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  • Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    A indústria automobilística acaba de ser surpreendida por uma inovação vinda do Japão. A Toyota apresentou um novo motor a combustão, mas que emite apenas vapor de água e oferece desempenho媲ável (pícara igual a) aos melhores carros elétricos. Veja detalhes do protótipo e como essa tecnologia pode mudar o futuro dos transportes.

    Adeus poluição, bem-vindo hidrogênio!

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    Enquanto muitas fabricantes apostam em carros elétricos, a Toyota segue investindo em diferentes alternativas. A grande novidade são os motores a combustão de hidrogênio, que substituem a gasolina por esse elemento químico, eliminando a emissão de gases poluentes.

    Esses motores prometem alta performance aliada à eficiência. Estima-se que alcancem até 400 cavalos de potência, similar a motores a gasolina de ciclo Atkinson. Além disso, a eficiência térmica pode chegar a 45%, equiparando-se aos melhores motores a diesel.

    Combustão limpa: o futuro sustentável da Toyota

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes
    Reprodução / Toyota

    Além da potência, um grande diferencial está no impacto ambiental. Diferente dos motores tradicionais que liberam gases do efeito estufa, os motores a hidrogênio liberam apenas vapor de água, contribuindo para a redução do aquecimento global.

    Há anos a Toyota vem desenvolvendo essa tecnologia, baseada em seu conhecimento em células de combustível. A previsão é lançar esses motores no mercado em breve, equipando desde carros de passeio até caminhões.

    Hidrogênio: o fim da era dos combustíveis fósseis?

    O avanço dos motores a hidrogênio representa uma grande mudança para a indústria automobilística e para o meio ambiente. Essa tecnologia pode se tornar uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis como gasolina e diesel.

    A ampla adoção do hidrogênio como fonte de energia para veículos dependerá do progresso tecnológico. Mas o protótipo da Toyota demonstra um futuro promissor, oferecendo uma nova forma de combustão limpa e eficiente.

    A luta contra a poluição não se restringe aos carros elétricos. A Toyota mostra que a combustão ainda tem futuro, desde que reinventada. Acompanhe nossa sessão Mobilidade para saber mais sobre outras inovações, como metanol, amônia e até mesmo nitrogênio e ar comprimido!

  • Agroday celebra encerramento da primeira fase do programa Agro.ind

    Agroday celebra encerramento da primeira fase do programa Agro.ind

    O primeiro programa de inovação aberta de Mato Grosso, o Agro.ind, uma iniciativa do Senai Hub, por meio do Instituto Senai de Tecnologia (IST MT), teve seu encerramento na tarde desta quinta-feira (11.07), com a presença das agroindústrias participantes e as startups envolvidas.

    Entre a programação, teve a apresentação de cases inovadores, a premiação das empresas e startups, além de uma palestra sobre inovação aberta, com o especialista Claudio Goldbach.

    Durante sua participação, o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, destacou o momento que o estado vive e a importância do investimento em inovação e tecnologia para a industrialização do que é produzido em Mato Grosso.

    “A ideia da federação neste novo momento de Mato Grosso é investir em inovação e tecnologia, pensando em como Mato Grosso pode dar um salto de crescimento. A gente entende que as vocações naturais do estado partem do agronegócio e este crescimento no setor se deu principalmente a partir de inovação e tecnologia”, destacou Silvio.

    Silvio ainda citou a missão que será realizada para o estado de Illinois, nos Estados Unidos, por meio do Brazilian Techs Connection (BTEC), que é um programa de conexões agroindustriais nacionais e internacionais, que também conecta techs brasileiras com agroindústrias. A missão acontece entre os dias 15 a 24 de julho e também tem como missão promover tecnologia e inovação, tal qual o Agro.ind.

    A gerente de Tecnologia e Inovação do Senai MT, Naiara Galliani, destacou a importância da inovação aberta para o fortalecimento das agroindústrias e das startups, por meio das soluções desenvolvidas de forma conjunta.

