Tag: suíno

  • Embrapa disponibiliza dados para caracterização da avicultura e da suinocultura no Brasil a partir de censo do IBGE

    Embrapa disponibiliza dados para caracterização da avicultura e da suinocultura no Brasil a partir de censo do IBGE

    Os conjuntos de dados publicados pela Embrapa na série Documentos com a caracterização da avicultura e da suinocultura a partir dos dados do Censo Agropecuário 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) agora estão disponíveis para o público no Repositório de Dados de Pesquisa da Embrapa (Redape).

    O repositório digital, disponível em redape.dados.embrapa.br, tem como objetivo preservar e facilitar a busca por dados de pesquisa produzidos pela Embrapa. O Redape permite a organização, o gerenciamento e a publicação de dados de acordo com os princípios da gestão de dados científicos em todo o mundo, incluindo a acessibilidade, a interoperabilidade, a reprodutibilidade e o reúso.

    Com isso, além da divulgação do estudo nas publicações Documentos números 240 e 241, com as caracterizações da avicultura e da suinocultura no Brasil e nas cinco Grandes Regiões, é possível a partir do download dos conjuntos de dados fazer análises próprias até o nível geográfico por estado. Abaixo os dois links para acesso público.

    As publicações

    De acordo com o pesquisador Marcelo Miele, um dos autores das publicações, a caracterização da avicultura e da suinocultura a partir dos dados do Censo Agropecuário do IBGE de 2017 traz uma visão segmentada dessas atividades no Brasil desde as múltiplas dimensões dos estabelecimentos agropecuários. “Apesar de passados seis anos desde a realização daquele censo, ainda é um importante subsídio para a elaboração de políticas públicas e ações setoriais por parte de associações e sindicatos”, explica. Para o pesquisador, a disseminação de uma visão segmentada da suinocultura e da avicultura no Brasil tem o potencial de fortalecer a inteligência estratégica na Embrapa Suínos e Aves e também dos seus parceiros.

    Avicultura industrial e a de pequeno porte

    Segundo os dados do Censo Agropecuário de 2017, mais de 2,9 milhões de estabelecimentos agropecuários criaram galinhas poedeiras, matrizes, frangos e pintos no Brasil, abrangendo todo o território nacional. A maioria (95% do total) tinha rebanho entre 1 e 100 cabeças, sendo criatórios essencialmente voltados ao autoconsumo.

    Cerca de 95 mil estabelecimentos (3% do total) detinham pequenos rebanhos voltados tanto para os mercados locais, quanto para a venda de excedentes da produção destinada ao consumo próprio, constituindo um segmento que pode ser chamado de avicultura de pequeno porte. Apenas 26 mil granjas (1% do total dos estabelecimentos) foram responsáveis por 95% da venda de ovos e 93% da venda de galináceos em 2017, constituindo o segmento denominado de avicultura industrial.

    Suinocultura industrial e de pequeno porte

    Os dados do Censo Agropecuário de 2017 registraram que 1,47 milhão de estabelecimentos criaram suínos no Brasil naquele ano, abrangendo todo o território nacional. A maioria tinha rebanho de até 10 cabeças e não comercializou suínos, sendo que a finalidade principal da produção agropecuária era o consumo próprio.

    Cerca de 256 mil estabelecimentos detinham pequenos rebanhos de até 200 cabeças voltados tanto para os mercados locais, quanto para a venda de excedentes da produção destinada ao consumo próprio, constituindo um segmento que pode ser chamado de suinocultura de pequeno porte. Apenas 1% dos estabelecimentos, um pouco menos de 20 mil granjas, foi responsável por 92% da venda de suínos naquele ano, constituindo o segmento denominado de suinocultura industrial.

  • Frango/Cepea: carne de frango eleva competitividade principalmente frente à suína

    Frango/Cepea: carne de frango eleva competitividade principalmente frente à suína

    Os preços médios das carnes de frango, suína e bovina avançam dezembro acima dos patamares praticados em novembro, impulsionados principalmente pela demanda aquecida.

