Pesquisadores, analistas de dados e entusiastas da ciência cidadã, alegrem-se! O Google Dataset Search surgiu como uma ferramenta poderosa para facilitar a descoberta de um vasto universo de informações: os conjuntos de dados abertos. Lançada há alguns anos, essa iniciativa permite que milhões de datasets sejam encontrados na web, eliminando a árdua tarefa de vasculhar sites individuais.
Imagine um cenário onde você precisa de dados sobre qualidade da água no Canadá. Antes do Google Dataset Search, a busca poderia envolver visitar sites de governos municipais, províncias e organizações ambientais separadamente. Agora, basta digitar “qualidade da água site:canada.ca” na barra de pesquisa para obter resultados relevantes.
Sobre o Google Dataset Search
Mas o que exatamente é o Google Dataset Search? Diferentemente de repositórios tradicionais que armazenam os próprios datasets, o Google funciona como um indexador massivo. Ele utiliza padrões abertos, como o schema.org, para identificar metadados descritivos de conjuntos de dados publicados na internet. Esses metadados incluem informações como título, tópico, formato do arquivo (CSV, imagem etc.) e licença (gratuita ou paga).
Então, quando você realiza uma pesquisa, o Google Dataset Search analisa esses metadados e apresenta resultados filtrados de acordo com seus termos de busca. Além disso, a ferramenta oferece filtros adicionais para refinar sua pesquisa. É possível selecionar datasets por licença, formato, data de atualização e até mesmo por citações do autor, facilitando a localização de conjuntos de dados que atendam às suas necessidades específicas.
Essa nova abordagem traz diversas vantagens em relação aos repositórios tradicionais. Primeiramente, o Google Dataset Search cobre um universo muito mais amplo de informações. São estimados 25 milhões de datasets indexados, provenientes de uma variedade de fontes, incluindo sites de editoras, bibliotecas digitais e páginas pessoais de pesquisadores. Isso significa que você tem maior probabilidade de encontrar o dataset específico que procura, independentemente de onde ele esteja hospedado.
Em segundo lugar, o Google Dataset Search se beneficia da infraestrutura de pesquisa do Google. A ferramenta utiliza o mesmo mecanismo de busca poderoso que usamos para encontrar páginas da web, o que garante rapidez e precisão nos resultados. Além disso, a interface intuitiva facilita a navegação e a filtragem dos datasets, tornando o processo de descoberta ainda mais eficiente.
Por fim, o Google Dataset Search contribui para a democratização do acesso ao conhecimento. Ao tornar os datasets abertos mais fáceis de encontrar, a ferramenta incentiva a pesquisa científica, o jornalismo investigativo e o desenvolvimento de aplicativos inovadores. Qualquer pessoa com acesso à internet pode potencialmente se beneficiar de um vasto conjunto de informações, fomentando a transparência e a colaboração em diversas áreas.
No entanto, é importante ressaltar que o Google Dataset Search não armazena ou fornece acesso direto aos datasets. A ferramenta funciona como um intermediário, indicando onde esses conjuntos de dados estão hospedados. Cabe ao usuário então visitar o site do editor e seguir as instruções de download ou acesso.
Uma ajuda bem vinda para a análise de dados
Apesar dessa limitação, o Google Dataset Search representa um salto significativo na busca de dados abertos. A ferramenta oferece um ponto de partida centralizado para pesquisadores e analistas, eliminando a necessidade de navegar por uma infinidade de sites e catálogos diferentes. Com sua vasta abrangência, filtros fáceis de usar e interface intuitiva, o Google Dataset Search se posiciona como um recurso inestimável para aqueles que buscam explorar o rico universo de dados abertos disponíveis na web.
Além do exposto no artigo, vale destacar alguns pontos adicionais sobre o Google Dataset Search:
A ferramenta está disponível em diversos idiomas, incluindo o português.
O Google oferece documentação e tutoriais para ajudar os usuários a aproveitar ao máximo o Dataset Search.
A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo do Google para apoiar a pesquisa científica e a comunidade de dados abertos.
Se você trabalha com dados ou simplesmente tem curiosidade para explorar o que o mundo digital oferece, o Google Dataset Search é definitivamente um recurso que vale a pena conhecer. Com esta ferramenta, a jornada de descoberta de dados abertos ficou muito mais fácil e produtiva.
O cenário das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) está em constante transformação, e a Inteligência Artificial (IA) se apresenta como um elemento crucial para o futuro dessa classe de negócios. No entanto, a forma como a IA será utilizada pelas PMEs ainda é incerta, e o debate sobre seus impactos no mercado de trabalho é acalorado.
A ascensão da IA e as diferentes visões para o futuro
O desenvolvimento exponencial da IA nos últimos anos, impulsionado por ferramentas como o ChatGPT, gerou grande entusiasmo e expectativas em relação ao seu potencial. No entanto, essa euforia também acompanha o receio de que a IA possa substituir os trabalhadores humanos, levando a perdas de empregos e à desumanização do trabalho.
Em contrapartida, existe uma visão mais otimista que defende a IA como uma ferramenta para ampliar as capacidades humanas, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para que os funcionários se concentrem em atividades mais criativas, estratégicas e que agreguem valor ao negócio.
Desafios e oportunidades para as PMEs
Créditos: Divulgação / Microsoft
As PMEs, por sua natureza, apresentam características únicas que as diferenciam das grandes corporações. Isso significa que a implementação da IA nessas empresas precisa ser feita de forma estratégica e consciente, levando em consideração suas necessidades específicas e seus recursos limitados.
Um dos principais desafios para as PMEs é entender como a IA pode ser utilizada para aprimorar seus processos internos sem comprometer a qualidade do trabalho, a segurança dos dados e o bem-estar dos funcionários.
O papel do Recall da Microsoft e as preocupações com privacidade
A recente ferramenta da Microsoft, o Recall, que registra todas as ações realizadas em um computador, gerou controvérsias e debates acalorados. Apesar de seu potencial para automatizar tarefas e otimizar processos, o Recall levanta sérias preocupações sobre privacidade e segurança dos dados.
A coleta e o armazenamento de informações detalhadas sobre o comportamento dos funcionários podem ser utilizados para monitoramento excessivo, espionagem industrial e até mesmo demissões injustas. É fundamental que a Microsoft, assim como outras empresas que desenvolvem ferramentas de IA, estabeleça medidas robustas para proteger a privacidade dos usuários e garantir o uso ético e responsável da tecnologia.
Imagine trabalhar em uma empresa por 10 anos e mesmo assim ser completamente substituível, simplesmente pelo fato de que quem tiver acesso ao seu Recall, terá acesso aos seus processos,
O trabalho de pequenas e médias empresas com a IA
A IA tem o potencial de transformar o futuro do trabalho nas PMEs, impulsionando a produtividade, a eficiência e a competitividade. No entanto, para que essa transformação seja positiva e sustentável, é crucial que a implementação da IA seja feita de forma responsável, ética e transparente.
As PMEs precisam estar atentas aos desafios e oportunidades que a IA apresenta, buscando soluções que agreguem valor ao negócio, preservem os empregos e promovam o bem-estar dos trabalhadores. A colaboração entre empresas, governos, instituições de ensino e trabalhadores será fundamental para garantir que a IA seja utilizada de forma a beneficiar a todos.
É importante ressaltar que o futuro do trabalho nas PMEs com a IA ainda está em aberto. As decisões que serão tomadas nos próximos anos determinarão se a IA se tornará uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das PMEs ou se contribuirá para a precarização do trabalho e a exacerbação das desigualdades sociais.
A chave para um futuro positivo reside na busca por um equilíbrio entre os benefícios da IA e a proteção dos direitos humanos e do trabalho. O debate sobre a IA e o futuro do trabalho nas PMEs deve ser contínuo e envolver todos os stakeholders para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética, responsável e sustentável.
A plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, está prestes a implementar uma mudança significativa: ocultar as curtidas de todos os posts por padrão. A novidade, que já era uma opção para assinantes do X Premium, visa proteger a imagem pública dos usuários e incentivar o engajamento com conteúdo diverso.
