Tag: Taxa de desemprego

  • Taxa de desemprego no primeiro trimestre é a menor para o período em 13 anos

    Taxa de desemprego no primeiro trimestre é a menor para o período em 13 anos

    A taxa de desocupação chegou a 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, uma variação positiva de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2024. No entanto, essa taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no mesmo trimestre móvel de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, a chamada população desocupada, que cresceu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2024, um aumento de 891 mil pessoas em busca de trabalho. Apesar da alta, a população desocupada permanece 10,5% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2024.

    Também contribuiu para o aumento da taxa de desocupação a redução da população ocupada do País. Esse contingente recuou em 1,3 milhão de pessoas (-1,3%) na comparação trimestral, embora permaneça 2,3% acima do número de trabalhadores encontrados pela pesquisa no primeiro trimestre de 2024 (2,3 milhões a mais).

    “O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação. Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.

    Apesar da redução da população ocupada, o número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa na comparação com o trimestre móvel anterior (encerrado em dezembro), permanecendo em 39,4 milhões.

    Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2024. “A retração da ocupação no primeiro trimestre ocorreu principalmente no emprego sem carteira relacionado à Construção, Serviços Domésticos e Educação”, complementa Beringuy.

    Contingente de ocupados não cresceu em nenhum grupo de atividade

    O contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, frente ao trimestre imediatamente anterior, mostrou que não houve crescimento em nenhum grupamento. Houve redução em Construção (5,0%, ou menos 397 mil pessoas), Alojamento e alimentação (3,3%, ou menos 190 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,6%, ou menos 297 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,0%, ou menos 241 mil pessoas).

    Já na comparação com o trimestre encerrado em março de 2024, foi observado aumento em Indústria Geral (3,3%, ou mais 431 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,1%, ou mais 592 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,4%, ou mais 253 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais 518 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais 713 mil pessoas).

    Por outro lado, houve redução em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,2%, ou menos 334 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,5%, ou menos 208 mil pessoas).

    Rendimento médio do trabalho renova recorde da série histórica

    O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.410, novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 1,2% no trimestre e de 4,0% na comparação anual. Entre os grupamentos de atividade investigados pela pesquisa, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2024 mostra aumento no rendimento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variações significativas nos demais grupamentos.

    Frente ao primeiro trimestre de 2024, houve altas no rendimento da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais R$ 111) Construção (5,7%, ou mais R$ 141) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais R$ 189) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais R$ 189) e Serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 45). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

    Mais sobre a pesquisa

    A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

    Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.

    Consulte os dados da PNAD no Sidra . A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em abril, será no dia 29 de maio.

  • Taxa de desemprego sobe para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro

    Taxa de desemprego sobe para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro

    A taxa de desocupação ficou em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, portanto acima dos 6,2% apurados no trimestre anterior (encerrado em outubro de 2024). Os dados são da Pesquisa Nacional pro Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, depois de registrar o menor patamar da série histórica (iniciada em 2012), no trimestre encerrado novembro do ano passado (6,1%).

    Mesmo com a alta na comparação trimestral, a taxa de desemprego está abaixo da observada no trimestre encerrado em janeiro de 2024 (7,4%), de acordo com o IBGE.

    A população desocupada ficou em 7,2 milhões no trimestre encerrado em janeiro deste ano, ou seja, uma alta de 5,3% (mais 400 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, ou seja, na comparação com o trimestre encerrado em janeiro do ano passado, houve uma queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).

    A população ocupada (103 milhões) ficou 0,6% abaixo da observada no trimestre anterior (menos 641 mil pessoas) e 2,4% acima da apurada em janeiro de 2024 (mais 2,4 milhões de pessoas).

    O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.343) cresceu 1,4% no trimestre e 3,7% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 339,5 bilhões) ficou estável no trimestre e aumentou 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.

    *Matéria corrigida às 12h30 para informar que o menor patamar da taxa de desemprego na série histórica foi de 6,1%.

  • Lucas do Rio Verde está entre as cidades que mais empregam em Mato Grosso

    Lucas do Rio Verde está entre as cidades que mais empregam em Mato Grosso

    Mato Grosso se destaca nacionalmente por registrar uma das menores taxas de desocupação no Brasil, alcançando apenas 2,3% da população desempregada, segundo dados da PNAD Contínua do IBGE, analisados pelo Observatório da Indústria da Fiemt.

    No estado, são 1,9 milhão de pessoas empregadas de apenas 45 mil fora do mercado de trabalho, consolidando a região em um cenário de pleno emprego.

    O desempenho coloca Mato Grosso atrás apenas de Rondônia, que registrou uma taxa de desocupação de 2,1%. Segundo o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, o crescimento econômico do estado impulsiona a oferta de empregos, com um equilíbrio entre a demanda e a oferta de vagas. “Vivemos o que os especialistas chamam de pleno emprego, com amplas opções no mercado de trabalho”, destacou.

