Tag: Tecnologia e Inovações

  • Luciana Santos assume o Ministério da Ciência e Tecnologia

    Luciana Santos assume o Ministério da Ciência e Tecnologia

    A nova ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, assumiu o comando da pasta hoje (2) durante cerimônia de transmissão de cargo em Brasília. A ministra é a primeira mulher a chefiar o ministério.

    No discurso, a ministra disse que vai honrar as mulheres pesquisadores do país. “Essa gestão vai honrar as milhares de mulheres que produzem e pesquisam nesse país, sua luta por respeito, inclusão e valorização. Essa gestão vai honrar a luta antirracista e a luta das pessoas negras por espaço na pós-graduação e no campo de pesquisa”, declarou.

    A nova ministra disse que vai trabalhar para que a ciência e a tecnologia sejam pilares do desenvolvimento nacional. A ministra também assumiu o compromisso de recompor o orçamento da pasta.

    “Trabalharemos ainda pela atualização das bolsas de pesquisa do CNPq e da Capes, essencial para o capital humano. As bolsas de pesquisa não podem ser tratadas como esmola, mas como investimento no futuro do país. Não podemos admitir a evasão de talentos”, afirmou.

    A ministra Luciana Santos também destacou a importância da pesquisa brasileira e citou o Instituto Butantan e a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) como referências globais em desenvolvimento durante a pandemia da covid-19.

    “Essas duas instituições confirmaram a robustez e a qualidade do sistema nacional de ciência e tecnologia, cujo funcionamento depende principalmente do Estado. A maioria das pesquisas científicas desenvolvidas no país é empreendida em universidades. Ao contrário da narrativa, universidade não é lugar de balbúrdia, é lugar do conhecimento e desenvolvimento”, disse.

    A ministra confirmou que deve rever a liquidação da Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal que produz chip eletrônicos.

    Perfil

    Luciana Santos é formada em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É presidente nacional do PCdoB. Antes de chegar ao cargo, foi deputada federal por dois mandatos (2011-2018), prefeita de Olinda, deputada estadual, além de ter sido a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora do estado, em 2018. Ela também presidiu o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco e a secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.

    Edição: Fernando Fraga

  • Pandemia deixa legado para Ciência e Tecnologia, diz ministro

    Pandemia deixa legado para Ciência e Tecnologia, diz ministro

    O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, fez um balanço das atividades da pasta nos últimos quatro anos durante o programa A Voz do Brasil nesta quarta-feira (14).

    Entre os destaques estão o legado deixado pela equipe na elaboração de soluções para combater a pandemia de covid-19.

    Alvim citou a criação de uma rede de pesquisadores em virologia. Outra medida foi a ampliação da rede de laboratórios com nível de biossegurança NB3, ou seja, destinados ao trabalho com patógenos de risco biológico da classe 3, como micro-organismos que acarretam elevado risco individual. Segundo Alvim, estes laboratórios eram 12, passaram para 30 e mais 48 estão sendo implantados.

    Segundo o ministro, o maior legado foi a criação, em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do CT Vacinas, que possibilita o desenvolvimento completo dos imunizantes nacionais e realização de testes clínicos. Alvim destaca a importância do desenvolvimento local dessas vacinas pois, dominando tal tecnologia, é possível alterar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) sem depender de modificações feitas no exterior. “Isso nos permite [ter] soberania tecnológica”, disse.

    Alvim também destacou a retomada do programa espacial brasileiro. Segundo ele houve uma atualização das normas além da atuação em áreas estratégicas como centros de lançamento, com a promoção do centro de Alcântara, que tem uma grande competitividade em relação ao seu posicionamento, o que gera economia de combustível e janelas de lançamento o ano inteiro.

    O ministro também falou sobre a importância das Semanas de Ciência e Tecnologia na promoção da ciência. “Isso é fundamental não só para a percepção da sociedade da contribuição da ciência e tecnologia para o dia a dia do cidadão mas mais que isso: a gente tem que pensar na formação de futuro: novos pesquisadores”.

