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  • BNDES, Butantan e Finep investirão R$ 200 milhões em startups de saúde

    BNDES, Butantan e Finep investirão R$ 200 milhões em startups de saúde

    Três instituições públicas de referência vão investir pelo menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras na área de saúde. A parceria foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Butantan, responsável pela gestão de recursos do Instituto Butantan.

    O esforço conjunto será para a criação de um Fundo de Investimento em Participação (FIP) que vai mirar em startups, empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia. A intenção é o fortalecimento e adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil, que faz parte da Nova Indústria Brasil (NIB), política de fomento industrial do governo federal.

    Com o investimento, as três instituições buscam fortalecer a cadeia de suprimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Um edital de chamada pública foi lançado para a seleção do gestor e a estruturação do fundo de investimento.

    Aportes

    O BNDES, banco público de fomento ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), deve aportar de R$ 50 milhões a R$ 125 milhões no FIP. O investimento será por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPar), subsidiária que atua como sócia em empresas.

    A Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), destinará até R$ 60 milhões ao FIP.

    O Butantan ─ maior produtor de vacinas e soros da América Latina ─ é ligado ao governo de São Paulo e aportará ao menos R$ 50 milhões.

    O fundo poderá contar ainda com mais investidores interessados no setor. De acordo com o BNDES, a criação do FIP é uma forma de levar recursos a micro, pequenas e médias empresas que, “costumeiramente, têm acesso mais restrito a capital de risco”.

    Ainda de acordo como banco de fomento, por serem geridos por gestores especializados, os FIPs podem contribuir para o crescimento sustentável dessas companhias por meio do fortalecimento das estruturas de governança corporativa e introdução de melhores práticas de gestão.

    Parceria

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o investimento incentiva projetos de inovação, ciência e tecnologia, “transformando o resultado de pesquisas desenvolvidas no país em produtos e serviços que beneficiem a população brasileira e fortaleçam o Sistema Único de Saúde”.

    Mercadante acrescenta que a iniciativa possibilita o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, dispositivos para saúde e soluções para pessoas com deficiência.

    O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirmou que a parceria demonstra que a instituição se firma “como polo importante para o desenvolvimento e incentivo à inovação no Brasil”.

    Já o presidente da Finep, Celso Pansera, destaca que “a parceria com o BNDES e o Butantan fortalece ainda mais o adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do complexo da saúde no Brasil”.

  • Empreendedores de Mato Grosso lançam plataforma digital focada na saúde preventiva

    Empreendedores de Mato Grosso lançam plataforma digital focada na saúde preventiva

    Uma startup apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) está desenvolvendo uma plataforma online acessível para consultas e planos personalizados em medicina de estilo de vida (MEV). A plataforma oferece os serviços por assinatura e já pode ser acessada.

    O projeto foi criado dentro do Programa Centelha II, financiado pelo Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e a Fundação CERTI.

    O objetivo é promover saúde e bem-estar, oferecendo acesso a profissionais qualificados e tecnologias inovadoras para atender à crescente demanda por um estilo de vida saudável, apoiando na prevenção de doenças crônicas e mentais.

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    De acordo com o empreendedor da Life Therapies, Jackson Dias Ferreira, os assinantes terão acesso a recursos como orientação de estilo de vida, programas de saúde mental, monitoramento e acesso a profissionais especializados. A plataforma utiliza inteligência artificial (IA) para oferecer insights personalizados.

    “O modelo de negócio é baseado em assinaturas mensais ou anuais, com divulgação através de estratégias digitais e clínicas parceiras. O atendimento virtual oferece consultas de urgência com humanização, tecnologia inteligente e eficiência”, destaca Jackson Dias.

    A startup Life Therapies foi selecionada entre as melhores do Brasil pelo programa “Sebrae Startups” e participou do Startup Summit em Florianópolis, de 27 a 29 de agosto de 2024.

