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  • Bezerro nelore se dá mal em aventura e resgate mobiliza peões: veja o vídeo!

    Bezerro nelore se dá mal em aventura e resgate mobiliza peões: veja o vídeo!

    Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um bezerro nelore cai em um buraco cheio de água e precisa ser resgatado por peões.

    As imagens, engraçadas e comoventes, revelam o lado mais “arteiro” dos bovinos e a importância do trabalho em equipe no campo.

    Como o bezerro foi parar nesse lugar; ASSISTA

    Aventura bovina: Bezerro nelore cai em buraco e mobiliza peões em resgate emocionante. Assista!

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    Resgate de bezerro preso em buraco revela união e força do trabalho em equipe no campo

    No vídeo, é possível observar o bezerro preso no buraco, balindo e tentando se livrar da situação. Os peões, ao perceberem o animal em apuros, se mobilizam para o resgate.

    Veja o raríssimo bezerro mutante nascido no Brasil

    Usando cordas, cavadeiras e muita força, eles conseguem içar o bezerro para fora do buraco.

    Os bovinos, especialmente os nelores, são animais curiosos e aventureiros. Essa característica, aliada à falta de experiência dos bezerros, pode levar a situações de risco.

    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte
    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte

    A importância do trabalho em equipe no campo

    O vídeo também serve como um exemplo da importância do trabalho em equipe no campo. A união dos peões foi fundamental para o resgate do bezerro, demonstrando a força da colaboração em situações adversas.

    Onça pega bezerro na calada da noite

    Através da divulgação de histórias como essa, podemos conscientizar o público sobre a necessidade de cuidado com os animais e a importância da colaboração no trabalho rural.

  • Na França, jovem que morou em Lucas do Rio Verde diz estar realizando um sonho

    Na França, jovem que morou em Lucas do Rio Verde diz estar realizando um sonho

    Pouco mais de seis meses se passaram desde que Wallisson Sousa conversou com a reportagem de CenárioMT sobre o sonho de estagiar na França. No mês passado, o estudante de agronomia  que morou em Lucas do Rio Verde começou a realizar o sonho. O jovem de 25 anos diz estar vivendo o sonho de conhecer o ‘velho mundo’.

    “Graças a Deus. Graças ao apoio também de muitos, eu consegui realizar esse grande sonho. Está sendo perfeito. Está sendo melhor do que eu imaginei que seria. Eu estou amando muito. Cheguei aqui há poucas semanas e está tudo maravilhoso. Eu já realmente quero ficar aqui mais tempo. Quero aprender, quero absorver o quanto mais que eu puder”, disse.

    Wallisson, também conhecido por Fininho, aproveitou para conhecer alguns pontos turísticos. Além dos locais históricos na França, ele também quer aproveitar o período para outros países, como Bélgica, Holanda. Diferente da América do Sul, em especial o Brasil, bastam algumas horas para se deslocar de um país a outro.

    “O trajeto de uma hora passa por várias cidades. A Holanda é um lugar muito longe para eles, cerca de 5 horas de ônibus”, comentou.

    Percalços

    Para poder realizar o sonho, Fininho teve que superar vários obstáculos. A primeira parte ele contou em outubro do ano passado, quando tentava juntar dinheiro para a viagem. O rapaz teve apoio de várias pessoas. Porém, o valor não era suficiente, pois alguns gastos não esperados comprometeram as finanças. A mãe de Wallisson acabou repassando cerca de R$ 1 mil, montante que foi convertido em Euros. “Deu 134 euros. Foi o exatamente o valor que eu tinha pra vir pra cá, mas não foi tão simples assim pra conseguir esse dinheiro”, explicou.

    Já em São Paulo, quando estava prestes a embarcar, Fininho teve problemas com o cartão de crédito, que foi bloqueado. Além disso, ele teve problemas porque o teste para Covid-19 feito em Brasília não foi aceito em São Paulo. Como o resultado não é imediato acabou perdendo o voo.

    Outro sufoco em São Paulo foi o roubo de sua carteira, com os cartões. Sem conseguir acessar sua conta, Fininho contou com apoio da companhia aérea com alimentação e repouso. “Eu não tinha nem um centavo. E não tinha como ninguém mandar porque eu estava sem aplicativo. Não consegui acessar aplicativo, nem a conta bancária e não tinha dinheiro em espécie”, relatou.