    Para a proteína avícola, porém, o movimento de alta tem sido menos intenso, o que vem elevando a sua competitividade frente às concorrentes.

    Segundo pesquisadores do Cepea, (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o maior ganho é em relação à carne suína, tendo em vista que a diferença entre os valores do frango inteiro resfriado e a carcaça especial suína aumentou 12,8%, passando de 2,68 Reais/kg em novembro para 3,02 Reais/kg na parcial deste mês.

    Já frente à carcaça casada bovina, houve aumento de 1,2% na diferença, de 9,53 Reais/kg para 9,64 Reais/kg.

  • Custo de produção de frangos de corte e de suínos sobem em outubro

    Custo de produção de frangos de corte e de suínos sobem em outubro

    A sequência de quedas nos custos de produção de frangos de corte e de suínos foi encerrada em outubro segundo os estudos mensais da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos e Aves. O ICPFrango subiu 1,03%, encerrando sete meses de baixas consecutivas desde março, fechando em 330,18 pontos. Já a variação do ICPSuíno foi de 2,59%, encerrando o mês de outubro em 336,16 pontos. O índice não subia desde julho.

    O aumento do ICPFrango em outubro foi provocado basicamente pela variação de 1,83% com a alimentação dos animais, uma vez que este item de custo tem um peso de 67,35% na composição do custo total da produção. O custo de produção do quilo de frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em outubro foi de R$ 4,27, o que representa R$ 0,05 a mais em comparação a setembro. Ainda assim, o ICPFrango acumula -22,95% no ano e, nos últimos 12 meses, uma variação de -22,29%. Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 7,1 pontos percentuais, enquanto que os preços correspondiam pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses.

    No caso do ICPSuíno, a maior influência também foi o aumento com a alimentação dos animais, que teve alta de 3,19% e um peso de 73,51% na composição do custo total. Agora, o ICPSuíno acumula uma variação de -27,22% desde janeiro e, nos últimos 12 meses, de -25,17%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em agosto chegou a R$ 5,88, R$ 0,15 por quilo vivo a mais em relação a setembro. Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 16,2 pontos percentuais, enquanto que os preços correspondentes pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses.

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    Divulgação

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados ​​como referência nos cálculos do CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos para todos os estados pesquisados ​​estão disponíveis no site da Embrapa.

    Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

    GO, MT e MG

    O CIAS ampliou a informação dos custos de produção de suínos para mais três estados. Agora, os custos de produção de suínos no mercado independente de Goiás, referentes ao primeiro e segundo trimestre desse ano, e de Mato Grosso, desde o primeiro trimestre de 2019 até o primeiro trimestre de 2023, já estão disponíveis para consulta. O estado de Minas Gerais será o próximo a ter os custos de produção divulgados, ainda no segundo semestre.

    Atualização de coeficientes

    A Embrapa Suínos e Aves atualizou no início de 2023 os coeficientes técnicos para frangos de corte e suínos, impactando nas estimativas de custo de produção e nos respectivos índices (ICPFrango e ICPSuíno). A revisão visa corrigir distorções nas estimativas dos custos unitários (R$/kg vivo) e dos índices de custo e está descrita em uma Nota Técnica publicada no CIAS (embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/nota-tecnica ).

    Aplicativo Custo Fácil

    O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das fazendas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor

    Produtores de suínos e de frango de corte integrado podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada gratuitamente no site do CIAS.

  • Brasil tem o menor custo de produção de suínos entre 17 países

    Brasil tem o menor custo de produção de suínos entre 17 países

    O Brasil mantém a liderança mundial, entre 17 países, no valor do custo de produção em dólares por quilo vivo de suíno. O País participa com os dados dos estados de Mato Grosso e Santa Catarina. Em Mato Grosso, o custo de produção em 2022 ficou em US$ 1,13 por quilo vivo de suíno, enquanto em Santa Catarina ficou em US$ 1,28. Apesar dos aumentos de 10% e 12% nos dois estados, respectivamente, em comparação a 2021, os valores ainda são menores que nos Estados Unidos (US$ 1,42 por quilo vivo), Dinamarca (US$ 1,49), Espanha (US$ 1,66), Holanda (US$ 1,74) e Alemanha (US$ 1,83). A média dos países que fazem parte da rede InterPIG é de US$ 1,72 por quilo vivo (veja mais detalhes no infográfico abaixo).

