Tag: suíno

  • Preço do suíno vivo sobe em Mato Grosso com melhora na reposição

    Preço do suíno vivo sobe em Mato Grosso com melhora na reposição

    O preço do suíno vivo pago ao produtor mato-grossense registrou valorização na primeira quinzena de fevereiro de 2025, atingindo média de R$ 7,70 por quilo, um aumento de 3,63% em relação ao mesmo período de janeiro.

    A carcaça suína também apresentou alta, com avanço de 1,24% no mesmo comparativo, chegando a R$ 12,21 por quilo. Esse movimento foi impulsionado, principalmente, pela melhora na reposição entre atacado e varejo, favorecida pela entrada da massa salarial, que aqueceu o consumo.

    O mercado segue atento à demanda interna e às oscilações no custo de produção, fatores que podem influenciar os preços nos próximos meses.

  • Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em janeiro

    Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em janeiro

    Os custos de produção de frangos de corte e de suínos registraram aumento no mês de janeiro nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos prazos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos ( embrapa.br/suínos-e-aves/cias ).

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,81, representando uma elevação de +0,5% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de +9,55%, com o ICPFrango alcançando 372,49 pontos. A ração destacada-se como o principal componente de custo, com um aumento de +1,4% no mês e +8,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 67,8% no custo total de produção.

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,34, representando um aumento de +2,2% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de +7,39%, com o ICPSuíno alcançando 362,93 pontos. A ração destacada-se como o principal componente de custo, com um aumento de +1,3% no mês e +5,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 72,8% no custo total de produção.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produções nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, o CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução de seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas. Com essa análise, a Embrapa Suínos e Aves reafirma seu compromisso em fornecer dados relevantes para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade dos setores avícola e suinícola brasileiros.

    Revisão dos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul – Em janeiro de 2025, no CIAS, foram incorporadas alterações nos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul. De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele, a atualização foi feita a partir de reuniões em painel realizado, em 2024, com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), no âmbito da parceria entre a Embrapa Suínos e Aves e a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). As principais alterações decorreram da alteração na formulação das rações, da separação dos custos com transporte de ração dos custos com alimentação animal (ração) e dos custos com insumos veterinários.

  • Preço do suíno vivo e da carne sobe em fevereiro com demanda aquecida

    Preço do suíno vivo e da carne sobe em fevereiro com demanda aquecida

    Os preços do suíno vivo e da carne suína estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) neste mês de fevereiro. De acordo com pesquisadores da instituição, esse movimento é impulsionado pela forte demanda tanto no mercado interno quanto no externo.

    Exportações aceleradas impulsionam cotações

    Após um desempenho mais fraco em janeiro, as exportações brasileiras de carne suína ganharam ritmo nas primeiras semanas de fevereiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que os embarques de carne suína in natura atingiram uma média diária recorde de 6,3 mil toneladas, um crescimento expressivo de 57,8% em relação a janeiro e 42% acima do volume registrado no mesmo período do ano passado.

    O fortalecimento da demanda externa reforça a competitividade do Brasil no mercado internacional, contribuindo para a valorização do suíno vivo e da carne no mercado doméstico. Com esse cenário favorável, produtores e frigoríficos acompanham de perto o comportamento dos preços e o impacto das exportações sobre a oferta interna nos próximos meses.

  • Preço do suíno recua em janeiro, mas mantém alta em relação ao ano anterior

    Preço do suíno recua em janeiro, mas mantém alta em relação ao ano anterior

    O preço do suíno pago ao produtor em janeiro de 2025 registrou queda de 16,17% em relação a dezembro de 2024, fechando a média do mês em R$ 7,39/kg. Apesar da retração mensal, o valor ainda se manteve 25,46% acima do observado no mesmo período do ano passado, evidenciando a valorização da proteína suína ao longo dos últimos 12 meses.

    A carcaça suína também sofreu desvalorização no comparativo mensal, com preço médio de R$ 11,89/kg, redução de 13,80% frente a dezembro de 2024. Esse cenário foi influenciado pelo enfraquecimento das vendas, atribuído ao menor poder de compra da população devido às despesas típicas do início de ano, como impostos e material escolar, além da queda no consumo provocada pelo recesso escolar.

    Outro fator que pressionou os preços foi a elevada oferta de suínos no estado, o que aumentou a disponibilidade do produto no mercado e intensificou a concorrência entre os vendedores. O setor segue monitorando a demanda e os impactos da retomada do consumo ao longo de fevereiro, especialmente com a proximidade do período de festas e o reajuste do poder aquisitivo dos consumidores.