    “Particularmente, eu gosto muito deste mecanismo de inovação aberta, porque considero um método eficiente e nobre de inovar. Eficiente porque a gente se conecta com soluções que normalmente estão mais avançadas, com uma maturidade tecnológica e nobre, porque é uma grande empresa apoiando o desenvolvimento de uma pequena”, disse Naiara.

    Inclusive a inovação aberta foi o tema principal da palestra “Inovação aberta e você: tudo a ver?”, com o especialista, palestrante e podcaster, Claudio Goldbach. O especialista falou sobre as diferenças entre inovação aberta e fechada, citou quais competências são necessárias para uma empresa investir em inovação aberta, além de afirmar que “inovação é a premissa para se manter competitivo”.

    Pré-lançamento Agro.ind 2

    O líder do Senai Hub, Henrique Rolim, também fez uma apresentação do cronograma de atividades do Agro.ind 2, que será a continuação do programa, que será aberto a agroindústrias de Mato Grosso que queiram lançar seus desafios e startups que estejam habilitadas a resolvê-los.

    O lançamento da chamada e a divulgação dos desafios está previsto para ocorrer em setembro, para em outubro e novembro as startups inscritas serem selecionadas. Assim como a primeira edição, o programa também organizará uma missão técnica na Rede Senai de Institutos, com local a ser definido.

    Avaliação das empresas envolvidas

    O diretor de Relações Institucionais da TRC, Fausto Takizawa, avaliou a participação da TRC como satisfatória, principalmente porque os desafios selecionados pela empresa levariam mais tempo para serem selecionados, se não fosse dentro do programa.

    “Participar do Agro.ind foi de grande valor para a empresa, primeiro pelos desafios que a empresa levantou pelo programa. São desafios que a empresa sozinha levaria muito tempo para poder encontrar uma solução ou às vezes o desafio ficaria ‘na gaveta’. Então essa parceria do Agro.ind acelerou soluções com a participação das startups”, pontuou Fausto.

    Já o CEO da startup Mogai, Franco Machado, disse que o programa propiciou a entrada da empresa no setor da agroindústria, que, segundo ele, era algo que a startup já tentava há alguns anos. A Mogai foi responsável pela resolução de três soluções das 19 na primeira fase do programa.

    “O Agro.ind foi muito importante para gente porque tentamos por várias vezes, por exemplo, entrar no setor sucroalcooleiro e na agroindústria da soja e conseguimos entrar pelo Agro.ind. Para nós foi uma porta muito importante, foi muito bom e muito bem organizado pelo pessoal do Senai Hub e com certeza estaremos presentes no Agro.ind 2”, disse Franco.

    O programa

    Lançado em maio de 2023, o programa Agro.ind tem como missão levantar desafios de agroindústrias e buscar soluções de startups de todo o país.

    Nesta primeira edição, 13 startups do país foram selecionadas para desenvolverem e testarem soluções aos 19 desafios das sete agroindústrias de Mato Grosso parceiras do programa: Agro Amazônia, Barralcool, Destilarias Novo Milênio, Fiagril, Natter Âmbios, ROOT BR e TRC.

  • Falta de apoio e necessidade de atualização das leis dificultam 5G nos municípios

    Falta de apoio e necessidade de atualização das leis dificultam 5G nos municípios

    Falta de apoio da União e dos Estados para estruturar programas para apoiar  a atualização e de leis e a digitalização dos sistemas de licenciamento nos Municípios desafia a expansão da rede 5G. Entre avanços e desafios, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que a tecnologia 5G standalone completou dois anos de operação no Brasil, no último sábado, 6 de julho. A entidade reforça a necessidade de medidas de apoio para atualização da Lei 13.116/2015 de Antenas e licenciamento digital.

    Atualmente, 589 dos 5.568 Municípios têm sinal 5G ativo, o que abrange 28 milhões de usuários de celulares com internet. Por meio de dados da Anatel, a Confederação identificou 4.302 Municípios com o sinal liberado, em localidades aptas a receber a ativação do sinal 5G, representando 213 milhões de pessoas e 82,6% da população do país. Contudo, a entidade explica a diferença entre liberar e ativar o sinal 5G.