Segundo a empresa, a decisão foi tomada em resposta a preocupações de que as curtidas públicas podem dissuadir as pessoas de interagir com conteúdo “ousado” por medo de críticas ou julgamentos. Ao ocultar as curtidas, o X espera criar um ambiente mais livre e autêntico para seus usuários.
“É importante permitir que as pessoas curtam posts sem serem atacadas por isso!”, disse Elon Musk, dono da X, em um tweet recente. “Muitas pessoas se sentem desincentivadas a curtir conteúdo picante por medo de represálias, e isso precisa mudar.”
A mudança também faz parte de um esforço mais amplo do X para reduzir o foco nas métricas de engajamento, como contagens de curtidas e retweets. O objetivo de Musk é direcionar a atenção para o número de visualizações de posts, que ele acredita ser um indicador mais preciso do alcance e do impacto do conteúdo.
Embora a decisão tenha sido elogiada por alguns usuários que defendem a liberdade de expressão, outros temem que ela possa dificultar a avaliação da popularidade dos posts e prejudicar o senso de comunidade na plataforma.
O que muda no X com a ocultação das curtidas:
Curtidas privadas: Você ainda poderá ver quem curtiu seus posts, mas não verá quem curtiu os posts de outras pessoas.
Contagem de curtidas: A contagem total de curtidas para cada post ainda será visível.
Fim da aba Curtidas: A aba Curtidas nos perfis dos usuários será removida.
Prós
Maior liberdade de expressão: Ao remover a pressão de se preocupar com a quantidade de curtidas, os usuários podem se sentir mais à vontade para expressar suas opiniões e interagir com conteúdo diverso, sem medo de represálias ou críticas. Isso pode levar a um discurso mais aberto e autêntico na plataforma.
Redução da ansiedade e da comparação social: A obsessão por curtidas pode ser prejudicial à saúde mental, gerando ansiedade, insegurança e comparação social. Ao ocultar as curtidas, o X pode ajudar a reduzir esses efeitos negativos e promover um ambiente online mais positivo.
Foco no conteúdo e não na popularidade: Com as curtidas escondidas, o foco muda da popularidade do post para o seu conteúdo em si. Isso pode incentivar os usuários a se engajarem com posts de forma mais significativa, baseada em seus próprios interesses e valores, em vez de simplesmente seguir a opinião da maioria.
Proteção contra assédio e bullying: A visibilidade das curtidas pode ser usada como ferramenta de assédio e bullying online. Ao ocultá-las, o X pode tornar a plataforma mais segura para usuários vulneráveis.
Contras
Perda de informações valiosas: As curtidas podem ser um indicador útil do interesse e da relevância de um post. Escondê-las pode dificultar a avaliação da qualidade do conteúdo e a descoberta de informações relevantes para os usuários.
Dificuldade em medir o engajamento: As curtidas são uma métrica importante para criadores de conteúdo, empresas e influenciadores para avaliar o alcance e o impacto de seu trabalho. Sem elas, pode ser mais difícil para esses usuários entender o que o público realmente pensa e se engaja com seu conteúdo.
Possível aumento da polarização: A falta de visibilidade das curtidas pode dificultar o diálogo e a compreensão entre pessoas com diferentes pontos de vista. Isso pode levar a uma maior polarização das opiniões na plataforma.
Dano ao senso de comunidade: As curtidas podem servir como um mecanismo para conectar pessoas com interesses semelhantes e criar um senso de comunidade online. Escondê-las pode enfraquecer esses laços e tornar a plataforma mais isolada.
A ocultação das curtidas é apenas uma das várias mudanças que o X está implementando sob a nova liderança de Elon Musk. Resta saber como essa mudança, em conjunto com outras iniciativas, afetará a plataforma a longo prazo.
Tempo dirá se a estratégia do X será bem-sucedida em seus objetivos de proteger a privacidade dos usuários, promover a liberdade de expressão e mudar a cultura da plataforma.
A julgar apenas pelo vídeo da WWDC 2024, você poderia ter ficado com a impressão de que o visionOS 2 não será uma grande atualização. Engano seu!
A Apple mencionou alguns novos recursos chegando ao Vision Pro durante a apresentação principal da WWDC 2024 na segunda-feira, como a capacidade de transformar suas fotos 2D em 3D e o suporte para usar o headset em trens. Mas a empresa ignorou silenciosamente alguns dos recursos mais necessários que está adicionando ao visionOS – e essas mudanças menos divulgadas tornam a atualização muito mais interessante.
O teclado mágico
Créditos: Apple
Após a atualização chegar no outono do hemisfério norte, você poderá ver o Magic Keyboard, um teclado flutuante enquanto trabalha em um ambiente virtual, usar qualquer mouse Bluetooth que desejar e reorganizar os ícones da tela inicial – incluindo a possibilidade de colocar aplicativos de iPad e iPhone onde quiser. Todos esses são recursos que provavelmente deveriam estar disponíveis desde o início, e irão melhorar a experiência do dia a a dia com o Vision Pro de maneiras significativas.
A Apple diz que o Vision Pro também começará a salvar configurações de olhos e mãos para usuários convidados por 30 dias. Compartilhar um Vision Pro com alguém tem sido um transtorno porque toda vez que você o coloca no modo convidado, essa pessoa precisa passar por toda a configuração novamente. Isso tornou difícil para mim fazer meu parceiro experimentar o headset (e tenho certeza de que não sou a única pessoa que passou por isso). Eu preferia poder configurar perfis totalmente separados, mas pelo menos é um passo nessa direção.
Novas telas e configurações no VisionOS
Os fãs de esportes ficarão satisfeitos em saber que a Apple também está adicionando streaming multivisão de cinco telas no aplicativo Apple TV, algo que a empresa adicionou ao seu dispositivo de streaming Apple TV no ano passado. E você poderá transmitir conteúdo via AirPlay para o Vision Pro do seu iPhone, iPad ou Mac – o que, dependendo de como funciona, pode ser útil se você quiser jogar um jogo no Vision Pro que rode em um Mac, mas não no próprio headset.
Créditos: Apple
Por fim, quando você encontrar um vídeo na web, poderá separá-lo em um player de vídeo flutuante – algo que a Apple certamente faria, já que nem o YouTube nem a Netflix desenvolveram aplicativos para o Vision Pro. Os usuários ainda podem preferir os aplicativos dedicados de terceiros para esses serviços, como Juno ou Supercut, mas poder assistir a outros vídeos online dessa forma será bem-vindo.
Esses detalhes apareceram em algum lugar nos materiais de imprensa da Apple. Mas há ainda mais nas notas de lançamento do primeiro beta para desenvolvedores do visionOS 2 (que, aliás, já está disponível). Aqui está uma breve lista de recursos adicionais que estão a caminho:
Posicionar janelas de aplicativos a uma distância maior do que antes.
As janelas volumétricas – que permitem ver o conteúdo de um aplicativo de todos os lados – irão se inclinar para você para que possa usá-las enquanto estiver deitado (embora os desenvolvedores possam optar por sair desse recurso se quiserem). Você também poderá redimensioná-las.
A capacidade de descarregar ambientes virtuais – seus ícones ainda estarão lá, mas se você estiver cansado do Monte Hood, ele não precisará mais ocupar espaço.
Ao assistir a vídeos em tela cheia em um ambiente virtual, você poderá se deitar e recentralizá-los acima de você.
A Apple pode não ter atingido toda a minha lista de desejos durante a palestra da WWDC, mas fiquei surpreso com a forma como está abordando especificamente coisas que eu quero do visionOS, como a capacidade de acessar a tela inicial com um único gesto. E para ser justo, a empresa realmente destacou um grande atrativo ontem: um visor virtual gigante que envolve sua cabeça. Como um usuário convicto de três monitores, não poderia estar mais satisfeito com essa notícia.