  • Preços do suíno vivo e dos cortes têm comportamento regionalizado em janeiro, aponta Cepea

    Preços do suíno vivo e dos cortes têm comportamento regionalizado em janeiro, aponta Cepea

    Após quase dois meses em queda, os preços do suíno vivo e dos cortes de carne suína encerraram o mês de janeiro com comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Enquanto algumas praças registraram alta nos valores, outras tiveram queda, refletindo as diferentes dinâmicas de mercado em cada localidade.

    Segundo o Cepea, os aumentos de preços observados em determinadas regiões foram impulsionados pelo incremento na demanda da indústria por novos lotes de animais para abate. Esse movimento indica que os frigoríficos estão se reposicionando para atender às necessidades de produção, especialmente após o período de preços mais baixos.

    Por outro lado, em algumas praças, os preços do suíno vivo e dos cortes apresentaram queda, influenciados principalmente pelo enfraquecimento da demanda. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário está relacionado ao menor poder de compra da população na segunda metade de janeiro, período em que os consumidores tendem a reduzir gastos após as festas de fim de ano.

    Essa regionalização dos preços reflete a complexidade do mercado de suínos, que sofre influência de fatores como a demanda interna, a capacidade de abate da indústria e o poder aquisitivo dos consumidores. Enquanto algumas regiões se beneficiam da maior atividade industrial, outras enfrentam desafios devido à retração no consumo.

    A tendência para os próximos meses dependerá de fatores como a recuperação econômica, o comportamento do mercado internacional e a disponibilidade de animais para abate. O Cepea segue monitorando o cenário para identificar possíveis ajustes e tendências no setor suinícola.

  • Preços do suíno vivo caem em janeiro, mas exportações alcançam recorde em 2024

    Preços do suíno vivo caem em janeiro, mas exportações alcançam recorde em 2024

    Os preços do suíno vivo começaram 2025 em queda na maioria das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O comportamento reflete a baixa demanda típica de janeiro, agravada pela restrição de renda da população, o que afeta o consumo doméstico de proteínas.

    Apesar do recuo nas exportações em dezembro, o setor suinícola brasileiro encerrou 2024 com recordes em volume e receita, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelo Cepea. Foram exportadas 1,33 milhão de toneladas de carne suína no acumulado do ano passado, um crescimento de 10% em relação a 2023.

    Especificamente em dezembro, o Brasil embarcou 107,9 mil toneladas da proteína, um volume 10,4% menor do que o registrado em novembro e 1,5% inferior ao mesmo mês de 2023. Ainda assim, o desempenho anual reflete o fortalecimento do país no mercado internacional, com a crescente demanda por carne suína em diversos mercados.

    Impactos no mercado interno e externo

    A queda nos preços internos e a retração na exportação em dezembro contrastam com o crescimento expressivo observado ao longo de 2024. Esse cenário reforça a importância de estratégias que mantenham o equilíbrio entre o mercado interno e o externo, especialmente diante de flutuações na renda doméstica e nos desafios de logística internacional.

    O setor suinícola entra em 2025 com perspectivas de recuperação, mas enfrenta o desafio de superar as barreiras típicas do início do ano e consolidar o crescimento obtido nos mercados internacionais.

  • Demanda externa segue firme em 2024; preços do suíno atingem máximas nominais

    Demanda externa segue firme em 2024; preços do suíno atingem máximas nominais

    Como já era esperado pelo setor suinocultor nacional, a demanda externa por carne suína manteve-se firme ao longo de 2024, com as exportações brasileiras da proteína atingindo novos recordes.

    Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o setor exportador brasileiro ultrapassou em 2024 a marca histórica de 1,21 milhão de toneladas alcançada em 2023. De janeiro a novembro de 2024, os embarques brasileiros de carne suína somam 1,23 milhão de toneladas, 11,2% acima do volume escoado de janeiro a novembro/23.

    No mercado interno, o desempenho também foi positivo para os agentes do setor. Os valores de comercialização do suíno vivo e da carne atingiram as máximas nominais das respectivas séries históricas do Cepea.

    Pesquisadores do Cepea indicam que o impulso aos valores veio das demandas interna e externa aquecidas, da oferta restrita de animais para abate e de ganhos de competitividade da proteína suinícola em relação à carne bovina no mercado doméstico.

    E os maiores preços do setor, atrelados à desvalorização dos principais insumos da suinocultura, como o milho e o farelo de soja, permitiram que suinocultores ampliassem suas margens.

