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  • Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais completa quatro anos com avanços e desafios

    Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais completa quatro anos com avanços e desafios

    A proteção de dados pessoais é um direito fundamental garantido pela Constituição

    A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) completa quatro anos neste mês, com avanços, mas também com desafios para a plena implementação e correta aplicação. Embora tenha sido publicada em 14 de agosto de 2018, ela entrou em vigência apenas em agosto de 2020, e as sanções previstas passaram a valer apenas em agosto de 2021. Na prática, portanto, todos os dispositivos da lei estão sendo aplicados há apenas um ano.

    A lei visa proteger a  privacidade dos usuários e estabelece que empresas, órgãos do governo federal, estados e municípios só podem armazenar e tratar dados pessoais se o cidadão permitir. O cidadão deve ser informado por que o governo ou a empresa precisa dos dados e como vai usá-los.

    A lei exige ainda uma proteção especial a dados de crianças e adolescentes e os considerados sensíveis, incluindo origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato, dados genéticos, biométricos ou sobre a saúde e vida sexual do cidadão.

    Regulamentação necessária
    O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que foi relator da proposta na Câmara dos Deputados, avalia que houve muitos avanços nos últimos quatro anos, mas outros são necessários na regulamentação e na fiscalização da lei. “Essa é uma lei que impactou muito empresas, governos, talvez a que mais impactou nos últimos 30 anos.”

    Silva ressalta, porém, que muitos pontos da LGPD ainda precisam ser regulamentados pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD). “Ela deve, em colaboração com outros órgãos, publicar normas infralegais, uma regulamentação para detalhar em cada área o funcionamento da lei. A lei exige transparência, e essa regulamentação ainda precisa avançar”, disse.

  • Pesquisa mede impacto da burocracia para comprovar identidade

    Pesquisa mede impacto da burocracia para comprovar identidade

    Seis em cada dez brasileiros já perderam um dia de trabalho para comparecer a um local em que era preciso confirmar sua identidade, e também é essa a proporção dos que faltaram a alguma aula para resolver esse tipo de burocracia. Esses e outros dados foram divulgados hoje (19) e fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela empresa Unico, startup que desenvolve formas de identificação digital.

    Para o estudo, o Instituto Locomotiva ouviu, entre os meses de abril e maio deste ano 1.561 adultos das classes A à D e com acesso à internet. Os entrevistados são de todas as regiões do país, e a margem de erro dos dados é de 2,5 pontos percentuais.

    Segundo as respostas, 98% da população afirmam já ter enfrentado alguma dificuldade para confirmar a própria identidade, 94% declaram já ter perdido tempo e 84% relatam ter sofrido prejuízos financeiros.

    A necessidade de confirmar sua identidade presencialmente foi mais frequente em serviços bancários e financeiros, o que ocorreu no caso de 93% dos entrevistados. Mesmo quando são considerados apenas os últimos 12 meses, 69% das pessoas afirmaram que precisaram comparecer a essas instituições para comprovar que eram elas mesmas.

    Para o diretor de Comunicação da Unico, Pedro Henrique Oliveira, não surpreende que os bancos estejam no topo desse ranking. “Isso está associado a uma tentativa de criar cada vez mais camadas de proteção, o que é louvável. Mas o que o setor precisa entender é que há formas mais modernas de manter segurança sem gerar fricção”, afirma ele, que destaca que os deslocamentos para confirmar a identidade causam custos às pessoas que vão além da passagem de ida e volta. “Vamos imaginar que seja uma diarista. Quando ela precisa ir ao banco só para liberar o seu cartão, essa pessoa deixou de ganhar uma faxina e isso tem um impacto na vida dela”.

    Problemas burocráticos relacionados à identificação também causaram prejuízos na hora de conseguir um emprego ou obter auxílio do Estado. Segundo a pesquisa, três em cada dez pessoas já perderam alguma oportunidade de trabalho porque não tinham documento comprovando a qualificação, e um terço dos entrevistados não conseguiu se cadastrar em programas sociais porque faltava algum documento.