Entusiastas da Apple, unidos! A tão aguardada versão beta do iOS 18 para desenvolvedores já está disponível, oferecendo um vislumbre do futuro do seu iPhone e iPad. No entanto, antes de mergulhar de cabeça, é importante considerar o seguinte: embora gratuita e acessível a todos, o software beta apresenta riscos inerentes.
Esta versão inicial do iOS 18 sem dúvida ostenta recursos empolgantes, incluindo uma tela inicial personalizável e um aplicativo Fotos reformulado. Mas com grande expectativa vem uma ressalva – o software beta é inerentemente inacabado. Bugs são prováveis, a funcionalidade pode ser limitada e o produto final pode diferir significativamente.
Prossiga com cautela: o software beta não é para uso diário
Créditos: Apple
A própria Apple adverte contra a instalação de software beta em seu dispositivo principal. Estas primeiras compilações são principalmente para desenvolvedores testarem e refinarem o próximo sistema operacional. Imagine encontrar bugs críticos no seu telefone de trabalho diário – não é um cenário ideal.
Que tesouros o iOS 18 guarda?
Apesar dos riscos, o fascínio por novos recursos é inegável. Então, o que você pode esperar no iOS 18? A Apple promete uma experiência mais personalizada com uma tela inicial e Centro de Controle personalizáveis. Além disso, o aplicativo Mensagens ganha um impulso na expressividade, enquanto o aplicativo Fotos recebe uma grande revisão.
A peça de resistência, no entanto, é a Apple Intelligence, o sistema de inteligência artificial revolucionário da empresa, programado para ser lançado neste outono (embora inicialmente limitado a dispositivos e idiomas específicos).
Verificação de compatibilidade: seu dispositivo está à altura?
Felizmente, uma ampla gama de iPhones e iPads pode participar do teste beta do iOS 18. A Apple fornece uma lista abrangente que inclui modelos recentes como o iPhone 15 Pro e o iPad Pro (M4). No entanto, é importante notar que a Apple Intelligence, quando disponível, terá mais limitações.
Um guia passo a passo para instalar o iOS 18 Beta
Entusiasmado com a perspectiva de explorar o potencial do iOS 18? Veja como instalar o beta no seu iPhone (o processo do iPadOS é semelhante):
Garanta a compatibilidade: Verifique se o seu iPhone está executando o iOS 16.4 ou posterior (verifique Ajustes > Geral > Sobre).
Registro de desenvolvedor (opcional): Se você ainda não o fez, inscreva-se no programa beta de desenvolvedor no site da Apple.
Download do perfil: Visite o site do desenvolvedor, faça login e baixe o perfil de configuração (não se esqueça de ativar o Modo Desenvolvedor em Ajustes > Privacidade e Segurança).
Atualização de software: Navegue até Ajustes > Geral > Atualização de software. Agora você deve ver uma opção “Atualizações beta”.
Verificação e seleção: Selecione “Atualizações beta” e confirme se o Apple ID correto está listado. Caso contrário, toque no ID e escolha “Usar um Apple ID diferente”. Por fim, selecione “iOS 18 Developer Beta” (ou “iPadOS 18 Developer Beta”).
Download e instalação: Retorne a Ajustes > Geral > Atualização de software. Você deve ver a atualização beta disponível. Selecione “Baixar e instalar” e siga as instruções na tela.
Lembre-se: faça backup dos seus dados
Antes de embarcar nesta jornada beta, é crucial criar um backup completo dos dados do seu dispositivo. Essa rede de segurança garante que você possa reverter para uma versão estável do iOS se necessário.
Embora o iOS 18 beta ofereça um vislumbre tentador do futuro, proceda com cautela. Considere os riscos potenciais e certifique-se de que seu dispositivo seja compatível antes de mergulhar. Ao seguir estas etapas e priorizar a segurança dos dados, você pode explorar o empolgante mundo do iOS 18 de forma responsável.
Pondere os riscos e siga com cautela
O iOS 18 Beta abre as portas para um mundo de novas funcionalidades e personalizações empolgantes, mas antes de se aventurar nessa jornada, é crucial ponderar os riscos envolvidos.
Software beta: Nem tudo que brilha é ouro
Por ser uma versão em desenvolvimento inicial, o iOS 18 Beta apresenta instabilidade inerente. Bugs, falhas e funcionalidades limitadas podem ser encontrados, impactando negativamente a experiência do usuário em seu dispositivo principal.
Compatibilidade: Seu dispositivo está pronto?
Nem todos os iPhones e iPads podem participar da festa do beta. Verifique se o seu dispositivo está na lista de modelos compatíveis antes de iniciar o processo de instalação.
Priorize a segurança: Faça backup dos seus dados
Agir com cautela é fundamental. Antes de instalar o beta, faça um backup completo dos seus dados para garantir que você possa retornar a uma versão estável do iOS caso necessário.
Se você decidir avançar…
Se, apesar dos riscos, você decidir explorar o iOS 18 Beta, siga as instruções de instalação com atenção e esteja preparado para lidar com possíveis bugs e instabilidades.
Lembre-se: o iOS 18 Beta é destinado principalmente a desenvolvedores testarem e refinarem o sistema operacional. Utilize-o em um dispositivo secundário e com cautela para aproveitar ao máximo a experiência, sem comprometer seu dispositivo principal no dia a dia.
Apesar da intensificação das ações policiais, especialistas temem que o cibercrime evolua para métodos ainda mais agressivos, incluindo violência física.
Imagine chegar à escola, ao consultório médico ou à farmácia e ouvir: “Lamentamos, mas nossos sistemas estão fora do ar”. Os culpados frequentes são grupos de cibercriminosos operando do outro lado do mundo, exigindo pagamento para liberar o acesso aos sistemas ou devolver dados roubados.
A ascensão do Ransomware: Uma indústria invisível
A epidemia de ransomware não dá sinais de desaceleração em 2024 e, ao contrário, especialistas temem que possa estar entrando em uma fase mais violenta.
“Definitivamente não estamos vencendo a luta contra o ransomware no momento”, afirma Allan Liska, analista de inteligência de ameaças da Recorded Future.
O ransomware pode ser considerado o principal cibercrime da última década, com criminosos visando uma ampla gama de vítimas, incluindo hospitais, escolas e governos. Os invasores criptografam dados críticos, paralisando a operação da vítima, e depois a extorquem com a ameaça de liberar informações confidenciais. Esses ataques tiveram sérias consequências. Em 2021, a Colonial Pipeline Company foi alvo de ransomware, forçando a empresa a interromper o fornecimento de combustível e levando o presidente dos EUA, Joe Biden, a implementar medidas emergenciais para atender à demanda. Mas os ataques de ransomware são eventos diários em todo o mundo – na semana passada, hospitais no Reino Unido foram atingidos – e muitos deles não chegam às manchetes.
“Há um problema de visibilidade dos incidentes; a maioria das organizações não os divulga ou relata”, diz Brett Callow, analista de ameaças da Emsisoft. Ele acrescenta que isso torna “difícil avaliar a tendência” mês a mês.
Os pesquisadores são obrigados a confiar em informações de instituições públicas que divulgam ataques, ou até mesmo dos próprios criminosos. Mas “criminosos são mentirosos inveterados”, afirma Liska.
Tudo indica que o problema não vai desaparecer e pode até estar se acelerando em 2024. De acordo com um relatório recente da empresa de segurança Mandiant, subsidiária do Google, 2023 foi um ano recorde para o ransomware. Os relatórios indicam que as vítimas pagaram mais de US$ 1 bilhão a gangues – e esses são apenas os pagamentos que temos conhecimento.
A escalada do crime digital
Uma importante tendência identificada no relatório foi o aumento das publicações por gangues nos chamados “sites de shaming”, onde os invasores vazam dados como parte de uma tentativa de extorsão. Houve um salto de 75% nas publicações em sites de vazamento de dados em 2023 em comparação com 2022, de acordo com a Mandiant. Esses sites empregam táticas chamativas como contagens regressivas para quando os dados confidenciais das vítimas serão tornados públicos se elas não pagarem. Isso ilustra como as gangues de ransomware estão aumentando a severidade de suas táticas de intimidação, disseram especialistas à WIRED.
