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  • Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit

    Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit

    Apesar de quase não mencionar sua plataforma de casa inteligente durante a WWDC 2024, usuários do Apple Home têm motivos para comemorar. A versão beta do iOS 18 revelou a tão pedida opção de escolher a “Central Preferida”. Isso resolve o problema de ter sua casa inteligente “decidindo” funcionar pelo Wi-Fi do HomePod quando há uma Apple TV perfeitamente conectada por ethernet bem ali do lado.

    Foram usuários atentos do subreddit HomeKit que identificaram a nova opção na versão beta do iOS 18. Ela permite selecionar a central preferida, eliminando a dependência da escolha automática da Apple, método atual.

    A comunidade do HomeKit expressou muita alegria nas redes sociais. Comentários como “Essa é a atualização de recurso mais importante da história do HomeKit”, “Essa é a melhor notícia que já recebi” e “Não acredito! A Apple finalmente nos ouviu!!!” mostram a empolgação.

    O que a Apple mudou no Homekit

    Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit
    Imagem: Apple HomeKit

    A novidade permite aos usuários escolher a Apple TV com conexão cabeada como central principal para executar as automações do Apple Home, ao invés do HomePod conectado por Wi-Fi. Vários usuários concordam que isso torna a plataforma de casa inteligente mais rápida e confiável.

    Uma Central do Apple Home, como um HomePod ou Apple TV, possibilita criar automações, controlar dispositivos remotamente e habilitar processamento local para câmeras de segurança HomeKit.

    Para quem possui apenas uma central, a mudança não tem impacto. Mas para usuários com configurações maiores e múltiplas centrais, a frustração com a falta de controle sobre qual dispositivo o sistema utiliza era grande.

    Embora a Apple diga que escolhe a melhor central para o trabalho, relatos no Reddit sugerem o contrário. Quando o HomeKit prioriza um modelo antigo ou conectado por Wi-Fi, alguns usuários relatam lentidão nas automações e menor confiabilidade geral.

    “Eu mesmo constantemente pego meu HomeKit funcionando em um HomePod Mini no canto mais distante da casa, ao invés da Apple TV conectada por ethernet na sala”, conta um usuário. “Nesses casos, as automações ficam bem mais lentas e muitas vezes não consigo acessar as câmeras do HomeKit”.

    Antes dessa mudança, a única forma de forçar o uso de uma central específica era desconectar todas as outras. Mesmo assim, ao reconectá-las, o sistema frequentemente voltava à configuração original. É importante ressaltar que, enquanto é possível desabilitar a função de central do HomeKit na Apple TV, não há como fazer isso no HomePod.

    Com o iOS 18, usuários do Apple Home finalmente ganham o controle que tanto pediam. Ansiosos para experimentar a novidade? A versão beta para desenvolvedores já está disponível, mas é importante lembrar que ela precisa estar instalada em todas as centrais para funcionar. Para garantir o bom funcionamento da sua casa inteligente, talvez seja melhor esperar pelo lançamento oficial do iOS 18 no outono.

  • Sonos dá sumiço em promessa de não vender dados pessoais de usuários

    Sonos dá sumiço em promessa de não vender dados pessoais de usuários

    A Sonos, fabricante de aparelhos de som de alta fidelidade, silenciosamente removeu de seu contrato de usuário americano a garantia de que não venderia dados pessoais dos clientes. A mudança passou despercebida até que foram pegos no pulo por usuários atentos à alterações.

    A promessa, presente em todas as versões anteriores do contrato, desapareceu na revisão de junho de 2024. A alteração foi identificada primeiro em um fórum do Reddit dedicado a produtos Sonos e gerou reações negativas imediatas.

    A promessa da Sonos

    A frase original dizia: “A Sonos não vende e não venderá informações pessoais de seus clientes”. Curiosamente, essa garantia ainda está presente nos contratos de usuário de outros países.

    Ao fazer essa mudança, a Sonos parece estar alimentando o descontentamento dos usuários, que já vinham de uma reação negativa ao recente redesign do aplicativo controlador para iOS. A nova versão do app desagradou os usuários ao remover diversas funcionalidades presentes na versão anterior, como a possibilidade de embaralhar ou editar a lista de músicas durante a reprodução.

