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  • Volta Cybertruck: Tesla faz outro recall

    Volta Cybertruck: Tesla faz outro recall

    Lembra do limpador de para-brisa descomunal do Cybertruck? Aquele que parecia grande demais para funcionar direito? Pois é, parece que estava certo.

    A Tesla acaba de anunciar um recall para mais de 11.000 Cybertrucks devido a um problema no limpador de para-brisa. O recall inclui todos os veículos Cybertruck do ano modelo 2024 fabricados entre 13 de novembro de 2023 e 6 de junho de 2024, o que significa praticamente todos eles, já que as entregas começaram em novembro do ano passado.

    “Em veículos afetados, o controlador do motor do limpador de para-brisa dianteiro pode parar de funcionar devido a sobrecarga elétrica no componente driver de porta”, diz o relatório do recall. “Um limpador de para-brisa não funcional pode reduzir a visibilidade em certas condições de operação, o que pode aumentar o risco de colisão.”

    Para os proprietários do Cybertruck, isso significa que eles terão que levar o carro a uma concessionária Tesla para substituição do motor do limpador de para-brisa.

    Volta Cybertruck: Tesla faz outro recall
    Créditos: Tesla

    O para-brisa gigante do Cybertruck ganhou notoriedade antes mesmo do lançamento do carro, com fotos revelando seu tamanho incomum (comparado ao limpador de qualquer outro carro). O CEO da Tesla, Elon Musk, também disse que o limpador era um grande problema para o desenvolvimento do carro, observando que não havia “solução fácil” para ele.

    O burburinho sobre o limpador diminuiu após o lançamento do carro, mas parece que seus dias de problemas não acabaram.

    A empresa também emitiu outro recall do Cybertruck, desta vez para uma peça de acabamento ao longo da caçamba que pode se soltar e cair. Esta peça também precisará ser substituída ou recolocada para evitar que se perca.

    Este não é o primeiro recall do Cybertruck. A empresa召回 (zhāo huí – recall) todos os Cybertrucks vendidos em abril de 2024 devido a problemas no pedal do acelerador. E, ao contrário de muitos outros recalls da Tesla, que foram resolvidos facilmente com uma atualização de software, esses recalls do Cybertruck exigem uma visita a uma concessionária. Ao todo, a Tesla emitiu quatro recalls do Cybertruck desde que o carro foi colocado à venda.

  • Técnica de ataque “SnailLoad” permite espionar usuários pela variação de ping da rede

    Técnica de ataque “SnailLoad” permite espionar usuários pela variação de ping da rede

    Uma nova pesquisa da Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, revelou uma técnica de ataque preocupante chamada “SnailLoad”. O que torna esse ataque perigoso é sua capacidade de permitir que invasores remotos descubram quais sites e vídeos um usuário está acessando, sem precisar ter acesso direto ao tráfego de rede da vítima.

    Anteriormente, pesquisadores já haviam demonstrado que era possível, através de ataques “man-in-the-middle” (MitM) ou invadindo a rede Wi-Fi da vítima, descobrir quais sites ela acessava e até mesmo as ações realizadas dentro de aplicativos.

    O SnailLoad, no entanto, é bem mais sorrateiro. Ele não requer a proximidade física do invasor nem a execução de nenhum código malicioso no dispositivo da vítima, como Javascript.

    Como funciona o SnailLoad?

    Técnica de ataque "SnailLoad" permite espionar usuários pela variação de ping da rede

    Funciona assim: o atacante começa medindo a latência (tempo de resposta) para diferentes sites e vídeos do YouTube que a vítima possa acessar. Com isso, ele cria uma espécie de “impressão digital” de latência para cada alvo.

    Na etapa seguinte, o invasor precisa fazer com que a vítima carregue dados de um servidor malicioso. Isso pode ser feito através de um download de arquivo, mas também por meio de qualquer conteúdo aparentemente legítimo, como imagens, fontes, folhas de estilo ou anúncios veiculados nesse servidor.

    “A principal ameaça aqui é que qualquer servidor TCP pode obter sorrateiramente rastros de latência de qualquer cliente que se conecte a ele”, explica Stefan Gast, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, ao SecurityWeek.

