Tag: SUSTENTABILIDADE

  • Aprosoja MT lança central de informações do CAR para apoiar produtores na regularização ambiental

    Aprosoja MT lança central de informações do CAR para apoiar produtores na regularização ambiental

    Diante da crescente necessidade de acompanhamento técnico na análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) anuncia a criação da Central de Informações do CAR, um novo serviço voltado aos seus associados. A iniciativa busca oferecer suporte aos produtores rurais no acompanhamento da situação do seu CAR, permitindo que consultem especialistas e contribuam com informações que aprimorarão o diálogo da entidade com o poder público.

    Para ter acesso à Central de Informações, basta entrar em contato com a Aprosoja MT pelo Canal do Produtor.

    O Cadastro Ambiental Rural é um instrumento essencial para a regularização ambiental das propriedades rurais, e a adesão em massa dos produtores ao CAR, demonstra o compromisso do setor com a legalidade e a sustentabilidade. No entanto, a morosidade nos processos tem gerado insegurança jurídica e dificultado o acesso a políticas públicas e ao crédito rural. A complexidade da aplicação dos ditames legais e a falta de padronização nas análises tornam fundamental a criação de mecanismos que garantam maior eficiência ao sistema.

    A Central de Informações do CAR não substitui a assessoria jurídica ou técnica individual que cada produtor já possui, mas representa um passo importante para a identificação, mensuração e correção das debilidades processuais que comprometem a efetividade do CAR. Com um canal direto de comunicação entre os produtores e a entidade, será possível consolidar dados concretos sobre as dificuldades enfrentadas e levá-los ao poder público com embasamento técnico, fortalecendo o diálogo e acelerando as soluções.

    “A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos produtores e com a construção de um ambiente regulatório mais eficiente e justo. A criação da Central de Informações do CAR é mais uma ferramenta para garantir que os produtores tenham voz ativa no aprimoramento desse processo, trazendo mais transparência e previsibilidade ao setor”, destaca Lucas Beber, presidente da Aprosoja MT.

    Com esse novo serviço, a Aprosoja MT ratifica seu compromisso em defender com protagonismo as pautas essenciais para os produtores rurais, assegurando que seus associados tenham o respaldo necessário para produzir com eficiência, dentro da legalidade e com a sustentabilidade, que já são marcas do setor.

  • Extremo norte de Mato Grosso ganha vitrine de cultivares e pesquisa agronômica

    Extremo norte de Mato Grosso ganha vitrine de cultivares e pesquisa agronômica

    Os agricultores do extremo norte de Mato Grosso agora podem contar com uma fonte confiável de informações agronômicas e serviços técnicos para aprimorar suas lavouras. A Fundação Mato Grosso (Fundação MT) instalou uma vitrine de cultivares no município de Alta Floresta, onde foram semeadas 61 variedades de soja de 19 empresas obtentoras. Os resultados dessa iniciativa serão analisados nos próximos 40 dias e fornecerão dados inéditos sobre a adaptação das cultivares às condições climáticas e geográficas específicas da região.

    Desafios e Oportunidades da Agricultura no Extremo Norte de Mato Grosso

    Pesquisas da Fundação MT direcionadas a produtores do nortão ! (1)
    Pesquisas da Fundação MT direcionadas a produtores do nortão ! (1)

    Com clima quente, alta incidência de radiação solar e solos variados, o extremo norte de Mato Grosso representa um desafio para os produtores. No entanto, essas características também oferecem oportunidades para o desenvolvimento de estratégias agrícolas sustentáveis e adaptadas ao bioma amazônico. Segundo a pesquisadora Daniela Dalla Costa, a diversidade genética das cultivares testadas permitirá uma análise aprofundada sobre a resistência a doenças e a adaptação às condições locais.

    Entre os pontos de destaque está a inclusão de áreas sem aplicação de fungicidas, o que possibilita o estudo da resistência de diferentes variedades à mancha-alvo e à podridão dos grãos. “Mesmo com a alta pressão de doenças, observamos uma menor incidência de mancha-alvo na região em comparação com áreas como Campo Novo do Parecis”, destaca Dalla Costa.

    Serviços Técnicos e Capacitação para Produtores Locais

    Além da pesquisa de campo, a Fundação MT disponibiliza serviços especializados para os produtores da região, incluindo análises de solo, diagnóstico de nematoides, consultoria agronômica e uma plataforma digital de dados agrícolas. Segundo Douglas Coradini, head de serviços da instituição, o objetivo é capacitar agricultores e suas equipes para que adotem práticas mais eficientes e sustentáveis. “Também realizamos treinamentos, palestras e análises laboratoriais focadas em entomologia e nematologia, essenciais para um manejo agrícola eficaz”, explica.

    A atuação da Fundação Mato Grosso em Alta Floresta e municípios vizinhos reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade no agronegócio. A integração entre pesquisa aplicada e suporte técnico busca não apenas melhorar a produtividade, mas também fornecer informações estratégicas para que os produtores tomem decisões mais assertivas.

    Pesquisa Agronômica e Expansão Sustentável

    Com a crescente relevância do extremo norte de Mato Grosso para a expansão agrícola, os estudos desenvolvidos pela Fundação MT são um passo essencial para garantir o sucesso das lavouras na região. O conhecimento gerado contribuirá para estratégias de manejo mais eficazes e sustentáveis, alinhadas às demandas ambientais e produtivas do setor.

    Acompanhe mais novidades sobre a pesquisa agrícola e as inovações no agronegócio em Mato Grosso. Fique por dentro das tendências que impulsionam a produtividade no campo!