    A liberação da faixa de 3,5 GHz, conhecida como 5G, é feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as prestadoras de telefonia, que adquiriram lotes na faixa, solicitam o licenciamento e a ativação de estações. A liberação  da faixa não significa instalação das redes de imediato, pois dependerá do planejamento das operadoras considerando a logística para antecipação dos compromissos.

    Capitais

    Nas capitais, o sinal já está ativo e os desafios são ampliar e descentralizar as antenas para assegurar uma, no mínimo, a cada 30 mil habitantes até dia 31 deste mês. Posteriormente, a meta é ter uma antena a cada 10 mil habitantes. Segundo o cronograma da Anatel, até 2030 todos os Municípios estarão com o 5G ativado. Os compromissos do Leilão preveem a instalação da tecnologia em cidades com mais de 500 mil habitantes, até julho de 2025; em localidade com mais de 200 mil habitantes, o prazo é até julho de 2026; Municípios com mais de 100 mil devem ter acesso ao 5G até 2027;e com mais de 30 mil habitantes, até 2028.

    Pelos dados Anatel, só 704 Municípios estão com as normas de instalação de antenas atualizadas. As dificuldades para atualizar a legislação, principalmente entre os Municípios de médio e de pequeno porte, compromete a expansão da tecnologia 5G. Por isso a CNM tem atuado junto aos gestores municipais para garantir a instalação das antenas de telefonia e internet e simplificar procedimentos de licenciamento urbanístico,  que  possibilita a instalação das antenas de telefonia e internet 5G e ampliação da cobertura 4G.

    Panorama

    A entidade publicou a Nota Técnica (NT) 30/2022 – Panorama municipal simplificado de licenciamento de antenas de telefonia e internet 5G, mostrando que 1,4 mil Municípios (40% dos pesquisados) nunca aprovaram lei sobre o tema; e apenas 21% dos Municípios afirmavam ter  sistemas digitalizados para licenciamento. Quando o assunto é o apoio estadual, oito Estados contavam com iniciativas de estímulo à conectividade para a atualização das normas locais – Minas Gerais,  Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Amazonas e Rio Grande do Norte.

    A CNM também publicou a cartilha Licenciamento de antenas e infraestrutura de suporte para telefonia e internet: modernização, integração e democratização do ambiente regulatório urbano, disponível gratuitamente, para apoiar os Municípios com o processo de atualização das legislações urbanísticas, e viabilizar a efetivação da tecnologia 5G.

  • Computação quântica: Governos fazem restrições à exportação da tecnologia

    Computação quântica: Governos fazem restrições à exportação da tecnologia

    Em um movimento que intriga a comunidade científica, governos de todo o mundo se uniram em sigilo para impor restrições à exportação de computadores quânticos. As motivações por trás dessa decisão ainda são um enigma.

    Apesar de parecerem saídos da ficção científica, computadores quânticos já são uma realidade e estão em uso por universidades e empresas de tecnologia. Apesar de suas capacidades ainda limitadas, esses dispositivos despertaram receios em governos, que secretamente firmaram um acordo para limitar sua venda para outros países.

    A revista New Scientist tentou obter explicações do governo britânico sobre as restrições, mas o pedido foi recusado por questões de segurança. A princípio, a medida pode soar sensata, já que computadores quânticos, em teoria, possuem a capacidade de quebrar qualquer tipo de criptografia.

    No entanto, essa possibilidade, embora teoricamente possível, ainda está longe de se tornar realidade. Os computadores quânticos atuais são básicos e suscetíveis a erros, o que os torna incapazes de realizar tal façanha. Na verdade, a tecnologia ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento, tornando ilógica a restrição à sua exportação.

    Por que restringir computadores quânticos?

    Computação quântica: Governos fazem restrições à exportação da tecnologia

    É comum que governos adotem medidas cautelosas em relação a novas tecnologias, especialmente quando se trata de áreas como computação, inteligência artificial e criptografia. O receio é que outros países obtenham vantagem tecnológica.