    Assista na íntegra

    Edição: Fábio Massalli

  • Ministro da Ciência e Tecnologia destaca importância das startups

    Ministro da Ciência e Tecnologia destaca importância das startups

    O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, defendeu hoje (7) as startups como importantes geradoras da inovação no Brasil. Segundo Alvim, as startups são capazes de, a partir do território, gerar valor, garantindo a produtividade e a sustentabilidade. O ministro participou, nesta sexta-feira (7), do encerramento do Rio Scientific Entrepreneurship (Rise) 2022, em tradução livre, Rio Empreendedorismo Científico. 

    “Esta é a grande diferença que a gente tem, o território brasileiro. É olhar o território, olhar a potencialidade de agregar valor com muito conhecimento científico e tecnológico, onde tem tudo por fazer, desde a base do bioma até transformar isso em nota fiscal. E isso quem vai fazer é a startup”, afirmou Alvim.

    Startups, como sugere o termo em inglês, são empresas emergentes que atuam na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios. De acordo com Alvim, a tecnologia possibilita ao país agregar valor à produção. “[A tecnologia] não é para modernizar ou aumentar produtividade, é para garantir que o que estou produzindo tenha padrão de produtividade e sustentabilidade.”

    O Rise 2022 tem como objetivo aproximar entidades e empreendedores da área de inovação científica e tecnológica do estado do Rio de Janeiro. O evento começou na quinta-feira (6) e contou com palestras, rodas de debate e exposição de startups, entre outras atividades. O Rise é um evento gratuito e presencial organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a empresa Sollytch e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense.

    “A inovação, hoje em dia, no Brasil, está vindo praticamente toda das startups, principalmente do agro. O agro tem hoje mais de 2 mil startups. Todas elas buscando inovação”, disse o presidente da SNA, Antonio Alvarenga. “Elas trazem inovação em tecnologia, estão em todas as áreas”, enfatizou.

    Ao final do evento, o ministro Paulo Alvim entregou o prêmio de melhor startup expositora e melhor pitch, que é uma  apresentação breve e direta do projeto. A startup vencedora da categoria de melhor expositora foi a IMBR Agro, que busca democratizar a análise do risco rural, oferecendo índices e avaliações de riscos agrometeorológicos e de comercialização.

    A vencedora do pitch foi a Polimex, startup que desenvolve novos materiais bioplásticos voltados para a economia circular, produzidos a partir de insumos agrícolas e resíduos agroindustriais tipicamente brasileiros.

  • Governo Federal investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa

    Governo Federal investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa

    O Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa. O objetivo do aporte de recursos orçamentários é a continuidade a três programas: Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores-Programa Primeiros Projetos (PPP), Programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (Pronem) e Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), desenvolvidos em parceria com as fundações estaduais de amparo à pesquisa.

    Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e serão repassados no mês de abril ao CNPq. A ação em articulação com os estados busca promover o esforço integrado de fomento de pesquisa entre a esfera federal e órgãos estaduais de apoio à pesquisa, bem como com o setor produtivo, no desenvolvimento de ações comuns e complementares e no incentivo à formação de recursos humanos. Os projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação são de longa duração e devem atender às necessidades e prioridades do desenvolvimento regional.

    “Depois de quase uma década, retomamos os investimentos federais em programas importantes em parceria com os estados, que integram o ecossistema de pesquisa, inovação e tecnologia brasileiro. Os recursos do FNDCT serão fundamentais para contribuir no atendimento às prioridades regionais de desenvolvimento”, afirma o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.