    A realidade

    Sonos dá sumiço em promessa afirmando não vender dados pessoais de usuários
    Imagem: Sonos

    Não há como optar por fora do novo contrato da Sonos sem devolver os produtos comprados. A situação lembra o caso recente da Adobe, que enfrentou problemas de relações públicas devido a uma alteração em seus termos de serviço para os aplicativos Creative Cloud.

    Na mudança da Adobe, a empresa aparentemente se concedeu direitos perpétuos e globais para usar o conteúdo criado pelos usuários e armazenado na Creative Cloud para qualquer finalidade, incluindo potencialmente o treinamento de sua inteligência artificial. Desde então, a Adobe precisou emitir duas clarificações adicionais para corrigir a formulação confusa da atualização original.

    A Adobe também garantiu aos usuários que não utilizaria o conteúdo criado por eles para treinar sua ferramenta de inteligência artificial Firefly e nem reivindicaria propriedade de nenhuma imagem ou som criado pelo software. No entanto, a empresa ainda não deixou claro se os termos lhe dão o direito de licenciar o conteúdo do usuário para outras entidades.

  • Cybertruck apresenta mais problemas e atrasa entregas

    Cybertruck apresenta mais problemas e atrasa entregas

    A empolgação dos futuros proprietários da Cybertruck com a entrega iminente de seus veículos sofreu um abalo nesta semana. Relatos em fóruns online como o “Cybertruck Owners Club” e Reddit indicam que a Tesla pausou as entregas devido a um problema de segurança com o limpador de para-brisa.

    Embora a montadora americana ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre o assunto, os clientes afetados relatam ter sido informados do adiamento da entrega, inicialmente prevista para esta semana. A causa do atraso seria uma falha no motor do limpador de para-brisa, componente crucial para garantir a visibilidade do motorista em condições climáticas adversas.

    A notícia do problema com o limpador de para-brisa da Cybertruck levanta preocupações sobre a qualidade e segurança do veículo, especialmente considerando que este não é o primeiro contratempo envolvendo o modelo. Em abril deste ano, a Tesla teve que recolher cerca de 3.878 unidades da Cybertruck por conta de um pedal do acelerador com defeito que poderia ficar preso.

    Embora a montadora tenha conseguido resolver o problema do pedal do acelerador de forma relativamente rápida e simples, instalando um rebite, o caso atual do limpador de para-brisa parece ser mais complexo. Afinal, o limpador é um componente essencial para a segurança do veículo, especialmente em condições de chuva ou neve, quando a visibilidade já é naturalmente reduzida.

    A Tesla ainda não comentou sobre o problema

    Tesla Cybertruck: Entregas do veículo atrasam devido à problemas com peças
    Créditos: Tesla

    A falta de um comunicado oficial da Tesla sobre o problema com o limpador de para-brisa da Cybertruck gera ainda mais incerteza e preocupação entre os clientes que aguardam ansiosamente pela entrega de seus veículos. A montadora precisa agir com rapidez e transparência para solucionar o problema, garantir a segurança dos seus clientes e restaurar a confiança na Cybertruck, que já teve sua imagem abalada por outros contratempos.

    É importante ressaltar que, no momento, não há informações precisas sobre a gravidade do problema com o limpador de para-brisa, o número de unidades afetadas ou o tempo que levará para a Tesla encontrar uma solução definitiva. A montadora deve se pronunciar o mais rápido possível para esclarecer esses pontos e tranquilizar os seus clientes.

    O caso da Cybertruck serve como um lembrete de que, mesmo veículos inovadores e com alta tecnologia, não estão isentos de falhas. É fundamental que as montadoras adotem medidas rigorosas de controle de qualidade e testagem para garantir a segurança dos seus produtos e evitar recalls que podem ter um impacto negativo na imagem da marca e na experiência dos consumidores.

    A Cybertruck ainda tem um longo caminho a percorrer para conquistar a confiança do público e se consolidar como um sucesso no mercado. A resolução rápida e eficaz do problema com o limpador de para-brisa será um teste crucial para a montadora americana demonstrar seu compromisso com a segurança e qualidade dos seus produtos.

