$ 30, mas agora o investidor pode aplicar a partir da fração de 1% do valor do papel escolhido. Não há limite para compras dos ativos. O investidor pode adquirir quantos títulos quiser dentre os oito títulos do Tesouro RendA+ disponíveis, respeitando um limite de R$ 2 milhões por mês.

    O investidor que fizer o resgate antecipado dos títulos antes de 10 anos pagará uma taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 10 anos e 20 anos, a taxa cobrada será de 0,2% ao ano. Acima de 20 anos, 0,1% ao ano. Nesse caso, não há cobranças de taxas semestrais. O investidor só paga a taxa de custódia no momento do resgate que ocorrer antes do vencimento do título.

    A taxa de custódia também é cobrada se, no momento da conversão em renda dos títulos acumulados, o investidor receber mais de seis salários mínimos por mês. Nesse caso, a taxa de 0,1% ao ano incidirá sobre o que exceder os seis salários.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, que tem a custódia dos títulos.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

  • Tesouro Direto bate recorde e atrai milhões de brasileiros: por que ele cresceu tanto?

    Tesouro Direto bate recorde e atrai milhões de brasileiros: por que ele cresceu tanto?

    O Tesouro Direto nunca esteve tão movimentado. Em dezembro de 2024, o número de investidores ativos – aqueles que realmente têm dinheiro aplicado – superou a marca histórica de 3 milhões, um crescimento de 21,6% em apenas um ano. E não para por aí: o total de cadastrados no programa já passa dos 31 milhões. Mas afinal, por que cada vez mais brasileiros estão apostando nesse tipo de investimento?

    Se investir já parece complicado, o Tesouro Direto vem para descomplicar. Funciona como um empréstimo ao governo: você compra um título público, entrega seu dinheiro ao Tesouro Nacional e, após um período, recebe de volta com juros.

    Isso também pode ser interessante: Fintech: Você usa e não sabe

    Existem opções para diferentes objetivos – títulos atrelados à Selic, ao IPCA (inflação) ou com rentabilidade fixa. E o melhor? É considerado um dos investimentos mais seguros do país.

    Nos últimos meses, a busca por esse tipo de aplicação cresceu tanto que o volume de investimentos em dezembro bateu R$ 8,55 bilhões – o maior valor já registrado. Mesmo os resgates atingiram um recorde de R$ 3,80 bilhões, mostrando que o mercado está mais ativo do que nunca.

    Três fatores estão ajudando a popularizar o Tesouro Direto:

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    Três fatores estão ajudando a popularizar o Tesouro Direto: Foto: Canva
    • Mais acesso ao sistema financeiro. Nunca foi tão fácil abrir uma conta digital ou investir com poucos cliques no celular. O aumento da bancarização no Brasil tem levado mais pessoas ao universo dos investimentos. Para quem está começando, os títulos públicos são um dos primeiros passos.
    • Cenário econômico favorável. Com a taxa Selic em patamares elevados e previsão de fechar o ano em 15%, os títulos do Tesouro ficam ainda mais atraentes. Eles oferecem rentabilidade previsível e segura, ao contrário da renda variável, que pode oscilar bastante.
    • Proteção contra a inflação. A alta dos preços tem feito muita gente buscar alternativas para proteger o poder de compra. Não à toa, os títulos mais vendidos em dezembro foram os atrelados à inflação (R$ 3,44 bilhões). Seguidos pelos vinculados à Selic (R$ 3,2 bilhões) e pelos prefixados (R$ 1,9 bilhão).

    Investir no Tesouro Direto vale a pena?

    Investir no Tesouro Direto vale a pena?
    Investir no Tesouro Direto vale a pena? Foto: Canva

    Se você busca segurança, previsibilidade e opções para diferentes prazos e objetivos, o Tesouro Direto pode ser uma excelente escolha. Com valores acessíveis, a partir de cerca de R$ 30, qualquer pessoa pode começar a investir.

    Mas, atenção: cada título tem suas particularidades. Se precisar do dinheiro antes do vencimento, os preços podem variar. Por isso, entender seus objetivos e escolher a aplicação certa é essencial.

    O futuro do Tesouro Direto

    Com mais brasileiros entrando no mundo dos investimentos, o Tesouro Direto deve continuar crescendo. A educação financeira tem avançado, e a digitalização do mercado facilita o acesso. Para quem quer dar o primeiro passo com segurança, essa pode ser uma porta de entrada promissora.

    E você, já investe no Tesouro Direto? Se ainda não, talvez seja a hora de olhar com mais atenção para essa opção que conquistou milhões de brasileiros!