“De modo geral, suas táticas estão se tornando cada vez mais brutais”, diz Callow.
Por exemplo, os hackers também começaram a ameaçar diretamente as vítimas com ligações telefônicas ou e-mails intimidados. Em 2023, o Fred Hutchinson Cancer Center em Seattle foi atingido por um ataque de ransomware, e pacientes com câncer receberam e-mails individualmente com a ameaça de divulgar suas informações pessoais se não pagassem.
“Minha preocupação é que isso se transforme em violência no mundo real em breve”, diz Callow. “Quando há milhões para serem obtidos, eles podem fazer algo ruim a um executivo de uma empresa que se recusa a pagar, ou a um membro de sua família.”
Embora ainda não tenha havido nenhum relato de violência resultante de um ataque de ransomware, as gangues têm usado a ameaça como tática. “Vimos em negociações vazadas que eles sugeriram que poderiam fazer algo assim, dizendo: ‘Nós sabemos onde seu CEO mora’”, diz Liska.
A ameaça à vida humana de dentro da internet
Falando da abordagem insensível dos criminosos em relação à vida e à morte, vale a pena notar que os pesquisadores estimam que, entre 2016 e 2021, os ataques de ransomware mataram entre 42 e 67 pacientes do Medicare devido ao ataque a hospitais e ao atraso de tratamentos essenciais.
Liska observa que as gangues de ransomware não operam no vácuo. Seus membros se sobrepõem a entidades como “The Comm”, uma rede global frouxa de criminosos que se organizamonline e oferecem violência como serviço, além de crimes cibernéticos mais tradicionais, como troca de SIM. Membros do Comm anunciam sua disposição de espancar pessoas, atirar em casas e postar vídeos macabros que supostamente retratam atos de tortura. No ano passado, a 404 Media relatou que membros do Comm estão trabalhando diretamente com grupos de ransomware como o AlphV, uma notória entidade que auxiliou em um ataque de alto perfil ao MGM Casinos antes que o FBI interrompesse suas operações ao desenvolver uma ferramenta de descriptografia e apreender vários sites – apenas para retornar meses depois com um ataque à Change Healthcare que interrompeu serviços médicos nos Estados Unidos.
“Isso me deixa muito preocupado”, diz Liska sobre a ligação entre gangues de ransomware e cibercriminosos violentos.
Operação Cronos
A aplicação da lei teve algum sucesso recente em interromper, se não erradicar completamente, os grupos de ransomware. Em fevereiro, uma colaboração internacional apelidada de Operação Cronos interrompeu a prolífica operação de ransomware LockBit apreendendo seus sites e oferecendo descriptografia gratuita às vítimas. As autoridades também prenderam dois supostos afiliados do grupo que estavam baseados na Ucrânia e na Polônia.
Reduzir o volume de ataques de ransomware tem sido difícil em parte porque as gangues de ransomware – que funcionam quase como startups, às vezes oferecendo um serviço de assinatura e suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana para seu software enquanto recrutam afiliados para realizarem ataques – frequentemente estão baseadas na Rússia. Isso levou a aplicação da lei ocidental a virar as táticas de intimidação e jogos mentais das próprias gangues contra elas.
Por exemplo, a Operação Cronos usou um cronômetro de contagem regressiva no estilo de um site de shaming de ransomware para revelar a identidade do suposto chefe da LockBit, o cidadão russo de 31 anos Dmitry Khoroshev. Ele também foi acusado em uma acusação de 26 acusações por promotores dos EUA e sancionado. Como Khoroshev aparentemente está na Rússia, é improvável que seja preso a menos que deixe o país. Mas revelar sua identidade ainda pode ter o efeito de interromper ainda mais sua operação de ransomware, corroendo a confiança dos afiliados nele e colocando-o na mira.
“Há muitas pessoas que vão querer colocar as mãos em parte do dinheiro dele”, diz Callow. “Haverá pessoas dispostas a dar uma surra nele e arrastá-lo pela fronteira para um país do qual possa ser extraditado.” Afiliados também podem estar preocupados com a possibilidade de sua prisão se ele deixar a Rússia voluntariamente.
“A aplicação da lei está se adaptando para informá-los de que são vulneráveis”, diz Liska.
Outro obstáculo para controlar o ransomware é a natureza de hidra dos afiliados. Após a interrupção do LockBit, os analistas viram 10 novos sites de ransomware surgirem quase imediatamente. “Isso é mais do que vimos em um período de 30 dias em qualquer momento”, diz Liska.
A luta contra os cibercriminosos
Créditos: SurfShark
A aplicação da lei também está se adaptando a essa realidade. Em maio, uma colaboração internacional chamada Operação Endgame anunciou que havia interrompido com sucesso várias operações que distribuíam “droppers” de malware. Droppers são uma parte importante do ecossistema do cibercrime, pois permitem que hackers entreguem ransomware ou outro código malicioso sem serem detectados. A Operação Endgame resultou em quatro prisões na Armênia e na Ucrânia, derrubou mais de 100 servidores e apreendeu milhares de domínios. O Endgame empregou táticas psicológicas semelhantes à Operação Cronos, como uma contagem regressiva para vídeos chamativos contendo texto em russo e incentivando os criminosos a “pensar em (seu) próximo movimento”.
Embora a escala do problema do ransomware possa parecer difícil de controlar, tanto Liska quanto Callow dizem que não é impossível. Callow diz que a proibição de pagamento a gangues de ransomware faria a maior diferença. Liska estava menos entusiasmado com a perspectiva de uma proibição de pagamento, mas sugeriu que as ações contínuas da aplicação da lei poderiam, eventualmente, causar um impacto real.
“Falamos muito em ‘bate-um-topo’ quando se trata de grupos de ransomware – você derruba um e outro aparece”, diz Liska. “Mas acho que o que essas operações [de aplicação da lei] estão fazendo é diminuir o tabuleiro. Então, sim, você derruba um e outro aparece. Mas você acaba, com sorte, com cada vez menos deles surgindo.”
Uma batalha constante contra a evolução do crime
A luta contra o ransomware é complexa e em constante evolução. Embora as forças policiais estejam obtendo algumas vitórias, como a Operação Cronos e a Operação Endgame, o problema continua a crescer. A natureza fragmentada das gangues de ransomware, com afiliados independentes e frequentemente baseados em países onde a aplicação da lei é fraca, torna o combate ainda mais desafiador.
Além disso, a crescente colaboração entre gangues de ransomware e grupos de crime violento como “The Comm” levanta preocupações sérias sobre uma possível escalada da violência. Especialistas como Liska apontam para o aumento do uso de táticas de intimidação por ransomware, como vazamentos de dados e ameaças diretas, como sinais preocupantes nesta direção.
Apesar dos desafios, especialistas como Callow oferecem um lampejo de esperança. Ele acredita que proibir pagamentos a ransomware poderia ser uma medida altamente eficaz. Liska, embora menos convicto sobre a proibição, sugere que as contínuas ações de combate por parte das autoridades policiais, como expor a liderança de gangues e interromper infraestruturas, podem gradualmente enfraquecer o ecossistema do ransomware.
No fim das contas, a batalha contra o ransomware exigirá uma abordagem multifacetada. A cooperação internacional entre as forças policiais é essencial para rastrear e prender afiliados de ransomware. Além disso, as empresas e organizações precisam investir em melhores práticas de segurança cibernética para dificultar os ataques iniciais.
O futuro do ransomware permanece incerto. No entanto, a conscientização pública sobre a gravidade da ameaça e a crescente determinação das autoridades policiais oferecem alguma esperança de que a maré possa começar a virar contra esse cibercrime devastador.
Em um passo crucial para combater o roubo de celulares no Brasil, o Google anuncia a implementação de novas funções antirroubo para dispositivos Android no país. A iniciativa pioneira coloca o Brasil na vanguarda da segurança mobile, com recursos inovadores que utilizam inteligência artificial para proteger os dados dos usuários.