  • OpenAI em choque: Mudança para fins lucrativos e IPO podem abrir caminho para integração com o iPhone e rivalizar com Samsung!

    OpenAI em choque: Mudança para fins lucrativos e IPO podem abrir caminho para integração com o iPhone e rivalizar com Samsung!

    Enquanto o mundo da IA aguarda uma implementação mais ampla dos recursos do ChatGPT-4 e a eventual transição para o ChatGPT-5, a empresa controladora OpenAI pode estar passando por uma mudança própria.

    De acordo com reportagem inicial do The Information, o fundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, teria dito aos acionistas que a companhia de IA pode deixar de ser uma organização sem fins lucrativos para se tornar uma corporação beneficente com fins lucrativos. Isso a tornaria similar às estruturas de empresas rivais de IA sediadas nos Estados Unidos, como Anthropic (criadora do Claude 3) e xAI de Elon Musk (criadora do Grok).

    A mudança para o status de empresa com fins lucrativos faz sentido para a OpenAI, que vem atuando cada vez mais como uma companhia orientada a lucros, com uma avaliação de US$ 80 bilhões. A missão sem fins lucrativos da empresa e a natureza fechada do ChatGPT também geraram críticas de figuras como Elon Musk, embora ele recentemente tenha retirado seu processo contra a OpenAI.

    Por que um IPO da OpenAI é importante

    Mais importante que a percepção, a mudança para uma corporação beneficente com fins lucrativos poderia permitir que a OpenAI abrisse seu capital na bolsa de valores (IPO). Há apenas quatro dias, a próspera empresa de IA anunciou a contratação de Sarah Friar como sua primeira diretora financeira, gerando especulações sobre um possível IPO no futuro.

    Um IPO permitiria à OpenAI captar mais recursos e contratar novos talentos rapidamente. Na minha opinião, o momento não poderia ser melhor, já que a principal fabricante de smartphones está prestes a se aliar ao principal chatbot de IA. O iOS 18 da Apple deve apresentar integração com o ChatGPT, e o uso da ferramenta pode atingir seu pico junto com os recursos. Isso se tornará uma vantagem crucial para os celulares topo de linha da Apple, como o iPhone 15 Pro Max e, em breve, o iPhone 16, em relação ao Samsung Galaxy S24 Ultra, que possui alguns recursos de IA como resumos e edição de fotos, mas não pode responder a perguntas por meio de um LLM (Large Language Model).

    Ainda estamos longe de um possível pedido de IPO da OpenAI, e a estrutura de fins lucrativos só está sendo discutida em comentários informais e especulações sobre novas contratações de executivos. Mas os sinais e motivos sugerem que isso pode acontecer.

    A possível mudança da OpenAI para fins lucrativos e um IPO iminente sinalizam um futuro empolgante para a empresa.

    OpenAI em choque: Mudança para fins lucrativos e IPO podem abrir caminho para integração com o iPhone e rivalizar com Samsung!
    OpenAI em choque: Mudança para fins lucrativos e IPO podem abrir caminho para integração com o iPhone e rivalizar com Samsung!

    A integração com o iPhone e a potencial rivalidade com a Samsung no mercado de smartphones com inteligência artificial abrem um leque de oportunidades para a OpenAI.

    Se o ChatGPT se tornar um recurso nativo do iOS, a Apple terá uma vantagem significativa em relação aos seus concorrentes, impulsionando ainda mais a adoção da tecnologia de IA em dispositivos móveis.

    No entanto, essa mudança também levanta preocupações sobre o controle e a acessibilidade da tecnologia da OpenAI. É crucial que a empresa mantenha seu compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento responsáveis, garantindo que seus avanços em IA beneficiem a todos, e não apenas uma parcela privilegiada da sociedade.

    O tempo dirá se a OpenAI conseguirá navegar com sucesso nesse novo cenário e alcançar seus objetivos ambiciosos. Mas uma coisa é certa: a empresa está em um momento crucial de sua história, com o potencial de moldar o futuro da inteligência artificial para as gerações vindouras.