    231031 InterPIG 2022 Custo de producao por componente

    Os custos mundiais da produção de suínos aumentaram significativamente em 2022. Os dados são do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (rede InterPIG), que reúne instituições de 17 países produtores de carne suína, incluindo o Brasil, que é representado pela Embrapa. Os números foram apresentados este ano durante a reunião do grupo.

    Por outro lado, os menores preços recebidos pelo quilo vivo também são do Brasil, com US$ 1,06, em Mato Grosso, e US$ 1,10, em Santa Catarina, enquanto a média, por exemplo, nos Estados Unidos é de US$ 1,58 por quilo vivo. Esses valores, além do desempenho da produção brasileira na produtividade das matrizes, no peso de abate, no ganho de peso na terminação e na conversão alimentar podem ser acompanhados em infográficos produzidos pela Embrapa (veja abaixo).

    231031 InterPIG 2022 Custo total e preco

    “O principal objetivo desta divulgação é trazer informações para os agentes da cadeia produtiva no Brasil sobre o grau de competitividade dos seus principais concorrentes”, relata o pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves (SC) Marcelo Miele. Ele destaca que todos os países apresentaram significativo aumento nos custos de produção em 2022 e que os preços recebidos pelo suíno também aumentaram, porém, na maioria dos países a variação foi menor do que os custos, gerando prejuízos na suinocultura, sendo os Estados Unidos uma exceção.

    O pesquisador explica que o aumento generalizado dos custos de produção em 2022 ocorreu sobretudo em função dos preços do milho e do farelo de soja. Os insumos da ração animal foram impactados tanto por eventos climáticos quanto geopolíticos como a guerra na Ucrânia, que encareceu os fertilizantes e reduziu a oferta global de grãos. “Além disso, também se destaca a inflação global nos preços (energia elétrica, vacinas e medicamentos e construções), na remuneração da mão de obra e seu impacto nas taxas de juros”, completa Miele.

    Perspectiva de ampliar exportações

    O quadro geral em 2023 foi de queda no preço da ração e de estabilidade dos demais preços, porém em patamares elevados, exceto por um certo alívio na energia elétrica e pelo aumento nos salários. Os preços recebidos pelo quilo do suíno vivo também apresentam tendência de recomposição na maioria dos países. Por isso, o pesquisador aponta para uma perspectiva de ampliação das oportunidades para as exportações brasileiras, no próximo ano.

    “Hoje [essas exportações] ocupam a quarta posição no mercado internacional de carne suína, mas podem assumir a terceira colocação se os embarques do Brasil ultrapassarem os do Canadá. Caso isso se reflita nos preços recebidos pelos produtores, haverá impacto positivo nas margens de lucro”, analisa o cientista.

    Os principais fatores que explicam os custos mais baixos do Brasil em comparação a esses países estão relacionados a eficiência produtiva e preços. Por um lado, o País tem apresentado coeficientes zootécnicos competitivos em comparação à maioria dos seus concorrentes, fruto sobretudo da incorporação de tecnologia e da sanidade dos rebanhos alcançada com investimentos em biosseguridade nas granjas e em defesa agropecuária.

    231031 InterPIG 2022 Principais coeficientes zootecnicos

    Também merecem destaque a menor remuneração da mão de obra e o menor custo das instalações. No caso dos salários, o Brasil tem patamares bem inferiores aos praticados lá fora; a hora trabalhada aqui, em 2022, ficou em torno de US$ 3, enquanto que em um importante concorrente como a Espanha, está em US$ 16,29 (veja tabela abaixo).