    O nome “SnailLoad” (“carga lenta”, em tradução livre) é devido a um detalhe crucial do ataque: o servidor malicioso precisa carregar o conteúdo lentamente para que o invasor tenha tempo suficiente de monitorar a variação da latência da conexão.

    Isso acontece porque, tipicamente, os servidores possuem internet veloz. Já a lentidão costuma acontecer quando o tráfego chega aos sistemas do provedor de internet (ISP) ou ao roteador da vítima, onde os pacotes de dados sofrem atrasos. Esses gargalos de banda são justamente o que o invasor aproveita para fazer suas medições de latência.

    Enquanto a vítima baixa o conteúdo do servidor malicioso, o invasor compara os dados obtidos com as “impressões digitais” de latência criadas anteriormente. Dessa forma, ele consegue descobrir qual dos sites ou vídeos da sua lista a vítima está acessando em outra janela do navegador.

    Para aumentar a precisão do ataque, os pesquisadores sugerem que o invasor utilize uma rede neural convolucional (CNN) para “treinar” o reconhecimento dos padrões de latência.

    Felizmente, mitigar esse ataque não é simples, pois ele se baseia no próprio funcionamento da internet. Contudo, os pesquisadores acreditam que o SnailLoad ainda não esteja sendo explorado em grande escala.

    Além disso, na forma atual, o ataque tem limitações. O invasor precisa ter uma lista prévia de sites que a vítima possa visitar, e a precisão cai se a vítima estiver realizando outras atividades online além de assistir ao vídeo ou acessar o site alvo.

    Os testes conduzidos pela equipe da TU Graz envolveram 10 vídeos do YouTube e 100 sites populares. A precisão variou entre 37% e 98%, dependendo do tipo de recurso e da conexão de internet utilizada.

    Os detalhes do SnailLoad serão apresentados por Stefan Gast e Daniel Gruss, renomado pesquisador de segurança da informação conhecido pelos ataques Meltdown e Spectre, na conferência Black Hat USA 2024, que acontece este ano.

  • ChatGPT analisa PDFs gratuitamente: Veja como utilizar

    ChatGPT analisa PDFs gratuitamente: Veja como utilizar

    Apesar da chegada dos chatbots do Google e da Microsoft, o ChatGPT continua sendo um dos melhores e mais utilizados modelos de linguagem generativa baseados em IA. Recentemente, a OpenAI atualizou o ChatGPT com a versão GPT-4o, disponibilizando recursos como navegação, visão computacional, análise de dados e upload de arquivos para usuários gratuitos. Isso significa que agora você pode enviar PDFs e pedir ao ChatGPT para resumir, reformular ou realizar outras ações. Veja como fazer isso em menos de um minuto:

    1. Acesse o ChatGPT pelo navegador ou dispositivo móvel e efetue login em sua conta.
    2. Inicie um novo chat ou abra um existente e clique no ícone de “clipe de papel”.
    3. Selecione a opção desejada para conectar o ChatGPT ao Google Drive, Microsoft OneDrive ou fazer upload do arquivo diretamente do seu computador.
    4. Escolha o PDF que deseja analisar e envie-o para o ChatGPT.
    5. Digite na caixa de texto o que você quer fazer com o arquivo. Por exemplo, peça para “resumir o documento” ou “mostrar os pontos principais em tópicos”.

    ChatGPT analisa PDFs gratuitamente: Veja como utilizar

    O ChatGPT pode ser muito útil para lidar com PDFs extensos e complexos. Assim como ele, o Microsoft Copilot e o Google Gemini também permitem anexar arquivos e fazer perguntas gratuitamente. Nas últimas semanas, a OpenAI vem adicionando recursos como a capacidade de conversar com o ChatGPT enquanto utiliza outros aplicativos e a edição e análise de imagens com o DALL-E 3.

  • Google cria o Naptime: inteligência artificial para caçar brechas de segurança

    Google cria o Naptime: inteligência artificial para caçar brechas de segurança

    O Google anunciou o Naptime, uma nova ferramenta que utiliza inteligência artificial (IA) para auxiliar na descoberta de vulnerabilidades em códigos. O Naptime possibilita que um modelo de linguagem ampla (LLM, na sigla em inglês) realize pesquisas de segurança, tornando o processo mais automatizado e eficiente.