     

  • Banco do Brasil é eleito o mais sustentável do mundo pela sexta vez

    Banco do Brasil é eleito o mais sustentável do mundo pela sexta vez

    Pela sexta vez, o Banco do Brasil (BB) foi eleito o banco mais sustentável do mundo pelo ranking Global 100, da empresa canadense de pesquisa Corporate Knights. O ranking foi divulgado durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes mundiais e empresários em Davos, na Suíça, ao longo desta semana.

    Lançado em 2005, o ranking Global 100 lista as 100 grandes corporações mais sustentáveis do mundo. Na edição deste ano, cerca de 8,3 mil empresas com receita anual de mais de US$ 1 bilhão por ano foram avaliadas.

    Nos últimos dez anos, o BB apareceu no ranking das 100 corporações mais sustentáveis do mundo em seis. Na lista global, o banco ocupa o 17º lugar geral de sustentabilidade em todo o mundo.

    Segundo a Corporate Knights, a carteira de negócios sustentáveis do Banco do Brasil, atualmente com saldo superior a R$ 370 bilhões, foi o destaque para a classificação no ranking. Formada por linhas de crédito que financiam atividades com retorno socioambiental, a carteira equivale a cerca de 30% do volume total de crédito do banco. O BB pretende ampliar o saldo para R$ 500 bilhões até 2030.

    Em nota, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que a sustentabilidade está incorporada à estratégia da instituição, com desdobramentos em outros ramos da instituição. “Só para ter uma ideia, já contabilizamos R$ 1,7 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia Legal. Isso representa crescimento de 55% em um ano e nos proporciona mudar a vida das pessoas em aspectos sociais e ambientais. Trabalhamos por um futuro mais diverso, inclusivo e verde para todos, e esse caminho nos leva a sermos reconhecidos o banco mais sustentável do planeta”, declarou.

    Avaliação independente

    Submetida a avaliação independente, a carteira de crédito sustentável do BB usa critérios internacionais para definir projetos e empreendimentos dessa natureza. Entre os segmentos financiados pela carteira, estão os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional.

    Além do crédito para empreendimentos sustentáveis, o BB destaca-se por investimentos em energia solar. Desde 2020, o banco inaugurou usinas próprias em nove estados e pretende inaugurar mais 22 nos próximos anos.

    Classificação

    O ranking Global 100 avalia as dimensões econômica, ambiental e social de grandes companhias. Baseada em dados públicos publicados pelas empresas, a pesquisa considera 15 indicadores de desempenho, entre os quais gestão financeira, de pessoal e de recursos; receita obtida de produtos e de serviços com benefícios sociais e/ou ambientais; diversidade racial e de gênero e desempenho da cadeia de fornecedores.

    O Banco do Brasil faz parte de índices de bolsas de valores que consideram empresas sustentáveis do ponto de vista ambiental e social, como o Dow Jones Sustentability Index, da Bolsa de Nova York, nas categorias mercados globais e emergentes, o FTSE Good Index Series, da Bolsa de Londres, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira. A nota de sustentabilidade do banco no ranking MSCI, da Morgan Stanley Capital International, padrão de referência do mercado global, subiu de 5 para 5,3 em 2024.

  • Syngenta inicia novo projeto de sustentabilidade no Brasil

    Syngenta inicia novo projeto de sustentabilidade no Brasil

    A Syngenta, líder em soluções agrícolas, está comprometida com a sustentabilidade e investe US$ 1,4 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) globalmente, visando promover a agricultura sustentável no Brasil. Com cerca de 6 milhões de hectares de grãos monitorados no país, a empresa busca apoiar os agricultores brasileiros na adoção de práticas mais sustentáveis, contribuindo para o crescimento da produtividade agrícola, que já aumentou 400% nos últimos 45 anos.

    A Syngenta está iniciando um novo projeto de sustentabilidade no Brasil, reforçando seu compromisso com o futuro da agricultura e oferecendo soluções agrícolas inovadoras para os produtores rurais. Com a implementação de tecnologias avançadas, a empresa busca reduzir o impacto ambiental da agricultura e promover a sustentabilidade.

    Principais Pontos

    • A Syngenta investe US$ 1,4 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) globalmente.
    • A empresa monitora cerca de 6 milhões de hectares de grãos no Brasil.
    • O projeto visa promover a agricultura sustentável e reduzir o impacto ambiental.
    • A Syngenta oferece soluções agrícolas inovadoras para os produtores rurais.
    • A empresa busca apoiar os agricultores brasileiros na adoção de práticas mais sustentáveis.
    • A Syngenta está comprometida com a sustentabilidade e o crescimento da produtividade agrícola.

    A nova iniciativa verde da Syngenta no Brasil

    A Syngenta está investindo em tecnologias e inovações para apoiar a agricultura sustentável, como o uso de defensivos agrícolas mais eficientes e a implementação de sistemas de monitoramento digital. Isso reflete o compromisso da empresa com a inovação agrícola e a redução do impacto ambiental.

    Com o objetivo de promover a sustentabilidade na agricultura, a Syngenta está focada em áreas como o controle de pragas e a implementação de tecnologia agrícola avançada. O investimento estratégico de R$ 65 milhões para a inauguração do primeiro Centro de Tecnologia e Engenharia de Produtos (PT&E) da Syngenta na América Latina é um exemplo disso.

    Objetivos principais do projeto

    Os principais objetivos incluem a redução do tempo de pesquisa de novos produtos e o aumento da eficiência na produção. Com a digitalização dos processos, a Syngenta conseguiu reduzir o tempo de pesquisa de dois anos para seis meses, resultando em um aumento de 35% no número de projetos simultâneos.