    O diretor da startup defende serviços como biometria facial para autenticação de identidades e assinatura eletrônica biométrica. “A pesquisa nos mostra que a sociedade caminha cada vez mais para ser digital e oferecer serviços digitais. Mas o acesso das pessoas, a forma de autenticar e reconhecer as pessoas, ainda segue o padrão de 10 ou 15 anos atrás”.

    Os entrevistados consideraram que os serviços públicos oferecem mais burocracia nesse sentido, já que 71% afirmam ter perdido tempo ou dinheiro desnecessariamente nesses locais, mas o setor privado fica apenas dois pontos percentuais atrás, se for considerada a margem de erro, com percentual de 64%.

    “Dá para ser seguro e evitar fraude sendo simples, por meio da tecnologia. O governo federal já vem mostrando isso com o Gov.br e outros, muitas empresas já vêm caminhando para isso, mas é uma tendência em que a gente ainda precisa avançar no Brasil”, afirma. “A gente ainda não coloca o usuário no centro do processo. Em nome da proteção, que é necessária, a gente cria muitas barreiras”.

    Edição: Aline Leal

  • Em visita a Lucas do Rio Verde, representantes da AEB discutem possíveis parcerias

    Em visita a Lucas do Rio Verde, representantes da AEB discutem possíveis parcerias

    Em visita à região norte, onde participam de evento nesta sexta-feira (08), o presidente interino da Agência Espacial Brasileira, Paulo Barros, e do diretor de governança Cristiano Trein, fizeram uma parada em Lucas do Rio Verde. No município tiveram reunião com o prefeito Miguel Vaz.

    De acordo com o gestor, o objetivo da conversa foi apresentar e colocar a disposição do município toda a tecnologia desenvolvida pela AEB.

    “A visita foi muito oportuna, porque além da tecnologia que pode ser utilizada e contribuir com o agronegócio, podemos firmar parcerias nas áreas do desenvolvimento econômico e educação”, assinalou Vaz.

    Nos últimos meses, a AEB participou de várias atividades em Mato Grosso, em eventos promovidos pela Escola Técnica do Estado e Federação das Indústrias de Mato Grosso, entre outras instituições.

    O gestor luverdense assinalou que a ideia é formalizar possíveis parcerias num futuro próximo. “O nosso objetivo é elaborar um projeto que possa ser desenvolvido em parceria com a AEB”, destacou.

    Em Lucas do Rio Verde, os representantes da AEB visitaram escolas, universidades, centros de pesquisa e empresas.

    Evento

    Nesta sexta-feira, Paulo Barros participa de um evento promovido pela secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Escola Técnica Estadual de Sinop.

    No evento “o espaço ontem, hoje e o futuro”, Barros fará palestra com informações e conhecimento diretamente do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

  • Na era da tecnologia, OAB de Lucas é a primeira do país com sede virtual no metaverso

    Na era da tecnologia, OAB de Lucas é a primeira do país com sede virtual no metaverso

    A subseção da OAB de Lucas do Rio Verde, que abrange ainda as cidades de Tapurah e Itanhangá, ‘inaugurou’ nesta segunda-feira (20) sua sede virtual no metaverso. De forma pioneira, a entidade é a primeira subseção do país com uma sede virtual. O metaverso pode ser definido como uma rede de mundos virtuais, que tenta simular a realidade, com foco na conexão social.

    A ideia de criar a sede partiu da Comissão de Inovação e Tecnologia da 21ª OAB/MT. O presidente da comissão, advogado Guilherme Tabile, observa que o metaverso está em alta. A subseção ganhou o projeto da View 3D Studio e foi apresentada nesta segunda-feira.