    “A arquitetura do Naptime se concentra na interação entre uma agente de IA e o código-base alvo”, explicam Sergei Glazunov e Mark Brand, pesquisadores do Google Project Zero. “A agente recebe um conjunto de ferramentas especializadas, projetadas para imitar o fluxo de trabalho de um especialista em segurança humana.”

    O nome “Naptime” (“hora da soneca” em inglês) é usado de forma bem-humorada, pois a ideia é que a ferramenta possa auxiliar os pesquisadores humanos na identificação e análise de vulnerabilidades, permitindo que eles “tirem cochilos” enquanto o Naptime trabalha.

    Esse processo se baseia nos avanços da IA em compreensão de código e capacidade de raciocínio geral. O Naptime permite que a IA replique o comportamento humano na busca por falhas de segurança.

    Leia também: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta

    A ferramenta conta com diversos recursos, como um navegador de código que permite à agente explorar o código-base, uma ferramenta Python para executar scripts em ambiente seguro para fuzzing (teste de software que busca entradas inesperadas), um depurador para observar o comportamento do programa com diferentes entradas e, por fim, uma ferramenta de relatório para monitorar o progresso da tarefa.

    Segundo o Google, o Naptime é compatível com diferentes modelos de IA e plataformas. Além disso, a ferramenta se destaca na identificação de estouros de buffer e corrupção de memória, obtendo pontuações máximas em testes comparativos.

    “O Naptime permite que um LLM realize pesquisas de vulnerabilidade imitando a abordagem iterativa e baseada em hipóteses usada por especialistas em segurança humana”, afirmam os pesquisadores. “Essa arquitetura não apenas aprimora a capacidade do agente de identificar e analisar vulnerabilidades, mas também garante que os resultados sejam precisos e reproduzíveis.”

    A adoção do Naptime promete agilizar a descoberta de brechas de segurança, tornando o desenvolvimento de softwares e sistemas mais seguros.

  • Natick: Microsoft desativa experimento de data center subaquático

    Natick: Microsoft desativa experimento de data center subaquático

    Em uma decisão inesperada, a Microsoft encerrou o projeto Natick, seu ambicioso projeto de data center subaquático. A iniciativa, iniciada em 2013, buscava explorar a viabilidade de data centers submersos como alternativa mais sustentável e confiável às instalações tradicionais em terra firme.

    O projeto Natick consistia em um cilindro de 12 metros de comprimento contendo 12 racks de servidores, posicionado a 193 quilômetros da costa da Escócia. Após três meses de testes no Pacífico em 2013, a cápsula subaquática foi submersa em 2018 e recuperada em 2020.

    Os resultados do experimento foram animadores. Durante os dois anos submersos, a Microsoft perdeu apenas seis dos 855 servidores da cápsula, enquanto um experimento paralelo em terra firme resultou na perda de oito de 135 servidores. A estabilidade da temperatura da água do mar e a utilização de nitrogênio gasoso inerte para proteção dos servidores foram apontados como fatores cruciais para o sucesso do projeto.

    Apesar dos resultados positivos, a Microsoft optou por encerrar o projeto Natick. Segundo Noelle Walsh, chefe da divisão de Nuvem, Operações e Inovação (COI) da empresa, o foco agora está em aprimorar os data centers tradicionais em terra firme.

    “Aprendemos muito sobre operações submarinas, vibrações e impactos nos servidores”, disse Walsh. “Aplicaremos esse conhecimento em outros projetos, mas, por enquanto, estamos mais focados em nossas instalações em terra firme.”

    A empresa ressaltou que continuará utilizando o projeto Natick como plataforma de pesquisa para explorar novos conceitos em data centers, como a imersão líquida.

    Natick: Um experimento pioneiro com desafios persistentes

    Natick: Microsoft Desativa Experimento de Data Center Subaquático
    Reprodução / Microsoft

    Embora o projeto Natick tenha sido encerrado, a iniciativa serviu como um marco importante na pesquisa de data centers. O experimento demonstrou a viabilidade de data centers subaquáticos e seus potenciais benefícios em termos de confiabilidade, sustentabilidade e segurança.