  • Cartão de presente do Tesouro Direto movimenta R$ 250 mil em um mês

    Cartão de presente do Tesouro Direto movimenta R$ 250 mil em um mês

    Pouco mais de um mês após o lançamento, o Gift Card B3, cartão pré-pago que permite que os investidores presenteiem títulos do Tesouro Direto a outras pessoas, movimentou cerca de R$ 250 mil até 21 de janeiro, revelou a B3, a bolsa de valores brasileira. Desde 16 de dezembro, 1,6 mil pessoas usaram a novidade.

    O título público mais presenteado é o Tesouro IPCA+, vinculado à inflação e de mais longo prazo, geralmente usado para constituir uma poupança para várias décadas, com 35% das vendas. Em segundo lugar, vem o Tesouro Selic, atrelado aos juros básicos da economia e usado para reserva financeira de emergência, com 24% das transações.

    Resultado de parceria do Tesouro Nacional com a bolsa de valores, o Gift Card B3 pode ser comprado pelo site tesourodireto.com.br/giftcard. Todos os títulos do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos a pessoas físicas pela internet, podem ser adquiridos.

    Além do Tesouro IPCA+ e do Tesouro Selic, o cartão pré-pago pode ser usado para presentear amigos e parentes com o Tesouro Prefixado (título de médio prazo), o Tesouro Educa+ (usado para financiar investimentos em educação) e Tesouro RendA+ (usado para financiar a aposentadoria).

    Passo a passo

    Para dar o título público a terceiros, basta o investidor escolher um título, informar o nome, e-mail e/ou telefone da pessoa a ser presenteada e fazer o pagamento via Pix. Existem valores predefinidos para a carga do cartão, com limite de R$ 1 mil para compras diárias e de R$ 5 mil no acumulado do mês.

    O beneficiário receberá um e-mail ou SMS com instruções de uso do crédito, que é pessoal e intransferível. Para resgatá-lo, precisará ter conta em uma das corretoras habilitadas, cuja relação se encontra na seção de perguntas e respostas do site indicado na mensagem.

    Ao cumprir os requisitos, o presenteado deve acessar o portal do Tesouro Direto e informar o código de ativação (token). Nessa etapa, o beneficiário pode trocar o título público recebido como presente, caso queira. Ao receber o Gift Card B3, o beneficiário tem até 12 meses para resgatar o crédito. Assim que o cartão for ativado, os recursos ficam disponíveis para serem usados em qualquer data.

  • Taxa de custódia do Tesouro Direto deixa de ser cobrada semestralmente

    Taxa de custódia do Tesouro Direto deixa de ser cobrada semestralmente

    A partir desta terça-feira (31), o investidor com recursos no Tesouro Direto deixará de pagar a cada semestre a taxa para manter o dinheiro aplicado na bolsa de valores. A cobrança passará a ser feita nas movimentações dos títulos, quando o papel vencer, o aplicador resgatar antecipadamente o dinheiro ou o Tesouro pagar juros e amortizações.

    Equivalente a 0,2% do saldo, a taxa de custódia incidia duas vezes por ano, no primeiro dia útil de janeiro e no primeiro dia útil de julho sobre a conta de investimento na corretora ou no banco. A cobrança prevista para 2 de janeiro de 2025, informou o Tesouro Nacional, não será mais feita.

    Agora, quando o investidor resgatar o investimento ou o Tesouro repassar os juros a quem detém títulos que pagam “cupons semestrais”, o investidor pagará 0,2% sobre o saldo total aplicado no Tesouro Direto, proporcional ao período da aplicação. O pagamento será feito no evento que ocorrer primeiro.

    “A cobrança será feita de forma proporcional ao período em que você investiu, facilitando a experiência como investidor e eliminando a necessidade de gerenciar depósitos periódicos”, informou o Tesouro em comunicado enviado aos investidores. A taxa de custódia remunera a B3, a bolsa de valores brasileira, que mantém os títulos do Tesouro Direto sob sua guarda e opera o sistema de negociações.

    Casos especiais

    No caso dos títulos Tesouro Educa+ (que financia investimentos em educação) e Renda+ (que financia a aposentadoria), a cobrança será feita em momentos diferentes. O pagamento da taxa de custódia desses dois papéis, informou o Tesouro, será feito apenas em resgastes ou no recebimento de fluxos mensais após o vencimento.

    Nesses dois títulos, quem levar o investimento até o vencimento continua isento das taxas. Alguns papéis preveem a isenção para títulos com recebimentos de quatro a seis salários mínimos para alguns papéis.

    Os investimentos de até R$ 10 mil por Cadastro de Pessoa Física (CPF) no Tesouro Selic (título que segue a taxa básica de juros) permanecem isentos. Nesse caso, a taxa de 0,2% incide apenas sobre o que ultrapassar os R$ 10 mil. Se o investidor tiver R$ 10.100, pagará R$ 0,20, o equivalente a 0,2% dos R$ 100 excedentes.