    Áreas de atuação prioritárias

    As áreas de atuação prioritárias incluem o controle de pragas, a implementação de tecnologias agrícolas avançadas e a redução do uso de recursos naturais. A Syngenta também está investindo em soluções biológicas e na expansão da capacidade produtiva, incluindo o desenvolvimento de novos produtos.

    Investimento e recursos alocados

    O investimento e os recursos alocados para esse projeto são significativos, demonstrando o compromisso da Syngenta com a sustentabilidade. A empresa está investindo 1,4 bilhão de dólares em pesquisa e desenvolvimento para uma agricultura mais sustentável.

    InvestimentoValor
    Inauguração do Centro de Tecnologia e Engenharia de Produtos (PT&E)R$ 65 milhões
    Pesquisa e desenvolvimento1,4 bilhão de dólares

    Trajetória da Syngenta no mercado brasileiro

    A Syngenta tem uma longa trajetória no mercado brasileiro, com uma presença significativa na agricultura sustentável e na produção agrícola. Com uma receita de US$ 32,2 bilhões (R$ 173,5 bilhões) no ano passado, a empresa demonstra seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.

    Alguns dos principais fatos sobre a Syngenta incluem:

    • Atuação em cerca de 100 países, produzindo sementes, alimentos e agroquímicos
    • Investimento de mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,8 bilhões) em pesquisas anualmente
    • Presença forte na Argentina, onde todos os produtos lançados pela Syngenta no mundo foram testados primeiramente nos últimos cinco ou seis anos

    A Syngenta está se especializando em tecnologia agrícola, com foco em produtos de sementes, proteção de culturas e serviços digitais. Com 49.000 empregados (2021) e uma receita de US$ 28,2 bilhões em 2021, a empresa é líder em produtos transgênicos, com destaque para o milho Bt 11, desenvolvido no Brasil em 1997.

    anoreceita (US$)receita (R$)
    202128,2 bilhões152,6 bilhões
    202026,5 bilhões143,1 bilhões

    A Syngenta continua a investir em inovações e tecnologias para apoiar a agricultura sustentável e a produção agrícola no Brasil, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento do setor.

    Tecnologias sustentáveis implementadas no projeto

    A Syngenta está implementando várias tecnologias sustentáveis no projeto, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental da agricultura e promover práticas agrícolas mais sustentáveis. Isso inclui a utilização de tecnologia agrícola avançada, como o controle biológico, que visa minimizar o uso de defensivos agrícolas químicos.

    Além disso, a empresa está investindo em sistemas de monitoramento digital, que permitem um acompanhamento preciso das condições climáticas e do crescimento das plantas, permitindo uma gestão mais eficiente do cultivo responsável. Essas tecnologias também incluem soluções para economia de água, que são fundamentais para a sustentabilidade da agricultura.

    Inovações em controle biológico

    O controle biológico é uma das principais inovações implementadas pela Syngenta, visando reduzir a dependência de defensivos agrícolas químicos. Isso inclui o uso de organismos benéficos, como insetos e microorganismos, para controlar pragas e doenças.

    Sistemas de monitoramento digital

    Os sistemas de monitoramento digital permitem uma gestão mais eficiente do cultivo responsável, permitindo aos agricultores tomar decisões informadas sobre o manejo de suas plantações. Isso inclui a utilização de sensores e drones para monitorar as condições climáticas e do crescimento das plantas.

    Soluções para economia de água

    As soluções para economia de água são fundamentais para a sustentabilidade da agricultura, especialmente em regiões onde a água é escassa. A Syngenta está investindo em tecnologias que permitem uma gestão mais eficiente do uso da água, como sistemas de irrigação precisos e eficientes.

    Benefícios para os agricultores brasileiros

    A Syngenta está trabalhando para proporcionar benefícios significativos aos agricultores brasileiros, incluindo o aumento da produtividade e a redução dos custos. Com a implementação de soluções agrícolas inovadoras e sustentáveis, a Syngenta visa apoiar os agricultores brasileiros na adoção de práticas mais eficientes e sustentáveis, contribuindo para a agricultura sustentável no país.

    Alguns dos benefícios incluem:

    • Aumento da produção agrícola por meio da utilização de tecnologias de ponta;
    • Redução dos custos com a implementação de soluções agrícolaseficientes;
    • Melhoria da qualidade dos produtos, contribuindo para a agricultura sustentável;

    Com a parceria entre a Syngenta e o Grupo Olfar, os agricultores brasileiros terão acesso a serviços e soluções tecnológicas que visam ampliar a produção agrícola e contribuir para a agricultura sustentável no país. A plataforma SYNAP da Syngenta é um exemplo disso, visando fortalecer a estratégia de proximidade com o agricultor brasileiro.

    BenefícioDescrição
    Aumento da produtividadeUtilização de tecnologias de ponta para aumentar a produção agrícola
    Redução dos custosImplementação de soluções agrícolas eficientes para reduzir os custos
    Melhoria da qualidadeContribuição para a agricultura sustentável com a melhoria da qualidade dos produtos

    Impacto ambiental e preservação dos recursos naturais

    A Syngenta está comprometida em reduzir o impacto ambiental da agricultura, incluindo a redução da pegada de carbono, a conservação da biodiversidade e a gestão sustentável da água. Com a implementação de tecnologias agrícolas avançadas e práticas de cultivo responsável, a empresa visa minimizar o impacto ambiental da agricultura e promover a sustentabilidade.

    Para alcançar esses objetivos, a Syngenta investe em controle de pragas, tecnologia agrícola e cultivo responsável. Isso inclui a utilização de softwares de gestão agrícola para otimizar processos e evitar desperdícios, tornando a produção mais sustentável.