    No entanto, o projeto também evidenciou desafios que precisam ser superados para que essa tecnologia se torne viável em larga escala. Um dos principais desafios é a necessidade de desenvolver sistemas de comunicação e energia mais eficientes para data centers subaquáticos. Além disso, a segurança contra ataques físicos e cibernéticos também precisa ser considerada.

    O futuro dos data centers subaquáticos

    Apesar do fim do projeto Natick, a ideia de data centers subaquáticos ainda está em desenvolvimento. A China, por exemplo, já inaugurou o que afirma ser o primeiro data center comercial subaquático do mundo.

    É possível que, no futuro, data centers subaquáticos se tornem uma alternativa viável para algumas aplicações específicas. No entanto, antes que essa tecnologia se torne mainstream, diversos desafios técnicos e logísticos precisam ser superados.

    Pesquisa e desenvolvimento continuam

    A Microsoft pode ter encerrado o projeto Natick, mas a empresa segue comprometida com a pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras para data centers. A imersão líquida, por exemplo, é uma tecnologia promissora que pode oferecer benefícios em termos de eficiência energética e refrigeração.

    É possível que, no futuro, a Microsoft e outras empresas desenvolvam data centers subaquáticos que superem os desafios atuais e se tornem uma opção viável para o futuro da computação em nuvem.

  • Microsoft insiste em eliminar contas locais e remove guia de migração

    Microsoft insiste em eliminar contas locais e remove guia de migração

    Há muito tempo as contas locais no Windows reinavam supremas. Mas a Microsoft, em sua busca por um futuro mais conectado, introduziu as contas Microsoft, dando início a uma cruzada para converter todos os usuários. Agora, a empresa intensifica seus esforços removendo um guia crucial: o que ensinava como converter contas Microsoft em contas locais.

    A Microsoft recua em instruções para contas locais.

    Microsoft insiste em eliminar contas locais e remove guia de migração
    Créditos: Microsoft

    Conforme notado pelo Tom’s Hardware, a Microsoft revisou sua base de conhecimento sobre a conversão entre contas locais e Microsoft. A página, que antes apenas abordava a migração de local para Microsoft, incluiu instruções para o caminho inverso. No entanto, como observa o Tom’s Hardware, essas instruções vinham repletas de avisos desaconselhando a mudança. Uma captura de tela do Wayback Machine de 12 de junho comprova: as instruções para converter de conta Microsoft para local traziam a seguinte advertência:

    “Atenção: A Microsoft recomenda o uso de conta Microsoft, não conta local, para login no Windows. Contas Microsoft oferecem integração perfeita com serviços Microsoft, segurança reforçada e sincronização entre dispositivos, recursos indisponíveis em contas locais.”

    Mas hoje, ao acessar a mesma página de ajuda da Microsoft, as instruções para converter uma conta Microsoft em local desapareceram. A conversão ainda é possível, mas a Microsoft claramente prefere que os usuários mantenham suas contas Microsoft. As motivações da empresa são claras: contas Microsoft facilitam a coleta de dados e a venda de serviços, enquanto as contas locais representam um obstáculo para seus planos.

    No entanto, a resistência dos usuários é forte. Muitos preferem a simplicidade e a privacidade das contas locais. Convencê-los a abrir mão delas será um desafio para a gigante de Redmond. A batalha entre contas locais e Microsoft continua, e o futuro ainda é incerto.

  • Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    A gigante da tecnologia Apple, sediada em Cupertino, Califórnia, enfrenta desafios em sua meta de automatizar a montagem do iPhone. A companhia planeja reduzir pela metade o número de trabalhadores envolvidos no processo, mas a automação em larga escala pode ter consequências desastrosas para o mercado de trabalho internacional.

    A Apple sempre soube da dependência em mão de obra de fábricas internacionais, como a Foxconn, para garantir o lançamento do iPhone no fim do ano. A pandemia de COVID-19 em 2020 evidenciou essa fragilidade. A crise causou escassez e atrasos na cadeia de suprimentos, dos quais a empresa provavelmente ainda sente os efeitos.

