Tag: TEMPERATURA

  • São Paulo registra temperatura mais alta para março desde 1943

    São Paulo registra temperatura mais alta para março desde 1943

    A cidade de São Paulo registrou neste domingo (2) a temperatura mais quente para o mês de março desde 1943, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) iniciou a medição na capital paulista. Os termômetros chegaram a 34,8 graus Celsius (ºC), muito acima da média do mês, que é de 28ºC.

    Nesta segunda, (3), o céu está nublado, com muitas nuvens e a temperatura máxima reduziu um pouco, ficando em 32ºC.

    Onda de calor

    O município do Rio de Janeiro vem passando por uma onda de calor extremo, com previsão de tempo firme, sem chuva até o próximo final de semana. De acordo com o Sistema Alerta Rio, as condições atmosféricas seguem sem mudanças significativas na cidade nesta segunda-feira (3). Os ventos sopram fracos a moderados, com as temperaturas elevadas, com a máxima atingindo os 37º C.

    Para os próximos dias, de terça-feira (4) à sexta (7), o céu no Rio ficará claro a parcialmente nublado, com poucas nuvens, sem chuva e com a temperatura máxima, alcançando também os 37ºC.

  • Fevereiro se despede com clima variável em Mato Grosso: Chuvas e sol se alternam no último dia do mês

    Fevereiro se despede com clima variável em Mato Grosso: Chuvas e sol se alternam no último dia do mês

    O último dia de fevereiro chega com um mosaico climático em Mato Grosso. De acordo com a Agência Climatempo, a sexta-feira (28) reserva um dia com tempo instável, onde o sol divide o espaço com nuvens e pancadas de chuva em diversas regiões do estado.

    Cuiabá: A capital mato-grossense terá um dia com sol entre nuvens, mas com possibilidade de chuva rápida durante o dia e à noite. As temperaturas variam entre 24°C e 31°C, e a umidade do ar oscila entre 68% e 96%.

    Sinop: No norte do estado, a chuva marca presença durante todo o dia, da manhã à noite. As temperaturas ficam mais amenas, com mínima de 22°C e máxima de 28°C.

    Rondonópolis: Na cidade, o dia começa com sol, mas a tarde traz nuvens carregadas e pancadas de chuva. A noite será de céu nublado, mas sem chuva. Os termômetros variam entre 22°C e 30°C.

    Tangará da Serra: O último dia de fevereiro será de tempo chuvoso pela manhã e à noite em Tangará da Serra. A tarde terá aberturas de sol, mas com possibilidade de pancadas de chuva. As temperaturas variam entre 22°C e 29°C.

  • Calor extremo no Rio aumenta mortalidade, diz pesquisa da Fiocruz

    Calor extremo no Rio aumenta mortalidade, diz pesquisa da Fiocruz

    Uma pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) indica que as altas temperaturas no Rio de Janeiro estão relacionadas com o aumento da mortalidade na capital fluminense. O calor extremo representa maior risco para idosos e pessoas com diabetes, hipertensão, Alzheimer, insuficiência renal e infecções do trato urinário.

    Os números foram analisados separadamente conforme a classificação de Níveis de Calor (NC) do protocolo da Prefeitura do Rio de Janeiro, lançado no ano passado. Os NC variam de 1 a 5 e indicam riscos e ações que devem ser tomadas em cada um deles.

    O registro de Nível de Calor 4, quando a temperatura é maior que 40°C durante 4 horas ou mais, está relacionado com um aumento de 50% na mortalidade por doenças como hipertensão, diabetes e insuficiência renal entre idosos.

    “Em Nível 5, de 2 horas com Índice de Calor igual ou acima de 44°C, esse mesmo aumento é observado e é agravado conforme o número de horas aumenta. Portanto, o estudo confirma que, nesses níveis extremos definidos no protocolo, o risco à saúde é real”, explica João Henrique de Araujo Morais, autor do estudo.

    Os resultados do estudo alertam para as consequências da emergência climática e para a necessidade de que as cidades criem planos de adaptação ao calor.

    “Populações específicas estão em alto risco, como trabalhadores diretamente postos ao sol, populações de rua, grupos mais vulneráveis (crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas), e populações que vivem nas chamadas Ilhas de Calor Urbano”, diz João Henrique.