    231031 InterPIG produtividade e remuneracao

    Entretanto, o custo da alimentação animal foi o principal determinante. A suinocultura mato-grossense obteve o menor custo de alimentação nesse comparativo. Naquele estado, gastou-se, em média, US$ 0,87 para produzir um quilo de suíno vivo tendo em vista a baixa conversão alimentar e o menor preço da ração.

    Em Santa Catarina esse valor ficou em torno de US$ 1,02 e foi determinado pela baixa conversão alimentar, tendo em vista preços da ração mais elevados. Merecem destaque a Dinamarca e os Estados Unidos, com um custo de US$ 0,96 e US$ 1,03 por quilo de animal vivo, respectivamente (veja detalhes no gráfico abaixo).

    arte pig embrapa

    As tabelas com os principais resultados e três infográficos estão disponíveis na Central de Inteligência em Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa, em “custos de suínos”. Na página da CIAS, podem ser consultados os custos mundiais desde 2010. Uma análise mais detalhada dos resultados estará disponível, até o fim do ano, em um Comunicado Técnico.

    A InterPIG

    A InterPIG envolve instituições de 14 países europeus (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Reino Unido, República Tcheca e Suécia), dois norte-americanos (Canadá e Estados Unidos) e o Brasil, com estimativas para Mato Grosso, na Região Centro-Oeste, e Santa Catarina, na Região Sul. Os dados apresentados para 2022 não incluem as estimativas para o Canadá, pois ainda não estão disponíveis, e para a República Tcheca, que ainda são preliminares.

    A reunião InterPIG ocorre anualmente, envolvendo as principais instituições de pesquisa que estudam a competitividade da suinocultura nos principais países produtores. A Embrapa Suínos e Aves participa desde 2008 com estimativas para Santa Catarina, onde conta com a parceria de uma cooperativa e preços coletados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), e para Mato Grosso, com a parceria do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) e da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). Para ambos os estados utiliza estatísticas de desempenho das matrizes disponíveis no concurso Melhores da Suinocultura (Agriness).

  • Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em agosto/23

    Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em agosto/23

    Os custos de produção de frangos de corte e de suínos tiveram redução no mês de agosto segundo os estudos mensais da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos e Aves, disponível em embrapa.br/suinos-e-aves/cias. O ICPFrango caiu 1,58%, mantendo a sequência mensal de queda que iniciou em março, fechando em 328,89 pontos. Já a variação do ICPSuíno foi de -0,71%, encerrando o mês de agosto em 332,67 pontos.

    O ICPFrango apresentou em agosto queda na maioria dos itens de custos, incluindo nutrição (-1,62% e um peso de 66,56% na composição do custo total de produção) e aquisição dos pintos de um dia (-1,93% e 15,66% do total). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em agosto foi de R$ 4,26, o que representa R$ 0,07 a menos em comparação a julho.

    No ano, o ICPFrango acumula -23,01% e, nos últimos 12 meses, uma variação de -21,83%. Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 7,1 pontos percentuais, enquanto que os preços respondem pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses.

    No caso do ICPSuíno, a maior influência foi a redução no item nutrição, com queda de 0,79% de variação e um peso de 73,18% na composição do custo total. Agora, o ICPSuíno acumula uma variação de -27,98% desde janeiro e, nos últimos 12 meses, de -23,85%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em agosto chegou a R$ 5,82, R$ 0,04 por quilo vivo a menos em relação a julho. Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 16,2 pontos percentuais, enquanto que os preços respondem pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos para todos os estados pesquisados estão disponíveis em embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/icpfrango e embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/icpsuino.

    Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

    GO, MT e MG

    A CIAS ampliou a informação dos custos de produção de suínos para mais três estados. Agora, os custos de produção de suínos no mercado independente de Goiás, referentes ao primeiro e segundo trimestre desse ano, e de Mato Grosso, desde o primeiro trimestre de 2019 até o primeiro trimestre de 2023, já estão disponíveis para consulta. O estado de Minas Gerais será o próximo a ter os custos de produção divulgados, ainda no segundo semestre.