    Redução da pegada de carbono

    A Syngenta tem como meta reduzir em 50% a intensidade de carbono das operações até o ano de 2030. Isso será alcançado por meio da implementação de práticas sustentáveis e da utilização de tecnologias limpas.

    Conservação da biodiversidade

    A empresa também se compromete a conservar a biodiversidade, protegendo áreas de preservação permanente e promovendo a gestão sustentável da água. Isso inclui a implementação de práticas de cultivo responsável e a utilização de tecnologias agrícolas avançadas.

    Gestão sustentável da água

    A gestão sustentável da água é fundamental para a Syngenta, que visa minimizar o impacto ambiental da agricultura e promover a sustentabilidade. Isso inclui a utilização de tecnologias de irrigação eficientes e a implementação de práticas de cultivo responsável.

    Alguns dos resultados alcançados pela Syngenta incluem:

    • Capacitação de mais de 42 milhões de trabalhadores agrícolas em todo o mundo
    • Redução da intensidade de carbono das operações
    • Conservação da biodiversidade e proteção de áreas de preservação permanente
    • Gestão sustentável da água e implementação de práticas de cultivo responsável

    Com esses esforços, a Syngenta está contribuindo para a promoção da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental na agricultura, tornando a produção mais eficiente e minimizando o impacto ambiental.

    ObjetivosResultados
    Redução da pegada de carbono50% de redução até 2030
    Conservação da biodiversidadeProteção de áreas de preservação permanente
    Gestão sustentável da águaImplementação de práticas de cultivo responsável

    Parcerias estratégicas e colaborações

    A Syngenta está estabelecendo parcerias estratégicas e colaborações para promover a agricultura sustentável e desenvolver soluções agrícolasinovadoras. Essas parcerias visam compartilhar conhecimentos, tecnologias e recursos para apoiar a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis.

    Algumas das metas da Syngenta incluem recuperar mais de 300 mil hectares de terras degradadas no Cerrado brasileiro e regenerar solos agrícolas na China. O programa REVERTE® já obteve o compromisso de mais de 263 fazendas, abrangendo um total de 202 mil hectares de terras degradadas.

    As parcerias da Syngenta também visam influenciar a transformação do agronegócio no Cerrado, com o objetivo de recuperar pastagens degradadas e melhorar a produtividade. Algumas das iniciativas incluem:

    • Recuperar 1 milhão de hectares de terras degradadas em todo o Brasil
    • Regenerar solos agrícolas na China, com foco no impacto sobre o setor agrícola
    • Desenvolver soluções agrícolas inovadoras para apoiar a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis

    A Syngenta Group tem cerca de 60.000 funcionários e opera em mais de 100 países, o que demonstra o compromisso da empresa em promover a agricultura sustentável e desenvolver soluções agrícolas inovadoras em todo o mundo.

    IniciativaMetaResultado
    REVERTE®Recuperar 202 mil hectares de terras degradadasCompromisso de mais de 263 fazendas
    Run TianRegenerar solos agrícolas na China2.400 hectares de solos agrícolas regenerados

    Cronograma de implementação e metas

    A Syngenta está trabalhando para implementar o projeto em fases, com indicadores de sucesso e objetivos de longo prazo bem definidos. A inovação agrícola é um dos principais focos do projeto, com a implementação de tecnologias avançadas para melhorar a eficiência e a produtividade dos agricultores.

    Algumas das metas já alcançadas incluem:

    • Aumento de mais de 20% na eficiência de aplicação de nutrientes e pesticidas no campo;
    • Superado a meta para 2020 em quase 5 milhões de hectares de terra cultivável;
    • Alcance de mais de 20 milhões de pequenos produtores, aumentando consideravelmente a produtividade deles.

    Para alcançar essas metas, a Syngenta está investindo em tecnologia agrícolae controle de pragas, além de promover práticas agrícolas sustentáveis. Isso inclui o treinamento de agricultores para uso seguro de pesticidas e práticas agrícolas recomendadas.

    MetaResultado
    Aumento da produtividade do solo13,0% em 2018
    Benefício de terras cultiváveis10,8 milhões de hectares em 2018
    Aumento da produtividade de pequenos agricultores21,9% em 2018

    Com esses resultados, a Syngenta está no caminho certo para alcançar seus objetivos de longo prazo e promover a inovação agrícola no Brasil.

    Perspectivas para o futuro da agricultura sustentável

    A Syngenta está trabalhando para promover a agricultura sustentável e desenvolver soluções agrícolas inovadoras para o futuro. Com a implementação de tecnologias agrícolas avançadas e práticas de cultivo responsável, a Syngenta visa apoiar os agricultores brasileiros na adoção de práticas mais sustentáveis.

    Algumas tendências que devem influenciar a agricultura sustentável no Brasil incluem:

    • Intensificação e sustentabilidade de sistemas de produção
    • Mudanças climáticas e gestão de riscos
    • Valorização da produção e empoderamento do consumidor
    • Convergência tecnológica e inovação

    A Syngenta, como líder em soluções agrícolas, está comprometida em contribuir para o desenvolvimento da agricultura sustentável no Brasil, apoiando os agricultores e promovendo práticas responsáveis e inovadoras.

    Conclusão

    Ao concluir este artigo sobre o novo projeto de sustentabilidade da Syngentano Brasil, é evidente o compromisso da empresa em promover soluções agrícolas inovadoras e sustentáveis. Através da implementação de tecnologias avançadas, práticas de cultivo responsáveis e parcerias estratégicas, a Syngenta está liderando o caminho rumo a uma agricultura sustentável no país.

