Tag: suinocultura

  • Poder de compra de suinocultores paulistas aumenta pelo 8º mês consecutivo

    Poder de compra de suinocultores paulistas aumenta pelo 8º mês consecutivo

    O poder de compra dos suinocultores de São Paulo frente ao milho registrou aumento pelo oitavo mês consecutivo, segundo dados do Cepea. Em relação ao farelo de soja, setembro marcou o terceiro mês seguido de alta. Pesquisadores do Cepea atribuem esse cenário à valorização do preço do suíno vivo, que cresceu em um ritmo superior ao dos principais insumos utilizados na produção, como milho e farelo de soja.

    Na região SP-5, que inclui cidades como Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o preço médio do suíno vivo em setembro foi de R$ 8,95/kg, representando um expressivo aumento de 5,8% em comparação com o mês de agosto. Este é o quinto mês consecutivo de valorização do suíno vivo, contribuindo para o fortalecimento do poder de compra dos produtores paulistas.

    Esse cenário é favorável para os suinocultores, uma vez que os custos com insumos, apesar de continuarem elevados, não cresceram na mesma proporção que o valor do suíno vivo, permitindo maior rentabilidade na atividade.

  • Suinocultores paulistas aumentam poder de compra em agosto mesmo com alta nos insumos

    Suinocultores paulistas aumentam poder de compra em agosto mesmo com alta nos insumos

    Mesmo com a recente valorização dos principais insumos da suinocultura, como milho e farelo de soja, os produtores de suínos em São Paulo têm registrado um avanço no poder de compra ao longo de agosto, em comparação com o mês anterior. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse cenário positivo para os suinocultores está diretamente relacionado ao aumento expressivo nos preços de comercialização do animal vivo no mercado independente.

    Este é o sétimo mês consecutivo em que os suinocultores observam uma melhoria no poder de compra em relação ao milho e o segundo mês de ganhos frente ao farelo de soja. A situação é reflexo não apenas do aumento nas vendas de carne suína, especialmente no início do mês, mas também da oferta limitada de animais com peso ideal para abate, o que tem pressionado os preços para cima.

    Os especialistas do Cepea destacam que a combinação de uma demanda aquecida e uma oferta restrita está favorecendo os produtores, permitindo que, mesmo diante de custos de insumos em alta, os suinocultores mantenham uma margem de lucro crescente.

  • Aumento de consumo no mercado interno deve impulsionar suinocultura no Brasil em 2024

    Aumento de consumo no mercado interno deve impulsionar suinocultura no Brasil em 2024

    O ano de 2024 se apresenta promissor para a suinocultura brasileira, segundo análises realizadas por pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Diversos fatores fundamentam essa perspectiva positiva, incluindo possíveis aumentos no consumo doméstico, nas exportações e uma provável redução nos custos de produção em comparação com anos anteriores.

    Um dos pilares que sustentam essa expectativa é o aumento esperado no consumo de carne suína no mercado interno. Estimativas do Cepea apontam para um crescimento de 2,8% no consumo em 2024 em comparação com o ano anterior. Esse aumento reflete não apenas a demanda crescente dos consumidores, mas também a versatilidade e qualidade da carne suína, consolidando-a como uma opção atrativa na dieta dos brasileiros.

    Quanto às exportações da carne suína brasileira, os prognósticos indicam a continuidade do desempenho positivo observado em 2023. Entre janeiro de 2023 e novembro de 2023, os embarques já somavam 1,1 milhão de toneladas, apontando para a possibilidade de renovar o recorde alcançado em 2021, que foi de 1,12 milhão de toneladas. A consistência no mercado externo é um indicativo da confiança internacional na qualidade e competitividade da carne suína brasileira.

    Para atender à crescente demanda, tanto no mercado interno quanto no externo, as projeções do Cepea sugerem um aumento de 3,3% no número de animais abatidos de 2023 para 2024, totalizando cerca de 59,1 milhões de cabeças. Esse incremento na produção visa suprir a demanda por produtos in natura e processados de origem suína, consolidando a posição do Brasil como um importante player global no setor.

    Além disso, no que diz respeito à rentabilidade, os suinocultores podem vislumbrar um cenário mais positivo em comparação com os anos de 2018 a 2022. Contribuindo para essa melhoria estão as recentes desvalorizações do milho e do farelo de soja, principais insumos utilizados na nutrição dos animais e que representam uma parcela significativa dos custos de produção.

    Com informações do Cepea.