    Atualização de coeficientes

    A Embrapa Suínos e Aves atualizou no início de 2023 os coeficientes técnicos para frangos de corte e suínos, impactando nas estimativas do custo de produção e nos respectivos índices (ICPFrango e ICPSuíno). A revisão visa corrigir distorções nas estimativas dos custos unitários (R$/kg vivo) e dos índices de custo e está descrita em uma Nota Técnica publicada na CIAS (embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/nota-tecnica).

    Aplicativo Custo Fácil

    O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor

    Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.

  • Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    O Brasil deverá produzir este ano 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se for confirmada, será a maior produção da série histórica.

    Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o aumento na produção de carnes vai refletir na redução de preços para os consumidores brasileiros. “Mais produto no mercado significa menor preço para os consumidores. Temos expectativa de que, para aqueles que gostam de consumir carne, possivelmente vai ter um aumento da proteína animal na mesa do povo brasileiro, especialmente o churrasco, que não é só uma comida para o nosso povo, faz parte da nossa cultura”, disse Pretto em entrevista no programa A Voz do Brasil, nesta sexta-feira (28).

    O recorde é puxado pela produção de suínos, que deve chegar a 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.

    A produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas, com aumento de 4,5%. O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.

    Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, alta de 2,9%. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira. Até o momento, o Brasil continua livre da doença na produção comercial.

    Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo.

    Exportações

    A Conab também prevê recorde para as exportações de carnes, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. “O governo federal está em um grande esforço para aumentar nossas exportações. Exportar mais significa produzir mais e gerar mais empregos”, avalia Pretto.

    Para os suínos, as exportações deverão ter alta de 10,1%, estimada em 1,22 milhões de toneladas. No caso dos bovinos, as exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.

    Já no caso das carnes de aves, as exportações devem crescer em torno de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde.

    Segundo a Conab, mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

    Edição: Fernando Fraga

  • China diz que vai importar carne suína e frango de unidade da BRF de Lucas do Rio Verde

    China diz que vai importar carne suína e frango de unidade da BRF de Lucas do Rio Verde

    Suínos e frangos produzidos na planta da BRF em Lucas do Rio Verde estão habilitados para exportação para a China. A informação é da direção da empresa em comunicado feito nesta terça-feira (16).

    A comunicação foi feita à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autorização para o fornecimento dos alimentos foi feita pela General Administration of Customs China (GACC).

    “A nova habilitação proporciona relevante capacidade de produção e comercialização de proteínas, além de promover flexibilidade e maior agilidade para capturar as melhores oportunidades de mercado”, afirma a empresa.

    Sem restrição

    Em vídeo produzido por sua assessoria, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro, reforçou que não há restrição de nenhum mercado aos produtos brasileiros. Fávaro lembrou que não há mais registro de gripe aviária no país.

    O ministro visitou o Departamento de Saúde Animal do Mapa e ressaltou o empenho da equipe e demais órgãos que atuam na prevenção da gripe aviária.

    “Até o momento não tivemos mais nenhum caso registrado. Estamos em alerta para continuar garantindo o sistema funcionando e Brasil livre da gripe aviária em granjas comerciais, o que vai garantir oportunidades de emprego, de aumento das exportações. Tudo isso está funcionando muito bem”, destacou.

    “Não há nenhum país com qualquer indício de restrição ao mercado brasileiro. A China fez uma consulta sobre a situação e nossa equipe passou todas as informações e o país se deu por satisfeito. Podem continuar consumindo carne de frango à vontade. É seguro e atestado pelo Ministério da Agricultura”, enfatizou o ministro.

  • Receita de pernil suíno: Tradicional e muito suculenta!

    Receita de pernil suíno: Tradicional e muito suculenta!

    O pernil suíno é uma das partes mais saborosas e suculentas do porco, e pode ser preparado de diversas maneiras. A receita de pernil suíno é um prato tradicional em festas de fim de ano e outras ocasiões especiais, e uma opção que agrada a todos os paladares.

    Nesta receita, vamos ensinar como preparar um pernil suíno assado, que fica macio e saboroso, com uma casquinha crocante por fora. Com poucos ingredientes e um pouco de paciência, você pode preparar um prato digno de um chef de cozinha. Vamos lá?

