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  • Hospital São Lucas apresenta equipamentos adquiridos com recursos doados por luverdenses

    Hospital São Lucas apresenta equipamentos adquiridos com recursos doados por luverdenses

    A direção do Hospital São Lucas apresentou nesta sexta-feira (21) equipamentos que foram adquiridos por meio da campanha ‘Cooperação que salva vidas’ lançada no início de abril. Na primeira etapa da ação, foram arrecadados mais de R$ 1 milhão, recursos que possibilitaram a aquisição de quatro ventiladores mecânicos, seis monitores e um arco cirúrgico, equipamento de ponta. O São Lucas é o primeiro hospital do Estado a contar com essa tecnologia.

    Em entrevista à imprensa, a gestora do HSL, Gabriela Reffati, disse que a apresentação dos equipamentos é uma forma de agradecimento às pessoas que participaram da primeira etapa da campanha. Ela pontua que o envolvimento da comunidade luverdense é fundamental para o tratamento de pacientes atendidos pelo Hospital São Lucas.

    “Conseguimos a parceria dessas primeiras empresas que apoiaram a ideia. E hoje gostaríamos de mostrar pra população esses equipamentos, o que eles agregam à nossa instituição e que de fato tem uma magnitude muito grande pra nós, pra quem está na linha de frente”, afirmou.

    A campanha continua em andamento. As pessoas ainda podem participar fazendo doações em dinheiro. A conta para doação, em nome Fundação Hospitalar São Lucas é do banco Sicredi (Banco 748), Agência: 0810. A Conta Corrente é 84782-8. As doações também podem ser feitas por PIX: 03.178.170/0001-59.

    Gabriela informou ainda que alguns projetos estão sendo elaborados e serão apresentados aos doadores e ao Conselho do HSL, para conseguir a aprovação para execução.

    “A Campanha Cooperação Que Salva Vidas está em andamento. Nós sempre divulgamos o Pix pra quem tiver vontade de doar qualquer valor, é sempre muito bem vindo e vai ser todo revertido pra nossa instituição em forma de investimentos”, destacou.

    Tecnologia

    Sobre os equipamentos, a gestora observa que Lucas do Rio Verde é o primeiro município mato-grossense a contar com um arco cirúrgico com essa tecnologia. A empresa fabricante do modelo, a GE, deu ênfase à aquisição do equipamento. “Ela noticiou que esse é o melhor equipamento do mercado. Isso dá uma segurança em todos os procedimentos cirúrgicos. É de fato muito importante pra instituição”, ressaltou.

    O arco cirúrgico será utilizado durante os procedimentos de cirurgia e vai gerar imagens, como de raio-x, no ato da cirurgia. O médico consegue, durante o procedimento, obter essas imagens. Será possível até mesmo compartilhar experiência em tempo real com outros profissionais à distância.

    Ainda conforme a gestora, os equipamentos adquiridos são mais ‘robustos’ em razão do tratamento de pacientes com covid-19. “Exige ventiladores mais potentes. E já estamos em utilização destes equipamentos”, informou.

    Recursos humanos

    A direção do HSL mantém processo seletivo para contratação de profissionais na área de enfermagem. Na página do Hospital São Lucas é possível inserir currículos para análise e eventual contratação. Além de garantir equipamentos de ponta, a gestão trabalha para manter quadro de pessoal em condições de fazer o atendimento aos pacientes hospitalizados ou que buscam o HSL em situação de emergência.

  • Procon de Lucas do Rio Verde passa a receber denúncias por WhatsApp

    Procon de Lucas do Rio Verde passa a receber denúncias por WhatsApp

    Os consumidores luverdenses têm mais um canal de comunicação com o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). Nesta semana, o órgão anunciou a adesão ao WhatsApp. Os casos que geram queixas em Lucas do Rio Verde e que necessitam de atendimento podem ser feitos por meio do aplicativo de mensagem instantânea.

    A adesão acontece em momento oportuno, em meio a pandemia do novo coronavírus. Grande parcela da população tem procurado evitar frequentar ambientes movimentados, como órgãos públicos. Por isso, o recurso deve ajudar as pessoas que gostariam de fazer uma denúncia, mas não conseguem se deslocar até a sede do órgão ou mesmo fazer ligação telefônica.

    As solicitações podem ser encaminhadas para o telefone (65) 99225-4188. O serviço funciona das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira.

    Outros canais

    De acordo com a assessoria da Prefeitura Municipal, outros canais que recebem denúncia ou quaisquer outros tipos de solicitação continuam em funcionamento. Os contatos podem ser feitos por telefone, (65) 3548-2522, ou por e-mail: procon@lucasdorioverde.mt.gov.br.