    “Espera-se que ações tomadas no Protocolo de Calor do Município do Rio, como disponibilização de pontos de hidratação e resfriamento, adaptação de atividades de trabalho, comunicação constante com a população e suspensão de atividades de risco em níveis mais críticos sejam difundidas e adotadas também em outros municípios, com o objetivo de proteger a saúde da população, sobretudo dos mais vulneráveis”, complementa.

    Métrica inovadora

    A pesquisa criou uma métrica para a exposição ao calor e os riscos relacionados à Área de Exposição ao Calor (AEC). Ela considera o tempo que uma pessoa fica exposta ao calor, algo que outras medidas, como temperatura média ou sensação térmica média, não levam em conta.

    De acordo com o estudo, o tempo de exposição ao calor intenso tem uma ligação importante com a mortalidade, especialmente entre as pessoas mais vulneráveis. Para os idosos, por exemplo, a exposição a uma AEC de 64ºCh (graus-hora) aumenta em 50% o risco de morte por causas naturais. Com uma AEC de 91,2°Ch, o risco dobra.

    O estudo compara duas datas para mostrar como a AEC funciona. Em 12 de janeiro de 2020, o índice de calor foi de 32,69°C. Em 7 de outubro de 2023, foi de 32,51°C. Apesar de quase iguais, o calor durou mais tempo no segundo dia, resultando em uma AEC de 55,3°Ch. No primeiro dia, a AEC foi de 2,7°Ch, 20 vezes menor.

    “Ao considerar apenas medidas-resumo (médias ou máximas) podemos subestimar dias anormalmente quentes. A métrica, por sua vez, consegue identificar isso e pode ser utilizada para definição de protocolos similares ao desenvolvido aqui no Rio”, explica o autor da pesquisa.

  • Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    A previsão do tempo para a véspera do Natal (24) na cidade do Rio de Janeiro indica tempo nublado, com temperaturas máximas próximas de 27°C. Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Thiago Souza, existe uma pequena possibilidade de pancadas de chuva bem isoladas. No entanto, essas condições estarão mais concentradas no restante do estado, especialmente entre a tarde e à noite.

    Já no Dia de Natal (25), o sol volta a aparecer na capital, alternando com algumas nuvens no céu. “A temperatura aumenta, podendo alcançar os 32°C, e não há previsão de chuva. No restante do estado, as temperaturas também sobem, mas permanecem as chances de pancadas de chuva isoladas entre a tarde e à noite”, informou o meteorologista à Agência Brasil.

    No dia do Natal, ainda conforme Thiago Souza, as condições para chuva intensa no estado são maiores entre a tarde e à noite, com destaque para as regiões Serrana, metropolitana, exceto a capital, e norte fluminense.

    Estágio 1

    O município do Rio de Janeiro voltou ao Estágio 1, às 9h deste domingo. O alerta do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro foi baseado na ausência de previsão de chuva moderada para as próximas horas.

    “O radar meteorológico do Sumaré não detecta núcleos de chuva sobre o município do Rio e regiões adjacentes”, indicou o Sistema Alerta Rio.

    O Estágio 1 é o primeiro em uma escala de cinco e representa a falta de ocorrências de grande impacto. “Nesse estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interferem de forma significativa na rotina do cidadão”, explicou o Alerta Rio.

    Para as próximas horas, o céu deve permanecer nublado a parcialmente nublado e o tempo ficará instável na cidade do Rio. “A previsão é de céu parcialmente nublado a nublado, com ocorrência de chuviscos nesta manhã e pancadas de chuva nos períodos da tarde e noite, podendo vir com raios e rajadas de vento moderados a fortes”, informou o Alerta Rio, acrescentando que as temperaturas continuarão estáveis, com máxima prevista de 31°C.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na madrugada e na manhã desta segunda-feira (23), a previsão é de céu nublado com chuvas e ventos fracos. O mesmo deve ocorrer à noite, diferente do panorama da tarde, quando não deve chover.

    Nos últimos dias, a capital fluminense tem enfrentado períodos de chuva. Na sexta-feira (20), um temporal de quase 2 horas provocou transtornos na capital. Diversas ruas das zonas sul, oeste e norte ficaram alagadas e o trânsito virou um caos. A ventania forte derrubou várias árvores na cidade. No bairro do Humaitá, na zona sul, uma árvore muito grande caiu e danificou um parquinho infantil. Na Rocinha, maior favela do Brasil, na zona sul, a enxurrada em uma das ruas chegou a levar motos que estavam estacionadas.

