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  • SUÍNOS/CEPEA: Médias voltam a cair em março, mas seguem acima das de um ano atrás

    SUÍNOS/CEPEA: Médias voltam a cair em março, mas seguem acima das de um ano atrás

    Os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair em março, conforme apontam levantamentos do Cepea. Mesmo com a desvalorização, as médias mensais seguiram mais de 20% acima das registradas em março/24 em algumas praças monitoradas pelo Centro de Pesquisas.

    O animal posto na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) foi cotado à média de R$ 8,56/kg em março, 3,3% abaixo da de fevereiro. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o vivo está 17,9% mais valorizado, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de março/25).

    De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a oferta de animais superou a demanda de frigoríficos por novos lotes. No mercado atacadista da Grande São Paulo, por sua vez, o Centro de Pesquisas observou baixa liquidez das vendas da proteína.

    De fevereiro para março, a carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande SP se desvalorizou 4,8%, com o quilo do produto a R$ 12,60. Já na comparação com março do ano passado, a média atual supera em significativos 25,5%, em valores reais (neste caso, a série foi deflacionada pelo IPCA de fevereiro/25).

  • Mercado do suíno vivo oscila no fim de fevereiro, aponta Cepea

    Mercado do suíno vivo oscila no fim de fevereiro, aponta Cepea

    O mercado do suíno vivo apresenta comportamentos distintos nas principais praças produtoras do país neste encerramento de fevereiro, segundo levantamento do Cepea. Em São Paulo, a demanda firme da indústria tem sustentado as cotações, garantindo maior estabilidade nos preços.

    Já no Paraná, os valores registraram queda, refletindo um enfraquecimento na procura. Pesquisadores do Cepea explicam que frigoríficos reduziram a aquisição de novos lotes de animais diante da maior resistência no mercado consumidor. Em Minas Gerais, o cenário é de equilíbrio entre oferta e demanda, resultando em preços mais estáveis.

    No setor de carnes, agentes consultados relatam dificuldades na comercialização do produto, o que pode estar relacionado aos altos preços da proteína suína no atacado e às recentes desvalorizações da carne bovina, tornando-a mais competitiva frente ao consumidor final.

  • Preços do suíno vivo e da carne suína caem mais de 10% em janeiro

    Preços do suíno vivo e da carne suína caem mais de 10% em janeiro

    Os preços do suíno vivo e da carne suína registraram quedas significativas em janeiro de 2025 em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os recuos superaram os 10%, refletindo a desaceleração das vendas e o enfraquecimento do poder de compra dos consumidores, fatores comuns no início do ano.

    Na região SP-5, que inclui Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o suíno vivo foi comercializado à média de R$ 8,02/kg em janeiro, uma queda expressiva de 12,4% em relação à média de dezembro de 2024. A desvalorização foi impulsionada pela redução na demanda, especialmente no varejo, onde as vendas seguiram lentas.

    Desvalorização da carne suína no atacado

    Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a queda foi ainda mais acentuada. O preço médio em janeiro ficou em R$ 11,91/kg, uma desvalorização de 15,4% em comparação com o mês anterior. A redução nos preços reflete a menor procura por parte dos consumidores, que enfrentam despesas extras no início do ano, como impostos e matrículas escolares, além das férias escolares, que impactam o consumo de proteínas.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada pelo setor, considerando o cenário típico de janeiro. As vendas seguiram lentas, o que já era previsto, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.

    Além disso, o aumento da oferta de suínos no mercado, combinado com a menor demanda, contribuiu para a pressão sobre os preços. A desaceleração no consumo de proteínas no início do ano é um fenômeno recorrente, mas a magnitude da queda em janeiro de 2025 chamou a atenção.

    Perspectivas para o mercado

    Apesar da queda expressiva em janeiro, os pesquisadores do Cepea destacam que o mercado de suínos pode se recuperar nos próximos meses, à medida que as despesas extras do início do ano sejam sanadas e o consumo retome seu ritmo normal. Além disso, a demanda internacional por carne suína brasileira pode influenciar positivamente os preços, especialmente se houver aumento nas exportações.