    Quem desejar também pode realizar a queixa presencialmente, no mesmo horário de atendimento. O Procon fica na Galeria Central de Serviços, na Avenida Paraná, 766 S, próximo à Avenida Goiás, no Centro.

  • Ex-professora de robótica de Lucas do Rio Verde lidera alunos em projeto incrível

    Ex-professora de robótica de Lucas do Rio Verde lidera alunos em projeto incrível

    Alunos da Escola São Domingos, em Sorriso, estão participando de um projeto de robótica que terá participação de alunos de várias cidades brasileiras. O grupo de 50 estudantes será orientado por Maria Cecília, que é responsável pelo programa de Robótica do município. Até o ano passado, a professora morava e atuava em Lucas do Rio Verde.

    Na sexta-feira (16), Maria Cecília participou de uma live de lançamento do projeto piloto Robótica Espacial, uma iniciativa pedagógica da Universidade de Brasília – UnB e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, com apoio técnico da Agência Espacial Brasileira. O projeto é baseado no robô lunar Artemis. Alunos de escolas públicas de todo o país foram desafiados a construir um robô Rover, semelhante ao desenvolvido pela Nasa.

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    Foto: Arquivo Pessoal

    Em tempos de pandemia e aproveitando os recursos tecnológicos, os alunos vão desenvolver o projeto usando uma plataforma que pode ser baixada em computadores, tablets e celulares, conforme a realidade do aluno. “A criança que não tem internet, ela baixa a plataforma e vai poder construir o robô dele”, explicou a professora.

    Com o andamento do projeto, o aluno vai poder desenvolver a criatividade e habilidade. Após essa etapa, já com as ideias definidas, as peças serão impressas em impressoras 3D, equipamento que também poderá ser desenvolvido pelos alunos.

    “A partir do momento em que desenvolverem as ideias deles, ter um acompanhamento e fizerem as atividades, eles vão receber um certificado de cientista, jovem cientista. Já é um começo, um start”, detalhou Maria Cecília, que trabalha a robótica com kits da Lego. Ela deve complementar o programa Robótica Espacial com os kits que usa no ensino aos alunos.

    Interesse por tecnologia

    A professora observa que os alunos, de forma geral, têm mostrado bastante interesse quando o assunto é robótica, principalmente em razão dos avanços tecnológicos que a sociedade vive. Maria Cecília explica que os jovens hoje são ‘muito visuais’, práticos, e desenvolvem um interesse pela ciência e tecnologia, principalmente quando são estimulados a desenvolver projetos criados por eles.

    “Como estamos na educação STEAM, que é uma sigla em inglês que significa Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. O governo federal mostrou a preocupação de desenvolver essa modalidade STEAM no currículo escolar”, pontuou.

    A pandemia de coronavírus evidenciou a necessidade de ampliar o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas. Com indivíduos em isolamento domiciliar, restou fazer a conexão de forma remota.

    “É um desafio fazer um projeto desse porte na pandemia. Na sala de aula é diferente, estou sempre incentivando os alunos, tem os campeonatos de robótica, que são um incentivo. Como não está sendo presencial, tudo é feito online. É um desafio maior pra poder manter os alunos motivados”, avalia.

    Currículo

    Maria Cecília de Lira é Graduada em Pedagogia, Pós Graduada em Novas Tecnologias Educacionais, Pós Graduada em Robótica Educacional, Coordenadora Pedagógica de Robótica Educacional em Sorriso e formadora Pedagógica de Robótica Educacional ( Robótica sustentável, linguagem de programação com Scratch, Wedo 2.0, Microbit, Ev3, arduíno). Ela também é Spike Prime Influencers e Embaixadora da Inovação Lego Education.

    Antes de assumir a Coordenação Pedagógica de Robótica Educacional pela Prefeitura Municipal de Sorriso, ela atuou por 3 anos como Professora de Robótica Educacional pela Prefeitura Lucas do Rio Verde.

     

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  • Proposta direciona verbas da publicidade de utilidade pública para combate à Covid-19

    Proposta direciona verbas da publicidade de utilidade pública para combate à Covid-19

    O Projeto de Lei 925/20 determina que todas as verbas destinadas à publicidade de utilidade pública deverão ser aplicadas no combate do Covid-19 enquanto perdurar a situação de calamidade pública. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

    A proposta é do ex-deputado Assis Carvalho (PI), falecido em julho do ano passado. “Todos os mecanismos possíveis devem ser usados a serviço do combate à pandemia do coronavírus. A situação é grave e merece toda a atenção”, disse Carvalho na época da apresentação do projeto.