  • Brasil tem aumento de até 3ºC na temperatura de algumas regiões

    Brasil tem aumento de até 3ºC na temperatura de algumas regiões

    Nos últimos 60 anos, o aquecimento em algumas regiões brasileiras foi maior que média global, chegando a até 3º Celsius na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões, aponta o relatório Mudança do Clima no Brasil – síntese atualizada e perspectivas para decisões estratégicas. De acordo com o estudo, desde o início da década de 1990, o número de dias com ondas de calor no Brasil subiu de sete para 52, até o início da década atual.

    “Eventos extremos, como secas severas e ondas de calor, serão mais frequentes, com probabilidade de ocorrência de eventos climáticos sem precedentes”, destaca o relatório.

    O estudo, que será lançado oficialmente em Brasília, nesta quarta-feira (6), é um recorte para o Brasil do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e de outros estudos científicos atuais, resultado de um esforço que reuniu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com as organizações sociais da Rede Clima, o WWF-Brasil e o Instituto Alana.

    Projeção

    A partir das projeções para os próximos 30 anos, apresentadas de forma inédita pelo IPCC, com o objetivo de orientar ações de adaptações, os pesquisadores também concluíram que se o limite de 2ºC for atingido, em 2050 limiares críticos para a saúde humana e a agricultura serão ultrapassados com mais frequência.

    Nesse cenário, a população afetada por enxurradas no Brasil aumentará entre 100 e 200%. Doenças transmitidas por vetores como os da dengue e malária também causarão mais mortes.

    A Amazônia, por exemplo, perderá 50% da cobertura florestal pela combinação de desmatamento, condições mais secas e aumento dos incêndios. O fluxo dos rios serão reduzidos e a seca afetaria mais os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. O ciclo de chuvas no Brasil e na América do Sul também serão afetados.

    Os estoques pesqueiros serão reduzidos em 77%, com redução de 30% a 50% dos empregos no setor. O impacto estimado na receita, em relação ao Produto Interno Bruto é 30%.

    O Nordeste, onde vivem atualmente quase 55 milhões de pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2022, pode ter 94% do território transformado em deserto.

    Pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ficarão expostas à escassez de água. A estimativa é que no cenário de mais 2ºC, em 2050, 21,5 milhões de pessoas em áreas urbanas sejam afetadas pela quebra do ciclo hídrico e do impacto nas safras.

    Medidas

    Nas conclusões, os pesquisadores consideram ser necessário manter o limite de 1,5ºC no aumento médio da temperatura global e não permitir que as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo e para isso é necessário rever as ambições das políticas nacionais. “As metas brasileiras não têm correspondido ao tamanho da redução das emissões que cabem ao país” destaca o relatório.

    Entre os ajustes imediatos apontados pelo estudo estão: zerar o desmatamento em todos os biomas, investir em programas de pagamentos por serviços ambientais para incentivar a conservação, migrar para uma agricultura de baixo carbono, por meio de sistemas agroflorestais e integração entre lavoura, pecuária e floresta.

    A gestão integrada dos recursos hídricos e a adoção de sistemas agrícolas resilientes às mudanças climáticas são apontados pelos cientistas como saídas para garantir as seguranças hídrica e alimentar.

    Soluções baseadas na natureza são medidas necessárias para adaptar as cidades às mudanças climáticas, com o aumento de áreas verdes que tornem as regiões urbanas mais permeáveis com drenagem natural. O relatório também aponta a necessidade de investimentos em transporte público de baixo carbono, como incentivo ao uso de transportes coletivos e não motorizados.

    O estudo aponta ainda a importância da cooperação internacional no financiamento climático desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas, além do reforço coletivo para diminuir as emissões de gases do efeito estufa.

  • Hoje, quinta-feira (03), celebra o dia do Petróleo Brasileiro

    Hoje, quinta-feira (03), celebra o dia do Petróleo Brasileiro

    Nesta quinta-feira (03), é celebrado o dia do Petróleo Brasileiro, é importante, também, para sensibilizar a respeito da finitude das reservas de petróleo e da necessidade de fazer o uso consciente desse recurso natural.