    Histórico

    No início do Programa Tesouro Direto, em 2002, os bancos e as corretoras cobravam taxa de administração, e a B3 tinha taxa de custódia de 0,5%. Ao longo dos anos, as taxas de administração deixaram de existir e a taxa de custódia caiu progressivamente, até chegar a 0,3% em 2019. Naquele ano, a taxa de custódia caiu para 0,25%.

    Além disso, em agosto de 2020, os investimentos de até R$ 10 mil no Tesouro Selic, título corrigido pelos juros básicos da economia, passaram a ser isentos da taxa de custódia. Somente saldos acima desse valor aplicados no Tesouro Selic são cobrados. Em janeiro de 2022, a taxa de custódia caiu para 0,2% e permanecia sendo cobrada a cada semestre, com uma parcela em janeiro e outra em julho.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

  • Vendas líquidas do Tesouro Direto têm segundo maior valor da história

    Vendas líquidas do Tesouro Direto têm segundo maior valor da história

    As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 2,462 bilhões em novembro deste ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional, é o segundo maior valor da série histórica, atrás do recorde do mês de outubro último, quando as emissões líquidas de títulos atingiram R$ 2,528 bilhões.

    No mês passado, as vendas de títulos atingiram R$ 5,764 bilhões. Já os resgates totalizaram R$ 3,302 bilhões, sendo R$ 3.109 bilhões relativos às recompras e R$ 192,5 milhões aos vencimentos, quando o prazo do título acaba, e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

    Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), que corresponderam a 43,4% do total. Já os papéis corrigidos pela Selic – a taxa básica de juros – tiveram participação de 40,4% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros definidos no momento da emissão – representaram 16,2%.

    Os títulos vinculados à inflação têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos também é justificado pelo alto nível da Selic. A taxa, utilizada para conter a inflação, está em 12,25% ao ano e pode ser elevada a 14,25% ao ano até março de 2025, consolidando um ciclo de contração na política monetária. Com a expectativa de novas altas, esses papéis continuam atrativos.

    O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 150,8 bilhões no fim de novembro, com aumento de 2,5%, na comparação com o mês anterior (R$ 147 bilhões), e de 19,5% em relação a novembro do ano passado (R$ 126,2 bilhões).

    Investidores

    Quanto ao número de investidores, 317.934 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado. O número de investidores atingiu 30.553.287, alta de 14,8% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos – com operações em aberto – chegou a 2.776.336, aumento de 13,6% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 77.910 investidores ativos.

    A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 81,5% do total de 840.211 operações ocorridas em novembro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,4%. O valor médio por operação foi de R$ 6.859,84.

    Os investidores têm preferido papéis de curto prazo. As vendas de títulos com prazo de até cinco anos representaram 73,3%. Já aquelas com prazo de cinco a dez anos são 4,8% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo chegaram a 21,8% das vendas.

    O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na internet.

    Fonte de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos.

    Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

  • Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história

    Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história

    As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 6,77 bilhões em setembro, divulgou nesta segunda-feira (25) o Tesouro Nacional. É o terceiro maior valor mensal desde a criação do programa, em 2002, só perdendo para agosto deste ano, com vendas de R$ 8,01 bilhões, e para março de 2023, R$ 6,84 bilhões.

    Em relação a agosto, as vendas caíram 15,5%. Na comparação com setembro do ano passado, o volume subiu 111,7%.

    Os dados foram divulgados com quase um mês de atraso por causa da greve dos servidores do Tesouro Nacional, que paralisaram a venda de títulos do programa três vezes em menos de um mês.

    O principal fator que contribuiu para o alto volume de vendas foi o vencimento de títulos de longo prazo corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia), que foram trocados por papéis novos. Em setembro, os resgates de títulos atrelados à Selic, somados aos vencimentos e recompras, totalizaram R$ 5,294 bilhões. As vendas atingiram R$ 3,866 bilhões.

    Os títulos mais procurados pelos investidores em setembro foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 57,1%. Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 30% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 9,1%.

    Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 2,6% das vendas. Criado em agosto do ano passado, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,2% das vendas.

    O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro, foi elevada para 11,25% ao ano. Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.

    O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 143,12 bilhões no fim de setembro, alta de 1,11% em relação ao mês anterior (R$ 141,55 bilhões), mas alta de 16% em relação a setembro do ano passado (R$ 123,36 bilhões). Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 582,3 bilhões no último mês.

    Investidores

    O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.666.035, aumento de 10,9% em 12 meses. Os demais dados, como total de investidores desde a criação do programa, não foram divulgados por causa da greve do Tesouro Nacional.

    A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 79,2% do total de 812.452 operações de vendas ocorridas em setembro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,7%. O valor médio por operação atingiu R$ 8.333,51, inflado pela troca de títulos corrigidos pela Selic, usado principalmente por quem quer fazer reserva de emergência.

    Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até 5 anos representam 79,1% do total. As operações com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 6,9% do total. Os papéis de mais de 10 anos de prazo representaram 14% das vendas.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.