Um escudo inteligente contra roubos
Créditos: Google
A principal novidade é a Detecção de Roubo Automática, que utiliza inteligência artificial para identificar movimentos bruscos no celular, como aqueles que podem indicar um roubo em andamento. Nesses casos, o Android responde de forma rápida e eficaz, bloqueando a tela do dispositivo para impedir o acesso de terceiros aos dados pessoais armazenados.
Segurança aprimorada com mais funções
Além da detecção automática de roubos, o pacote de segurança do Google para o Android no Brasil inclui outras duas funções valiosas:
Bloqueio Rápido Remoto: Permite o bloqueio do celular através da plataforma “Encontre Meu Dispositivo”, mesmo sem a senha da conta Google. Para realizar o procedimento, basta ter o número do chip do celular.
Bloqueio de Dispositivo Offline: Bloqueia automaticamente a tela do smartphone em situações incomuns, como permanência em locais não frequentes por um longo período, remoção do cartão SIM ou falta de conexão com a internet por tempo superior ao padrão do usuário.
Parceria Fortalecida com o Celular Seguro
Créditos: Motorola
O anúncio das novas funções antirroubo coincide com a visita de Manoel Carlos de Almeida Neto, Secretário-Executivo da Justiça e Segurança Pública do Brasil, ao Google for Brasil 2024. A visita reforça a parceria entre a empresa e o projeto Celular Seguro do Governo Federal, que visa facilitar a comunicação com bancos, instituições financeiras e operadoras em casos de roubo de smartphones.
Segurança em camadas para proteção total
“São ferramentas complementares. Quando falamos de segurança, falamos de várias camadas para evitar que a ação indesejada se perpetue”, explica Bruno Diniz, engenheiro de software e líder para Android no Brasil.
Dados e pesquisa para soluções eficazes
Embora ainda não haja integração técnica direta com o sistema do governo, Fabrício Ferracioli, gerente técnico de parcerias e engenharia do Android, destaca que a colaboração com o Celular Seguro já permitiu que o Google avançasse em pesquisas e formulasse soluções de acordo com os dados sobre ocorrências de roubos e furtos no país.
Inscrições abertas para o piloto
A partir de julho de 2024, usuários de Android 10 ou versões posteriores poderão se beneficiar das novas funções antirroubo. Para participar do programa piloto, basta se inscrever através de um formulário online disponibilizado pelo Google. As inscrições estão abertas e os participantes receberão uma notificação assim que os recursos estiverem disponíveis.
Segurança e tranquilidade para todos
Créditos: Divulgação / Xiaomi
Com a implementação das novas funções antirroubo e a parceria fortalecida com o Celular Seguro, o Google demonstra seu compromisso em garantir a segurança dos usuários brasileiros e combater o roubo de celulares, um crime que causa transtornos e prejuízos significativos à população.
Informações Adicionais:
Disponibilidade: As novas funções antirroubo estarão disponíveis para usuários de Android 10 ou versões posteriores a partir de julho de 2024.
Inscrições para o Piloto: As inscrições para o programa piloto estão abertas. Para se inscrever, acesse o formulário online disponibilizado pelo Google.
Mais Informações: Para mais informações sobre as novas funções antirroubo e a parceria com o Celular Seguro, visite o site do Google.
Furto de celulares no Brasil: Uma realidade preocupante e medidas necessárias
O furto de celulares no Brasil se configura como um problema de extrema seriedade, impactando a vida de milhões de pessoas e gerando diversos transtornos, desde a perda de acesso à comunicação e dados pessoais até abalos emocionais e financeiros.
Dados alarmantes:
Estatísticas: Segundo dados do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP), em 2023, mais de 7 milhões de celulares foram roubados no Brasil, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior.
Concentração: As regiões Metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife lideram o ranking de furtos, concentrando cerca de 30% dos casos.
Perfil das vítimas: Jovens, mulheres e pessoas que utilizam seus celulares em locais públicos, como transporte coletivo e ruas movimentadas, são os alvos mais frequentes.
Impactos do furto:
Prejuízos materiais: Além do valor do aparelho em si, o roubo de um celular pode acarretar diversos custos adicionais, como a aquisição de um novo chip, a contratação de novos planos de serviço e a perda de dados pessoais armazenados no dispositivo.
Danos emocionais: O sentimento de violação e insegurança após um furto pode ser extremamente prejudicial à saúde mental da vítima, gerando medo, ansiedade e até mesmo traumas.
Crimes associados: Frequentemente, os celulares roubados são utilizados para a prática de outros crimes, como tráfico de drogas, fraudes bancárias e até mesmo homicídios.
Combate ao furto: Ações necessárias:
Medidas preventivas: Campanhas de conscientização sobre os riscos do furto de celulares, com dicas de como se proteger, como evitar locais de risco e manter o aparelho sempre por perto, são essenciais para reduzir a incidência de crimes.
Investimento em segurança pública: Aumento do efetivo policial, intensificação do patrulhamento ostensivo e implementação de novas tecnologias de monitoramento são medidas cruciais para combater o crime organizado e prender os responsáveis pelos furtos.
Aprimoramento do sistema judicial: Punições mais severas para os crimes de furto de celular, com penas que realmente sirvam como dissuasivo, além da agilidade na resolução dos casos, são fundamentais para desestimular a prática criminosa.
Colaboração da sociedade: A denúncia de furtos à polícia, o registro do IMEI do aparelho e a não compra de celulares de procedência duvidosa são ações que podem contribuir significativamente para o combate ao crime.
Papel do Google:
Novas Funções Antirroubo: O Google está tomando medidas importantes para proteger seus usuários, como a implementação de novas funções antirroubo em dispositivos Android no Brasil, utilizando inteligência artificial para detectar e bloquear o acesso a celulares roubados.
Parceria com o Governo: A empresa também está fortalecendo sua parceria com o projeto Celular Seguro do Governo Federal, facilitando a comunicação com bancos, instituições financeiras e operadoras em casos de roubo de smartphones.
O furto de celulares no Brasil é um problema sério que exige ações conjuntas do governo, da sociedade e das empresas de tecnologia. Através de medidas preventivas, investimento em segurança pública, aprimoramento do sistema judicial e colaboração de todos, podemos trabalhar para um futuro mais seguro e livre desse crime que tanto impacta a vida das pessoas.
Adivinha quem virou gigante? A Raspberry Pi, fabricante daqueles computadores pequenininhos e baratinhos, acaba de abrir seu capital na bolsa! Isso mesmo, na manhã de terça-feira, a Raspberry Pi precificou suas ações na Bolsa de Londres por £2,80 cada, o que a valoriza em £542 milhões, ou cerca de US$690 milhões na cotação atual.
E não é que a empresa já mostrou a que veio? Logo após a abertura, as ações subiram 32%, chegando a £3,70. Isso significa que a Raspberry Pi pode arrecadar mais de US$200 milhões com a oferta inicial de ações.
Por enquanto, só figurões do mercado financeiro podem negociar as ações da Raspberry Pi. Investidores individuais, como você e eu, terão que esperar até sexta-feira para poder comprar e vender esses pedacinhos da empresa.
Essa estreia também é uma vitória para a bolsa de Londres. Enquanto empresas como a Deliveroo e a Wise já negociam por lá, muitas de tecnologia do Reino Unido preferem os Estados Unidos por conta da maior liquidez do mercado.
A Raspberry Pi ficou famosa por seus computadores minúsculos que, apesar do baixo custo e consumo de energia, podem ser programados para diversas tarefas. Esses computadores baseados em ARM se tornaram queridinhos entre os entusiastas de tecnologia, que os utilizam para criar servidores de mídia, videogames retrô, painéis interativos, projetos de robótica e muito mais.
Mais recentemente, a Raspberry Pi conquistou o mercado industrial. A própria empresa relata que 72% de suas vendas vêm desse segmento, integrando seus produtos em dispositivos e instalações industriais.
Desde o seu início, a Raspberry Pi já vendeu 60 milhões de unidades. Só em 2023, a receita da empresa foi de US$266 milhões, com um lucro bruto de US$66 milhões.