    Os benefícios deste projeto vão muito além da preservação do meio ambiente, pois também impactam diretamente a vida dos agricultores brasileiros, oferecendo-lhes ferramentas e conhecimento para adotarem métodos de produção mais eficientes e ecologicamente corretos. Com o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, a Syngenta está contribuindo para transformar o setor agrícola, tornando-o mais resiliente e adaptado às demandas do futuro.

    À medida que a agricultura sustentável ganha cada vez mais relevância no Brasil e no mundo, a liderança da Syngenta nesta área a posiciona como uma empresa visionária, capaz de antecipar tendências e oferecer soluções que beneficiam tanto os produtores quanto o meio ambiente. Com essa abordagem, a Syngenta está estabelecendo um novo padrão de excelência no setor e abrindo caminho para um futuro mais verde e próspero para a agricultura brasileira.

    FAQ

    Quais são os principais objetivos do novo projeto de sustentabilidade da Syngenta no Brasil?

    O principal objetivo do projeto é promover a sustentabilidade na agricultura, com foco em áreas prioritárias como controle de pragas, implementação de tecnologias agrícolas avançadas e redução do uso de recursos naturais.

    Quais são as áreas de atuação prioritárias do projeto?

    As áreas de atuação prioritárias incluem o controle de pragas, a implementação de tecnologias agrícolas avançadas e a redução do uso de recursos naturais.

    Qual é o investimento e os recursos alocados pela Syngenta para esse projeto?

    O investimento e os recursos alocados para esse projeto são significativos, demonstrando o compromisso da Syngenta com a sustentabilidade.

    Quais as tecnologias sustentáveis a Syngenta está implementando no projeto?

    A Syngenta está implementando várias tecnologias sustentáveis, incluindo inovações em controle biológico, sistemas de monitoramento digital e soluções para economia de água.

    Quais os benefícios que o projeto trará aos agricultores brasileiros?

    O projeto visa proporcionar benefícios significativos aos agricultores brasileiros, incluindo o aumento da produtividade, a redução dos custos e a melhoria da qualidade dos produtos.

    Quais as ações da Syngenta para reduzir o impacto ambiental da agricultura?

    A Syngenta está comprometida em reduzir o impacto ambiental da agricultura, incluindo a redução da pegada de carbono, a conservação da biodiversidade e a gestão sustentável da água.

    Quais as parcerias estratégicas e colaborações que a Syngenta está estabelecendo?

    A Syngenta está estabelecendo parcerias estratégicas e colaborações com outras empresas e organizações para promover a agricultura sustentável e desenvolver soluções agrícolas inovadoras.

    Quais as fases de implementação e os indicadores de sucesso do projeto?

    O projeto está sendo implementado em fases, com indicadores de sucesso e objetivos de longo prazo bem definidos, incluindo a redução da pegada de carbono, a conservação da biodiversidade e a gestão sustentável da água.

  • Redes de agricultores familiares fortalecem sistemas orgânicos no Brasil

    Redes de agricultores familiares fortalecem sistemas orgânicos no Brasil

    A participação dos agricultores familiares em redes de sistemas orgânicos tem se consolidado como uma importante inovação social, promovendo inclusão e melhorias nas condições de vida. Nos territórios brasileiro e espanhol, essas redes têm apresentado crescimento significativo ao longo das últimas décadas, com soluções que impactam positivamente a produção e o consumo de alimentos orgânicos.

    A pesquisa conduzida por Lucimar Abreu, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, analisou a dinâmica de funcionamento desses sistemas coletivos à luz das políticas públicas que incentivam o setor. “A pesquisa foi conduzida por meio de estudos de casos no Brasil e na Espanha, utilizando técnicas qualitativas construtivistas”, explica Abreu.

    Na Espanha, a promoção de sistemas alimentares orgânicos tornou-se prioridade com a adoção de políticas alimentares urbanas pela União Europeia, especialmente após a aprovação do Pacto de Milão em 2015. Muitas cidades espanholas, como Segóvia, em Castilla y León, desenvolveram estratégias baseadas no consumo de alimentos locais e orgânicos. Em Segóvia, o programa “Alimenta ConCiencia” se destaca ao integrar produtores, pesquisadores, comerciantes e restaurantes em uma rede focada na sustentabilidade e na produção ecológica, com metas estabelecidas até 2030.

    No Brasil, a pesquisa concentrou-se no Vale do Ribeira, em São Paulo, com foco nos impactos das políticas de compra institucional, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O estudo buscou compreender como essas políticas influenciam a organização social dos agricultores, o funcionamento das redes de produção orgânica e os desafios locais. Segundo Abreu, ajustes são necessários, principalmente no que diz respeito à oferta de assistência técnica adequada e à revisão dos mecanismos que garantam o cumprimento da lei do PNAE, que exige que pelo menos 30% da alimentação escolar seja adquirida da agricultura familiar.

    A pesquisadora destaca também a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a transição agroecológica. A falta de suporte técnico impacta diretamente a rede de produção, a organização social e a operacionalização dos programas públicos. Nesse sentido, a assistência técnica especializada em agricultura ecológica é essencial para o sucesso das redes.

    Na Espanha, atores-chave entrevistados destacaram que a produção orgânica exige a redefinição dos circuitos de comercialização, transporte e consumo. Há um consenso entre os participantes sobre a necessidade de valorizar circuitos locais de produção e comercialização, com sistemas de certificação participativa. Ademais, os entrevistados enfatizam a importância de reconhecer a diversidade dos estilos de produção ecológica e o pluralismo conceitual entre agricultura orgânica e agroecologia.