    Publicidade de utilidade pública é um dos tipos de publicidade permitidos no setor público. A justificação do explica que se destina a “divulgar temas de interesse social, com o objetivo de informar, educar, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar a população para a adoção de comportamentos que gerem benefícios individuais e/ou coletivos”. Alguns exemplos são as campanhas de vacinação e de prevenção de doenças.

    O texto determina ainda a divulgação detalhada, em site oficial, das despesas efetuadas com as verbas de publicidade de utilidade pública.

    Tramitação
    O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

    Reportagem – Janary Júnior
    Edição – Cláudia Lemos

  • Projeto exige que redes sociais identifiquem notícias falsas em parceria com verificadores de fatos

    Projeto exige que redes sociais identifiquem notícias falsas em parceria com verificadores de fatos

    O Projeto de Lei 865/21 exige que redes sociais mantenham a funcionalidade de identificação de notícias fraudulentas em parceria com entidades independentes verificadoras de fatos.

    Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, no momento de compartilhamento e de exibição aos usuários de redes sociais, as notícias deverão ser claramente identificadas de acordo com seu nível de imprecisão. As notícias deverão ser classificadas em, pelo menos, cinco níveis de imprecisão.

    “Essa é uma medida relativamente simples, que tem o potencial de mitigar significativamente o dano causado pelas fake news”, defende o deputado Ronaldo Carletto (PP-BA), autor da proposta.

    O texto também veda o impulsionamento de notícias fraudulentas, classificadas como conteúdo identificado por entidades verificadoras de fatos com grau significativo de imprecisões e que poderiam levar a desinformação coletiva.

    Sanções
    Conforme o projeto, as medidas valerão para todos os provedores de redes sociais que exerçam essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos. O descumprimento delas sujeitará o infrator a sanções previstas no marco civil da internet, que vão de advertência a proibição das atividades.

    Segundo o parlamentar, o intuito do projeto é de que “as redes sociais exerçam sua atividade de forma profissional e possam fornecer informações mais precisas, de modo a mitigar o ciclo pernicioso da disseminação de notícias fraudulentas”.​

    Reportagem – Lara Haje
    Edição – Pierre Triboli

  • É possível hackear um iPhone?

    É possível hackear um iPhone?

    É comum encontrar entre consumidores e especialistas em tecnologia a opinião de que o iPhone é um aparelho difícil de ser hackeado. Diferente de celulares como Samsung e Motorola, os aparelhos da Apple são, de fato, mais seguros do que os de outras marcas. Mas isso não significa que eles não podem ter falhas.

    Essa é uma preocupação comum, já que você provavelmente tem todo tipo de informações confidenciais no seu iPhone, como dados de cartão de crédito ou conta bancária, fotos pessoais, entre outras informações. Por isso, muitas pessoas têm apostado no seguro para iPhone como uma alternativa de segurança.

    Isso porque os aparelhos da gigante de tecnologia costumam ser os mais visados pelos criminosos em casos de roubo e furto. A situação é a mesma entre os hackers, que tentam burlar as barreiras de segurança da Apple, que ficam cada vez mais difíceis a cada atualização.

    Porém, se você tomar os cuidados necessários, um hacker de habilidade média provavelmente não vai conseguir invadir o aparelho. Ele pode acabar achando a tarefa muito difícil e preferir ir atrás de presas mais fáceis, como os smartphones Android. Nisso, o iPhone tem grande vantagem.

    Por que é difícil hackear um iPhone?

    A resposta é a seguinte: seu iPhone tem um sistema operacional, assim como qualquer outro dispositivo eletrônico, que passa por testes rigorosos. Quando a Apple lança no mercado uma nova versão do iOS, as chances de vulnerabilidade são poucas. Isso vai se tornando cada vez mais rígido a cada atualização.

    Ainda assim, você precisa manter seu smartphone atualizado com a versão mais recente do iOS, o sistema operacional universal que a Apple usa em seus dispositivos. Ao fazer isso, você protegerá o dispositivo contra quaisquer bugs ou falhas que a Apple tenha detectado.

    A Apple não permite que ninguém controle um iPhone de forma remota através de aplicativos de acesso remoto. Enquanto o macOS envia um servidor VNC (Virtual Network Computing, computação de rede virtual) instalado que permite que seu Mac seja controlado remotamente se você habilitá-lo, o iOS não.

    iOS: um sistema operacional seguro

    O iOS usa um sistema de permissões muito completo e seguro para dar aos aplicativos acesso explícito a determinados serviços e informações. Ao instalar um novo app, muitas vezes você é solicitado a conceder permissão a serviços de localização ou à câmera, ou seja, apenas àquilo que você permitir.