    As restrições, inicialmente anunciadas pelo Reino Unido, limitam a exportação de computadores quânticos com mais de 34 qubits (unidade básica de informação quântica) e taxas de erro muito baixas. O que chama a atenção é que outros países, como França, Espanha, Holanda e Canadá, implementaram medidas idênticas, com especificações exatamente iguais.

    Embora essa similaridade possa sugerir uma iniciativa da União Europeia, o Canadá, que não faz parte do bloco, também aderiu à restrição. A embaixada francesa afirmou que os controles foram definidos com base em “negociações multilaterais conduzidas ao longo de vários anos sob o Acordo de Wassenaar”.

    Este acordo controla a venda de armas e produtos com aplicações militares. O que intriga é que alguns governos considerem computadores quânticos como tal. Milan Godin, assessor da UE, sugeriu que o potencial para quebrar criptografia e aprimorar estratégias militares possa ter motivado a decisão.

    Como consequência dessa medida, quem puder comprar um computador quântico provavelmente terá acesso a um modelo básico. Para instituições acadêmicas que investiram em pesquisa nessa área, isso pode significar o abandono de projetos.

  • Mega-vazamento: 10 bilhões de senhas expostas em risco! Proteja-se já!

    Mega-vazamento: 10 bilhões de senhas expostas em risco! Proteja-se já!

    Uma enorme quantidade de dados confidenciais foi exposta na internet! Pesquisadores da Cybernews descobriram um banco de dados com quase 10 bilhões de senhas em um famoso fórum de hackers, chamando-o de “a maior compilação de senhas” já registrada.

    O arquivo, intitulado “rockyou2024.txt”, foi postado em 4 de julho por um usuário chamado ObamaCare e contém inacreditáveis 9.948.575.739 senhas únicas em texto plano. O usuário só se cadastrou no fórum no final de maio, mas já havia publicado dados de outros vazamentos anteriormente.

    De acordo com a Cybernews, este arquivo RockYou2024 é “uma mistura de vazamentos de dados antigos e novos”. Portanto, não se trata necessariamente de um novo vazamento que capturou 10 bilhões de senhas. No entanto, compilar todas essas senhas em um único banco de dados massivo e pesquisável “aumenta substancialmente o risco de ataques de força bruta de credenciais”, alerta a Cybernews.

    Ataques de força bruta de credenciais ocorrem quando alguém pega senhas obtidas de um vazamento de dados e as usa para tentar entrar em serviços não relacionados. Por exemplo, alguém pode usar uma senha obtida do vazamento da AT&T para ver se você usa a mesma senha para a sua conta bancária.

    Este não é o primeiro vazamento de senhas RockYou, mas é o maior. Em 2021, o RockYou2021 continha 8,4 bilhões de senhas em texto plano. A Cybernews suspeita que a versão atual do arquivo contenha uma compilação de senhas obtidas nos últimos 20 anos, incluindo os 8,4 bilhões originais, então há uma boa chance de pelo menos uma de suas senhas estar lá.

    A Cybernews possui um verificador de senha vazada onde você pode inserir seus códigos para ver se eles foram expostos. Se você encontrar algum, ou apenas pensar que uma de suas senhas pode ser fraca, altere-a imediatamente para uma senha forte. Em seguida, verifique novamente suas outras contas para ter certeza de que não está reutilizando nenhuma senha entre serviços e ative a autenticação multifator, se disponível. Um gerenciador de senhas pode ajudá-lo a manter tudo organizado.

  • Mint 22: lançamento de nova versão do Linux sofre atraso

    Mint 22: lançamento de nova versão do Linux sofre atraso

    O lançamento da nova versão do sistema operacional Linux Mint, baseada no Ubuntu, está atrasado para este mês devido a um período de correção de bugs mais intenso do que o habitual.