    “É algo bem disruptivo fazer um evento, ser o primeiro do Brasil. Você abre olhos para novas possibilidades, novos nichos de direito. Vários advogados se formam anualmente e tem aquela falsa sensação de não ter mais espaço para se trabalhar. Porém, com a tecnologia vai se criando nichos e possibilidades de o advogado estudar em diversas áreas”, comentou Tabile.

    Pesquisas recentes apontam que, até 2026, pelo menos 25% das pessoas vão passar pelo menos uma hora no metaverso, realizando as mais variadas tarefas, seja adquirindo produtos ou diversão. “Estamos falando em 2 ou 3 bilhões de pessoas em questão de 4 anos. É o futuro e nós temos que estar preparados para isso”, assinalou.

    OAB no metaverso

    A presidente da subseção da OAB, advogada Danusa Oneda, destaca que o mundo virtual vem aproximar ainda mais as pessoas, permitindo novas experiências. Ela considerou épica a inauguração da sede virtual, que reconstruiu com riqueza de detalhes a sede física da OAB. “Somos pioneiros, com muito orgulho, a nossa subseção do interior do Estado, que abrange Tapurah e itanhangá, abraçados por nossa seccional”, pontuou. “Dubai já vem estudando protótipos de tribunais que vão atender de forma global. Resguardadas as devidas proporções nós de fato nós precisamos estar imersos nisso”.

    Oneda lembrou ainda que a pandemia forçou o avanço da tecnologia nas relações de trabalho dos advogados. Por conta das restrições sanitárias, audiências passaram a ser realizadas de modo remoto. “Quando a pandemia foi enfraquecendo, porque infelizmente ainda não estamos totalmente livre dela, nós não conseguimos mais sair do cenário virtual de audiências. O campo híbrido já virou uma realidade”, observou.

    A inserção do metaverso deve impactar de forma direta na rotina das pessoas. A presidente da subseccional da OAB acredita que em breve encontros serão realizados em ambientes remotos. “Nós temos jovens advogados em Itanhangá que não conhecem nossa sede da subseção. E eles literalmente conhecerão porque a projeção virtual da nossa sede ficou identifica, é como se você estivesse entrando em nossa sede física, só no campo virtual. É importante que deixemos isso claro, sem nenhum resultado legal, ainda não entramos nesse campo ainda. É tudo simbólico”, disse Danusa, acreditando que em breve as reuniões terão caráter legal.

    AIC

    A ‘inauguração’ da sede virtual foi marcada ainda pela inclusão da OAB de Lucas do Rio Verde no rol de instituições que fazem parte da Aliança de Inovação do Cerrado (AIC).

  • Mais de 1,2 mil pessoas participam do Inovar Mais em Lucas do Rio Verde

    Mais de 1,2 mil pessoas participam do Inovar Mais em Lucas do Rio Verde

    Mais de 1,2 mil pessoas participaram nesta terça-feira (10) à noite do Inova Mais, evento promovido pela Aliança de Inovação do Cerrado. A AIC reúne diversas entidades de Lucas do Rio Verde e tem como propósito estimular o empreendedorismo, principalmente entre os jovens. O foco principal é o desenvolvimento de ideias por meio da tecnologia e inovação.

    Durante o Inova Mais, empresários e lideranças foram convidados a compartilhar experiências com ações inovadoras. Com isso, eles buscam inspirar outras pessoas a empreenderem, aproveitando as características do município.

    “A gente vive um momento muito bom, econômico, na nossa cidade. Temos perspectivas muito boas pela frente e esse ambiente de inovação vem somar com isso, vem ‘desenhando’ o futuro, que é aquilo que nós precisamos acreditar e trabalhar pra isso”, declarou o prefeito Miguel Vaz, que prestigiou o evento.

    Consolidação

    Na visão de Vitor Righi, profissional na área de tecnologia, o Inovar Mais consolidou a criação da Aliança de Inovação do Cerrado. Ele cita que a organização do evento foi rápida, resultado de cerca de 2 meses de trabalho das instituições que compõem a AIC.