  • Chamadas de vídeo do WhatsApp recebem uma grande atualização com três novos recursos!

    Chamadas de vídeo do WhatsApp recebem uma grande atualização com três novos recursos!

    Atenção, participantes de grupos de bate-papo e entusiastas de encontros virtuais! O WhatsApp está dando um impulso significativo aos seus recursos de videochamada com três adições empolgantes:

    • Até 32 participantes no Mac e Windows: Fazer chamadas pelo computador ficou muito mais inclusivo. Anteriormente limitado a 16 no Windows e 8 no Mac, as videochamadas do WhatsApp agora podem hospedar incríveis 32 participantes, dando vida às suas reuniões virtuais.
    • Compartilhamento de tela com áudio: Compartilhar sua tela durante uma videochamada é uma ótima maneira de colaborar ou apresentar ideias. Mas e se você quiser compartilhar um vídeo com som? Sem problemas! O WhatsApp agora permite que você compartilhe sua tela com áudio, permitindo assistir a vídeos, ouvir música ou fazer demonstrações ao vivo perfeitamente com os participantes da chamada.
    • Destaque do orador: Já participou de uma videochamada lotada onde é difícil ver quem está falando? Diga adeus à confusão. O novo recurso de Destaque do Orador do WhatsApp destaca automaticamente a pessoa que está falando no momento, colocando seu feed de vídeo na frente e no centro e delineando-o para fácil identificação. Chega de apertar os olhos ou se perguntar quem se manifestou!
    Chamadas de vídeo do WhatsApp recebem uma grande atualização com três novos recursos!
    Créditos: Divulgação/Whatsapp

    Essas atualizações tornam as videochamadas do WhatsApp uma ferramenta mais poderosa e versátil para se manter conectado com amigos, familiares e colegas. Esteja você planejando uma noite de jogos virtual, uma reunião de família ou uma reunião de equipe remota, o WhatsApp agora o equipa com os recursos para torná-la uma experiência tranquila e agradável para todos os envolvidos.

  • Apple Intelligence: Confira se o seu Iphone aguenta!

    Apple Intelligence: Confira se o seu Iphone aguenta!

    Você desembolsou uma fortuna em um iPhone novinho, mas ele não vai rodar os novos recursos de Inteligência Artificial da Apple? A culpa pode não estar no processador do aparelho, e sim na memória RAM.

    A Apple anunciou a chegada da “Inteligência Apple” para iPhones, iPads e Macs. Essa IA promete recursos como Siri mais esperta, escrita de e-mails e redações facilitada, criação de emojis inéditos e transformação de rascunhos em arte digital.

    Parece incrível, né? Mas tem um porém: a maioria dos iPhones não vai conseguir rodar a Inteligência Apple. Somente os modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max são compatíveis com os requisitos até o momento. Isso significa que iPhones lançados há menos de um ano já estão “obsoletos” para essa nova função.

    Por que isso acontece?

    A Apple alega que a Inteligência Artificial precisa ser processada diretamente no dispositivo, sem enviar dados para a nuvem. Isso protege sua privacidade, mas exige um hardware específico.

    A grande diferença está na memória RAM. iPhones compatíveis com a Inteligência Apple possuem 8GB de RAM, enquanto modelos mais antigos tem apenas 6GB. Acontece que processar modelos complexos de IA localmente requer muita memória RAM, algo que iPhones lançados antes do 15 Pro não possuem.

    Será que é só marketing da Apple?

    Especialistas desconfiam. Um hacker conseguiu fazer funcionar alguns recursos de IA similares da Microsoft em um notebook barato, provando que o hardware necessário pode não ser tão exclusivo assim.

    A verdade é que a Apple pode estar usando a Inteligência Artificial como estratégia de vendas para empurrar os modelos mais caros.

    E agora? Devo comprar um iPhone novo?

    Apple Intelligence: Confira se o seu Iphone suporta!

    Talvez seja cedo para tomar essa decisão. Vamos aguardar o lançamento do iPhone 16 e ver se ele terá compatibilidade total com a Inteligência Apple. Além disso, é preciso avaliar se os recursos oferecidos valem a pena o investimento em um aparelho novo.