    Norte de Mato Grosso lidera em empregabilidade

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    FOTO CANVA

    A região norte do estado, que inclui municípios como Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde, apresentou a menor taxa de desocupação, com 1,4%. Em seguida, aparecem o leste de Mato Grosso, com 1,8%, e o sudoeste, com 2,6%. A expansão de indústrias e o dinamismo econômico no chamado “nortão” são apontados como principais fatores para os índices positivos.

    Apesar dos avanços, a informalidade ainda é um desafio. O número de trabalhadores sem vínculo formal subiu para 683 mil, o que representa 35,3% da força de trabalho. Mulheres enfrentam uma alta mais significativa na informalidade, passando de 31,8% para 34,1%.

    Desigualdades por gênero e idade

    A taxa de desocupação masculina é de 1,7%, enquanto entre as mulheres chega a 3%, refletindo desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Jovens entre 14 e 17 anos enfrentam as maiores dificuldades, com uma taxa de desemprego de 10,3%, seguida pela população parda, que registra uma desocupação de 2,5%, maior do que as taxas para brancos (2,2%) e pretos (1,3%).

    Mulheres fora da força de trabalho

    Cerca de 855 mil pessoas estão fora da força de trabalho em Mato Grosso, sendo 68% mulheres. O principal motivo apontado para a ausência no mercado é o envolvimento com afazeres domésticos, seguido por razões como idade (jovem ou idoso) e problemas de saúde.

    Mesmo com esses desafios, o estado avança em crescimento econômico e empregabilidade, consolidando-se como um dos destaques nacionais em geração de emprego e ocupação formal.

  • Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

    Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

    A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

    O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

    A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

    A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

    O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

  • Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

    Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

    A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

    No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

    A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

    Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

    A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

  • Mato Grosso registra avanço na produção industrial em agosto, destaca IBGE

    Mato Grosso registra avanço na produção industrial em agosto, destaca IBGE

    Mato Grosso foi um dos cinco estados brasileiros que apresentou crescimento na produção industrial em agosto deste ano, em comparação ao mês anterior. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (08). O estado registrou um aumento de 0,8%, superando a variação nacional de 0,1%.

    Além de Mato Grosso, os estados do Ceará (2,7%), Bahia (0,8%), Rio de Janeiro (0,2%) e Minas Gerais (1,8%) também apresentaram resultados positivos no setor industrial em agosto.

    No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria mato-grossense cresceu 4,2%, enquanto a média nacional foi de 2,4%. De janeiro a agosto de 2024, o estado também registrou crescimento, com um aumento de 2,8% na produção industrial.

    Segundo o Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso (DataHub MT), vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), alguns setores impulsionaram esse avanço. A produção de alimentos subiu 7,3%, seguida pela fabricação de bebidas (4,8%), produtos minerais não metálicos (4,5%), indústria de transformação (4,2%) e biocombustíveis (0,4%).

    O crescimento do setor industrial no estado também está relacionado à baixa taxa de desemprego e ao aumento da renda média dos trabalhadores, o que ampliou o poder de compra das famílias. Até agosto, a indústria de Mato Grosso foi responsável pela criação de 51.414 novos empregos formais, dos quais 9.479 foram diretamente no setor industrial.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que esse desempenho é resultado de um ambiente de negócios favorável e políticas públicas que incentivam os investimentos. “O governo do Estado, sob a liderança do governador Mauro Mendes, criou um ambiente seguro para investimentos, o que atrai novas empresas e estimula a expansão das plantas industriais existentes, gerando mais empregos e renda”, afirmou Miranda.

    Mato Grosso segue como um dos estados com maior crescimento industrial no país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a geração de emprego.

  • Taxa de desemprego em julho é a menor desde dezembro de 2014

    Taxa de desemprego em julho é a menor desde dezembro de 2014

    A taxa de desemprego registrada no trimestre em julho deste ano (6,8%) é a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014 (6,6%). É também a menor para um trimestre encerrado em julho desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Os dados da Pnad Contínua foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A queda da taxa em julho foi puxada tanto pela redução da população desocupada, ou seja, aquelas pessoas que estão procurando emprego, quanto pelo aumento da população ocupada. O contingente de desocupados recuou 9,5% em relação ao trimestre anterior (encerrado em abril) e 12,8% na comparação com o trimestre encerrado em julho do ano passado, atingindo o número de 7,4 milhões de pessoas, o menor patamar para o período na série histórica.

    A população ocupada, ou seja, aquela que está trabalhando, atingiu o valor mais alto para o período na série histórica: 102 milhões de pessoas. Foram altas de 1,2% no trimestre (mais 1,2 milhão de trabalhadores) e de 2,7% no ano (mais 2,7 milhões de pessoas).