    Conheça a finalidade de cada um dos programas:

    Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores – Programa Primeiros Projetos (PPP)

    Implementado em 2003 pelo CNPq, de acordo com a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Econômico e Social do País, o programa busca apoiar jovens doutores (até 8 anos de titulação) e fomentar a nucleação de novos grupos de pesquisa por meio da aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação

    Em parceria com os estados, o Programa PPP registra cinco rodadas de negociação (2003; 2006; 2008; 2010 e 2013). A última versão buscou consolidar a parceria do Governo Federal com os Governos Estaduais com vistas à ampliação das competências científicas e tecnológicas em todas as unidades da federação. A partir da celebração de convênios, a entidade local passou a ser responsável pela execução, acompanhamento e avaliação dos projetos selecionados, cabendo ao CNPq o monitoramento de todo o processo e a avaliação final da parceria.

    Programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (PRONEM)

    Foi criado com o intuito de apoiar grupos de pesquisa já instalados, composto por pesquisadores com alta capacidade de produção científica e tecnológica, mas que ainda não atingiram status consolidado e que não possuem competitividade suficiente para concorrer em ações direcionadas a grupos com competência de ponta.

    O Programa PRONEM, em parceria com os estados, registra duas rodadas de negociação (2010 e 2013). A partir da celebração de convênios, a entidade local passou a ser responsável pela execução, acompanhamento e avaliação dos projetos selecionados, cabendo ao CNPq o monitoramento de todo o processo e a avaliação final da parceria.

    Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (PRONEX)

    Criado em 1996, é um instrumento de estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico do País, com o apoio continuado a grupos de alta competência em suas áreas de atuação, que funcionam como fonte geradora e transformadora de conhecimento científico e tecnológico para aplicação em programas e projetos de relevância ao desenvolvimento do Brasil.

    O Programa PRONEX, em parceria com os estados, já registra cinco rodadas de negociação (2003; 2006; 2008; 2010 e 2013). A última versão buscou consolidar a parceria do Governo Federal com os Governos Estaduais com vistas à ampliação das competências científicas e tecnológicas em todas as unidades da federação.

     

  • Paulo Alvim assume Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

    Paulo Alvim assume Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

    O engenheiro civil Paulo Alvim assumiu na tarde desta quinta-feira (31) o cargo de ministro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), no lugar do astronauta Marcos Pontes, que esteve no cargo ao longo dos últimos três anos, desde o início do governo Jair Bolsonaro. Alvim era secretário de Empreendedorismo e Inovações da pasta.

    A solenidade de transmissão de cargo ocorreu no auditório da pasta, no início da tarde. Pontes deixou o cargo para disputar as eleições em outubro. Ele tentará uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Pela manhã, no Palácio do Planalto, uma cerimônia comandada pelo presidente da República marcou a saída de 10 ministros de governo, que disputarão as eleições, e a posse dos novos titulares.

    “Nós só vamos transformar esse país se a gente avançar de forma coesa, integrada e convergente, se avançarmos em educação, ciência e tecnologia. Não existe outro caminho”, afirmou Alvim.

    O novo ministro é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB). Atua há cerca de 40 anos no setor público, e ocupou diversos cargos, a maioria com foco na área de ciência e tecnologia. Foi secretário adjunto no governo do Distrito Federal e chefe do escritório da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em Brasília.

    Paulo Alvim tem grandes desafios pela frente, especialmente em relação a investimentos. O ministério vem tendo o orçamento achatado ao longo dos últimos anos. Os recursos disponíveis para financiamento de bolsas de pesquisa pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo, tem cerca de R$ 1,2 bilhão de verba este ano. O valor representa a metade do que se tinha na comparação com as décadas passadas.

    Sobre esse tema, o ex-ministro Marcos Pontes afirmou, em seu discurso de despedida, que conseguiu manter em dia todas as bolsas do CNPq. “A gente conseguiu preservar isso daí”, disse.

    Marcos Pontes fez um longo balanço de sua gestão na pasta e destacou a atuação do ministério durante a pandemia, especialmente na produção e desenvolvimento de uma vacina 100% nacional. “Eu tenho orgulho de dizer que o Brasil tem, a partir desse ano, independência na produção de vacinas, justo o ano do bicentenário da Independência. Isso é uma coisa pra gente comemorar e que foi graças aos nossos cientistas aqui do Brasil”, afirmou.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Ciência é Tudo investiga alta incidência de raios no Brasil

    Raios e vulcões são destaque entre as pautas do Ciência é Tudo inédito que vai ao ar neste sábado (26), às 9h30, na TV Brasil. Em uma jornada pelo universo científico e tecnológico, a produção traz informações e novidades da área por meio de uma parceria entre a emissora pública e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. 