  • Sonda Voyager 1 ressuscita e retoma operações científicas após problemas técnicos

    Sonda Voyager 1 ressuscita e retoma operações científicas após problemas técnicos

    A espaçonave Voyager 1 da NASA está de volta à ativa e conduzindo operações científicas normais pela primeira vez desde o final de 2023, quando a veterana sonda começou a transmitir dados inúteis.

    Todos os quatro instrumentos operacionais restantes da espaçonave estão agora enviando dados utilizáveis ​​para a Terra, de acordo com a NASA.

    Alguns ajustes adicionais são necessários para corrigir os efeitos do problema. Os engenheiros precisam ressincronizar o software de cronometragem dos três computadores de bordo da Voyager 1 para garantir que os comandos sejam executados nos horários corretos. A manutenção também será realizada no gravador de fita digital, que registra alguns dados do instrumento de plasma para um downlink semestral para a Terra.

    À medida que o 50º aniversário do lançamento da Voyager 1 se aproxima rapidamente, e com a sonda agora a 24 bilhões de quilômetros da Terra, restaurar a funcionalidade é um feito impressionante de engenharia.

    Os problemas da Voyager

    Sonda Voyager 1 ressuscita e retoma operações científicas após problemas técnicos

    Tudo começou em novembro de 2023, quando a espaçonave parou de transmitir dados utilizáveis ​​de volta à Terra. Em vez de dados de engenharia e ciência, a NASA se deparou com um padrão repetitivo de uns e zeros, como se a espaçonave estivesse travada.

    Os engenheiros suspeitaram que o problema estava no Sistema de Dados de Voo (FDS) e, em março, enviaram um comando – apelidado de “cutucão” – para fazer o FDS tentar outras sequências de software e, assim, contornar o que quer que estivesse causando o problema.

    O resultado foi um despejo completo de memória do computador, o que permitiu aos engenheiros identificar onde a corrupção havia ocorrido. Parecia que um único chip estava funcionando mal, e os engenheiros enfrentaram o desafio de criar uma atualização de software que contornasse o hardware defeituoso.

    Dados de engenharia utilizáveis ​​começaram a ser devolvidos no final de abril, e em maio a equipe da missão enviou comandos para instruir a sonda a manter o fluxo de dados científicos. O resultado foi que o subsistema de ondas de plasma e o instrumento magnetômetro começaram a enviar dados imediatamente. De acordo com a NASA, o subsistema de raios cósmicos e o instrumento de partículas carregadas de baixa energia precisaram de um pouco mais de ajustes, mas agora estão operacionais.

    O resgate foi ainda mais impressionante pelo fato de levar 22,5 horas para um comando chegar à Voyager 1 e outras 22,5 horas para uma resposta ser recebida na Terra.

    Quanto tempo mais as Voyagers (incluindo a Voyager 2) podem continuar funcionando é uma incógnita. As fontes de energia estão se degradando gradualmente, e os engenheiros têm desligado sistemas não essenciais para economizar recursos cada vez mais escassos pelo maior tempo possível.

    Graças aos esforços dos engenheiros, há uma grande chance de que uma ou ambas as Voyagers continuem operacionais até o 50º aniversário do lançamento da missão em 2027.

    Uma justa homenagem aos que projetaram a espaçonave e ao primeiro cientista de projeto da missão, Ed Stone, falecido recentemente aos 88 anos.

    Um retorno digno de filme

    Sonda Voyager 1 ressuscita e retoma operações científicas após problemas técnicos

    A épica saga da Voyager 1, a espaçonave mais distante já construída pela humanidade, ganha um novo capítulo com sua notável recuperação após um problema técnico que a silenciou por meses. A resiliência da sonda e a engenhosidade da equipe da NASA são motivos de comemoração, demonstrando a capacidade humana de superar desafios e alcançar feitos extraordinários mesmo nas fronteiras do universo.