    “O objetivo do AIC é juntar esses atores e ter um ambiente pra criar conexões e gerar negócios”, explicou.

    Com uma linguagem dinâmica, foi apresentado o Startup Labs, programa de pré-aceleração. Ele é voltado a quem tem ideia, mas ainda não conseguiu tirar do papel. “O programa de pré-aceleração vai ajudar a fazer isso”, assinalou. “A gente tem que tá ligado nisso daí, porque não é mais o futuro, é o presente que acontece na nossa sociedade, nas nossas corporações e o AIC vem pra ser um elo e agregar com a comunidade em relação a inovação e tecnologia”.

    Reflexões

    O palestrante da noite disse que veio proposto a trazer reflexões sobre inovação e tecnologia. Arthur Igreja mostrou satisfação com a presença do público. “Mais de mil e duzentas inscrições, então, mostra o quanto que o povo tá ávido por aprender. Isso é muito bom”, disse.

    Ele disse que sua palestra buscou apresentar, em Lucas do Rio Verde, um pouco do que tem visto em suas viagens pelo país. Igreja diz que o município faz parte de uma região próspera, bastante conhecida por suas potencialidades.

    “A inovação é um assunto que tá sempre se desenrolando. Então quer dizer, quando olha pra trás e fala, caramba, aquilo eu achava que era uma grande inovação. E o tempo inteiro as coisas tão se desenrolando. Até metade do ano passado ninguém falava de meta verso, agora é um assunto super quente. Eu sempre acho que a grande inovação é a próxima. Nós sempre estamos tentando entender o que está por vir. Esse é um grande desafio”, finalizou.

  • Lucas do Rio Verde: Número de inscritos no Inovar Mais surpreende organizadores

    Lucas do Rio Verde: Número de inscritos no Inovar Mais surpreende organizadores

    Já são mais de 520 pessoas inscritas no Inovar Mais, evento que acontecerá na próxima terça-feira (10), no Parque de Exposições Roberto Munaretto, em Lucas do Rio Verde. O evento é gratuito e será realizado por meio da Aliança de Inovação do Cerrado (AIC), que reúne poder público e instituições do município.

    Durante o evento, o público acompanhará palestra com Arthur Igreja, palestrante em mais de 150 eventos por ano como o TEDx no Brasil, Europa, Estados Unidos e América do Sul. É autor do best-seller sobre inovação ”Conveniência é o nome do Negócio” e co-fundador da plataforma AAA Inovação com Ricardo Amorim.

    O objetivo do Inovar Mais é despertar o empreendedorismo jovem em Lucas do Rio Verde.

    A Aliança de Inovação do Cerrado (AIC) é composta por um grupo de pessoas, representando ou não agentes públicos e privados, que desprende de tempo e conhecimento para gerar um ambiente social disruptivo e aberto, para que ações empreendedoras se tornem realidade dentro de instituições e organismos sociais.

    Integram a aliança a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, Sebrae MT, Câmara de Vereadores, Acilve, CDL, Unilasalle, IFMT, Seciteci, Senai, Sicoob, Sicredi e Fundação Rio Verde.

  • Lucas do Rio Verde sedia o Inovar Mais com proposta de despertar empreendedorismo jovem

    Lucas do Rio Verde sedia o Inovar Mais com proposta de despertar empreendedorismo jovem

    Será realizado na terça-feira (10), no pavilhão do Parque de Exposições Roberto Munaretto, o Inovar Mais. O evento é realizado pelo Sebrae e Prefeitura de Lucas do Rio Verde. Outras instituições, como Fundação Rio Verde, Câmara de Vereadores e Unilasalle, são parceiras na realização do evento. O objetivo do Inovar Mais é despertar o empreendedorismo jovem em Lucas do Rio Verde.

