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  • Criminosos ateiam fogo em trem na zona oeste do Rio

    Criminosos ateiam fogo em trem na zona oeste do Rio

    Criminosos incendiaram, na noite desta segunda-feira (23), um trem que havia saído de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em direção à Central do Brasil, no centro. Segundo a concessionária Supervia, o maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, descer da composição e teve que retornar à estação. Todos os passageiros desembarcaram em segurança, de acordo a empresa.

    Desde o início da tarde, criminosos têm promovido ataques contra o transporte público na zona oeste do Rio de Janeiro. Até as 18h, 35 ônibus haviam sido incendiados em diversos bairros da zona oeste da cidade. Os ataques ocorrem após uma operação da Polícia Civil contra a maior milícia do Rio, que atua na região.

    Com o ataque à composição de trem, a Supervia informou, por volta de 18h30, que as composições do Ramal Santa Cruz, que atende à zona oeste, passaram a circular da Estação Central do Brasil somente até a Estação Campo Grande, deixando de passar por seis estações, incluindo a terminal, Santa Cruz.

    “Por conta da violência instaurada na Zona Oeste nesta segunda (23/10), para a segurança dos colaboradores e passageiros, temporariamente encontram-se fechadas as estações entre Benjamim do Monte e Santa Cruz. Os trens circulam somente entre as estações Central e Campo Grande”, informou.

    Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por causa da dimensão dos ataques, a cidade entrou em estágio de atenção às 18h40 de hoje. O estágio de atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco e significa que uma ou mais ocorrências já impactam o município, afetando a rotina de parte da população.

    A mobilidade está comprometida em corredores como as avenidas Santa Cruz, Cesário de Melo e das Américas, vias principais de bairros da região. De acordo com o órgão municipal, o impacto no trânsito da cidade causou congestionamento de 121 quilômetros às 18h de hoje, enquanto a média das últimas três segundas-feiras foi de 73 quilômetros.

    A MOBI-RIo, que opera os ônibus articulados do BRT, informou que seus ônibus também foram alvo de ataques e interrompeu a circulação do corredor TransOeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande. Além dos veículos, a Estação Santa Veridiana foi incendiada, e houve tentativas de atear fogo em mais três estações.

    Edição: Nádia Franco
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  • Blecaute fecha 37 estações de trem no Rio por cerca de um dia

    Blecaute fecha 37 estações de trem no Rio por cerca de um dia

    Um blecaute que ocorreu na tarde de quinta-feira (21) já interrompe a circulação de trens da região metropolitana do Rio de Janeiro no ramal Gramacho-Saracuruna há cerca de um dia. A SuperVia, concessionária que opera o sistema, trabalha para restabelecer o serviço nas 37 estações atingidas, mas não tem previsão de quando ele será normalizado.

    O ramal Gramacho-Saracuruna liga a cidade de Duque de Caxias ao centro do Rio de Janeiro, passando por bairros da zona norte da capital, como Vigário Geral, Penha, Olaria e Bonsucesso. Além disso, partem da estação Saracuruna as extensões para Vila Inhomirim e Guapimirim, que também foram interrompidas.

    A SuperVia ainda investiga a causa do blecaute, mas afirma ser provável que um furto do cabo alimentador de energia, na proximidade da subestação de Benfica, tenha provocado danos em seis pontos do sistema de energia do ramal.

    A interrupção levou ao fechamento de 37 estações de trem na região metropolitana, impactando fortemente a volta de trabalhadores e estudantes para a Baixada e zona norte na noite de quinta-feira, e seu deslocamento para o centro na manhã desta sexta-feira. Segundo a SuperVia, 30 mil passageiros utilizam os trens do ramal apenas no horário de pico pela manhã.

    Sem os trens como opção, passageiros relatam lotação nos serviços de ônibus. Para lidar com essa demanda, a Federação das Empresas de Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro (Semove) disse que as empresas que operam na Baixada Fluminense, especificamente as de Duque de Caxias, reforçaram a frota em circulação, colocando nas ruas todos os ônibus disponíveis.

    A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) abriu um boletim de ocorrência para apurar o ocorrido. A agência afirma, por meio de nota, que o problema foi “causado por um cabo de rede aérea partido, na altura da estação Penha” e informa que enviou uma equipe técnica ao local.

    Edição: Valéria Aguiar