    Nesse episódio, o programa fala sobre raios, descargas elétricas de grande intensidade que ocorrem na atmosfera, conectando o solo e as nuvens de tempestade. A edição explica porque o Brasil é campeão mundial na incidência desse fenômeno e caminha para atingir uma média anual de 100 milhões de raios.

    A atração investiga, ainda, quais foram os impactos globais da erupção do vulcão Hunga-Tonga-Hunga-Ha’apai em Tonga, na Oceania, ocorrida em janeiro deste ano. Segundo a Nasa, agência espacial norte-americana, a explosão foi tão violenta que chegou a superar a potência de uma bomba atômica.

    Também estão entre os assuntos do Ciência é Tudo de sábado as descobertas astronômicas de 2022. O ano mal começou e alguns eventos espaciais já estão sacudindo o meio científico.

    E no quadro “Você Sabia?”, o programa esclarece por que o mês de fevereiro tem menos dias que os demais.

    Sobre o programa

    Desde 2020, o Ciência é Tudo apresenta informações sobre a história da ciência, invenções do ser humano, curiosidades e reflexões sobre o impacto da ciência e da tecnologia no dia a dia das pessoas. Também aborda as novidades sobre investimentos e políticas públicas para fomento científico. O programa é uma parceria da TV Brasil com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

    Em sua segunda temporada, o programa está mais dinâmico e com novos quadros. O programa segue com a missão de promover divulgação científica e ajudar o telespectador a entender a ciência por trás dos fenômenos cotidianos.

    Na primeira temporada, o programa se adaptou às necessidades impostas pela pandemia da covid-19, e abordou diversos temas relacionados ao coronavírus, como as pesquisas para desenvolvimento de vacinas e equipamentos e a busca de tratamento adequado.

    A ciência no cotidiano também inspirou episódios sobre biologia, física, química, matemática, engenharia, cinema e astronomia, entre outras áreas. E ainda, uma viagem ao Maranhão mostrou detalhes sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em operação desde 1989 para lançar foguetes.

    Programação

    A programação de verão da TV Brasil traz novidades para a grade da emissora. Clássico da teledramaturgia, a novela “A Escrava Isaura” (2004) está em cartaz em um novo horário na faixa nobre, mais cedo, às 20h.

    Além do folhetim, o canal apresenta atrações inéditas para públicos de todas as idades. A garotada vai se divertir com o programa de receitas divertidas Tem Criança na Cozinha e as séries infantojuvenis Bugados e D.P.A. – Detetives do Prédio Azul.

    Destaques também para produções de dramaturgia como os filmes da coleção da trupe de humoristas Os Trapalhões, a histórica série brasileira Águias de Fogo e o clássico internacional Guerra e Paz. Outra atração é o musical e culinário Canto e Sabor do Brasil. Confira essas e outras atrações na TV, tablet ou celular sintonizados na TV Brasil.

    Ao vivo e on demand

    Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar .

    Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

    Serviço

    Ciência é Tudo – sábado, dia 26/02, às 9h30, na TV Brasil

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  • Brasil e Alemanha estabelecem cooperação na área digital

    Brasil e Alemanha estabelecem cooperação na área digital

    Brasil e Alemanha estabelecerão uma cooperação bilateral na área digital. Um plano de trabalho para 2021 e 2022 foi adotado pelos dois países durante o 1º Diálogo Digital Brasil-Alemanha, promovido de forma virtual nesta terça-feira (16), com a participação de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Energia da Alemanha (BMWi).

    O plano de trabalho incluirá, inicialmente, três áreas de cooperação: governança da internet e políticas de dados; tecnologias emergentes; e oportunidades e modelos de negócios digitais. O plano será revisado anualmente pelos dois países e receberá ajustes, caso necessário, no âmbito do Diálogo Digital Brasil-Alemanha.