    Um problema recorrente

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    Dois anos depois, em 2022, a lição se repetiu. Centenas de trabalhadores se revoltaram na principal fábrica de iPhones da Foxconn em Zhengzhou, China. Alegando péssimas condições de trabalho e remuneração, os funcionários protagonizaram protestos filmados e divulgados nas redes sociais, onde policiais com trajes de proteção química apareciam agredindo manifestantes.

    De acordo com o The Information, Sabih Khan, vice-presidente sênior de operações da Apple, determinou a gerentes “reduzir o número de trabalhadores nas linhas de montagem final do iPhone em até 50% nos próximos anos”.

    Isso significava reviver projetos de automação anteriormente adiados devido aos altos custos iniciais. A Apple, no entanto, investiu pesadamente em automação, tecnologia supostamente utilizada na produção do iPhone 15.

    A automação reduz o número de funcionários e, consequentemente, poderia diminuir o custo de produção do iPhone – e eventualmente de outros produtos. Porém, as máquinas automatizadas custam centenas de milhões de dólares, e muitos parceiros de fabricação da Apple relutam em fazer esse investimento.

    Além do custo, há a questão do controle. A automação permite que a Apple evite problemas inerentes à mão de obra humana. Máquinas não adoecem, não exigem melhores condições de trabalho e demandam menos acomodações do que trabalhadores.

    Outro fator relevante é a geopolítica. A automação possibilita a instalação e operação de fábricas em locais neutros em relação às tensões comerciais entre EUA e China.

    Entretanto, o processo não é isento de problemas. Robôs utilizados em testes demonstraram dificuldade em manusear peças pequenas com precisão suficiente, além de falhas na colocação e torque adequados de parafusos.

    Impacto na mão de obra chinesa

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos
    Créditos: Apple

    O impacto no mercado de trabalho chinês, que fornece milhões de trabalhadores para a cadeia de suprimentos da Apple, é incerto. Uma demissão em massa teria consequências drásticas.

    O relatório da cadeia de suprimentos da Apple de 2023 mostrou uma queda no número de funcionários monitorados nas fábricas parceiras, de 1,6 milhão em 2022 para 1,4 milhão em 2023. Essa redução de 12,5% em um ano é a primeira registrada em mais de uma década.

    O sucesso parcial da automação da Apple se deve, em parte, às aquisições estratégicas da empresa. No início de 2024, a Apple comprou a startup canadense DarwinAI, que pode ser usada para inspecionar componentes como placas de circuito impresso em busca de defeitos.

    Outro alvo foi a Drishti, startup que auxilia fabricantes na identificação de gargalos em linhas de montagem por meio de análise de imagens em tempo real.

    Em 2024, a Apple planejava automatizar a instalação de botões e outros componentes no iPhone 16. No entanto, devido à alta taxa de defeitos, a companhia adiou a redução de funcionários por mais um ano.

  • Pros Devs: Microsoft lança TypeScript 5.5

    Pros Devs: Microsoft lança TypeScript 5.5

    A Microsoft anunciou a chegada do TypeScript 5.5, uma linguagem de programação que agrega funcionalidades em cima do JavaScript. A instalação da nova versão é simples e pode ser feita pelo NuGet ou, se preferir o npm, basta utilizar o comando:

    npm install -D typescript
    

    Ao explicar o TypeScript, a Microsoft brinca com o fato de que, se você usa o Visual Studio ou o VS Code para escrever código JavaScript, na verdade, sempre esteve programando em TypeScript. Isso permite que as ferramentas de edição do TypeScript ofereçam autocompletar, navegação por código e refatorações.

    O TypeScript 5.5 traz diversas novidades para os desenvolvedores explorarem e implementarem em seus projetos. Confira a lista completa dos novos recursos:

    • Predicados de Tipo Inferidos: Simplifica a inferência de tipos em funções de filtragem e verificação.
    • Restrição de Fluxo de Controle para Acessos Indexados Constantes: Melhora a precisão do tipo após acessos a propriedades de objetos com chaves literais.
    • Marcação JSDoc @import: Permite importar bibliotecas inteiras na documentação JSDoc para uso em comentários.
    • Verificação de Sintaxe de Expressões Regulares: Auxilia na identificação de erros em expressões regulares durante a compilação.
    • Suporte para Novos Métodos ECMAScript Set: Possibilita o uso de novos métodos para operações em conjuntos de dados.
    • Declarações Isoladas: Separa declarações de tipos em arquivos distintos, melhorando a organização do código.
    • Variável de Template ${configDir} para Arquivos de Configuração: Simplifica o caminho para diretórios de configuração em arquivos tsconfig.json.
    • Consulta de Dependências do package.json para Geração de Arquivos de Declaração: Aproveita informações do package.json para gerar automaticamente arquivos de declaração de tipos.
    • Melhorias na Confiabilidade do Editor e Modo de Observação: Aumenta a estabilidade do TypeScript em ambientes de desenvolvimento.
    • Otimizações de Performance e Tamanho: Reduz o tamanho do compilador e melhora a velocidade de compilação.
    • Consumo Facilitado de APIs de Módulos ECMAScript: Simplifica o uso de APIs provenientes de módulos ECMAScript.
    • API transpileDeclaration: Nova API para transpilar arquivos de declaração de tipos separadamente.

    A Microsoft já está trabalhando na próxima versão, o TypeScript 5.6, com previsão de lançamento para o início de setembro. Acompanhe o plano de iteração do TypeScript 5.6 para ficar por dentro das novidades.

    Também é possível rodar versões noturnas do TypeScript 5.6 através do npm. É importante ressaltar que essas versões são compilações diárias (lançadas à meia-noite, horário do Pacífico) e podem conter bugs. Para experimentá-las, use o comando:

    npm install -D typescript@next
    

    Para saber mais sobre como configurar o TypeScript nightly em seu IDE, consulte a documentação específica para VS Code, Visual Studio, Sublime Text e IntelliJ.

  • Alexa por assinatura? Amazon pode cobrar até R$ 50 mensais por assistente com inteligência artificial avançada

    Alexa por assinatura? Amazon pode cobrar até R$ 50 mensais por assistente com inteligência artificial avançada

    A Amazon, concorrente da Apple, está trabalhando em uma reformulação completa de sua assistente virtual Alexa, e a nova versão pode custar até R$ 50 por mês, de acordo com reportagem da Reuters. A próxima geração da Alexa contará com inteligência artificial generativa capaz de manter conversas fluidas, e a Amazon planeja oferecer o serviço em duas modalidades.

    Haverá uma opção gratuita e uma premium, com preço inicial de R$ 25, podendo chegar a R$ 50 (preço baseado no valor do dólar atual). A assinatura anual do Amazon Prime (R$ 149) não incluirá a Alexa premium.

    Há quase uma década a Alexa não recebe atualizações significativas, ficando para trás de outros produtos de IA que utilizam modelos de linguagem avançados. Atualmente, a Alexa é gratuita e vem integrada aos dispositivos da Amazon, não gerando lucro direto para a empresa. Alguns funcionários que conversaram com a Reuters classificaram a reformulação como uma “tentativa desesperada” de revitalizar a assistente, e executivos da Amazon destacaram a importância de a Alexa demonstrar capacidade de gerar “vendas significativas”.

    Embora a Alexa seja um dos nomes mais reconhecidos no mundo da inteligência artificial e esteja presente em milhões de lares, a assistente virtual da Amazon ainda não gera lucro direto para a empresa.

    Por quê?

    • Modelo de negócio atual: A Alexa é gratuita e vem integrada a diversos dispositivos da Amazon, como Echo, Fire TV e smartphones. Isso significa que a Amazon não cobra diretamente pelo uso da assistente.
    • Foco na coleta de dados: O principal objetivo da Alexa, no momento, é coletar dados sobre os hábitos e preferências dos usuários. Esses dados são valiosíssimos para a Amazon, pois permitem direcionar anúncios personalizados e aprimorar seus produtos e serviços.
    • Potencial para monetização futura: Apesar de não gerar lucro direto no momento, a Alexa tem um grande potencial para ser monetizada no futuro. A Amazon pode, por exemplo, cobrar por serviços premium, como acesso a recursos exclusivos da assistente ou integração com serviços de terceiros.