  • Mato Grosso registra queda nos abates locais de suínos, mas exporta mais para outros estados

    Mato Grosso registra queda nos abates locais de suínos, mas exporta mais para outros estados

    Os abates de suínos em Mato Grosso totalizaram 249,92 mil cabeças em novembro de 2024, o que representa uma retração de 6,59% em comparação a outubro, conforme dados divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

    Apesar da redução nos abates dentro do estado, o número de suínos enviados para abate em outras unidades da federação cresceu significativamente, alcançando 21,03 mil cabeças, um aumento de 33,49% no mesmo período.

    Esse movimento foi impulsionado pela maior competitividade dos preços dos suínos vivos em Mato Grosso em relação a outros estados, tornando o mercado interestadual uma alternativa atrativa para os produtores locais. O cenário reforça a importância do estado como um dos principais polos da suinocultura brasileira, mesmo diante das oscilações no mercado interno.

    A dinâmica reflete não apenas as condições econômicas regionais, mas também a eficiência da cadeia produtiva local, que continua a buscar mercados mais vantajosos para escoar sua produção.

  • Preço do suíno em Mato Grosso atinge recorde histórico impulsionado por alta demanda interna e externa

    Preço do suíno em Mato Grosso atinge recorde histórico impulsionado por alta demanda interna e externa

    O mercado de suínos em Mato Grosso registrou um desempenho histórico em novembro de 2024, marcando um momento significativo para os produtores locais. O preço do animal vivo pago ao produtor alcançou R$ 9,30 por quilo, um aumento de 15,03% em relação ao mês anterior, outubro. Este valor não só representa o maior já registrado na série histórica, iniciada em outubro de 2014, como também reflete uma forte valorização do setor no estado.

    Além disso, a carcaça suína acompanhou essa trajetória de alta, sendo cotada a R$ 14,53 por quilo, uma elevação de 16,77% no comparativo mensal, configurando também o maior preço já registrado. Segundo especialistas, essa valorização se deve à combinação de uma melhora na demanda interna e externa pela carne suína e ao aumento da competitividade da proteína frente à carne bovina.

    O cenário positivo para o mercado de suínos em Mato Grosso reflete fatores como o aumento do consumo doméstico em um período de maior poder aquisitivo da população, típico do final do ano, e o fortalecimento das exportações, especialmente para países asiáticos. Além disso, o preço elevado da carne bovina contribuiu para que a carne suína se consolidasse como uma alternativa mais acessível e atrativa ao consumidor, reforçando sua competitividade no mercado de proteínas.

    Para os suinocultores do estado, que enfrentaram desafios como o aumento nos custos de produção e a volatilidade de preços nos últimos anos, o recorde representa uma recuperação significativa. No entanto, analistas alertam que a manutenção desses níveis dependerá da continuidade da demanda aquecida, da estabilidade no mercado de grãos — insumo essencial para a produção — e da capacidade do setor de atender a mercados internacionais em expansão.

    O desempenho do setor suinícola reforça o papel estratégico do agronegócio mato-grossense no cenário nacional e global, demonstrando que a combinação de eficiência produtiva, adaptação às demandas de mercado e diversificação de destinos pode alavancar a competitividade da região. Com este resultado, Mato Grosso reafirma sua posição como um dos protagonistas do agronegócio brasileiro.

  • Custos de produção de frangos de corte e de suínos acumulam nova alta em outubro nos principais estados produtores

    Custos de produção de frangos de corte e de suínos acumulam nova alta em outubro nos principais estados produtores

    Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país acumularam nova alta no mês de outubro conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias).

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,22 em setembro, um aumento de 5,28% em comparação a setembro, passando a acumular uma alta de 0,25% em 2024, enquanto registra alta de 5,84% nos últimos 12 meses, com o ICPSuíno atingindo 355,77 pontos. Os custos com a ração (que representam 73,50% do valor total) e com a genética foram determinantes, com aumentos de +6,97% e +3,03%, respectivamente.

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango atingiu os R$ 4,68 em outubro, uma alta de 1,51% em relação a setembro. No ano, o ICPFrango registra um aumento acumulado de 6,15%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma variação de +9,76%, com o índice da Embrapa alcançando 362,40 pontos em outubro. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 1,76% e uma participação de 66,03% no custo total de produção, além do aumento nos preços dos pintainhos de 1 dia de idade (+3,49%).

    Também estão disponíveis no site da CIAS os custos de produção para os estados de Goiás (suínos), Minas Gerais (suínos), Paraná (suínos), Rio Grande do Sul (suínos e frangos de corte) e de Santa Catarina (frangos de corte). Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

    Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.