    Não há nenhum nível de permissão disponível no iOS que conceda acesso total. O software que dá acesso ao aparelho é selado do resto do sistema em um ambiente seguro de “sandbox”, como chamam os especialistas. Isso anula a ação de aplicativos potencialmente danosos ao aparelho.

    Uma das ferramentas para hackear um iPhone é o chamado software espião. Esses aplicativos se aproveitam da paranoia e do medo, convidando as pessoas a instalar softwares de monitoramento em dispositivos. Eles são voltados para pais preocupados e cônjuges suspeitos como uma maneira de acompanhar a atividade de outra pessoa no iPhone. Portanto, fique ligado e não caia nessa!

  • Presidente sanciona, com vetos, projeto sobre uso de recursos do FNDCT

    Presidente sanciona, com vetos, projeto sobre uso de recursos do FNDCT

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com dois vetos, o projeto de lei complementar que veda a limitação de empenho e movimentação financeira das despesas relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico.

    A medida vai beneficiar atividades voltadas à inovação, possibilitando que recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – arrecadados pelo setor industrial e gerenciado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – atendam também programas desenvolvidos por organizações sociais. Para que isso seja possível, o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 135/2020, que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro, faz alterações na Lei Complementar nº 101, de 2000, e na Lei nº 11.540, de 12 de novembro de 2007.

    “Com a proposição, pretendeu-se incluir, no rol das despesas que não serão objeto de limitação de empenho e movimentação financeira, as despesas relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para essa finalidade. Esse rol, até então, somente excetuava as despesas que constituíssem obrigações constitucionais e legais, inclusive as destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias”, informou, em nota o Palácio do Planalto.

    O governo aponta, como “alterações positivas”, a inclusão de um trecho que possibilita a aplicação dos recursos do FNDCT em programas, projetos e atividades de ciência, tecnologia e inovação “destinados à neutralização das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, e também à promoção do desenvolvimento do setor de bioeconomia”.

    As novas regras elevam para 50% o limite do montante das operações a serem consignadas na Lei Orçamentária Anual para recursos reembolsáveis destinados a projetos de desenvolvimento tecnológico de empresas, sob a forma de empréstimo à Finep. Além disso, limitam em 25% os recursos do FNDCT destinados a operações não reembolsáveis, a cada exercício.

    Vetos

    Bolsonaro, no entanto, vetou o parágrafo 3º do Artigo 11 da Lei nº 11.540/2007, “tendo em vista que colide com disposições legais já existentes, além de poder configurar, em tese, aumento não calculado de despesas, com impacto significativo nas contas públicas, de cerca de R$ 4,8 bilhões no PLOA 2021, e o risco do rompimento do teto de gastos instituído pela EC nº 95/2016”, justificou o Planalto.

    Na avaliação do governo federal, o dispositivo reduzia o espaço do Executivo e do Legislativo para alocação de recursos, conforme as prioridades identificadas para cada exercício, “o que poderia prejudicar outras políticas públicas desenvolvidas pela União, por terem o espaço fiscal para seu atendimento reduzido”.

    Bolsonaro vetou também o Artigo 3, que previa que a alocação dos recursos do FNDCT em reserva de contingência na Lei Orçamentária de 2020 seria disponibilizado integralmente para execução orçamentária e financeira após a entrada em vigor da lei complementar aprovada.

    “Tal dispositivo contrariava interesse público, pois obrigava a imediata execução orçamentária dos recursos do FNDCT, de aproximadamente R$ 4,3 bilhões, que estavam alocados em reserva de contingência. Sendo assim, forçaria o cancelamento das dotações orçamentárias das demais pastas, que já estavam programadas para o exercício. Além disso, a medida atrapalharia a execução de projetos e ações já planejadas pelas demais áreas do governo federal, além de elevar a rigidez orçamentária”, informou o Planalto em sua justificativa ao veto.

    Edição: Graça Adjuto

  • Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

    Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

    Brasil e Japão assinaram, nesta sexta-feira (8), o Memorando de Cooperação entre os governos no Campo de Tecnologias Relacionadas à Produção e ao Uso de Nióbio e Grafeno. O objetivo do documento bilateral é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno e propiciar uma cooperação mais estruturada no futuro, incluindo potenciais projetos conjuntos.

    A iniciativa é resultado de tratativas iniciadas pelo Presidente Jair Bolsonaro, que em 2019 manifestou interesse na cooperação ao então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante o Fórum Econômico de Davos; e de reunião entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada em 2019. Assinaram o memorando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Toshimitsu Motegi.