    A reformulação da Alexa:

    Alexa por assinatura? Amazon pode cobrar até R$ 50 mensais por assistente com inteligência artificial avançada
    Créditos: Echo Pop / Amazon

    Em um esforço para tornar a Alexa mais lucrativa, a Amazon está trabalhando em uma reformulação completa da assistente. A nova versão, chamada internamente de “Remarkable Alexa” (Alexa Extraordinária), contará com inteligência artificial generativa capaz de manter conversas fluidas e realizar tarefas mais complexas, como:

    • Criar e-mails
    • Fornecer recomendações de compra
    • Pedir delivery
    • Controlar dispositivos inteligentes residenciais de forma mais intuitiva e automatizada

    Possíveis modelos de assinatura:

    A Amazon ainda não definiu como irá monetizar a nova versão da Alexa, mas algumas possibilidades incluem:

    • Assinatura mensal: A opção mais simples seria cobrar um valor fixo por mês para acessar a versão premium da Alexa.
    • Microtransações: A Amazon poderia cobrar por serviços específicos dentro da Alexa, como acesso a recursos exclusivos ou integração com serviços de terceiros.
    • Modelo freemium: A versão básica da Alexa poderia continuar gratuita, mas a versão premium ofereceria recursos adicionais mediante assinatura.

    Desafios e oportunidades:

    A reformulação da Alexa é um projeto ambicioso que pode trazer grandes benefícios para a Amazon, mas também apresenta alguns desafios:

    • Competição: A Alexa enfrenta forte concorrência de outras assistentes virtuais, como Siri e Google Assistant.
    • Custos de desenvolvimento: O desenvolvimento da nova versão da Alexa exigirá um investimento significativo em pesquisa e desenvolvimento.
    • Aceitação do público: A Amazon precisa convencer os usuários de que a nova versão da Alexa vale a pena pagar.

    A previsão é que a versão renovada da Alexa esteja pronta em agosto, chegando ao mercado ainda este ano. A Apple também trabalha em uma atualização similar para a Siri, integrando modelos de linguagem avançados, mas muitas das novas funções da ‌Siri‌ só serão lançadas em 2025.

  • Criança fica presa em Tesla e é resgatada após bateria auxiliar falhar nos EUA

    Criança fica presa em Tesla e é resgatada após bateria auxiliar falhar nos EUA

    Uma criança de 1 ano e 8 meses precisou ser resgatada após ficar presa em um Tesla Model Y em Scottsdale, Arizona. O incidente aconteceu durante uma semana onde as temperaturas ultrapassaram os 38°C, segundo reportagem do Arizona’s Family.

    A bateria de 12 volts do Model Y, responsável por itens como travas e vidros, parou de funcionar. Sem a energia auxiliar, as portas e janelas não puderam ser abertas eletronicamente. Para retirar a criança em segurança, o Corpo de Bombeiros precisou quebrar uma janela do carro com um machado.

    O caso levanta preocupações sobre a falta de um método simples para abrir o carro por fora quando a bateria de 12 volts falha. Renee Sanchez, proprietária do veículo, levava a neta ao zoológico quando percebeu que não conseguia mais abrir a porta após colocar a criança no carro. “A chave do celular não funcionou”, disse Sanchez em entrevista ao Arizona’s Family. “A chave do carro também não funcionou.” Ela então acionou os serviços de emergência, que enviaram bombeiros ao local.

    É possível abrir as portas de um Model Y por dentro mesmo sem energia, usando uma trava manual na porta da frente e um cabo na porta traseira. Infelizmente, esta opção não estava disponível para a criança presa na cadeirinha, enquanto a avó permanecia do lado de fora. Embora seja possível fazer a chamada “chupeta” para fornecer energia a um Tesla sem bateria e destravar as portas, o processo é considerado complexo.

    A Tesla não respondeu a pedidos de comentários sobre o ocorrido, já que o departamento de imprensa da empresa foi dissolvido.

    Este não é o primeiro caso relatado pelo Arizona’s Family. No início da semana, uma mulher ficou presa em seu Model Y, mas conseguiu sair após descobrir a trava manual. No ano passado, outro motorista do Arizona relatou ter ficado preso em seu Model Y durante um dia quente e só conseguiu sair com a ajuda da irmã.