    O retorno das operações científicas da Voyager 1 nos presenteia com dados valiosos sobre o espaço interestarel, expandindo nosso conhecimento sobre o cosmos e alimentando nossa curiosidade sobre o que existe além da Terra. A sonda, mesmo em seus anos de ouro, continua a nos inspirar e a nos lembrar do poder da exploração espacial para unir a humanidade em busca de um futuro mais rico em conhecimento.

    Embora o futuro da Voyager 1 e da Voyager 2 (sua irmã gêmea) seja incerto devido à degradação das fontes de energia, as duas sondas já deixaram um legado inigualável. Elas abriram caminho para novas missões espaciais, inspiraram gerações de cientistas e engenheiros e nos ensinaram sobre a vastidão e a beleza do universo. A jornada das Voyagers é um testamento à perseverança humana e à nossa busca incessante por desvendar os mistérios do cosmos.

  • Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    A tão aguardada volta para casa da cápsula Starliner da Boeing enfrenta mais um adiamento. Embora a espaçonave tenha sido lançada com sucesso no dia 5 de junho, após semanas de adiamentos de última hora que se seguiram a quase uma década de espera, o retorno à Terra levará um pouco mais de tempo do que o planejado originalmente.

    “A NASA e a Boeing agora estão visando o dia 22 de junho (sábado) como data mínima para o retorno da missão Boeing Crew Flight Test da Estação Espacial Internacional”, disse a NASA em um comunicado à imprensa na sexta-feira, o mesmo dia em que, segundo a CNBC, a missão deveria ter sido concluída.

    O que impediu a Starliner de decolar

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete
    Créditos: Boeing

    Vazamentos de hélio que poderiam ter afetado o sistema de propulsão da Starliner foram uma fonte inicial de preocupação. No entanto, a Boeing e a NASA determinaram que seria seguro lançar a cápsula apesar deles. Na segunda-feira, a NASA informou que estava avaliando o impacto de “cinco pequenos vazamentos” identificados após a chegada da nave à Estação Espacial Internacional.

    “Temos uma oportunidade incrível de passar mais tempo na estação e realizar mais testes, o que fornece dados inestimáveis exclusivos da nossa posição”, disse Mark Nappi, vice-presidente da Boeing e gerente de programa do Programa de Tripulação Comercial, em um comunicado que acompanhou a notícia. “Como as equipes integradas da NASA e da Boeing vêm afirmando a cada passo, temos ampla margem e tempo na estação para maximizar a oportunidade de aprendizagem para todos os parceiros – incluindo a nossa tripulação.”

    Uma coletiva de imprensa da Boeing e da NASA na terça-feira explicará com mais detalhes o plano de pouso da Starliner.

    O impacto da decisão

    Este novo atraso levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. Vale lembrar que o programa tripulado comercial da NASA, que inclui a Starliner e a cápsula Crew Dragon da SpaceX, foi criado para acabar com a dependência dos Estados Unidos da Rússia para lançar astronautas à Estação Espacial Internacional.

    Apesar do otimismo expressado por Nappi, alguns especialistas aeroespaciais questionam se a extensão da missão é realmente necessária ou se é apenas uma forma de compensar o tempo perdido devido aos atrasos anteriores.

    É importante ressaltar que a ocorrência de vazamentos, mesmo pequenos, não é um bom presságio para a integridade do sistema de propulsão da Starliner. A investigação completa desses vazamentos e a garantia de sua total correção serão fundamentais para restaurar a confiança na cápsula.

    Enquanto isso, a tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar a essa mudança de planos. É de se esperar que o tempo extra na estação seja usado produtivamente, realizando experimentos científicos adicionais e coletando dados valiosos.

    A coletiva de imprensa marcada para terça-feira será crucial para entender as reais razões por trás do atraso e os planos concretos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa tripulado comercial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

    Conclusão

    O pouso da cápsula Starliner da Boeing foi adiado para o dia 22 de junho devido a vazamentos de hélio. Essa nova prorrogação levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. É importante que a investigação dos vazamentos seja completa e que a correção seja garantida para restaurar a confiança na Starliner. A tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar à mudança de planos, mas o tempo extra na estação pode ser usado produtivamente para realizar experimentos e coletar dados.