    “O acordo é fundamental porque o Japão é um país que tem alta tecnologia e nos une a ele na procura de explorar as capacidades do nióbio e do grafeno”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Leonidas Medeiros. “Esses materiais são produtos do futuro, que vão alcançar toda a cadeia produtiva dos países, na parte industrial e no uso da tecnologia.”

    Durante o encontro, promovido no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), foram firmados também acordos de cooperação entre os dois países nas áreas de biodiversidade, desenvolvimento de sensores e plataforma de agricultura de precisão em apoio à agricultura sustentável brasileira e uso de tecnologias avançadas de radar de abertura sintética e uso de inteligência artificial para o combate ao desmatamento ilegal.

    Minerais estratégicos e cooperação

    Em outubro de 2016, Brasil e Japão assinaram Memorando de Cooperação para a Promoção de Investimentos e Cooperação Econômica no Setor de Infraestrutura. Desde então, os governos de ambos os países vêm manifestando interesse mútuo em ampliar o investimento japonês no Brasil, incluindo os minerais raros ou estratégicos, como o grafeno e o nióbio.

    Em julho de 2020, foi aberta chamada pública para apoiar empreendimentos tecnológicos à base de grafeno, destinando aproximadamente R$ 1,5 milhão para apoiar propostas de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação que visem a gerar empreendimentos e soluções de base tecnológica, tendo como principal objeto o grafeno.

    Já o nióbio é considerado um mineral estratégico para o país. O Brasil é o maior produtor mundial desse material, responsável por aproximadamente 86% da produção, e tem o Japão como um dos principais importadores da liga ferronióbio (9,6% do exportado pelo Brasil).

     

  • Projeto destina 20% dos recursos de publicidade do governo para emissoras comunitárias e educativas

    Projeto destina 20% dos recursos de publicidade do governo para emissoras comunitárias e educativas

    A proposta também altera a legislação para permitir a veiculação de campanhas institucionais do governo nessas emissoras e canais. Hoje a publicidade é vedada nesses meios, exceto sob a forma de apoio cultural.

    São modificadas a Lei de Radiodifusão Comunitária, a Lei do Serviço de Acesso Condicionado e o Decreto-Lei 236/67, que regulamenta o Código Brasileiro de Telecomunicações.

    Alcance do público
    Autor do projeto, o deputado Bacelar (Pode-BA) afirma que “os veículos comunitários e educativos são eficazes no alcance ao público, em especial das classes de menor renda, em vista da sua capilaridade e da natureza dos serviços de comunicação de caráter local que prestam ao bairro ou comunidade atendida”.

    Porém, conforme o parlamentar, “nas campanhas conduzidas pelo governo, esse segmento da comunicação social é usualmente menosprezado”.​

  • Projeto tipifica como crime de responsabilidade divulgação de fake news por político

    Projeto tipifica como crime de responsabilidade divulgação de fake news por político

    Os crimes de responsabilidade são passíveis da pena de perda do cargo com inabilitação, por até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública. A imposição da pena não exclui o processo e julgamento do acusado por crime comum, na Justiça ordinária.

    A proposta foi apresentada pela deputada Marília Arraes (PT-PE) à Câmara dos Deputados.

    Ela se diz preocupada com a disseminação de notícias falsas entre as pessoas, principalmente em situações delicadas, como a da pandemia de Covid-19, e especialmente por figuras públicas. Cargos públicos, avalia, exigem discernimento de que se está trabalhando para toda a população.

    “Quase que diariamente o presidente da República promove ataques às medidas tomadas pelos governadores frente à pandemia de Covid-19”, afirma. “A cada nova declaração, o detentor do cargo máximo do País desmoraliza não só os governos estaduais e municipais, como seu próprio ministério, contradizendo e distorcendo tudo o que o resto do mundo adotou. Faltar com a verdade e distorcer informações viola os princípios que orientam a administração pública quanto a impessoalidade e a moralidade e distorce os princípios da legalidade e da publicidade.”

    Leis alteradas
    O texto inclui a nova tipificação na Lei dos Crimes de Responsabilidade e na Lei da Improbidade Administrativa.

    Atualmente, configuram-se como crimes de responsabilidade contra a probidade na administração, entre outros, infringir as normas legais no provimento dos cargos públicos e ameaçar funcionário público para coagi-lo a proceder ilegalmente.

    Tramitação
    O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania e também pelo Plenário.

    Saiba mais sobre a tramitação dos projetos de lei

    Reportagem – Noéli Nobre
    Edição – Ana Chalub