    Clement Lefebvre, líder do desenvolvimento do Linux Mint, esclareceu a situação em uma atualização de notícias mensal:

    “O Linux Mint 22 parece uma base sólida para o futuro, mas existem muitos bugs nesta versão beta. Alguns problemas são críticos (alterações de segurança do AppArmor causando travamentos de aplicativos, bibliotecas de reprodução com aceleração por hardware travando o Xorg, problemas com Flatpak/mintinstall… etc.). Estamos felizes por receber esse feedback antes do lançamento estável. Estamos corrigindo os bugs gradualmente e enviando atualizações. É empolgante, a versão está ficando melhor a cada dia, mas leva tempo.”

    “É difícil fornecer uma data exata para o lançamento da versão estável. Ainda será neste mês, mas a fase beta levará mais tempo do que as habituais duas semanas.”

    A fase de testes beta do Linux Mint 22, que utiliza o Ubuntu como base, começou na semana passada. Apesar do progresso positivo, a etapa identificou um número maior de bugs do que o esperado. Normalmente, o intervalo entre o beta e a versão estável do Linux Mint é de duas semanas, mas dessa vez, o prazo pode ser estendido devido ao aumento de relatórios de erros.

    O Linux Mint 22 trará todos os pacotes do Ubuntu 24.04 LTS, além de pacotes atualizados para o ambiente de desktop Cinnamon e outros recursos. Como a distribuição Mint agora se baseia apenas em versões LTS do Ubuntu, o Mint 22 também incorpora diversas mudanças encontradas nas versões intermediárias (não-LTS) do Ubuntu, como a adoção do PipeWire como servidor de som padrão.

    Com um pouco de sorte, podemos esperar a estreia do Linux Mint 22 ainda em julho.

  • Intel aposenta processadores Comet Lake e chip topo de linha Alder Lake

    Intel aposenta processadores Comet Lake e chip topo de linha Alder Lake

    Em um movimento que marca o fim de uma era e abre portas para o futuro, a Intel anunciou o fim da produção de dois processadores: a linha Comet Lake, lançada em 2020, e o Core i9-12900KS, topo de linha da geração Alder Lake lançada no final de 2021. A decisão, oficializada em 1° de julho, informa fabricantes de computadores sobre as datas limite para encomendas e encerramento da produção, sinalizando o adeus à tecnologia de 14nm utilizada nesses chips e abrindo caminho para novas tecnologias mais avançadas.

    Comet Lake: popularidade no mundo corporativo

    Intel aposenta processadores Comet Lake e chip topo de linha Alder Lake

    A linha Comet Lake, sucessora da Coffee Lake, se popularizou em computadores corporativos devido ao seu preço acessível e bom desempenho. Apesar de lançada em 2020, ainda era considerada uma opção viável para quem buscava uma boa relação custo-benefício, especialmente em cenários onde o foco não era o desempenho máximo.

    Para esses clientes corporativos, a Intel oferece como alternativa a migração para processadores Alder Lake não-K da 12ª geração, que garantem um bom desempenho sem o alto custo do modelo topo de linha que está sendo descontinuado.

    i9-12900KS: o auge e a queda do “KS”

    Intel aposenta processadores Comet Lake e chip topo de linha Alder Lake
    Imagem: Reprodução / Upwork

    O Core i9-12900KS representou um marco para a Intel, sendo o primeiro processador “KS” da empresa. Essa série se caracteriza por oferecer clocks mais altos e preços exorbitantes, visando competir com a AMD na guerra dos megahertz.

    Apesar de ser um chip potente e ter sido lançado recentemente, em 2021, a Intel já possui sucessores para o i9-12900KS, como o 13900KS e o 14900KS, que atendem à demanda por alto desempenho. A decisão de descontinuar o modelo pode parecer surpreendente, mas demonstra a rápida evolução tecnológica da Intel e a busca por soluções ainda mais avançadas.

    Um adeus e um novo começo

    Intel aposenta processadores Comet Lake e chip topo de linha Alder Lake
    Imagem representativa

    A aposentadoria do Comet Lake e do i9-12900KS marca o fim de uma era para a Intel, que finalmente deixa para trás a tecnologia de 14nm e abre caminho para novas gerações de processadores. A empresa demonstra estar comprometida com a inovação e com a oferta de soluções cada vez mais eficientes para seus clientes.