    Finalmente o embarque

    O voo para a Europa aconteceu no dia seguinte. Mas a conexão mudou. Inicialmente a viagem seria São Paulo/Catar/França. Porém, o jovem seguiu rumo ao seu sonho passando por Alemanha, Sérvia e Paris. Contudo, os contratempos voltaram a acontecer. “O último trecho, que era de Sérvia a Paris, como eu me atrasei no primeiro voo, eu perdi o segundo voo. Então eu não consegui embarcar”, disse. Uma nova passagem precisou ser comprada para só depois chegar ao destino, Beauvais. “Cheguei aqui na França com exatos cinco euros”, relatou, citando que na Sérvia acabou gastando parte dos 134 € com hotel, táxi e alimentação.

    Depois de se instalar na faculdade, Fininho recebeu a bolsa, cujo valor permitiu passar os primeiros dias. A bolsa integral é de 1,100 €.

    “De cara, na hora que eu cheguei, eu me assustei com a recepção. Eu moro em um prédio que tem pessoas do mundo inteiro. Então meu colega de quarto é da Indonésia. Na frente tem uma norte-americana, tem canadense, tem irlandês, tem libanês, tem holandês, tem pessoas do mundo inteiro. Taiwan, México, então eu consegui praticar vários idiomas aqui”, detalhou, citando que conversa em italiano, inglês, francês, espanhol, alemão e holandês, além de português. Porém, os estudantes brasileiros foram embora. “Então consegui falar sete idiomas. Então eu fiquei muito feliz, porque é uma imersão que eu nunca tive no Brasil”, descreve.

    Sobre a faculdade, só elogio. “A faculdade é incrível, maravilhosa, o meu estágio é perfeito, as pessoas são muito educadas, muito gentis comigo. Quando eu tenho alguma dúvida eles são muito atenciosos em relação a me explicar tudo”, pontuou.

    Gratidão

    Wallisson agradeceu à todas as pessoas que auxiliaram nesse processo. Ele cita uma pessoa em especial, a coordenadora do setor de Internacionalização da UniLaSalle, Renata Teixeira Jacomelli. “Foi a grande responsável por ter me trazido pra cá. Ela não mediu esforços. Ficou comigo noites e noites acordada até 4, 5, 6 horas da manhã, enquanto eu ficava rodado nos aeroportos, tinha perdido voo e quando eu falava: Renata, eu não vou conseguir, ela sempre me acalmou. Então devo muito a ela”, reconheceu. “Hoje em dia eu estou realizando o maior sonho da minha vida. Eu estou muito feliz”.

    Persistir

    O fato de estar realizando o sonho, segundo Wallisson, é uma mostra da importância de persistir, até conseguir alcançar o objetivo. Ele recorda que o caminho não foi fácil, pois encontrou várias pessoas que compartilharam o sonho. Porém, ele também encontrou pessoas que tentaram desencorajá-lo de seguir adiante. “Mas, graças a Deus, não dei ouvido a elas”.

    “Pela primeira vez eu consigo olhar pra trás e sentir orgulho de mim. Eu sempre sofri muito com a autoestima baixa, sofri porque eu sofria muito bullying na escola, na rua, eu chegava em casa eu chorava muito, até que eu consegui me fortalecer. O esporte me ajudou muito nessa questão de identidade”, revelou. “Eu me fiz de surdo, muitas vezes, pra conseguir o que eu consegui. E eu sei que é só o começo”.

    Em princípio, o estágio de Fininho encerra em fevereiro. Porém, o estudante planeja estender a permanência na França. “Se eu conseguir um emprego na área ou outro estágio ou outro semestre eu consigo ficar”, revela. Outra possibilidade é atuar numa área que o jovem conhece muito: o voleibol. “Comecei eu comecei a jogar voleibol aqui já. Mas não é não é minha não é minha opção número um”, assume. Com essa trajetória de vida, não é de duvidar que o jovem consiga encontrar novas alternativas.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/de-lucas-para-a-europa-depois-de-superar-adversidades-fininho-sonha-estagiar-agronomia-na-franca/

  • Ciclista sem braços é atração em evento de ciclismo no fim de semana em Lucas do Rio Verde

    Ciclista sem braços é atração em evento de ciclismo no fim de semana em Lucas do Rio Verde

    O campeão mundial Mountain Bike 24 Horas Solo, Bruno Paim, é uma das atrações do Desafio Brutalidade Máxima que será disputado em Lucas do Rio Verde neste sábado e domingo. Paim é campeão na categoria PNE (Portadores de Necessidades Especiais). O ciclista não tem os braços, mas isso não impede que participe de competições esportivas.