    Conhecido como “ouro negro” brasileiro, o petróleo possui uma grande importância no cotidiano, uma vez que seu uso é principalmente destinado como combustível.

    O petróleo também é encontrado em diversos produtos que utilizamos no dia a dia como em óleos lubrificantes, parafinas, nylon, plástico, tecidos, asfalto, cosméticos, remédios, entre outros. Por isso, trata-se de uma das matérias-primas mais disputadas em todo o mundo.

    É formado a partir de matéria orgânica que habitava lagos, mares e oceanos há milhões de anos. Ao contrário do que se imagina, ele não é formado de restos de dinossauro, mas sim de micro-organismos como fitoplânctons e zooplânctons que, quando morrem, são depositados no fundo dos ambientes onde vivem, junto de outros sedimentos, como argila, silte e areia.

    À medida que novas camadas de sedimentos se formam, essas camadas de matéria orgânica se encontram em áreas de maior pressão e temperatura. Quando a temperatura chega a uma média de 65° a 75° celsius, forma-se um ambiente propício à criação do petróleo.

    A matéria orgânica se decompõe dando origem aos chamados hidrocarbonetos, substâncias formadas basicamente por hidrogênio e carbono. Essas substâncias podem estar tanto em estado líquido, como sólido (betume) e gasoso, o gás natural utilizado em automóveis e também nas casas. Essas substâncias são armazenadas em rochas porosas, conhecidas como rochas reservatórios.

    O primeiro poço de petróleo semelhante aos que existem hoje foi perfurado na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Edwin Drake desenvolveu uma forma para extrair o óleo do solo, se tornando o primeiro produtor da história. Apesar de a perfuração do Coronel Drake ser relativamente recente, existem registros do uso da substância há 6 mil anos.

    Naquela época, o petróleo já era utilizado para produzir asfalto, fixar pisos e tijolos e também para aquecimento, quando era encontrado na forma de betume. Existem registros de uso do petróleo nos Jardins Suspensos da Babilônia e como arma de guerra pelos bizantinos. Na China, pequenos poços eram perfurados para a extração de petróleo que, quando queimado, evaporava a salmoura e produzia o sal.

  • Mato Grosso enfrenta colapso climático com temperaturas que poderão alcançar 50° graus

    Mato Grosso enfrenta colapso climático com temperaturas que poderão alcançar 50° graus

    O futuro de Mato Grosso está em risco. Um estudo apresentado no I Seminário de Mudanças Climáticas do estado revelou que a região pode enfrentar temperaturas de até 50°C nas próximas décadas, transformando vastas áreas em zonas inabitáveis.

    A pesquisadora Ana Paula Paes, especialista em clima e doutora pelo INPE, alertou para a gravidade da situação. Segundo ela, o aquecimento global está avançando a passos acelerados, e o Centro-Oeste é uma das regiões mais vulneráveis.

    As consequências do calor extremo já são sentidas no dia a dia dos mato-grossenses. As ondas de calor, cada vez mais frequentes e intensas, estão elevando as contas de energia, prejudicando a saúde da população e causando danos à agricultura. A falta de chuvas e o aumento da demanda por energia para refrigeração têm sobrecarregado o sistema elétrico, resultando em um aumento significativo nos custos para os consumidores.

    Além dos impactos ambientais e econômicos, o calor extremo também representa um risco à saúde da população. Ondas de calor prolongadas podem causar doenças respiratórias, desidratação e até mesmo a morte.

    Para enfrentar essa crise, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A pesquisadora Ana Paula Paes defende a necessidade de investir em fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, e em tecnologias mais eficientes para reduzir o consumo de energia.

    A realização do I Seminário de Mudanças Climáticas em Mato Grosso é um passo importante para conscientizar a população e os governantes sobre a gravidade da situação e a necessidade de agir de forma urgente. A sociedade como um todo precisa se engajar nessa luta, buscando soluções inovadoras e sustentáveis para garantir um futuro melhor para as próximas gerações.

    Consequências do calor extremo em Mato Grosso

    Alair Ribeiro/TJMT
    Foto: Alair Ribeiro/TJMT

    O calor extremo que tem assolado Mato Grosso nos últimos anos traz consigo uma série de consequências graves para o estado, afetando diversos aspectos da vida da população e do meio ambiente.