A Raspberry Pi Ltd, a empresa aberta na bolsa, é a subsidiária comercial da Fundação Raspberry Pi. A fundação, que segue como principal acionista da Raspberry Pi Ltd, tem como missão facilitar o aprendizado de programação através de computadores acessíveis.
Outros investidores estratégicos da empresa incluem a ARM, fabricante dos processadores utilizados nos computadores Raspberry Pi, e a Sony Semiconductor Solutions Corporation, subsidiária da Sony que fabrica sensores de imagem para smartphones e outros componentes. A ARM, inclusive, já anunciou a intenção de aumentar sua participação na Raspberry Pi através da abertura de capital.
Londres, 11 de Junho de 2024
Em um movimento histórico, a Raspberry Pi, a icônica empresa britânica conhecida por seus computadores de baixo custo e alta versatilidade, finalmente abriu seu capital na Bolsa de Londres nesta terça-feira. A oferta inicial de ações (IPO) foi precificada em £2,80 por ação, valorizando a empresa em £542 milhões (cerca de US$690 milhões).
A notícia gerou reações mistas na comunidade tecnológica. Enquanto alguns comemoram a entrada da Raspberry Pi no mercado de capitais, outros expressam preocupação com o potencial impacto na missão original da empresa de democratizar o acesso à computação.
Uma Ascensão Meteórica
Créditos: Raspberry Pi
A Raspberry Pi foi fundada em 2008 com o objetivo de tornar a programação e a educação em computação acessíveis a todos. Desde então, a empresa vendeu mais de 60 milhões de unidades em todo o mundo, tornando-se um símbolo da inovação e da democratização da tecnologia.
O sucesso da Raspberry Pi se deve em grande parte ao seu design inovador e à sua filosofia de código aberto. Seus computadores compactos e baratos são utilizados por entusiastas, estudantes, educadores e profissionais para uma ampla gama de projetos, desde criação de servidores de mídia e videogames retrô até projetos de robótica e automação industrial.
A decisão de abrir o capital da empresa marca um novo capítulo na história da Raspberry Pi. A empresa espera que a captação de recursos do IPO permita a expansão de seus negócios, o desenvolvimento de novos produtos e serviços e a intensificação de seus esforços para promover a educação em computação.
No entanto, a abertura de capital também gera incertezas sobre o futuro da empresa. Alguns temem que a pressão dos acionistas por lucros possa levar a mudanças na estratégia da empresa que prejudiquem seus usuários.
Preocupações da Comunidade
Um dos principais receios da comunidade é que a Raspberry Pi se torne mais focada em lançamentos frequentes com pequenas inovações, em vez de se concentrar em produtos inovadores e de alta qualidade. Além disso, alguns temem que a empresa abandone o suporte a acessórios antigos ou que implemente medidas de DRM (Digital Rights Management) que limitem o uso dos seus produtos.
Outra preocupação é que a Raspberry Pi possa começar a cobrar por softwares que antes eram gratuitos ou de código aberto. A empresa também pode se concentrar em coletar dados de seus usuários para fins comerciais, o que geraria preocupações com a privacidade.
Um Futuro Incerto
Ainda é cedo para dizer qual será o impacto da abertura de capital da Raspberry Pi a longo prazo. A empresa se comprometeu a manter sua missão original de democratizar o acesso à computação, mas só o tempo dirá se ela conseguirá conciliar essa missão com as demandas do mercado de ações.
O futuro da Raspberry Pi dependerá em grande parte da forma como a empresa irá lidar com os desafios e oportunidades que a abertura de capital apresenta. A empresa precisa encontrar um equilíbrio entre a necessidade de gerar lucros para seus acionistas e a manutenção de sua missão original de promover a educação em computação e a democratização da tecnologia.
Se a Raspberry Pi conseguir navegar por esses desafios com sucesso, a empresa tem o potencial de continuar a crescer e se tornar um player ainda mais importante no mercado de computadores. No entanto, se a empresa se perder na busca por lucros, ela pode acabar alienando seus usuários e perdendo a essência que a tornou tão especial.
A abertura de capital é um evento histórico que marca um novo capítulo na história da empresa. O futuro da empresa é incerto, mas o potencial para o crescimento e o impacto positivo são imensos. Cabe à empresa navegar pelos desafios e oportunidades que a esperam com sabedoria e responsabilidade, para que continue a ser uma força para o bem no mundo da tecnologia.
A WWDC deste ano trouxe o sucessor do watchOS 10, o watchOS 11, que foca em aprimorar a experiência com o Apple Watch, principalmente em relação à saúde e condicionamento físico.
Veja as principais novidades do watchOS 11, com previsão de lançamento para o outono deste ano:
Anéis de atividade: Dias de descanso e metas diárias personalizadas
Créditos: Apple
Finalmente, o watchOS 11 permitirá pausar os Anéis de Atividade por um dia sem interromper sequências importantes. Anteriormente, perder um dia por doença ou imprevisto significava zerar o progresso.
Além disso, agora é possível definir metas personalizadas para cada dia da semana. Estabeleça objetivos mais ambiciosos para dias em que sabe que poderá se esforçar mais e metas mais realistas para outros.
Carga de treino para melhores exercícios
O watchOS 11 estima sua classificação de esforço após cada treino, levando em conta seus sinais vitais durante a atividade. Isso ajuda a entender se poderia ter se empenhado mais ou diminuído o ritmo.
A Carga de Treino também permite ajustes manuais para aprimorar o sistema de recomendações e previsões futuras do Apple Watch.
Mostrador de fotos mais inteligente
O watchOS 11 aprimora o mostrador de Fotos para exibir automaticamente as melhores imagens, sem que precise selecioná-las. O sistema inteligente do watchOS fará a curadoria para te surpreender.
Aplicativo Vitals para monitoramento avançado da saúde
O novo aplicativo Vitals oferece uma visão geral dos seus dados de saúde, auxiliando na tomada de decisões relacionadas ao seu bem-estar e condicionamento físico.
Widgets interativos com ações práticas
Créditos: Apple
Após a atualização do ano passado que vinculou os widgets ao botão lateral, o watchOS 11 os torna ainda mais poderosos. Agora, os widgets permitem ações úteis com apenas um toque. Por exemplo, o widget Casa possibilita ligar ou desligar as luzes facilmente.
WatchOS: Uma Jornada Através do Tempo e da Tecnologia
Créditos: Apple
O anúncio do watchOS 11 marca mais um capítulo na notável história do Apple Watch, um dispositivo que revolucionou a maneira como interagimos com a tecnologia vestível. Desde sua estreia em 2015, o Apple Watch se consolidou como um companheiro essencial para o bem-estar, fitness e conectividade, expandindo continuamente seus recursos e capacidades.
No passado, o Apple Watch era, em grande parte, um acessório focado em notificações, mensagens e chamadas. Ele permitia que os usuários visualizassem informações do iPhone no pulso, além de realizar tarefas básicas como definir alarmes e reproduzir música. As primeiras versões também introduziram recursos de saúde e fitness, como monitoramento de frequência cardíaca e rastreamento de atividade física.
Com o passar dos anos, o Apple Watch se tornou cada vez mais sofisticado, incorporando uma ampla gama de recursos que o tornam uma ferramenta essencial para a saúde, o condicionamento físico e a produtividade. As atualizações do watchOS adicionaram funcionalidades como:
ECG (eletrocardiograma): A partir do Series 4, o Apple Watch se tornou o primeiro smartwatch a oferecer um ECG, permitindo que os usuários realizassem um ECG de nível médico a qualquer momento. Essa inovação foi fundamental para auxiliar na detecção precoce de doenças cardíacas e salvar vidas.
Monitoramento de oxigênio no sangue: O Series 6 introduziu o monitoramento de oxigênio no sangue, fornecendo aos usuários informações valiosas sobre seus níveis de oxigênio e auxiliando no diagnóstico de problemas respiratórios.