    De acordo com o Secretário de Planejamento e Cidade, Welligton Souto, a realização do Inovar Mais surge como necessidade de semear tecnologia e inovação para manter ritmo de crescimento de Lucas do Rio Verde. “A tecnologia é parte fundamental, vem incrementando a sociedade a cada dia. Cada vez mais a sociedade faz adesão a tecnologias, mas essas tecnologias precisam ‘nascer’”, descreve.

    Após a abertura do período de inscrições online, o Inova Mais já registrou mais de 300 inscrições de pessoas interessadas em participar do evento.

    Aliança de Inovação do Cerrado (AIC)

    O gerente regional do Sebrae, Renato Ícaro, observa que o Inovar Mais é resultado de uma aliança das instituições envolvidas na busca do aprimoramento tecnológico. Ele explica que o evento terá uma programação interessante. A palestra de Arthur Igreja é o ponto alto.

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    Será montada uma estrutura com participação de empresas regionais que apresentarão cases de sucesso.

    “A Aliança (de Inovação do Cerrado) foi criada para fazermos uma integração de instituições locais para promover a inovação, o ambiente de inovação, e agregar empresários e comunidade”, assinalou Ícaro.

    A partir deste ambiente de inovação, Lucas do Rio Verde estaria em condições de receber investimentos de empresas, tendo a AIC como referência.

    A participação no evento é aberta, sem cobrança de inscrição.

    Responsabilidade

    A partir da criação da Aliança de Inovação do Cerrado, poder público e instituições passam a ter a mesma responsabilidade em criar ambiente para receber investimento em inovação e tecnologia. Pró-Reitor da Unilasalle, professor Paulo Foletto, comentou que a ida até polos de inovação foi fundamental para entender o propósito da AIC.

    “Nós temos como principal objetivo gerar condições e criar ambiente próprio para que negócios venham a fomentar”, destacou.

    Legislação

    Falando em nome da Câmara Municipal, a vereadora Ideiva Foletto observou que o assunto inovação tecnológica vem sendo debatido. Segundo ela, houve a preocupação em saber os aspectos legais sobre startups, incubadoras e aceleradoras. Nessa pesquisa, descobriu-se que Lucas do Rio Verde chegou a criar uma lei a respeito, mas ela foi direcionada em âmbito escolar.

    “Houve um pedido para que essa lei seja ampliada para todos os ambientes, empresas que queiram fazer parte dessa nova era e que não temos como fugir da tecnologia e da inovação”, pontuou.

    Vanguarda

    Município com característica agrícola, Lucas do Rio Verde é destaque nacional na produção de grãos. E o sucesso nesse segmento agrícola passa por pesquisas e inovações realizadas pela Fundação Rio Verde de Pesquisas. Máquinas e implementos usados no plantio e colheita são carregadas de tecnologia, permitindo aumento de produtividade e qualidade a cada safra.

    Diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli valorizou a criação da AIC e os propósitos que são buscados pela iniciativa.

    “A FRV representa a parte agro do município, mas também teremos outras disciplinas que terão benefícios imensuráveis em todos os aspectos, de formação humana, de melhoramento de processo. Todo o desenvolvimento da nossa economia municipal e regional será contemplado num evento e num programa como esse”, ressalta Pasqualli.

  • Show Safra começa hoje (22) com painéis e visita oficial do governador Mauro Mendes

    Show Safra começa hoje (22) com painéis e visita oficial do governador Mauro Mendes

    Começa hoje (22) a edição 2022 do Show Safra. O evento é promovido pela Fundação Rio Verde e conta com apoio da Prefeitura de Lucas do Rio Verde e Governo do Estado. A programação do primeiro dia conta com a realização de painéis e a visita oficial do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.

    Pela manhã acontecem os painéis Aprosoja, com tema ‘Experiências no manejo de cigarrinha do milho’, e Agrihub, que aborda a ‘agricultura digital: como posso avançar?’.