    Paim já está em Lucas do Rio Verde. Antes de participar do desafio Brutalidade, o atleta foi convidado e participou de algumas atividades, como uma visita a uma faculdade, onde falou à acadêmicos de Educação Física e Pedagogia.

    Sem os dois braços por causa de uma má-formação genética, Bruno compartilha suas experiências pessoais por onde passa. E naturalmente chama atenção por sua força de vontade em vencer os desafios que vêm a sua frente.

    Autoestima

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    (Foto: Divulgação)

    Bruno nasceu em Dourados-MS sem os braços. Desde cedo aprendeu a lidar com a condição e não perdeu tempo com lamentações. Ao longo dos anos foi convivendo com essa situação e busca forças para ultrapassar os limites a cada desafio, como esse que pretende encarar em Lucas do Rio Verde.

    Bruno Paim conta que a falta dos braços não atrapalha em nada do que faz e entende que as dificuldades encaradas nas competições são as mesmas de qualquer outro ciclista.

    Ele começou a andar de bicicleta em 2015, a convite de uma amiga que o desafiou a participar de uma prova de mountain bike. E a partir daí não parou, aperfeiçoando a cada prova o seu desempenho e chegando ao título mundial Mountain Bike 24 Horas Solo na categoria PNE (Portadores de Necessidades Especiais).

  • De Lucas para a Europa: depois de superar adversidades, Fininho sonha estagiar agronomia na França

    De Lucas para a Europa: depois de superar adversidades, Fininho sonha estagiar agronomia na França

    A trajetória de vida de Wallisson Aparecido Sousa, 24, é marcada por superações. Nascido na periferia de Araguaína, no Tocantins, desde muito pequeno sonhava conhecer o mundo e vencer, seja no esporte ou numa profissão que tem a ver com a origem da família: a agricultura.

    Wallisson tem 1,98 m de altura e porte de jogador de vôlei. E foi o esporte que abriu as portas para começar a realizar sonhos. O vôlei permitiu ao jovem conhecer o país e também foi o passaporte para vir morar em Lucas do Rio Verde.

    Mas, para contar a história de desafios e vitórias é necessário voltar a 1996, ano em que Wallisson nasceu. Ele foi criado pela mãe e avós com muitas dificuldades. O primeiro desafio vencido é considerado um milagre. O menino nasceu com uma síndrome rara na coluna e não sustentava a própria cabeça. Sem condições para tratamento, o futuro dele não era nada animador. Com fé, sua mãe fez uma oração que nas horas seguintes produziram uma mudança testemunhada pela família. “Graças a Deus, a Nossa Senhora de Aparecida, fui curado. Era pra ser um vegetal, estava fadado a isso. Hoje eu jogo vôlei, os médicos haviam declarado que não poderia praticar nenhum esporte. Hoje eu sou um milagre ambulante”, declarou à reportagem de CenárioMT.

    Primeiro desafio

    Ainda pequeno, Wallisson já mostrava seu lado obstinado. Um dia encontrou um livro que havia sido descartado no lixo. Curioso, ele pegou o material, limpou e levou pra casa, mesmo sem entender o conteúdo. Sua mãe lhe disse que era um livro de língua inglesa, gerando no menino o desejo de aprender uma nova língua, desafio que venceu com muita força de vontade. Primeiro, nos livros que encontrava e levava pra casa. Depois, quando teve acesso à internet, passou a fazer aulas online. Hoje fala 7 idiomas.

    “O primeiro foi o inglês, que comecei a estudar encontrando livros, foi difícil, desisti algumas vezes, mas tinha um sonho. Hoje falo português, inglês, francês, espanhol, italiano, alemão e holandês, ‘os filhos’ mais rebeldes, problemas, estou aprendendo ainda”, citou, afirmando que deseja estimular outras pessoas a estudarem idiomas, seja em escolas do gênero ou como conseguiu adquirir o conhecimento, por livros e internet. “É muito prazeroso”.