    Ingredientes da receita de pernil suíno:

    • 1 pernil suíno (cerca de 3 a 4 kg)
    • 1 cabeça de alho
    • Suco de 2 limões
    • 1 xícara de vinho branco
    • 1 xícara de água
    • Sal e pimenta-do-reino a gosto
    • Folhas de louro a gosto
    • 1 colher de sopa de alecrim seco
    • 1/2 xícara de óleo

    Modo de preparo:

    1. Lave o pernil suíno e seque bem com papel toalha.
    2. Faça pequenos cortes em toda a superfície do pernil, e esfregue bem com a cabeça de alho descascada e picada.
    3. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto, e espalhe as folhas de louro e o alecrim seco por toda a superfície do pernil.
    4. Em um recipiente à parte, misture o suco de limão, o vinho branco e a água. Reserve.
    5. Em uma assadeira grande, coloque o pernil suíno e regue com o óleo, massageando bem para que o tempero penetre na carne.
    6. Cubra a assadeira com papel alumínio, deixando um espaço para que o ar circule.
    7. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C e deixe assar por cerca de 3 horas, regando com o caldo de limão e vinho a cada 30 minutos.
    8. Nos últimos 30 minutos de cozimento, retire o papel alumínio e aumente a temperatura do forno para 220°C, para que a casquinha fique crocante.
    9. Quando estiver pronto, retire do forno e deixe descansar por cerca de 10 minutos antes de servir.

    O pernil suíno assado é um prato que impressiona pelo sabor e pela apresentação, e pode ser servido com uma variedade de acompanhamentos, como arroz branco, farofa, saladas e legumes. Experimente essa receita em casa e surpreenda a todos com um prato delicioso e fácil de fazer!

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  • Suínos: poder de compra do suinocultor aumentou pelo 6º mês consecutivo

    Suínos: poder de compra do suinocultor aumentou pelo 6º mês consecutivo

    O poder de compra do suinocultor aumentou pelo 6º mês consecutivo em agosto, segundo relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) antecipado ao Broadcast Agro. O aumento nos preços médios de comercialização do suíno vivo no mercado é o principal fator para o cenário positivo para os suinocultores, apesar da valorização recente do milho e do recuo nos preços do farelo de soja.

    Dado o contexto de comercialização do animal vivo em Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, região conhecida como SP-5, o criador de suínos conseguiu comprar 5,33 quilos de milho com a venda de 1 kg de suíno até 23 de agosto, o que representa 0,9% a mais em comparação com julho.

    Na mesma região, o quilo do suíno vivo subiu de R$ 7,21 em julho para R$ 7,29 neste período, alta de 1,1% devido à melhora nas vendas da carne no começo do mês, levando a um aumento na demanda de animais para abate. Em relação ao farelo de soja, houve uma queda nos preços no mercado doméstico relacionada ao recuo nas exportações do grão, que resultou num estoque mais volumoso, e às chuvas no Hemisfério Norte, que fomentaram o desenvolvimento das lavouras.

    Ainda de acordo com o Cepea, na média de agosto, a tonelada é negociada em torno de R$ 2.603,37, recuo de 1% em relação a julho. Em comparação anual, no entanto, o preço médio do farelo de soja marca um aumento de 11,5%.

  • Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    O abate de cabeças de frango no Brasil atingiu 6,18 bilhões em 2021. O volume significa alta de 2,8% ou 169,87 milhões de cabeças a mais na comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o país registrou recorde da série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate, que começou em 1997, e foi divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em movimento contrário, o abate de bovinos alcançou 27,54 milhões de cabeças em 2021, o que representa um recuo de 7,8% se comparado ao ano anterior, cujo o índice já tinha apresentado queda de 7,9% ante 2019.

    De acordo com a pesquisa, com o avanço de 7,3%, o ano de 2021 marcou recorde no abate de 52,97 milhões de cabeças de suínos, ou mais 3,61 milhões, na comparação com 2020.