    Representantes do Ministério da Agricultura da Espanha reforçaram que a agricultura orgânica e a agroecologia têm como objetivos valorizar a produção econômica, promover hábitos alimentares saudáveis e garantir sustentabilidade. Campanhas em defesa de alimentação saudável são mais efetivas na Província de Segóvia do que no Vale do Ribeira, onde essas iniciativas ainda são incipientes.

    A participação dos agricultores familiares em redes orgânicas, seja no Brasil ou na Espanha, aponta para soluções sustentáveis, inclusivas e de fácil implementação. Além disso, promove uma reflexão sobre os desafios do modelo convencional de agricultura e a necessidade de apoiar o desenvolvimento de circuitos locais e sustentáveis de produção e consumo de alimentos.

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  • Mato Grosso Gera US$ 25,95 Bilhões em Exportações para 157 Países em 2024

    Mato Grosso Gera US$ 25,95 Bilhões em Exportações para 157 Países em 2024

    Mato Grosso exportou 161 tipos de produtos para 157 países, gerando US$ 25,95 bilhões entre janeiro e novembro de 2024, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

    Os principais destinos foram China, Vietnã, Tailândia e Turquia, com o Estado registrando 8,31% de participação nas exportações nacionais. Produtos como soja em grão, milho, algodão, bagaço de soja e carne bovina desossada congelada representaram cerca de 90% das vendas externas.

    Embora o valor tenha caído em relação a 2023, quando o Estado exportou US$ 30,09 bilhões, setores como algodão e carne bovina apresentaram desempenhos notáveis. Em algodão, Mato Grosso exportou 186,80 mil toneladas em novembro, marcando o maior volume mensal do ano. Já as exportações de carne bovina atingiram 539 mil toneladas até novembro, também um recorde histórico.

    De acordo com Vinicius Hideki, coordenador do Data Hub da Sedec, os recordes foram impulsionados pela demanda de países como China, Vietnã, Emirados Árabes e Estados Unidos. O aumento nas vendas demonstra a resiliência do setor agrícola do Estado, que compensa as quedas de soja e milho, impactadas por condições climáticas adversas e baixa demanda internacional.

    Exportações em Mato Grosso: Soja e Milho em Queda

    A soja, que tradicionalmente lidera as exportações do Estado, sofreu uma retração significativa. Em novembro de 2024, Mato Grosso exportou apenas 95,25 mil toneladas, representando uma queda de 82% em comparação a novembro de 2023. No acumulado do ano, a redução foi de 11,79%, com 24,64 milhões de toneladas exportadas.

    O milho também registrou queda de 8,65%, atribuída à menor produção no ciclo 2023/2024 e à redução das importações chinesas.

    Recordes em Algodão e Carne Bovina Impulsionam Crescimento

    Enquanto alguns setores enfrentaram dificuldades, o algodão e a carne bovina destacaram-se em 2024. O algodão somou 1,54 milhão de toneladas exportadas entre janeiro e novembro, gerando US$ 2,91 bilhões, o maior volume e valor já registrados.

    A carne bovina também atingiu novos patamares, com 539 mil toneladas exportadas no acumulado do ano. Países como os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos aumentaram significativamente suas importações, reforçando a importância de Mato Grosso no cenário global.

    O secretário César Miranda destacou a necessidade de investir em pesquisa e sustentabilidade para manter o crescimento, diversificar mercados e consolidar Mato Grosso como líder nas exportações brasileiras.

  • Sorriso recebe prêmio “Educação Lixo Zero”

    Sorriso recebe prêmio “Educação Lixo Zero”

    As ações de sustentabilidade desenvolvidas pela Prefeitura de Sorriso seguem sendo reconhecidas. A 7.ª Edição do Prêmio Lixo Zero laureou, na categoria “Educação Lixo Zero”, as quatro escolas da rede municipal que já são exemplos em gestão de resíduos: Centro Municipal de Educação Básica (Cemeb), Leôncio Pinheiro da Silva, Matilde Zanatta Gomes, e Papa João Paulo II.

    Além das quatro escolas sorrisenses, foram também reconhecidas as demais unidades mato-grossenses que recebem consultoria da Teoria Verde em Lucas do Rio Verde e Cuiabá, perfazendo o total de 27 escolas no Estado.

    A entrega do certificado foi realizada no dia 06 de dezembro, em Salvador (BA). “O reconhecimento do trabalho realizado no Município mostra que estamos avançando na mudança de paradigmas, à medida que incluímos a sustentabilidade como pauta constante no trabalho desenvolvido pela Prefeitura”, comentou o coordenador do Programa Eco Sorriso, Diogo Martins.

    Para a secretária de Educação, Lúcia Drechsler, a implantação do Lixo Zero traz uma nova dinâmica às unidades escolares, que contagia toda a comunidade escolar e se reflete nas famílias. “A criança, naturalmente, acaba levando os novos conhecimentos e as novas práticas para dentro de casa e isso traz reflexos positivos na sensibilização de uma nova forma de viver, com muito mais cuidado com o descarte de resíduos”.

    “Já passou da hora de incluirmos a sustentabilidade na rotina de todo o dia, e fico feliz em saber que começamos a plantar esta semente para garantir que as próximas gerações possam desfrutar de um ambiente saudável”, complementou o prefeito Ari Lafin, destacando outras ações desenvolvidas pela Prefeitura, como a coleta de recicláveis e a instalação de ecopontos. “O agro vem sendo referência há muito tempo, fazendo, por exemplo,  a logística reversa de embalagens, e nós também podemos rever nossa forma de consumo, dar o destino correto ao que antes seria jogado no lixo e sempre lembrarmos que não temos um Planeta B”.