    À tarde os produtores podem participar do painel Algodão: oportunidades e desafios na cultura do algodão para altas produtividades, e painel OAB ‘Os desafios do acesso ao crédito’.

    Leia também Governador vem a Lucas do Rio Verde inaugurar obra

    A abertura oficial está agendada para as 18 horas no auditório principal da Fundação Rio Verde. O governador Mauro Mendes confirmou participação.

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    Maior evento do agro

    O Show Safra é considerado o maior evento do agro em Mato Grosso e está entre as maiores feiras de tecnologias do país. A edição 2022 será formada por mais de 620 marcas que farão dos estandes um verdadeiro show de lançamento das principais tendências e inovações para o agronegócio.

    O parque está dividido em quadras com ruas pavimentadas, áreas cobertas, novo pavilhão interno, startups, praça de alimentação, ambiente para negócios e muito mais.

    Para acomodar o público que irá prestigiar as palestras, a Fundação Rio Verde possui um auditório modular climatizado com capacidade para até 700 pessoas sentadas.

    São esperadas, em média, cerca de 15 mil pessoas por dia até sexta-feira (25).

  • Dubai: agritechs do Brasil apresentam benefícios da inovação no campo

    Dubai: agritechs do Brasil apresentam benefícios da inovação no campo

    Drones, inteligência artificial e robôs auxiliando o pequeno fazendeiro nos cenários mais longínquos do Brasil. A inovação tecnológica na agricultura pode integrar o cotidiano, não apenas do grande produtor, mas também da agricultura familiar, trazendo ganho de produtividade e redução de desperdícios.

    O assunto foi tema do evento Agritalks, promovido nesta quarta-feira (23) pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

    A inovação no setor agrícola inclui robôs catadores, que retiram ervas daninhas, plantam sementes e fazem colheita; os drones, que realizam mapeamento aéreo; os softwares de precisão, responsáveis por gerenciar a cadeia produtiva e os dados sobre a produção; além de máquinas autônomas, que recebem comandos a partir de um smartphone ou computador.

    Agritechs


    Francisco Jardim, fundador da SP Ventures, diz que criou o maior fundo de investimentos para capitalização de agritechs (empresas de tecnologia para agricultura) da América Latina, o terceiro maior em mercados emergentes, contando com mais 40 dessas empresas.

    No Brasil, as startups voltadas ao agronegócio cresceram 40% durante o último ano, na comparação com 2019, chegando a um total de 1.574. Atualmente, a média é de abertura de uma agritech por dia, no país.

    Entre as agritechs brasileiras apoiadas pelo fundo, estão exemplos que desenvolvem e comercializam agentes biológicos que combatem patógenos, como fungos e vírus. “Você substitui agroquímicos por outras soluções biológicas mais sustentáveis e econômicas para o produtor agrícola”, explica Jardim.

    Para atender aos pequenos e médios produtores, também foi criado um software de gestão na nuvem. “Aquele produtor que antes geria a sua fazenda no caderno, agora tem um software super sofisticado, barato e fácil de usar para ele poder tratar a fazenda como uma empresa de manufatura a céu aberto”, disse.

    O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, também presente no evento em Dubai, destaca a relevância do investimento em ciência e inovação, especialmente nas parcerias entre Embrapa e as agritechs.

    Moretti cita algumas das tecnologias mais impressionantes em desenvolvimento no país, como o controle biológico usando drones para liberar insetos, a plataforma online que monitora a qualidade de água em tanques de peixes, além de uma fazenda vertical em São Paulo.

    Protagonismo

    Para o secretário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Fernando Camargo (imagem de destaque), a pandemia trouxe o avanço da digitalização no campo, além da preocupação com a segurança alimentar. “A população mundial está crescendo muito. Em 2050 seremos mais de 3,2 bilhões de pessoas”. Para ele, o agronegócio do Brasil é o protagonista nesse contexto.