    O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas trabalhando, em relação ao total de pessoas em idade de trabalhar, chegou a 57,9%, um avanço em relação ao trimestre anterior (57,3%) e ao ano anterior (56,9%).

    De acordo com o IBGE, parte da criação de postos de trabalho foi observada no setor informal. O total de pessoas trabalhando na informalidade chegou a 39,45 milhões no trimestre encerrado em julho deste ano, o segundo maior patamar da série histórica, ficando abaixo apenas do observado em dezembro do ano passado (39,53 milhões).

    O contingente de trabalhadores informais cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior e 1,3% na comparação com julho do ano passado.

    “Mas diferente de outros momentos onde a informalidade foi uma protagonista do processo de crescimento da população ocupada como um todo, nos últimos trimestres, a despeito de seu crescimento, a participação da informalidade no contingente total de crescimento [da ocupação] é um pouco menor. A população ocupada como um todo cresce mais do que a ocupação informal”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

    Os empregos formais representam, portanto, a maior parte da geração de postos de trabalho em julho, seja por meio de empregos públicos seja através de ocupações no setor privado com carteira de trabalho assinada ou por conta própria com CNPJ. Segundo Adriana, isso representa uma qualidade melhor do mercado de trabalho.

    “A carteira assinada traz uma série de prerrogativas e direitos para o trabalhador. E mesmo o trabalhador independente ou empregador, à medida em que ele tem esse registro no CNPJ, a forma de ele transacionar no mercado, como emitir nota e ser contratado como prestador de serviço, configura a ele melhores condições de ofertar o trabalho dele”, afirma a pesquisadora.

    Na comparação com abril, os setores geraram postos de trabalho foram administração pública, saúde e educação (3,2%) e comércio (1,9%). Nenhuma atividade teve perda significativa de contingente de ocupados.

    “Muitas atividades, apesar de não terem atingido um crescimento estatisticamente significativo, mostram um padrão de retenção dos trabalhadores”, ressalta Adriana.

    Segundo Adriana, uma das explicações para a melhora do mercado de trabalho seria o aumento da renda dos trabalhadores que traz, consigo, um aumento do consumo e a consequente demanda por mais trabalhadores.

    Apesar de não ter crescido de abril para julho, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, subiu 4,8% no ano e chegou a R$ 3.206.

    A massa de rendimento real habitual cresceu 7,9% no ano e atingiu o volume de R$ 322,4 bilhões. E como houve aumento do contingente de ocupados de abril para julho, a massa também cresceu no período (1,9%).

    A população subutilizada, ou seja, aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha ficou em 18,7 milhões de pessoas, o menor patamar desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões), com quedas de 6,9% no trimestre e de 7,8% no ano.

    A população desalentada, formada por aqueles que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis, mas não buscaram trabalho por vários motivos, ficou em 3,2 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), recuando 7% no trimestre e 12,2% no ano.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Taxa de desemprego em Mato Grosso é a segunda menor do país, aponta IBGE

    Taxa de desemprego em Mato Grosso é a segunda menor do país, aponta IBGE

    Mato Grosso apresentou queda na taxa de desemprego no 2º trimestre de 2024, nos meses de abril, maio e junho, atingindo 3,3%, a segunda menor taxa do país. Nos primeiros meses do ano, o Estado registrou 3,7% na taxa de desocupação.

    Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    No ranking do desemprego, o Estado fica atrás apenas de Santa Catarina, com 3,2% de desocupação – uma diferença mínima de 0,1%.

    Conforme o levantamento, atualmente, 67,7% dos mato-grossenses estão ocupados, sendo 222 mil pelo setor público, 805 mil pela iniciativa privada com carteira assinada e 645 mil de forma informal.

    Ainda segundo a pesquisa, 847 mil pessoas estão fora da força de trabalho, o que significa que não estão desempregados, e sim que não fazem parte do mercado de trabalho.

    De acordo com o IBGE, Mato Grosso reduziu a taxa de desocupação em 50% de 2020 a 2022, passando de 8,6% para 4,4%. Em 2023, o Estado figurou na lista entre as três menores taxas do país e chegou a liderar o pódio no 3º trimestre. Já em 2024, o Estado iniciou o ano como o líder de empregabilidade no 1º trimestre, e segue estável com a segunda menor desocupação do Brasil.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, César Miranda, destaca que os dados mostram um cenário estável em Mato Grosso, e explica que isso se dá em razão dos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso para o desenvolvimento do Estado.

