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  • Semana começa com chuvas intensas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte

    Semana começa com chuvas intensas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte

    A segunda semana de dezembro traz uma previsão de chuvas intensas para regiões como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre e Amazonas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as áreas afetadas terão condições de instabilidade com chuvas fortes, raios e ventos. Outras regiões do país devem registrar tempo nublado, quente e abafado nesta segunda-feira, 9 de dezembro.

    Alertas de Chuvas e Áreas de Perigo

    O mapa do Inmet aponta áreas de maior perigo classificadas nas cores amarelo (perigo potencial), laranja (perigo) e vermelho (grande perigo). Desde sexta-feira, as instabilidades no Sul do país já acumularam mais de 100 mm de chuva em algumas localidades, especialmente em Santa Catarina e no Paraná. Em algumas áreas, os volumes de chuva ultrapassaram a média histórica para dezembro.

    A combinação de uma frente fria avançando pela costa sul, uma área de baixa pressão sobre o Paraguai e ventos quentes e úmidos vindos do Norte do Brasil estimulou a formação de nuvens carregadas, causando as fortes chuvas.

    Previsão para Segunda e Terça-Feira

    A previsão para esta segunda-feira (9) e terça-feira (10) indica tempestades em Santa Catarina e no Paraná, com quedas nas temperaturas. No Paraná, áreas como o centro, norte e leste, incluindo Curitiba, estão em alerta máximo para chuvas volumosas. No Rio Grande do Sul, o extremo norte pode registrar pancadas de chuva moderadas a fortes, enquanto outras regiões, como Porto Alegre, estão fora da zona de chuva intensa.

    Chuvas Generalizadas em São Paulo

    Em São Paulo, a frente fria avança do litoral em direção ao interior, espalhando chuvas por todo o estado. A circulação de ventos e um sistema de baixa pressão no litoral paulista reforçam as instabilidades, tornando o início da semana instável e abafado.

    Na capital paulista, há previsão de chuva forte acompanhada de raios e ventos de até 70 km/h, com possibilidade de alagamentos. A atenção é maior para as regiões ao sul da RMSP, litoral sul e Vale do Ribeira, onde a chuva deve começar logo pela manhã. No restante do estado, as precipitações são esperadas para a tarde e a noite.

    Com a chuva intensa prevista para o Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, é essencial que a população das áreas de maior risco esteja atenta aos alertas meteorológicos. Instabilidades como essas reforçam a importância de tomar medidas preventivas para evitar alagamentos e outros transtornos. Fique de olho nas atualizações do tempo e mantenha-se seguro.

  • Frente fria potencializa efeitos de massa quente e úmida do Sudeste

    Frente fria potencializa efeitos de massa quente e úmida do Sudeste

    A chegada de uma frente fria, que promete temporais na Região Sudeste, provocou a decretação de ponto facultativo em repartições públicas do município e estado do Rio de Janeiro e deixou a população carioca em alerta.

    Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de chuva forte que oferece “grande perigo” ao território fluminense, ao litoral norte de São Paulo, ao sul do Espírito Santo e à zona da mata e Serra da Mantiqueira em Minas Gerais.

    A situação é provocada pelo encontro de uma massa de ar frio, vinda do sul do país, com a massa de ar quente e úmido que está instalada no Sudeste há alguns dias.

    “O Rio de Janeiro já vem ao longo desta semana com algumas pancadas ocasionais. Ontem ocorreram algumas chuvas localizadas. Isso está acontecendo em grande parte do Sudeste, devido a uma massa de ar mais quente e úmida que vinha predominando na região. O que acontece a partir de hoje? O avanço de uma frente fria potencializa toda essa instabilidade que estava predominando na região”, explica a meteorologista do Inmet Naiane Araújo.

    A formação de massas de ar quente e úmido no país é um fenômeno comum de ocorrer no verão e início de outono, afirma Naiane. “Esse é um padrão da estação do ano na maior parte do território do Brasil. E nesse início de outono, a gente ainda tem muitas características do verão.”

    Já a frente fria é formada no sul do continente, na Argentina e Uruguai, e se desloca em direção ao norte, nordeste, atingindo assim tanto a Região Sul, vizinha desses países, quanto o Sudeste. Com ela, vem uma massa de ar frio.

    “A frente se formou entre terça e quarta-feira, mais ou menos, na altura da Argentina e chegou ao sul do país ontem. Toda a vez que temos o avanço de uma frente fria, com quem vem sempre um ar relativamente mais frio, e ela se encontra com a massa de ar quente, a gente tem um choque de massas de ar. E esse choque de massas incrementa a condição das chuvas.”

    Segundo ela, o alerta do Inmet não significa que vai chover forte em todas as áreas previstas. Algumas regiões podem sofrer mais que as outras, devido a fatores como a predominância do ar quente e o relevo da área.

    “Não é porque a gente colocou aviso vermelho abrangendo todo o estado do Rio de Janeiro, que [os temporais] vão afetar o estado como um todo. É uma situação que vai acontecer de forma mais isolada, principalmente nas áreas mais vulneráveis, como a região serrana, que é mais perigosa, a região do litoral, a capital, o norte do Rio. Essa precisão de onde vai acontecer exatamente, a gente consegue acompanhar mais em curtíssimo prazo”, destaca a meteorologista.

    Naiane explica que são elevadas as chances de o alerta do Inmet se concretizar, ou seja, de haver chuvas fortes que oferecem grande perigo a algumas áreas do Sudeste.

    “Geralmente, quando temos um sistema muito organizado, como é o avanço dessa frente, tudo indica que as chances de ocorrer são muito elevadas. A previsão foi bem certeira para o Sul. Além do modelo matemático que usamos no Inmet estar indicando esse cenário, tem outros modelos que estão indicando o mesmo cenário. Para esse sistema não ter ocorrido, já teriamos que ter visto toda uma mudança lá no sul do país, o que não aconteceu”.

    A previsão do Inmet é que até o domingo haja chuvas superiores a 60 milímetros (mm) por hora (ou seja, 60 litros de água para cada metro quadrado) e maiores de que 100 mm por dia. O acumulado até domingo pode chegar a 200 mm.

    Há grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no trânsito, segundo o alerta do Inmet.

    Edição: Maria Claudia

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