    “É um ponto de partida para que a gente possa abrir uma janela permanente de diálogo com os alemães na área digital. A Alemanha é um dos líderes neste setor no continente europeu e o Brasil, na América Latina”, ressaltou o Secretário de Empreendedorismo e Inovação substituto, do MCTI, José Gontijo, um dos mediadores do encontro virtual. Segundo ele, a parceria poderá propiciar uma contribuição entre os dois países em diversas áreas como indústria 4.0, proteção de dados pessoais, aplicação de internet 5G e inteligência artificial.

    O 1º Diálogo Digital Brasil-Alemanha contou com a participação de vários representantes dos dois governos e de especialistas, que abordaram duas áreas de cooperação possíveis entre os países. Neste primeiro encontro virtual, os tópicos abordados foram fluxo livre, política e proteção de dados, além de tecnologias emergentes e modelos de negócios digitais. A abertura do evento contou também com a participação do Embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, e do Embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thomas.

    Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

  • Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

    Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

    Brasil e Japão assinaram, nesta sexta-feira (8), o Memorando de Cooperação entre os governos no Campo de Tecnologias Relacionadas à Produção e ao Uso de Nióbio e Grafeno. O objetivo do documento bilateral é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno e propiciar uma cooperação mais estruturada no futuro, incluindo potenciais projetos conjuntos.

    A iniciativa é resultado de tratativas iniciadas pelo Presidente Jair Bolsonaro, que em 2019 manifestou interesse na cooperação ao então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante o Fórum Econômico de Davos; e de reunião entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada em 2019. Assinaram o memorando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Toshimitsu Motegi.

    “O acordo é fundamental porque o Japão é um país que tem alta tecnologia e nos une a ele na procura de explorar as capacidades do nióbio e do grafeno”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Leonidas Medeiros. “Esses materiais são produtos do futuro, que vão alcançar toda a cadeia produtiva dos países, na parte industrial e no uso da tecnologia.”

    Durante o encontro, promovido no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), foram firmados também acordos de cooperação entre os dois países nas áreas de biodiversidade, desenvolvimento de sensores e plataforma de agricultura de precisão em apoio à agricultura sustentável brasileira e uso de tecnologias avançadas de radar de abertura sintética e uso de inteligência artificial para o combate ao desmatamento ilegal.

    Minerais estratégicos e cooperação

    Em outubro de 2016, Brasil e Japão assinaram Memorando de Cooperação para a Promoção de Investimentos e Cooperação Econômica no Setor de Infraestrutura. Desde então, os governos de ambos os países vêm manifestando interesse mútuo em ampliar o investimento japonês no Brasil, incluindo os minerais raros ou estratégicos, como o grafeno e o nióbio.

    Em julho de 2020, foi aberta chamada pública para apoiar empreendimentos tecnológicos à base de grafeno, destinando aproximadamente R$ 1,5 milhão para apoiar propostas de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação que visem a gerar empreendimentos e soluções de base tecnológica, tendo como principal objeto o grafeno.

    Já o nióbio é considerado um mineral estratégico para o país. O Brasil é o maior produtor mundial desse material, responsável por aproximadamente 86% da produção, e tem o Japão como um dos principais importadores da liga ferronióbio (9,6% do exportado pelo Brasil).

     

  • Ministério da Ciência e Tecnologia atua no combate à Covid-19

    Ministério da Ciência e Tecnologia atua no combate à Covid-19

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem atuado em diferentes ações para o combate a Covid-19. O titular da pasta, Marcos Pontes, detalhou que, entre elas, está o financiamento de pesquisas para a busca de uma vacina contra a doença, o uso da tecnologia do novo acelerador de elétrons brasileiro, o Sirius, para pesquisar a estrutura do vírus e testes clínicos com um medicamento.