    Impactos ambientais:

    • Secas prolongadas: O calor intenso intensifica a evaporação da água, levando a secas mais prolongadas e severas, afetando os recursos hídricos e a agricultura.
    • Incêndios florestais: As altas temperaturas e a baixa umidade do ar aumentam o risco de incêndios florestais, que devastam grandes áreas de vegetação, causando perda de biodiversidade e liberando gases do efeito estufa.
    • Degradação do solo: O calor excessivo pode levar à degradação do solo, tornando-o menos fértil e mais suscetível à erosão.

    Impactos sociais e econômicos:

    • Problemas de saúde: O calor extremo pode causar doenças relacionadas ao calor, como insolação, desidratação e doenças respiratórias. Grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, são os mais afetados.
    • Aumento da demanda por energia: O uso de ar condicionado e ventiladores para aliviar o calor aumenta a demanda por energia, o que pode levar a sobrecarga na rede elétrica e aumentos nas contas de luz.
    • Perdas na agricultura: A agricultura é um dos setores mais afetados pelo calor extremo, com redução da produção de alimentos, aumento de pragas e doenças nas lavouras, e elevação dos custos de produção.
    • Migrações: A intensificação dos problemas causados pelo calor pode levar à migração de populações para regiões com clima mais ameno em busca de melhores condições de vida.

    Impactos na economia:

    • Aumento dos custos de produção: As empresas precisam investir em medidas para proteger seus funcionários do calor, como a instalação de sistemas de refrigeração, o que aumenta os custos de produção.
    • Redução da produtividade: O calor excessivo pode reduzir a produtividade dos trabalhadores em diversos setores da economia.
    • Perdas no turismo: A imagem de um estado com temperaturas extremas pode afetar negativamente o turismo, reduzindo o número de visitantes e impactando a economia local.
  • Mato Grosso se prepara para nova onda de calor com temperaturas acima de 40°C

    Mato Grosso se prepara para nova onda de calor com temperaturas acima de 40°C

    Após um breve período de alívio proporcionado pelas chuvas, os moradores de Mato Grosso se preparam para enfrentar mais uma onda de calor intenso. A partir desta segunda-feira (30), as temperaturas em Cuiabá devem subir para entre 40°C e 42°C, segundo a Climatempo.

    O calor extremo e a baixa umidade do ar podem causar diversos problemas de saúde, como desidratação, insolação e problemas respiratórios. As autoridades de saúde recomendam que a população tome cuidados como evitar exposição ao sol nos horários de pico, beber bastante água e usar roupas leves.

    A ocorrência de várias ondas de calor em um curto período de tempo é um fenômeno cada vez mais comum no Brasil, e está diretamente relacionado às mudanças climáticas. O aumento das temperaturas médias e a redução das chuvas contribuem para a intensificação desses eventos extremos.

    Além dos impactos na saúde da população, o calor excessivo também pode causar danos à agricultura, aumentar o risco de incêndios florestais e afetar a qualidade do ar.

    Diante da previsão de altas temperaturas, as autoridades de Mato Grosso devem intensificar as ações de prevenção e combate aos efeitos do calor. É fundamental garantir o acesso da população à água potável, ampliar a oferta de atendimento médico e intensificar as campanhas de conscientização sobre os riscos do calor extremo.

  • Calor Intenso em Mato Grosso: Temperaturas chegam a 41°C neste Domingo

    Calor Intenso em Mato Grosso: Temperaturas chegam a 41°C neste Domingo

    O calor em Mato Grosso continua sem trégua neste domingo, 8 de setembro, com as temperaturas podendo alcançar até 41°C em algumas cidades do estado. O clima seco prevalece tanto na capital quanto no interior, exigindo atenção redobrada à hidratação e cuidados com a saúde. A seguir, veja a previsão para os principais municípios da região.

    Calor Intenso em Cuiabá e Várzea Grande

    Em Cuiabá e Várzea Grande, os termômetros começam o dia com uma mínima de 24°C, mas as temperaturas devem subir ao longo do dia, atingindo uma máxima de 41°C. A umidade relativa do ar vai oscilar entre 11% e 35%, reforçando a necessidade de hidratação. O calor intenso e o clima seco exigem atenção à exposição ao sol, especialmente nas horas mais quentes do dia.