    Com a descontinuação desses modelos, a Intel sinaliza para o futuro e para a chegada de novas tecnologias, como o Arrow Lake, previsto para desktops ainda este ano. As expectativas são altas para essa nova geração, que promete trazer ainda mais desempenho e recursos para os usuários.

    O futuro da Intel: Arrow Lake e além

    A Intel se despede do Comet Lake e do i9-12900KS, mas o futuro reserva grandes novidades. A empresa está focada no desenvolvimento de novas tecnologias, como o Arrow Lake, que promete revolucionar o mercado de desktops.

    Com o fim da era 14nm, a Intel abre caminho para chips mais eficientes, potentes e inovadores, atendendo às demandas cada vez mais complexas dos usuários. O futuro da Intel é promissor e a empresa demonstra estar preparada para enfrentar os desafios e liderar o mercado de processadores nos próximos anos.

  • Audi pretende integrar inteligência artificial em modelos de 2021 em diante para facilitar a vida do motorista

    Audi pretende integrar inteligência artificial em modelos de 2021 em diante para facilitar a vida do motorista

    “Ei Audi, preciso calibrar os pneus?” Prepare-se para ter uma conversa com o seu carro! A Audi anunciou recentemente que integrará o ChatGPT, inteligência artificial capaz de diálogo natural, em dois milhões de veículos fabricados a partir de 2021. Isso mesmo, você poderá controlar por voz o ar-condicionado, sistema de entretenimento e navegação do seu Audi sem precisar tirar os olhos da estrada, o que convenientemente melhora a segurança.

    A iniciativa demonstra a aposta da montadora alemã em novas tecnologias. A integração do ChatGPT vai além dos modelos futuros, já que a empresa oferecerá a atualização para carros equipados com o MIB 3, a terceira geração do sistema de entretenimento utilizado pela marca. Através do serviço Microsoft Azure OpenAI, o ChatGPT estará disponível para modelos já existentes. Nos carros mais novos, que possuem a arquitetura eletrônica E3 1.2, a exemplo do Q6 e-tron, a plataforma escolhida será a Cerence Chat Pro.

    E quando que essas novidades chegam aos Audi?

    Estas alterações devem entrar em vigor a partir de julho, a novidade permitirá que os motoristas interajam com o veículo de forma natural, bastando falar com o carro. Além de controlar as funções básicas, o ChatGPT também responderá a perguntas gerais de conhecimento, tornando a experiência de dirigir mais segura, já que o motorista não precisará tirar os olhos da estrada para manusear os comandos. Para ativar a inteligência artificial, basta pressionar o botão no volante ou dizer “Ei, Audi”.

    “Este é o próximo passo para oferecer a melhor experiência a bordo em veículos Audi”, afirma Marcus Keith, vice-presidente de desenvolvimento de interior, entretenimento e conectividade da Audi.

    A aposta em inteligência artificial não se limita ao conforto do motorista. A Audi planeja “explorar totalmente o potencial da tecnologia” também na fase de produção. Além de permitir perguntas como “está na hora de calibrar os pneus?”, o sistema auxiliará no controle de qualidade das fábricas, identificando pontos de solda e fissuras na carroceria.

    Preocupado com a privacidade dos usuários, a Audi garante que a segurança dos dados é prioridade. Todas as perguntas e respostas serão excluídas após o processamento, e o ChatGPT jamais terá acesso a dados do veículo. A montadora afirma estar em conformidade com a Lei de Dados da UE e a Lei de Inteligência Artificial, e investe na capacitação de seus funcionários para lidar com o futuro da fabricação automobilística.

  • Cloudflare lança ferramenta gratuita para bloquear rastreadores de inteligência artificial

    Cloudflare lança ferramenta gratuita para bloquear rastreadores de inteligência artificial

    A Cloudflare, gigante da segurança e performance na web, lançou uma ferramenta gratuita para bloquear rastreadores de inteligência artificial (IA) em resposta à polêmica declaração do chefe de IA da Microsoft, que defendia o uso livre de conteúdo público na internet para treinar seus sistemas de IA premium. A iniciativa da Cloudflare foi recebida com entusiasmo por criadores de conteúdo, que se sentem explorados pelas grandes empresas de tecnologia.