    “O Brasil participa junto com outros países na busca de vacinas para o coronavírus. Temos desenvolvimentos sendo feitos em vários países, mas, aqui no Brasil, nós temos 15 protocolos diferentes financiados pelo MCTI buscando essa vacina no Brasil”, explicou Pontes.

    De acordo com o ministro, o país tem atuação intensa nessa área. “Esse vírus tem mutações e estamos fazendo o sequenciamento dos vírus em diversos laboratórios espalhados pelo Brasil que vai nos dar às nossas vacinas feitas no Brasil um alcance em termos de eficiência e amplitude muito específica para o Brasil e muito melhor. E nós poderemos fornecer vacinas para o exterior. Então, o Brasil participa aí de uma forma muito intensa e com um protagonismo muito bom, também”, afirmou.

    Na última semana, o Sirius, que é um projeto de destaque na área de ciência e tecnologia, realizou os primeiros experimentos em uma de suas linhas de luz. Nessas análises iniciais, pesquisadores observaram cristais de uma proteína do novo coronavírus imprescindível para o ciclo de vida do vírus causador da doença.

    “Eles fizeram esse teste com uma proteína do coronavírus e, a partir da cristalização dessa proteína, conseguiram analisar toda a estrutura dela, a estrutura molecular”, explicou Marcos Pontes. E completou “Você ter essas capacidades no Brasil, coloca o Brasil num patamar internacional de igual para igual com qualquer país”.

    A análise é importante para compreender a biologia do vírus e apoiar pesquisas que buscam novos medicamentos para a Covid-19..

    Em outra frente, o ministério coordena a campanha #500VoluntáriosJÁ que busca voluntários para participar dos estudos clínicos com o medicamento nitazoxanida. Segundo o MCTI, o remédio demonstrou eficácia de 94% no combate à propagação do coronavírus nos testes in vitro. O objetivo agora é confirmar se o vermífugo consegue inibir a replicação do vírus nos pacientes.

     “Temos o Laboratório Nacional de Biociências que tem trabalhado com a reposição de medicamentos desde fevereiro. Por causa do trabalho deles que estamos fazendo teste clínicos com a nitazoxanida agora”, informou Marcos Pontes.

    Os voluntários são testados e, em caso positivo para o novo coronavírus, recebem os medicamentos para tomar em casa, são acompanhados por oito dias e devem retornar para refazer os testes.

  • Finep investe R$ 7,5 milhões na fabricação de novos ventiladores pulmonares

    Finep investe R$ 7,5 milhões na fabricação de novos ventiladores pulmonares

    A Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) anunciou, nessa quarta-feira (24), que vai destinar R$ 7,5 milhões, em recursos reembolsáveis, à empresa Alliage S.A Indústrias Médico Odontológica, para o desenvolvimento de um novo ventilador pulmonar, equipamento essencial no tratamento de pacientes com o novo coronavírus (Covid-19).

    “Trata-se de uma inovação de alta relevância, pois representa a chegada ao mercado de novos equipamentos de suporte ao tratamento de doentes em estado grave”, disse o diretor de Inovação da Finep/MCTI, Alberto Dantas.

    Atualmente em falta nos hospitais, o modelo a ser fabricado pela Alliage é indicado para suporte ventilatório mecânico intermitente ou contínuo de pacientes adultos e pediátricos. A capacidade de fornecimento será de cerca de 400 unidades/mês. O produto terá bateria interna de lítio que proporciona até 11 horas de operação do ventilador e possui um indicador, em tempo real, que mostra o quanto ainda resta de carga na bateria em horas e minutos, com base nas configurações. Além disso, o novo equipamento é compacto, silencioso e leve (4,5 kg), o que facilita a sua transição do uso hospitalar para o domiciliar.

    Outra vantagem é que ele permite a portabilidade de dados por meio de um dispositivo de memória USB, do ventilador domiciliar para o computador do médico. Os parâmetros do ventilador e as configurações de alarme também são interligados de forma a reduzir o risco de configurações clinicamente inadequadas.

    Com informações da Finep