    O analista da pesquisa Bernardo Viscardi disse que o resultado de 2021 manteve o cenário que era observado desde o início de 2020. “No caso dos bovinos, permanece a retenção de animais, principalmente das fêmeas, para fins de procriação. A arroba está valorizada, em um ciclo de alta, fazendo com que o produtor evite o abate”, explicou.

    A pesquisa confirma o argumento, uma vez que o total de fêmeas abatidas ao longo de 2021 foi o menor resultado desde 2004, com 9,31 milhões de cabeças.

    Outro fator que influenciou o resultado de bovinos foi a restrição imposta pelo mercado da China, o principal importador de carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% da exportação nacional. Em setembro, depois da constatação de dois casos atípicos da doença da vaca louca, a China embargou a carne proveniente do Brasil, impedimento que durou até dezembro. “Isso impactou a cadeia da carne bovina, já que a exportação vem ao longo dos últimos meses em altos patamares” disse o analista.

    Mesmo com a restrição, as exportações de carne bovina in natura conseguiram o terceiro melhor resultado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex). Ao todo, foram enviadas ao exterior 1,56 milhão de toneladas. O preço da arroba bovina também sofreu impacto da crise com o país asiático, com desvalorização no mercado. Com isso, o produtor acabou segurando o abate para tentar vender mais caro adiante.

    Consumo interno e exportação

    A alta das exportações da carne de frango in natura contribuiu para o recorde de frangos abatidos em 2021. No entanto, o consumo interno que segue crescendo, também teve a sua parcela no desempenho. Com a alta da carne bovina, a população procurou substitutos.

    Viscardi disse que tanto o frango quanto a carne suína se tornaram opção de proteínas mais em conta. O analista lembrou ainda os impactos da pandemia da covid-19 na economia do país. “O desempenho na exportação auxiliou a cadeia da carne suína, que enfrentou um cenário desafiador com o aumento dos custos de produção”.

    Ovos

    Outro recorde em 2021 foi na produção de ovos de galinha, que atingiu 3,98 bilhões de dúzias, uma variação de apenas 0,2% frente a 2020, ainda assim o suficiente para o registro de novo recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. “Desde 2020, verifica-se um aumento do consumo do produto, após o início da pandemia da covid-19, relacionado à queda no poder aquisitivo da população”, disse, destacando o consumo do ovo como fonte de proteína acessível em tempos de economia desacelerada.

    O leite captado teve queda de 2,2% sobre a quantidade registrada em 2020. Foram 25,08 bilhões de litros no ano passado. Esse foi o primeiro recuo depois de quatro anos de aumentos consecutivos, de 2017 a 2020. Mesmo com a retração, o resultado foi o segundo melhor para um ano, levando em consideração a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. “O ano de 2021 foi marcado pela ocorrência de geadas e por um período seco mais intenso, que contribuíram para prejudicar as pastagens em algumas das principais regiões produtoras”, disse o analista.

    De acordo com Viscardi, houve alta dos custos com aumento dos preços dos insumos como a suplementação para o gado, o custo da energia e dos combustíveis, o que provocou efeitos na cadeia produtiva do leite. “É um setor que tem dificuldade em passar essa alta para o consumidor”, explicou.

    Leite cru

    O IBGE incluiu na divulgação da pesquisa, como estatística experimental, o novo indicador do preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite. Em 2019, o preço médio por litro, em nível nacional, ficou em R$ 1,36. Em 2020, chegou a R$ 1,70, e fechou 2021 em R$ 2,08.

    “Desde 2019, o questionário da pesquisa passou a ter uma consulta às empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM)”, informou o IBGE.

    Couro

    A Pesquisa Trimestral do Couro, que investiga curtumes que curtem pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano, mostrou que em 2021 ficou em 29,34 milhões de peças inteiras. O resultado representa queda de 4,8% em comparação com 2020, influenciada diretamente pela queda no abate bovino ao longo do período.

    Pesquisa

    A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE disponibiliza informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que realiza o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.