    O estopim para essa batalha foi a declaração polêmica do chefe de IA da Microsoft na semana passada. Ele afirmou que todo o conteúdo disponível publicamente na internet poderia ser considerado “gratuito” para treinar seus sistemas de IA premium.

    A fala gerou revolta entre criadores de conteúdo, que acusam as big techs de se beneficiarem do trabalho alheio sem dar nada em troca. A Cloudflare entra nesse cenário como uma potencial aliada desses produtores.

    A nova ferramenta oferecida pela empresa permite, com apenas um clique, bloquear o acesso de rastreadores de IA a qualquer site. A Cloudflare é responsável por cerca de 20% de todo o tráfego da web mundial e oferece serviços como proteção contra ataques DDoS e verificação de bots.

    Essa funcionalidade gratuita, disponível até mesmo para usuários do plano básico da Cloudflare, é vista como uma arma importante na luta contra o que muitos consideram “roubo” de conteúdo por parte das grandes empresas de tecnologia.

    A ferramenta, disponível para todos os clientes da Cloudflare, mesmo no plano gratuito, permite bloquear com apenas um clique o acesso de rastreadores de IA a qualquer site. Essa funcionalidade é vista como um passo importante para proteger o trabalho original dos criadores de conteúdo e evitar que seja usado sem autorização ou compensação justa.

    A Cloudflare se posiciona como defensora da independência dos criadores de conteúdo, em um momento de crescente debate sobre o uso ético da inteligência artificial e a propriedade de dados na era digital. A empresa espera que sua ferramenta gratuita seja um instrumento para reequilibrar as relações de poder nesse cenário e garantir que os criadores de conteúdo sejam justamente recompensados por seu trabalho.

    Resta saber como as grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google e OpenAI, reagirão a essa iniciativa da Cloudflare. É possível que o mercado de inteligência artificial esteja entrando em uma nova fase, marcada por uma “guerra fria” entre empresas que defendem modelos de negócios abertos e aqueles que defendem a proteção da propriedade intelectual.

  • Gundams em breve? Empresa ferroviária japonesa usa robô gigante para cuidar dos trilhos

    Gundams em breve? Empresa ferroviária japonesa usa robô gigante para cuidar dos trilhos

    Imagine um enorme robô humanóide saído de um filme de ficção científica dos anos 80, mas sem nenhuma intenção maligna. É exatamente isso que a West Japan Railway, companhia ferroviária japonesa, acaba de apresentar um novo funcionário para cuidar da manutenção de trechos.

    A partir deste mês, a máquina gigante com braços enormes, uma cabeça pequena desproporcional que lembra o Wall-E e olhos grandes e redondos, ficará montada sobre um caminhão capaz de se locomover sobre trilhos. Um operador controlará o robô remotamente, “enxergando” através de câmeras instaladas nos “olhos” do gigante e manipulando seus braços e mãos potentes.

    Com um alcance vertical de 12 metros, a máquina pode usar diferentes ferramentas em seus braços para carregar objetos de até 40kg, segurar pincéis para pintura ou até mesmo uma motoserra para poda.

    Inicialmente, o foco do trabalho do robô será aparar galhos de árvores que crescem perto dos trilhos e pintar estruturas metálicas que sustentam os cabos de energia elétrica.

    Segundo a empresa, a tecnologia vai ajudar a preencher a falta de mão de obra qualificada no Japão, país com uma população cada vez mais velha, além de reduzir acidentes como quedas e choques elétricos sofridos por trabalhadores em serviços realizados em altura.

    “Esperamos usar máquinas para todos os tipos de manutenção de nossa infraestrutura no futuro”, disse o presidente da empresa, Kazuaki Hasegawa, em entrevista coletiva recente. “Este robô deve servir como um estudo de caso para lidar com a escassez de mão de obra”, completou.