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  • Poder de compra de suinocultores paulistas aumenta em setembro com valorização do suíno vivo

    Poder de compra de suinocultores paulistas aumenta em setembro com valorização do suíno vivo

    Levantamentos do Cepea revelam que o poder de compra dos suinocultores paulistas em relação aos principais insumos, como milho e farelo de soja, segue em alta neste mês de setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, essa melhora é impulsionada pela valorização do suíno vivo, que tem superado a variação de preços dos insumos.

    A alta no preço do suíno é explicada pela boa liquidez da carne no mercado e pela menor oferta de animais em peso ideal para o abate, o que reforça o cenário favorável aos produtores.

    No mercado de milho, o volume ofertado tem sido restrito, com vendedores limitando a comercialização, atentos às valorizações internas e externas, além de preocupações com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão.

    No que diz respeito ao farelo de soja, a falta de chuvas nas áreas produtoras preocupa os agricultores, já que pode atrasar o início da semeadura da temporada 2024/25. Essa escassez de oferta no mercado spot tem gerado maior competitividade entre consumidores domésticos e internacionais, que buscam garantir seus estoques em meio à incerteza climática.

  • Poder de compra dos suinocultores paulistas em queda devido à alta do farelo de soja

    Poder de compra dos suinocultores paulistas em queda devido à alta do farelo de soja

    Os suinocultores paulistas têm enfrentado um cenário de queda no poder de compra frente ao farelo de soja na parcial de maio, conforme indicam levantamentos do Cepea. A valorização da oleaginosa, impulsionada pela demanda aquecida, tem superado o aumento dos preços do animal vivo, pressionando as margens dos produtores de suínos.

    A maior procura pela proteína suína tem levado frigoríficos a buscar lotes extras de animais para abate, sustentando os preços do suíno vivo. No entanto, esse movimento não tem sido suficiente para acompanhar a escalada dos preços do farelo de soja. De acordo com a Equipe Grãos/Cepea, as recentes chuvas no Rio Grande do Sul impactaram negativamente a produção de soja, reduzindo a oferta nacional do grão. Este fator já tem levado compradores a garantir novos volumes de farelo para assegurar seus estoques, contribuindo para a alta dos preços.

    Além das questões climáticas, a forte demanda internacional por soja e seus derivados tem reforçado o cenário de aumento nos preços. A competição no mercado global, somada à oferta restrita, pressiona ainda mais os custos para os suinocultores que dependem do farelo de soja para a alimentação de seus animais.

    Neste contexto, os suinocultores paulistas devem redobrar a atenção em suas estratégias de compra e manejo de insumos. A busca por alternativas alimentares e a negociação antecipada de contratos podem ser medidas paliativas para mitigar os efeitos da alta nos custos de produção. A situação destaca a importância da gestão eficiente e da adaptação rápida às variações do mercado para manter a sustentabilidade econômica da atividade suinícola.

  • Poder de compra dos suinocultores paulistas atinge níveis mais altos desde 2020

    Poder de compra dos suinocultores paulistas atinge níveis mais altos desde 2020

    Os suinocultores paulistas estão experimentando um aumento significativo em seu poder de compra nos últimos três meses, com março registrando o melhor resultado desde novembro de 2020, ajustado pela inflação (IGP-DI de fevereiro/24). Esse cenário é impulsionado pela estabilidade nos preços dos suínos vivos em relação a fevereiro, combinada com uma forte queda nos preços do farelo de soja. Em comparação com o milho, o poder de compra atingiu o nível mais alto desde novembro do ano passado, também em termos reais.

    Considerando o mercado na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos disponíveis no mercado de lotes da região de Campinas (SP), os suinocultores puderam adquirir, em média, 3,55 quilos de farelo de soja com a venda de um quilo de suíno em março, um aumento de 7% em comparação com fevereiro. Quanto ao milho, no mesmo período, foi possível comprar 6,39 quilos do cereal, um aumento de 0,7%.

    Esses dados revelam uma vantagem financeira para os produtores de suínos na região, destacando a importância do monitoramento dos preços dos insumos agrícolas e do mercado de suínos para garantir decisões comerciais eficazes e maximizar os lucros.

  • Suínos/Cepea: Queda do preço do animal vivo reduz poder de compra de suinocultoresfrente ao milho

    Suínos/Cepea: Queda do preço do animal vivo reduz poder de compra de suinocultoresfrente ao milho

    O poder de compra de suinocultores paulistas vem caindo frente ao milho, mas aumentando sobre o farelo de soja, em janeiro – os dois produtos são os principais insumos utilizados na atividade suinícola.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, enquanto os preços do suíno vivo acumulam expressiva queda no mercado independente, as cotações do milho se sustentam no balanço do mês, embora tenham perdido força nos últimos dias.

    O farelo, por sua vez, tem se desvalorizado ainda mais que o animal vivo na parcial de janeiro, o que explica a melhora na situação do suinocultor paulista.

    No caso do suíno, a pressão vem da oferta elevada e da demanda final enfraquecida, contexto que afastou frigoríficos da aquisição de lotes de animais – em alguns casos, unidades chegaram a cancelar carregamentos de cargas, conforme relatam colaboradores consultados pelo Cepea.