    A inovação, nos últimos 30 anos, resultou num incremento de 159% na produtividade de carne no território brasileiro, alta de 122% na produção de carne. Se a preocupação com inovação não tivesse sido adotada pelo Brasil, seriam necessários mais 280,2 milhões de hectares de pastagem para obtenção do mesmo resultado.

    “Nós produzimos mais com a mesma área, podemos diversificar a produção e poupar terra”, disse ele.

    Produtividade, portanto, pode ser traduzida em redução de área utilizada e aumento de volume produzido, garantindo segurança alimentar.

    O Agritalks teve a sua primeira edição na Índia, em setembro de 2021. No mesmo ano, foi realizado, em dezembro, o evento nos Estados Unidos. Em 9 de fevereiro, ocorreu a edição do Reino Unido. A série de debates sobre agricultura busca ampliar o diálogo internacional sobre o assunto e promover o agronegócio brasileiro.

    * A repórter Fernanda Cruz e o fotógrafo Tomaz Silva viajaram a convite da Apex-Brasil

  • Presidente da Fundação Rio Verde mostra otimismo com retomada do Show Safra

    Presidente da Fundação Rio Verde mostra otimismo com retomada do Show Safra

    A retomada do Show Safra promovido pela Fundação Rio Verde de Pesquisas vem sendo cercada de expectativa. Ao participar do programa Regional Revista, pela Rádio Regional no último sábado, o presidente da FRV, Joci Piccini demonstrou otimismo.

    Acompanhado do diretor executivo da FRV, Rodrigo Pasquali, e pelo prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, Piccini adiantou que o número de empresas já confirmadas surpreende.

    “O número de empresas que irão expor é recorde, temos mais de 300 empresas já confirmadas, de todos os setores da cadeia produtiva do agronegócio. E isso eu acho que está ampliando o nosso leque, que a gente consiga mostrar toda a diversidade que está tendo dentro da economia de nosso município”, citou.

    Para o presidente, a não realização do Show Safra no ano passado chamou a atenção das empresas e indústrias que veem na feira de tecnologia uma boa oportunidade de negócios. Em 2020, o evento teve que ser abreviado em razão da problemática envolvendo a pandemia de Covid, motivo pelo qual o Show Safra não foi realizado no ano passado.

    O Show Safra acontecerá de 22 a 25 de março e terá uma programação diversificada, com palestras técnicas e com exposições de máquinas e implementos de última geração. Temas que preocupam o produtor rural, no dia a dia de trabalho, serão tratados ao longo do evento.

    ”O Show Safra tem essa missão de trazer o problema, ou na pior das hipóteses conhecer o problema, se não tiver a resposta, pelo menos conhecer o problema e dar o caminho para o produtor, a pessoa que vem ao evento, aonde tem a resposta, a possível solução”, assinalou Rodrigo Pasquali.

    Parâmetros

    Recentemente o prefeito Miguel Vaz e o presidente da FRV, Joci Piccini, estiveram em Cascavel na abertura do Show Rural. A ideia foi visitar o evento e avaliar o nível do Show Safra. A ideia é que a feira realizada em Lucas do Rio Verde possa ultrapassar a expectativa dos organizadores e também dos participantes.

    Além disso, o evento tem impacto direto na economia local. “O setor do comércio, restaurantes, hotelaria, sempre registram neste período taxa alta de ocupação. E isso também tem reflexo em municípios vizinhos. E isso é muito importante, pois além de ser um evento tecnológico e também de negócios, o Show Safra, desde sua origem foi palco de grandes debates aqui no município”, opinou Vaz.

    O prefeito lembra que esses debates realizados ao longo dos anos ajudaram a colocar Lucas do Rio Verde a ter sua economia transformada, conseguindo agregar valor ao que é produzido no município. “Eu acho que é momento de ser provocado isso novamente, porque temos que olhar para o futuro”, apontou o gestor, afirmando que o município está preparado para receber os visitantes que irão expor ou vem em busca de oportunidades de negócios.