    A coletiva de imprensa na terça-feira será crucial para entender as reais razões do atraso e os planos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa espacial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

  • Caos em Londres: Ataque cibernético afeta cirurgias e gera alertas

    Caos em Londres: Ataque cibernético afeta cirurgias e gera alertas

    Centenas de cirurgias e consultas marcadas foram canceladas em hospitais de Londres devido a um ataque cibernético por ransomware na semana passada. O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra (NHS, na sigla em inglês) revelou a gravidade da situação na sexta-feira (14 de junho), informando que a recuperação completa dos sistemas afetados pode levar meses.

    O ataque, ocorrido em 3 de junho, atingiu a Synnovis, empresa de serviços de patologia que atende hospitais como o Guy’s e St Thomas’ e o King’s College. A Synnovis, anteriormente conhecida como Viapath, foi criada em 2009 e é fruto de uma parceria entre o SYNLAB UK & Ireland, o Guy’s e St Thomas’ NHS Foundation Trust e o King’s College Hospital NHS Foundation Trust.

    Com seus sistemas bloqueados pelo ransomware Qilin, a Synnovis enfrentou sérios problemas para operar. Isso causou um “incidente crítico” nos hospitais parceiros, afetando significativamente procedimentos e operações, incluindo transfusões de sangue e exames laboratoriais.

    Embora o NHS tenha garantido o funcionamento normal de serviços de emergência como pronto-socorro, centros de atendimento de urgência e maternidades, alguns procedimentos que dependem de análises laboratoriais tiveram que ser adiados.

    Estrago repentino e suas consequências

    Caos em Londres: Ataque cibernético cancela cirurgias e gera alertas

    O impacto do ataque se estende além dos hospitais. O NHS Blood and Transplant (NHSBT) emitiu um alerta na segunda-feira (10 de junho) sobre a escassez de sangue em hospitais de Londres. O órgão pede urgência na doação de sangue O positivo e O negativo para repor as reservas. Este tipo de sangue é essencial para cirurgias e procedimentos em casos onde o paciente não pode esperar por processos de compatibilidade sanguínea, que podem levar horas.

    “Reconhecemos plenamente a angústia que qualquer atraso no atendimento pode causar aos nossos pacientes e suas famílias, e lamentamos muito por isso”, declararam em conjunto o Professor Ian Abbs, diretor executivo do Guy’s e St Thomas’ NHS Foundation Trust, e o Professor Clive Kay, diretor executivo do King’s College Hospital NHS Foundation Trust. “Enquanto isso, pedimos aos pacientes que compareçam às suas consultas conforme o planejado, a menos que sejam contatados.”

    O grupo Qilin, responsável pelo ataque, surgiu em agosto de 2022 e ficou conhecido por praticar o método de “dupla extorsão”. Além de criptografar os sistemas da vítima, eles roubam dados e ameaçam divulgá-los caso o resgate não seja pago. O valor das exigências varia entre US$ 25.000 e milhões de dólares para alvos de alto perfil.

    O site na dark web onde o Qilin costumava publicar dados vazados de suas vítimas ficou fora do ar por alguns dias após o ataque, mas voltou a funcionar recentemente. Até o momento, o grupo não reivindicou oficialmente a autoria do ataque contra a Synnovis.

    Este incidente ressalta a vulnerabilidade de instituições de saúde a ataques cibernéticos. A interrupção dos serviços de patologia causou um efeito cascata, afetando cirurgias, diagnósticos e o próprio estoque de sangue. É crucial que o NHS e as empresas parceiras, como a Synnovis, invistam em cibersegurança para prevenir futuros ataques e garantir o bom funcionamento do sistema de saúde.

    Um alerta para um futuro cibernético

    Caos em Londres: Ataque cibernético cancela cirurgias e gera alertas

    O ataque cibernético à Synnovis, empresa de patologia que atende hospitais de Londres, serve como um lembrete alarmante da crescente vulnerabilidade do setor de saúde na era digital. As falhas na segurança da Synnovis causaram um efeito cascata, cancelando cirurgias, atrasando diagnósticos e colocando em risco a vida de pacientes.