Detecção de quedas: O Apple Watch é capaz de detectar quedas e enviar alertas para serviços de emergência em caso de necessidade, garantindo segurança e assistência imediata para usuários idosos ou com risco de quedas.
Ciclo menstrual: O Apple Watch auxilia mulheres no acompanhamento do ciclo menstrual, fornecendo previsões de ovulação e fertilidade, além de alertas sobre sintomas menstruais.
Sono: O monitoramento do sono foi aprimorado ao longo das atualizações, fornecendo aos usuários uma análise detalhada da qualidade do sono e permitindo a identificação de padrões e distúrbios do sono.
Treinos aprimorados: O Apple Watch se tornou um aliado essencial para os entusiastas do fitness, oferecendo rastreamento preciso de diversos tipos de exercícios, desde corrida e ciclismo até natação e yoga. A plataforma oferece planos de treino personalizados, métricas avançadas e integração com aplicativos de fitness populares.
App Store: O Apple Watch possui sua própria App Store, permitindo que os usuários baixem uma variedade de aplicativos para expandir as funcionalidades do dispositivo. Os aplicativos disponíveis abrangem diversas categorias, como saúde, fitness, produtividade, jogos e entretenimento.
Siri: A integração com a Siri permite que os usuários controlem o Apple Watch por voz, realizando tarefas como definir alarmes, enviar mensagens, reproduzir música e fazer chamadas.
Apple Pay: O Apple Watch facilita pagamentos sem contato em lojas e restaurantes, utilizando a tecnologia NFC.
Conectividade: O Apple Watch oferece conectividade celular opcional, permitindo que os usuários façam e recebam chamadas, enviem mensagens e acessem a internet mesmo sem o iPhone por perto.
Personalização: O Apple Watch oferece diversas opções de personalização, permitindo que os usuários escolham entre diferentes mostradores, pulseiras e layouts para combinar com seu estilo e preferências.
O Apple Watch se consolidou como um dos smartwatches mais populares e aclamados do mercado, conquistando usuários com sua combinação de design elegante, recursos inovadores e foco na saúde e bem-estar. Com o lançamento do watchOS 11, a jornada do Apple Watch continua, prometendo oferecer ainda mais funcionalidades e aprimorar a experiência dos usuários.
A WWDC 2024 da Apple marcou o início de uma nova era para a inteligência artificial, com o anúncio do “Apple Intelligence”, a marca da empresa para os recursos baseados em IA que chegarão aos seus diversos dispositivos ainda este ano. Durante a conferência, a Apple detalhou ferramentas assistidas por IA para escrita, edição de imagens e organização, oferecidas como um preview do que a Apple Intelligence tem a oferecer.
A inteligência artificial toma centro do palco na WWDC 2024 da Apple
Créditos: Figma / Asmit Malakannawar
De acordo com a WWDC, o Apple Intelligence terá um público relativamente limitado. Os recursos só funcionarão no iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e qualquer Mac ou iPad equipado com os chips da série M da Apple. Dispositivos mais antigos ficarão de fora.
As ferramentas apresentadas pela Apple durante a WWDC incluem sugestões de escrita para aplicativos como o Mail, onde você poderá receber sugestões de tom e formatação de documentos. As ferramentas de edição de imagem incluem a capacidade de criar seus próprios emojis, juntamente com um “Playground de Imagens” que cria gráficos a partir de comandos de texto.
As ferramentas de edição de fotos incluem um recurso semelhante ao “Magic Eraser”, que remove objetos de fundo das fotos e também reúne fotos e vídeos para criar uma história baseada em seus comandos.
A maior parte dos recursos do Apple Intelligence funcionará diretamente nos dispositivos compatíveis, embora algumas tarefas possam ser transferidas para serviços seguros da Apple. A empresa insiste que não verá ou armazenará nenhum dado relacionado às atividades do Apple Intelligence.
O Apple Intelligence pode ter sido o destaque da WWDC, mas não foi o único anúncio. Também ouvimos sobre as atualizações de software planejadas pela Apple para o ano, incluindo:
iOS 18: Você poderá personalizar melhor a tela inicial e a Central de Controle, com a capacidade de agora bloquear aplicativos com o Face ID. Recursos adicionais incluem melhorias no Mensagens, Mail e Mapas, além de uma grande reformulação no Fotos.
iPadOS 18: Todos os recursos acima para o iPhone também estão chegando ao iPad, que também ganha seu próprio aplicativo de calculadora e uma barra de ferramentas flutuante em vários aplicativos integrados.
macOS Sequoia (15): Também conhecida como macOS 15, a próxima atualização de software para Mac incluirá novos recursos de Continuidade para acesso ao seu iPhone a partir do Mac e atualizações do Safari que incluem resumos de páginas.
watchOS 11: O software do smartwatch da Apple está ganhando vários novos recursos focados no condicionamento físico. Destaques incluem o “Training Load”, que mede a intensidade do treino, e a capacidade de pausar o progresso dos anéis para dias de descanso e lesões sem perder suas sequências. Um aplicativo “Vital signs” coleta suas métricas de saúde e avisa se algo está fora do normal, enquanto as mudanças na interface melhoram os “smart stacks” e o recurso de fotos no relógio.
visionOS 2: O software Vision Pro permite transformar fotos 2D em fotos espaciais e oferece suporte a novos gestos. A Apple também está lançando seu headset em países adicionais fora dos EUA.
tvOS 18: O software que alimenta os dispositivos Apple TV ganhará um recurso chamado “InSight” que lista informações sobre os atores que aparecem nos programas que você está assistindo. As legendas podem ser ativadas automaticamente quando você silencia um programa ou volta alguns segundos, e o áudio do diálogo será aprimorado.
Apesar dos rumores de um novo Apple TV, a Apple dedicou a WWDC principalmente para detalhar as atualizações de software deste ano, com foco especial no papel da inteligência artificial.
O que esperar das atualizações de software da Apple
Créditos: Divulgação / Apple
Aqui está o que ouvimos sobre os prováveis previews de software da Apple anunciados durante a WWDC:
iOS 18: O software para iPhone deve ser o maior beneficiário do foco em IA, com ferramentas de resumo e recursos de edição de fotos generativa chegando ao seu dispositivo. Ouvimos dizer que você precisará de um iPhone 15 Pro ou posterior para suportar os recursos de IA, embora não esteja claro se isso significa IA no dispositivo ou algo relacionado aos recursos de IA que a Apple planeja discutir.
Além da IA, a atualização do iOS 18 deve introduzir uma nova interface onde você pode colocar aplicativos em qualquer lugar da tela inicial. A Central de Controle e o aplicativo Ajustes também devem receber novas aparências, e ouvimos falar sobre uma série de possíveis adições a aplicativos existentes, como integração mais estreita entre Calendário e Lembretes e rotas personalizadas no Mapas. A Apple também pode introduzir seu próprio gerenciador de senhas.
iPadOS 18, macOS Sequoia e mais
Créditos: Apple
iPadOS 18: Se estiver acontecendo no iOS 18, também é esperado para o iPadOS 18, a atualização de software que trará recursos de IA para o tablet da Apple. Além disso, de acordo com a WWDC, os usuários do iPad finalmente terão um aplicativo de calculadora próprio para chamar de seu. Recursos vinculados ao rumores do Apple Pencil 3 também podem fazer parte do novo software do iPad, embora isso possa não ficar aparente até que a caneta seja realmente lançada, o que significa que poderíamos esperar até o outono para saber mais sobre o recurso de “aperto” que acionaria a borracha do dispositivo.
macOS Sequoia (15): Assim como o iOS 18, o macOS 15 deve se inclinar para a IA, com muitos dos recursos sobre os quais a Apple fala também planejados para Macs com um chipset M1. Mudanças incluem uma reformulação das Configurações do Sistema e a mesma revisão da Siri que está ocorrendo para o iPhone. Calculadora, Notas, Safari e Gravador de Áudio estão todos na fila para receber atualizações, principalmente com recursos focados em IA, de acordo com as últimas notícias, pode ser auxiliada pela OpenAI.
watchOS 11: Os rumores sobre a próxima versão do software do smartwatch da Apple foram bem raros antes da WWDC. Mas os relatórios apontam para mudanças na interface da Siri e no aplicativo Fitness.
tvOS 18 e visionOS 2.0: Também esperamos ouvir sobre novas versões do tvOS, o software que executa dispositivos Apple TV, e do visionOS, o software do headset Vision Pro. Esta última atualização provavelmente cobrirá versões Vision Pro de aplicativos para iPad, introduzindo novos ambientes. Em outras palavras, não espere uma grande revisão do software Vision Pro desta vez.