  • Adoção de práticas de manejo reflete na produção de carne com sustentabilidade

    Adoção de práticas de manejo reflete na produção de carne com sustentabilidade

    Para o produtor ter lucratividade e contribuir com sustentabilidade é necessário manejar a propriedade com eficiência, segundo o especialista em desenvolvimento de mercado, Fernando Ongaratto, da Mosaic. “São três palavras: manejo, manejo e manejo. Primeiro, o pecuarista tem que conhecer o objetivo do sistema de produção. Por exemplo, se a meta é entregar um boi de 24 arrobas, isso exige manejo. Manejo de confinamento, manejo de pastagens, manejo do próprio rebanho. Então, definido e conhecido o objetivo traçado, passa a ser necessário ajustar o sistema de produção para atingir o resultado esperado”, destacou Ongaratto.

    Essas e outras informações de como ter um sistema de produção mais equilibrado foram apresentadas durante o Fórum Técnico Pecuária Sustentável, que ocorreu na quarta-feira, 11 de dezembro, na Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP). O objetivo foi promover discussões aplicadas sobre a adoção e o impacto de práticas e processos agropecuários que contribuam para uma agropecuária eficiente e com sustentabilidade.

    A pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste, Patrícia Menezes Santos abordou o tema planejamento do sistema de produção. De acordo com ela, o pecuarista precisa fazer a projeção do rebanho e a demanda de alimentos durante o ano para atingir os níveis de produção desejados, permitindo aumento da produtividade, manutenção da longevidade das pastagens e otimização do uso de recursos, aumentando a rentabilidade e reduzindo a pressão para abertura de novas áreas. “A adoção de práticas de manejo pelos pecuaristas, tanto do pasto quanto do pastejo, reflete na produção de carne bovina a baixo custo e com preservação ambiental”, observou Patrícia Santos.

    O pesquisador Felipe Tonato falou sobre a importância do uso de fertilizantes como uma ferramenta de manejo. As práticas de calagem e adubação em pastagens são muito baixas no país. Apenas 1,8% dos fertilizantes são usados em pastagens. De acordo com o pesquisador, esse número está muito aquém quando se tem uma área de cerca de 160 milhões de hectares de pastagens cultivadas no Brasil.

    O evento foi realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste e pela Mosaic e contou com a participação de cerca de 50 técnicos.

  • Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Líder nacional na produção de carne bovina, Mato Grosso registrou um aumento de 18,2% no número de abates de cabeça de gado no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com os dados do instituto, entre julho e setembro deste ano, o abate chegou a um total de 1,894 milhão de cabeças de gado. Nos mesmos meses de 2023, foram abatidas 1,602 milhão.

    O número de abates repercutiu também diretamente no peso total das carcaças, que apresentou um crescimento de 18% no mesmo período, totalizando 535,9 mil toneladas. No terceiro trimestre de 2023, foram 454,3 mil toneladas.

    Crescimento da produção de carne bovina em Mato Grosso

    Os resultados destacam a importância do estado no cenário pecuário nacional, que abateu 10,37 milhões de cabeças no total e superou, pela primeira vez, a marca histórica de 10 milhões em um único trimestre.

    “Esse crescimento reflete uma transformação no setor, impulsionada pela adoção de práticas de terminação intensiva, como confinamento e semiconfinamento, que promovem maior eficiência na engorda e ajudam a reduzir a pressão sobre as pastagens, além de aprimorar a qualidade da carne”, explicou Vinicius Hideki, coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

    Exportações e reconhecimento internacional

    Mato Grosso reafirmou sua posição como maior exportador de carne bovina do Brasil e destacou-se globalmente. As exportações saltaram de US$ 554,62 milhões, em 2023, para US$ 685,66 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 23,6% no valor e de 25,2% no volume de carne exportada.

    O número de países que importaram carne bovina mato-grossense também cresceu, passando de 54 para 65, ampliando o reconhecimento internacional da qualidade e sustentabilidade da produção.

    Para César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mato Grosso caminha para consolidar um ano de recordes no setor pecuário. “Nosso estado não é apenas o líder nacional na produção de carne bovina, mas também um exemplo de qualidade e sustentabilidade no setor. Estamos prontos para levar essa mensagem ao mundo, mostrando que é possível produzir de forma responsável, contribuindo para a economia local e global”, concluiu.

  • Vitrines virtuais disponibilizam tecnologias sustentáveis para a Amazônia na palma da mão

    Vitrines virtuais disponibilizam tecnologias sustentáveis para a Amazônia na palma da mão

    Duas das principais tecnologias sustentáveis da Embrapa para a Amazônia já podem ser acessadas na palma da mão. Uma nova forma de apresentação, as vitrines virtuais mostram Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) gratuitamente em computadores, tablets e celulares. A ferramenta só está disponível para aparelhos com sistema operacional Android.

    Uma das maiores vantagens da tecnologia é a possibilidade de baixá-la em celulares simples e acessá-la offline, ou seja, sem conexão com a internet. A funcionalidade democratiza o conhecimento técnico-científico gerado pela pesquisa, permitindo que produtores, técnicos e estudantes tenham acesso a informações de maneira prática e intuitiva, independentemente da localização. Trata-se de uma solução da Embrapa que promove maior eficiência produtiva e resiliência das propriedades rurais frente às mudanças climáticas.

    Preparação para a COP 30 e além

    A cerca de um ano da realização da COP 30 — primeira Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas a ser realizada no Brasil, em Belém do Pará, em novembro de 2025 —, a Embrapa oferece uma imersão virtual completa, do planejamento à execução, em tecnologias validadas para a produção de alimentos. Essas soluções garantem segurança alimentar, ganhos ambientais e vantagens econômicas, reafirmando que é possível produzir na Amazônia sem derrubar árvores, além de restaurar áreas degradadas.