    Conhecendo o país

    Bom aluno e atleta, Wallisson ganhou destaque nos jogos de vôlei já em Araguína, que não oferecia as condições de aperfeiçoar o desempenho. Por um ano, ele morou e jogou voleibol em Umuarama, Paraná. Depois, em 2017, ganhou uma bolsa para representar Lucas do Rio Verde na modalidade. Sob a orientação da treinadora Tereza Garcia, ele participou de campanhas vitoriosas. O corpo esguio lhe rendeu um apelido que o acompanha desde que chegou a Lucas do Rio Verde: Fininho. “Sempre sonhei em jogar voleibol, viajar, conhecer cidades, pessoas”, assinalou. No início, ele levou um choque, dada as diferenças econômicas e culturais entre Lucas e Araguaína e fez questão de agradecer à oportunidade. “A professora Tereza que me trouxe pra cá, quem colocou os olhos em mim, me tirou de um local tão precário. Sou muito grato. O vôlei me trouxe aqui e abriu portas para os estudos”, disse.

    Em Lucas do Rio Verde as coisas não foram fáceis. Fininho morava no alojamento do projeto, no bairro Pioneiro, e tinha que fazer os deslocamentos a pé, seja até a faculdade onde cursava Educação Física, seja no restaurante conveniado ao projeto (localizado no bairro Industrial) e até a Escola Vinicius de Moraes, onde estagiou pelo curso de educação física. Mas o jovem não desistiu. Além do estágio, ele arrumou ‘um bico’ num restaurante no bairro Parque das Emas. Graças ao aprendizado com língua inglesa e espanhola, Fininho conseguiu um emprego em uma escola de idiomas.

    Como a ‘vida útil’ de um atleta profissional não é longa e Wallisson tem como meta ajudar sua família, ele decidiu ampliar o leque de opções acadêmicas para formar-se e conseguir se estabelecer profissionalmente. Optou por agronomia por ter a ver com suas origens. Além disso, a principal característica econômica de Lucas do Rio Verde é o agronegócio. “Creio que estou no celeiro, no melhor lugar do Brasil pra cursar agronomia, é o campo. O vôlei é uma paixão, gostei desde pequeno, mas eu necessito ajudar minha família”, destacou.

    Convite de estágio

    O desempenho em quadra e em sala de aula foi abrindo possibilidades para o jovem. Uma delas (e é a que está batalhando) foi de realizar um intercâmbio na França. Em 2018, um grupo de franceses veio a Lucas do Rio Verde e a desenvoltura de Fininho chamou a atenção da comitiva. Quando voltaram para casa, os franceses relataram à reitoria da Unilasalle francesa o comportamento do brasileiro, rendendo assim o convite para um estágio. Na ocasião, aproveitou o que aprendeu e fez conversações com os estrangeiros. Para estagiar na França, Wallisson precisaria passar por uma prova específica, de proficiência, que foi dispensada quando fez conversação online com a direção da instituição de ensino francesa. “Eles viram a fluência no idioma e não precisei fazer essa prova, me custaria algum dinheiro”, comentou.

    Como cursa agronomia, e já estagiou na área em Lucas do Rio Verde, Fininho vê uma oportunidade de ouro em fazer este estágio. “Vai agregar muito, muita experiência, lá é um lugar muito forte no agro, a Europa é muito forte na agricultura”, avalia.

    Em 2021, ele chegou a iniciar os procedimentos para seguir para a França, mas os planos não foram concluídos. Agora, o jovem voltou a apostar neste projeto de vida. “Estou contando com muitas pessoas que têm me ajudado. Da outra vez tive que gastar o pouco dinheiro que tinha juntado, acumulado. Era pouco. Estou acumulando um pouco de dinheiro pra fazer rifas, peço doações, fazendo vakinha online, conto apenas com as redes sociais, mas pretendo fazer uma vakinha pra conseguir fundos e viajar, pagar o seguro viagem, visto, e ter um dinheiro pra ficar lá, manter lá”, adiantou.

    Apoio

    “As pessoas que conheceram um pouco minha trajetória, gostaram da ideia, de poder representar Mato Grosso, Tocantins, meu Estado de origem, e o Brasil, pois serei o primeiro intercambista brasileiro a ir fazer esse estágio”, ressaltou. “Deixou de ser um sonho meu, uma coisa secreta minha, e passou a ser o sonho de muita gente, vejo as pessoas compartilhando comigo. E creio que um sonho que se sonha junto é mais fácil ser realizado, se torna possível. E as pessoas não estão apenas me ajudando, estão possibilitando a minha ida à França. Sozinho eu não consigo, conheço as minhas capacidades, e as pessoas têm dando uma força gigantesca, estratosférica, fazendo crer que eu consigo sim”, descreveu Wallisson, crendo que esta também é uma barreira que está sendo superada.