    Este incidente expõe a necessidade urgente de um investimento robusto em cibersegurança por parte das instituições de saúde. Protocolos mais rígidos, treinamentos frequentes para funcionários e sistemas de proteção de dados atualizados são medidas essenciais para prevenir ataques futuros e minimizar seus impactos.

    Além disso, é crucial que haja uma maior colaboração entre o setor público e privado para fortalecer a segurança cibernética no sistema de saúde. O compartilhamento de informações sobre ameaças, o desenvolvimento de ferramentas de defesa conjuntas e a realização de exercícios de simulação podem contribuir significativamente para a proteção contra ataques cada vez mais sofisticados.

    O ataque à Synnovis também levanta questões sobre a dependência de serviços terceirizados por parte do NHS. É fundamental que o NHS avalie criticamente os riscos de terceirizar serviços essenciais e implemente medidas de controle adequadas para garantir a segurança e a confiabilidade dos dados dos pacientes.

    A saúde digital oferece um enorme potencial para melhorar a qualidade dos serviços de saúde, mas esse potencial deve ser acompanhado por um compromisso igualmente forte com a segurança cibernética. Investir na proteção contra ataques cibernéticos não é apenas uma questão de proteger dados, mas sim de garantir a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas.

    Somente através de uma ação conjunta e proativa, poderemos garantir que o futuro da saúde digital seja seguro e confiável para todos.

  • Ubuntu: Versão 24.10 recebe uma reforma completa na área de trabalho

    Ubuntu: Versão 24.10 recebe uma reforma completa na área de trabalho

    Ótimas notícias para os usuários do Ubuntu! A próxima versão, 24.10, está se preparando para ser uma atualização significativa para a experiência de desktop. Aqui está um vislumbre do que está por vir:

    Jogos e instalação mais suaves:

    Ubuntu: Versão 24.10 recebe uma reforma completa na área de trabalho
    Créditos: Canonical / Ubuntu Core
    • Steam turbinado: Jogadores, alegrem-se! A Canonical está trabalhando para melhorar o Steam Snap, concedendo-lhe permissões adicionais. Isso deve resolver bugs persistentes e melhorar o desempenho geral dos jogos no Ubuntu – boas notícias para quem gosta de batalhar no mundo digital.
    • Instalação facilitada: Configurar o Ubuntu está prestes a ficar ainda mais simples. O instalador do desktop está recebendo melhorias contínuas, incluindo suporte para caminhos de arquivo locais durante instalações automatizadas. Isso significa mais flexibilidade durante o processo de instalação. Além disso, um novo assistente de boas-vindas está sendo desenvolvido para guiar novos usuários pela configuração inicial sem problemas.

    Segurança e integração aprimoradas:

    Ubuntu 24.10 recebe uma reforma completa na área de trabalho

    • NVIDIA Wayland por padrão: Para usuários com placas gráficas NVIDIA, o Ubuntu 24.10 visa fazer a mudança para o Wayland por padrão. O Wayland é um servidor de display de última geração que oferece segurança e desempenho aprimorados em comparação com o servidor Xorg mais antigo.
    • Melhores juntos: O App Center do Ubuntu está recebendo uma atualização, com várias refinamentos para tornar a navegação e a localização de aplicativos mais fáceis. Além do mais, o App Center em breve suportará a instalação de pacotes Debian baixados de fontes externas, oferecendo maior flexibilidade para o gerenciamento de software.
    • Aprimoramento da criptografia de disco completo: A segurança é uma prioridade. O instalador está sendo aprimorado para lidar melhor com a criptografia de disco completo com suporte a TPM (Trusted Platform Module). Isso aumentará a segurança de dados para usuários que optarem por criptografar todo o disco rígido.

    Esses são apenas alguns dos desenvolvimentos empolgantes que chegam ao desktop do Ubuntu 24.10. Com foco em jogos mais suaves, um instalador amigável, recursos de segurança aprimorados e gerenciamento de aplicativos aprimorado, o Ubuntu 24.10 está se preparando para ser uma atualização convincente para usuários novos e existentes.