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    Segundo Bruno Giovany de Maria, chefe-adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa Amazônia Oriental, a ferramenta é fruto de uma parceria consolidada com o Governo do Estado do Pará, por meio do Programa Territórios Sustentáveis (PTS), executado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Ele destaca que o grande diferencial das vitrines está na inclusão de públicos de regiões remotas, onde o acesso a capacitações presenciais ou à infraestrutura tecnológica é limitado. “Hoje, em praticamente qualquer lugar, as pessoas têm um celular. Isso permite que o produtor ou técnico visualize, a qualquer momento, como implantar e aplicar essas tecnologias em campo”, explica.

    De Maria também ressalta que as vitrines oferecem uma experiência imersiva, simulando a aplicação das técnicas no campo, com atualizações constantes de conteúdo e acesso à base de dados da Embrapa. “Essa iniciativa não apenas fortalece a transferência de tecnologia, como também democratiza o acesso ao conhecimento técnico essencial para práticas agrícolas mais sustentáveis em diferentes regiões do Brasil”, enfatiza.

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    Foto: Ronaldo Rosa (ILPF em Paragominas)

    Diana Castro, coordenadora de Desenvolvimento Rural Sustentável e Incentivos Econômicos da Semas, reforça a importância das vitrines como ferramentas de disseminação do que a Embrapa e a Semas propõem no âmbito do PTS. “As técnicas de produção de baixas emissões e a restauração produtiva, por meio de sistemas agroflorestais e ILPF, podem agora alcançar a ponta. Temos grande expectativa de que as vitrines sejam utilizadas por extensionistas e produtores rurais na melhoria dos sistemas produtivos e no desenvolvimento local”, afirma Castro. “A parceria com a Embrapa destaca a importância da pesquisa agropecuária para a formulação e implementação de políticas públicas de enfrentamento às mudanças climáticas, fortalecendo as economias locais com a preservação da biodiversidade”, complementa.

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    Ferramenta democratiza tecnologias de produção agrícola para desenvolvimento local

    Depois do sucesso da primeira vitrine virtual da Embrapa no Pará, integrada ao curso online “Manejo da cultura do açaí em terra firme: da semente à pós-colheita e processamento”, lançado na plataforma e-Campo em 2020, a instituição percebeu nas ferramentas digitais a melhor forma de levar sua expertise além das barreiras geográficas. O curso, que já atingiu mais de 1,7 mil usuários no Brasil e em outros países da Amazônia, inspirou o desenvolvimento de novas funcionalidades para maior acessibilidade e oferta de conteúdo.

    A analista da Embrapa Mazillene Borges, gestora do curso e uma das articuladoras do PTS, explica que a experiência bem-sucedida foi a semente para o despertar da criação de um ambiente virtual aberto a todos os públicos. Além das duas vitrines inéditas, é possível acessar também o Meliponário Virtual e a área de plantio de Açaí de Terra Firme. As novas vitrines da plataforma oferecem versão mobile, com uso offline após o download dos conteúdos.

    Segundo Michell Costa, analista da Embrapa e co-desenvolvedor das plataformas, o foco principal foi garantir linguagem acessível, material técnico adaptado e democratização da informação. “Pensar na Amazônia é reconhecer sua dimensão continental e os desafios de acesso à tecnologia da informação. Essa ferramenta tem potencial para promover inclusão digital e práticas sustentáveis em uma região de difícil acesso”, afirma Costa.

    Impactos na juventude rural

    O produtor e técnico agrícola Adailton Amaral foi um dos alunos do curso online de Açaí de Terra Firme, e vivenciou, pela primeira vez, a experiência de uma vitrine virtual em um processo de formação. Jovem produtor e defensor do fortalecimento da sucessão familiar no campo, avaliou que as ferramentas digitais dialogam diretamente com a juventude, sendo, assim, um estímulo à reaproximação desse público com a propriedade e produção familiar.

    Para Amaral, além de possibilitar acesso às tecnologias que podem melhorar a vida no campo, os conteúdos digitais de fácil acesso e compreensão, a exemplo das vitrines, podem unir as várias gerações e profissionalizar a produção. “É mais produção, renda e qualidade de vida para as famílias e toda a Amazônia, pois garantem também benefícios ambientais que já vivenciamos em nossa propriedade”, comenta.

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    Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

    SAFs e ILPF garantem produtividade e resiliência climática

    Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são reconhecidos como as soluções sustentáveis mais eficazes para a produção de alimentos na Amazônia, proporcionando benefícios econômicos, sociais e ambientais. As pesquisadoras da Embrapa Célia Calandrini e Débora Aragão coordenaram as equipes responsáveis por desenvolver os conteúdos das vitrines virtuais.

    Calandrini conta que o ILPF combina diferentes sistemas produtivos em uma mesma área — agrícola, pecuário e florestal —, otimizando o uso da terra e promovendo benefícios mútuos entre as atividades. “O sistema aumenta a produtividade, diversifica a produção, gera empregos e promove serviços ambientais, como a preservação da água no solo, redução de emissões de gases de efeito estufa e aumento do sequestro de carbono”, explica.

    Aragão reforça que os SAFs simulam a dinâmica da floresta ao combinar espécies vegetais diversas, promovendo eficiência produtiva e segurança alimentar. “Os benefícios vão desde a introdução de espécies de ciclo curto, que garantem renda imediata, até a proteção do solo e a melhoria da biodiversidade, reduzindo a necessidade de insumos químicos”, destaca.

    Com essas iniciativas, a Embrapa e seus parceiros esperam ampliar o impacto das tecnologias na Amazônia e fortalecer a adaptação das propriedades rurais às mudanças climáticas.