    Chapada dos Guimarães: Sem Trégua para o Calor

    A 65 km de Cuiabá, em Chapada dos Guimarães, o cenário é semelhante. A temperatura começa o dia em 26°C e pode chegar a 39°C. A umidade do ar, que deve variar entre 11% e 31%, reforça a necessidade de cuidados com a saúde, principalmente com a hidratação.

    Rondonópolis: Sol Intenso e Sem Nuvens

    Em Rondonópolis, a 218 km da capital, o domingo será marcado por sol forte e céu sem nuvens. As temperaturas variam entre 21°C e 39°C, com umidade relativa do ar entre 12% e 44%. É recomendado evitar atividades físicas nas horas de maior calor, entre 12h e 18h.

    Tangará da Serra: Domingo de Calor Extremo

    O dia será quente em Tangará da Serra, com os termômetros marcando entre 23°C e 40°C. A umidade do ar deve ficar entre 13% e 36%, exigindo cuidados com a exposição ao sol e hidratação adequada durante todo o dia.

    Sorriso: Calor Continua Forte

    Em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, o domingo promete ser igualmente quente, com temperaturas que podem atingir até 39°C. A mínima registrada será de 22°C e a umidade relativa do ar ficará entre 14% e 41%. O clima seco predomina, pedindo atenção especial à hidratação.

    Alta Floresta: Sol e Calor ao Norte de Mato Grosso

    Em Alta Floresta, a 800 km da capital, o dia será de sol forte com algumas nuvens. As temperaturas vão variar entre 22°C e 39°C, enquanto a umidade relativa do ar deve ficar entre 16% e 51%. A recomendação é evitar atividades físicas sob o sol direto e garantir ambientes umidificados.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a umidade ideal para o organismo humano fique entre 40% e 70%. Neste período de clima seco, o Inmet sugere cuidados essenciais, como evitar atividades físicas nas horas mais secas, usar hidratantes para a pele, umidificar o ambiente e, claro, beber bastante água.

    O calor extremo e a baixa umidade do ar em Mato Grosso pedem atenção à saúde e precauções durante o dia.

  • Terra tem agosto com temperatura 1,51 °C acima do nível pré-industrial

    Terra tem agosto com temperatura 1,51 °C acima do nível pré-industrial

    A temperatura do planeta ultrapassou no mês de agosto deste ano 1,51 graus Celsius (°C) acima do nível pré-industrial, pelo 13º mês nos últimos 14 meses. Foi o agosto mais quente da Terra da série histórica do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas da União Europeia, com uma temperatura média do ar na superfície 0,71 °C acima da média do período 1991 a 2020.

    A média na temperatura global, de setembro de 2023 a agosto de 2024, foi a maior registrada para qualquer período de 12 meses 0,76 °C acima do período entre 1991 e 2020 e 1,64 °C acima da média pré-industrial de 1850 a 1900.

    A temperatura média da superfície do mar para agosto de 2024 foi 20,91°C, considerando as zonas Temperadas e Intertropical, a cerca de 10 metros de profundidade. De acordo com Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas, esse é o segundo valor mais alto já registrado para o mês, e apenas 0,07°C abaixo de agosto de 2023.

    De acordo com o Boletim Agosto de 2024, publicado pela instituição nesta sexta-feira (6), é provável que o ano de 2024 supere as temperaturas registradas em 2023. “Essa sequência de temperaturas recordes está aumentando a probabilidade de 2024 ser o ano mais quente já registrado. Os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências mais devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que tomemos medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.”, afirmou a diretora adjunta do Copernicus Climate Change Service, Samantha Burgess.

    Na análise hidrológica, a instituição constatou ainda que agosto foi mais seco do que a média na maior parte da América do Sul e registrou a incidência de incêndios florestais no Brasil.

    Financiado pela União Europeia, o Copernicus é o principal programa de observação da Terra que utiliza medições de satélites, navios, aeronaves e estações meteorológicas em todo o mundo, para produzir análises de dados sobre da atmosfera, marinho, Terra, alterações climáticas, segurança e emergência.

    O programa é coordenado e gerido pela Comissão Europeia e implementado em parceria com Estados-Membros, Agência Espacial Europeia (ESA), Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos, Centro Europeu de Previsões Meteorológicas em Médio Prazo, entre outros.

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