    Enquanto isso, os produtores e frigoríficos devem se preparar para um cenário de preços mais baixos no curto prazo, buscando estratégias para equilibrar os custos de produção e manter a rentabilidade. A atenção às tendências de mercado e à demanda do consumidor será fundamental para enfrentar os desafios do setor suinícola em 2025.

  • Desequilíbrio entre oferta e demanda pressiona cotações do suíno vivo

    Desequilíbrio entre oferta e demanda pressiona cotações do suíno vivo

    Após atingir em novembro recorde nominal da série histórica do Cepea, o valor médio do suíno vivo tem apresentado quedas acentuadas em dezembro.

    Segundo pesquisadores do Cepea, as desvalorizações do animal estão atreladas ao forte desequilíbrio entre a oferta e a demanda mercado doméstico.

    Levantamento do Cepea mostra que, na parcial de dezembro (até o dia 17), a carcaça especial registra média de R$ 14,53/kg no mercado atacadista da Grande São Paulo, recuo de 2% em relação à de novembro.

    Ressalta-se que essa baixa interrompe uma sequência de altas nos preços que vinha sendo observada desde maio deste ano.

  • Preços do suíno vivo aumentam no mercado independente

    Preços do suíno vivo aumentam no mercado independente

    Os preços do suíno vivo continuam a subir no mercado independente, refletindo a oferta limitada de animais em peso ideal para o abate. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa escassez de oferta tem sido o principal motor para o aumento das cotações.

    Na região SP-5, que inclui Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, a média dos preços na parcial de agosto (até o dia 27) alcançou R$ 8,39 por quilo, representando um aumento significativo de 9,3% em relação ao mês de julho. Este é o maior avanço mensal observado desde agosto de 2014, quando as cotações registraram uma variação de 9,5%. Naquela época, a alta foi impulsionada por vendas mais aquecidas de carne, o que elevou a demanda dos frigoríficos por novos lotes de suínos, além de uma oferta já reduzida.

    A atual valorização no preço do suíno vivo demonstra um cenário de mercado onde a oferta restrita encontra uma demanda relativamente estável, resultando em pressões de alta sobre as cotações. Esse comportamento também reflete os desafios enfrentados pelos produtores, que precisam ajustar suas operações para lidar com a volatilidade dos preços e as variações na oferta e demanda de animais para abate.

    Com os preços em alta, a expectativa é que os pecuaristas consigam compensar, ao menos em parte, os custos de produção. No entanto, a sustentabilidade desse movimento de valorização dependerá de vários fatores, incluindo as condições de mercado, a continuidade da oferta restrita e a demanda dos frigoríficos nas próximas semanas.

  • Preços do suíno vivo despencam no encerramento de maio

    Preços do suíno vivo despencam no encerramento de maio

    Os preços do suíno vivo sofreram uma forte queda no final de maio, afetando todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre as áreas acompanhadas, Minas Gerais apresentou as desvalorizações mais intensas.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os preços resulta de uma oferta elevada combinada com uma demanda enfraquecida. O feriado de Corpus Christi, celebrado na quinta-feira, 30 de maio, também contribuiu para a baixa liquidez no mercado. Com menos dias úteis na semana, as escalas de abate dos frigoríficos foram reduzidas, diminuindo as compras de novos lotes de animais.

    No mercado de carnes, a fraca procura levou os frigoríficos a adotarem a estratégia de reduzir os preços na tentativa de impulsionar as vendas. Os especialistas do Cepea explicam que essa tática visa melhorar a comercialização em um cenário de baixa demanda, agravando ainda mais a pressão sobre os preços do suíno vivo.

    Com a queda nos preços, produtores de suínos enfrentam desafios adicionais, especialmente em Minas Gerais, onde a desvalorização tem sido mais acentuada. A expectativa é que o mercado continue a se ajustar às condições de oferta e demanda nas próximas semanas.