Vale a pena destacar a questão de compatibilidade de dispositivos exibida na WWDC. O watchOS 11 funcionará em consideravelmente menos relógios do que a atualização do watchOS 10 do ano passado. Especificamente, a Apple está abandonando o suporte para o Apple Watch 4 e Apple Watch 5, dispositivos lançados em 2018 e 2019, respectivamente.
Em outras palavras, você precisará de um Apple Watch 6 ou posterior para atualizar para o watchOS 11 quando ele chegar no final do outono. A suposição é que a decisão de abandonar o Apple Watch 5 esteja relacionada aos requisitos de processamento do novo software do smartwatch da Apple.
Requisitos de sistema e expansão do Apple Vision Pro
Animado para experimentar os novos recursos do Apple Intelligence em seu iPhone, Mac ou iPad? É melhor responder a essa segunda pergunta primeiro. De acordo com a Apple, os requisitos de sistema do Apple Intelligence são bastante limitadores.
Isso é especialmente verdadeiro para o iPhone, onde apenas o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max estão sendo convidados para a festa do Apple Intelligence. Isso significa que todos os outros iPhones capazes de executar o iOS 18 – basicamente qualquer telefone lançado pela Apple entre 2019 e o ano passado – não poderão experimentar o Apple Intelligence. Provavelmente será uma notícia ruim para quem comprou um iPhone 15 nos últimos nove meses e agora está sendo informado de que seu telefone simplesmente não é avançado o suficiente.
Além do anúncio do visionOS 2, a WWDC revelou que está finalmente pronta para vender seu headset de computação espacial fora dos EUA. A partir de 28 de junho, China, Hong Kong, Japão e Cingapura poderão comprar o Apple Vision Pro. Isso será seguido por lançamentos no Reino Unido, Austrália, Alemanha, França e Canadá em 12 de julho.
Como o Apple Intelligence funcionará
A Apple Intelligence funcionará no iPhone 15 Pro ou posterior, além de qualquer Mac ou iPad rodando em um chipset da série M. Por enquanto, será listado como um recurso de preview.
A Apple agora está delineando como os desenvolvedores poderão aproveitar o Apple Intelligence. O takeaway aqui é que aplicativos de terceiros poderão utilizar a IA. A Apple está integrando o ChatGPT na Siri e nas ferramentas de escrita do sistema. Você não precisará criar uma conta com o ChatGPT para acessar essas coisas. Será notificado quando estiver usando o ChatGPT e deverá dar permissão antes que qualquer informação seja compartilhada.
O Voice Memos também adicionará transcrições e resumos. O Apple Intelligence será integrado ao macOS Sequoia, iOS 18 e iPadOS 18. E não terá nenhum custo adicional.
Um recurso do Apple Intelligence pode usar um comando para puxar fotos e vídeos da sua biblioteca para criar uma história, completa com capítulos e música. Parece o próximo capítulo daquelas galerias de fotos geradas automaticamente, só que com você tendo mais controle sobre os comandos.
Um resumão da “WWDC”
A WWDC, sigla para “Apple Worldwide Developers Conference”, é uma conferência anual onde a Apple revela suas últimas atualizações e recursos de software para iPhones, iPads, Macs, Apple Watches e Apple TVs. Desenvolvedores participam da conferência para aprender sobre as novas ferramentas e tecnologias que podem usar para criar aplicativos para o ecossistema da Apple.
A WWDC deste ano, realizada em junho de 2024, foi um marco para o foco da Apple em inteligência artificial (IA). Aqui estão alguns pontos principais:
A Inteligência Artificial da Apple toma o centro das atenções: A Apple anunciou uma nova era de integração de IA chamada Apple Intelligence. Este ainda é um recurso de preview, mas oferece funcionalidades como sugestões de escrita, ferramentas de edição de imagem com recursos como criação de emojis personalizados e edição de fotos com remoção de objetos e criação de histórias baseadas em comandos.
Acessibilidade limitada por enquanto: Atualmente, o Apple Intelligence está restrito ao iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e dispositivos com chips da série M. Isso significa que iPhones mais antigos e outros dispositivos Apple ainda não poderão experimentar esses recursos.
Muitas atualizações de software: Além da IA, a WWDC apresentou uma variedade de atualizações de software que chegam no final deste ano, incluindo:
iOS 18: Oferece telas iniciais e centros de controle personalizáveis, bloqueio de aplicativos com Face ID e atualizações significativas para Mensagens, Mail, Mapas e Fotos.
iPadOS 18: Espelha a maioria dos recursos do iOS 18, adiciona um aplicativo calculadora integrado e introduz uma barra de ferramentas flutuante para vários aplicativos integrados.
macOS Sequoia (15): Apresenta novos recursos de Continuidade para acessar iPhones de Macs e atualizações do Safari com resumos de página.
watchOS 11: Introduz novos recursos de condicionamento físico como Training Load (mede a intensidade do treino) e a capacidade de pausar anéis de condicionamento físico para dias de descanso sem perder sequências. Ele também melhora o rastreamento de métricas de saúde e a interface do relógio.
visionOS 2: Permite transformar fotos 2D em fotos espaciais, suporta novos gestos e expande a disponibilidade do headset Apple Vision Pro para novos países.
tvOS 18: Ganha um recurso “InSight” para informações sobre atores, legendas automáticas com controles de reprodução e áudio de diálogo aprimorado.
Apple Vision Pro se torna global: Embora não seja um anúncio de software, a WWDC revelou planos para lançar o headset Vision Pro em vários novos países fora dos EUA, expandindo o mercado para experiências de computação espacial.
No geral, a WWDC 2024 destacou o compromisso da Apple com a integração de IA e a melhoria da experiência do usuário em toda a sua linha de produtos. No entanto, a compatibilidade limitada de alguns recursos, especialmente para dispositivos mais antigos, pode ser uma preocupação para alguns usuários.
Conclusão
A WWDC 2024 da Apple foi marcada por um foco renovado na inteligência artificial. O Apple Intelligence, ainda em fase de preview, oferece um vislumbre do futuro da interação com dispositivos Apple. Embora os requisitos de sistema limitem a acessibilidade inicial, os recursos de escrita aprimorada, edição de imagem intuitiva e organização automatizada prometem uma experiência mais produtiva e personalizada.
Outras atualizações de software anunciadas na WWDC, como iOS 18, iPadOS 18, macOS Sequoia (15), watchOS 11, visionOS 2 e tvOS 18, trazem uma série de melhorias em todos os dispositivos Apple. A personalização aprimorada da tela inicial no iOS 18, a tão esperada calculadora nativa para iPad no iPadOS 18 e os novos recursos de condicionamento físico no watchOS 11 são apenas alguns dos destaques.
A expansão do Apple Vision Pro para novos mercados também abre a porta para experiências de computação espacial a um público global. No entanto, a falta de compatibilidade com dispositivos Apple mais antigos, especialmente no caso do watchOS 11, pode ser um ponto sensível para alguns usuários.
No geral, a WWDC 2024 da Apple apresenta uma visão ambiciosa para o futuro. A integração de inteligência artificial em todos os dispositivos promete simplificar tarefas e aprimorar a produtividade. A disponibilidade de atualizações de software para uma ampla variedade de dispositivos demonstra o compromisso contínuo da Apple com a longevidade do produto. No entanto, a questão da compatibilidade exigirá que alguns usuários tomem decisões difíceis sobre a atualização de seus dispositivos.