    “O governador Mauro Mendes pegou um Estado quebrado e o recuperou. Depois dessa recuperação, veio a estruturação da Saúde, Segurança, Educação e Infraestrutura, o que tornou Mato Grosso um lugar seguro para se investir. Criamos uma política de incentivos fiscais com adesão rápida e desburocratizada, promovendo estímulo à indústria, comércio e produtores rurais. Essa e uma séria de outras ações  possibilitaram o estímulo e crescimento do mercado de trabalho de Mato Grosso. Seguimos comprometidos em continuar implementando iniciativas que promovam o crescimento econômico”, afirma.

    O secretário ainda ressalta que o Governo do Estado tem fomentado o mercado de emprego com programas de capacitações para mão de obra qualificada e que os incentivos fiscais têm refletido no crescimento das oportunidades de trabalho. Estão em vigor em Mato Grosso: o Programas de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), o Programa de Incentivo de Algodão do Mato Grosso (Proalmat) e o Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder).

  • Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre de 2023

    Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre de 2023

    A taxa de desemprego recuou em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre. Nos demais locais, a taxa ficou estável. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre. Apesar disso, o mercado de trabalho baiano apresenta o segundo maior índice do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%).

    A média da taxa de desemprego no país caiu 1 ponto percentual, passando de 7,9% para 6,9% no período, conforme divulgado no fim de julho.

    Além da Bahia, outros nove estados tiveram queda acima da média nacional: Piauí (-2,4 pontos percentuais, ao passar de 10% para 7,6%), Amazonas (-1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%), Alagoas (-1,8 ponto percentual, ao passar de 9,9% para 8,1%), Tocantins (-1,7 ponto percentual, ao passar de 6% para 4,3%), Acre (-1,7 ponto percentual, ao passar de 8,9% para 7,2%), Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 4,5%), Maranhão (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,4% para 7,3%), Ceará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,6% para 7,5%) e Pará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,5% para 7,4%).

    Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.

    Com quedas menos intensas do que a média nacional, aparecem Goiás (-0,9 ponto percentual, ao passar de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, ao passar de 10,3% para 9,6%) e Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, ao passar de 3,8% para 3,2%). Este último estado apresentou a taxa mais baixa entre todas as unidades da federação.

    Mato Grosso e Rondônia mantiveram-se estáveis e com taxas semelhantes a Santa Catarina (3,3%). Ainda na casa dos 3 pontos, aparece Mato Grosso do Sul, com 3,8%.

    Além desses, apresentaram estabilidade na taxa de desocupação, Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), Distrito Federal (9,7%) e Pernambuco (11,5%).

    Rendimento

    Apenas quatro estados tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%). As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.

    Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, o rendimento cresceu em dez estados: Rio Grande do Norte (19,8%), Bahia (15,9%), Rondônia (13,3%), Maranhão (9,2%), Rio Grande do Sul (8,9%), Minas Gerais (7,5%), Paraná (6,7%), Mato Grosso (6,3%), São Paulo (6%) e Santa Catarina (5,5%).

    O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão segue com o menor valor (R$ 2.088).

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  • Brasil celebra menor taxa de desemprego em uma década e criação recorde de empregos

    Brasil celebra menor taxa de desemprego em uma década e criação recorde de empregos

    O mercado de trabalho brasileiro demonstra sinais robustos de recuperação. A taxa de desemprego atingiu 6,9% no trimestre encerrado em junho, o menor nível desde 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31). A notícia coincide com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que registrou um saldo positivo de 201.705 empregos em junho, impulsionado principalmente pelo setor privado.

    A queda do desemprego e a criação de empregos são resultados de um conjunto de fatores, como a retomada da atividade econômica, a implementação de medidas governamentais de apoio ao mercado de trabalho e a flexibilização das leis trabalhistas. O setor de serviços, em especial, tem se destacado na geração de vagas, impulsionado pela reabertura do comércio e a retomada do consumo.

    A população ocupada atingiu 101,8 milhões de pessoas, o maior nível já registrado. O número de empregados no setor privado também bateu recorde, com 52,2 milhões de trabalhadores, sendo 38,4 milhões com carteira assinada e 13,8 milhões sem carteira.

    A pesquisa do IBGE também mostrou uma redução significativa na população desalentada, ou seja, aquelas pessoas que desistiram de procurar emprego. Esse número caiu 9,6% no trimestre, para 3,3 milhões de pessoas.

    Apesar dos resultados positivos, o mercado de trabalho ainda enfrenta desafios. A informalidade continua sendo um problema, com milhões de trabalhadores sem carteira assinada e sem acesso a direitos trabalhistas. Além disso, a desigualdade de renda e a concentração de renda em algumas regiões do país persistem.

    Economistas consultados avaliam que a tendência é de manutenção da recuperação do mercado de trabalho, com gradual redução da taxa de desemprego e criação de novas vagas. No entanto, a incerteza em relação ao cenário econômico global e as eleições presidenciais de 2024 podem influenciar o ritmo da recuperação.