  • Agro.ind: Startups selecionadas terão até R$ 50 mil para solucionar desafios da agroindústria

    Agro.ind: Startups selecionadas terão até R$ 50 mil para solucionar desafios da agroindústria

    Para solucionar desafios enfrentados pelas agroindústrias mato-grossenses, as startups selecionadas no programa Agro.ind contarão com o valor de até R$ 50 mil para dar vida ao projeto. Para isso, as seis agroindústrias participantes já divulgaram seus 11 desafios no total.

    Além disso, o programa também oferece a oportunidade de as startups se conectarem a uma rede de contatos da qual o Instituto Senai de Tecnologia (IST MT) é responsável, promovendo assim networking e possibilidade de novos negócios. Inclusive, o IST MT possui um espaço de coworking, localizado em Cuiabá (MT), que também pode ser utilizado pelas startups.

    Programa de startups para a agroindústria

    Durante o programa, as startups podem contar com a assessoria tecnológica prestada pelo IST MT, que conta com especialistas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), eficiência operacional e prototipagem. As soluções a serem desenvolvidas pelas startups serão apresentadas ao longo do programa por meio de Provas de Conceito.

    As inscrições para as startups que desejam participar do programa estão abertas e podem ser realizadas até o dia 25 de novembro. Podem participar as micro e pequenas empresas ou microempreendedores individuais de qualquer setor que tenha a inovação tecnológica nos fundamentos de sua estratégia competitiva.

    Essas empresas devem possuir faturamento anual inferior a R$ 16 milhões e com menos de 10 anos de existência. Além disso, só serão consideradas startups nacionais.

    Entenda o programa

    O Agro.ind é uma iniciativa inovadora do IST MT, por meio do Senai Hub, que busca promover a conexão entre desafios da agroindústria e as soluções tecnológicas inovadoras. Através de uma chamada de inovação aberta, o programa seleciona projetos com potencial para desenvolver novos produtos, processos, serviços ou modelos de negócios que atendam às necessidades das empresas parceiras do programa.

    A primeira edição do projeto ocorreu entre 2023 e 2024, contou com 19 desafios propostos por sete agroindústrias e solucionados por 13 startups de todo o país. Na segunda edição, as empresas participantes são: Grupo Aysú, Grupo Barralcool, Coprodia, Novo Tempo, TRC e Uisa.

  • Startup classificará maturidade microbiológica dos solos voltados para plantio de soja no Cerrado

    Startup classificará maturidade microbiológica dos solos voltados para plantio de soja no Cerrado

    O cerrado brasileiro passará por um estudo de avaliação de sua microbiologia, com foco no biomonitoramento da microbiota do solo dos sistemas de soja neste bioma, principal sistema de produção de grãos do país. A pesquisa liderada pela startup biotech Biome4all faz parte do projeto Agro Bioma Brasil, que em sua primeira fase já mapeou 27.150 hectares em sete sistemas diferentes de cultivo (soja, milho, soja-trigo, soja-algodão, cana de açúcar, café, mata nativa e eucalipto), sendo 50,3% em áreas do Cerrado.

    Nesta próxima etapa da pesquisa, o objetivo será identificar padrões de cultura e regiões, traçando perfis, a fim de ajudar produtores não só a melhorarem sua produtividade, mas também monitorar e comprovar a melhoria da saúde do solo. Para isso, o processo será realizado em três fases, considerando os três ciclos de cultivo, de modo a identificar a evolução do solo no período e proporcionar novos insights aos produtores ao longo do projeto. A primeira fase, terá início o biomonitoramento e serão indicadas estratégias para a melhoria do solo; na segunda, será fornecido um bioindicador de maturidade do solo, que permitirá avaliar a resiliência do solo e, consequentemente, mensurar os esforços do produtor para a conservação da área; e na terceira, haverá outro bioindicador de sequestro de carbono do solo.

    Segundo o sócio-fundador da Biome4all, Leonardo Gomes, os dados e índices compilados após o término desta pesquisa serão relevantes para que os produtores possam buscar incentivos. “A comprovação da saúde do solo é importante, inclusive, para pleitear títulos de crédito como a Cédula de Produto Rural (CPR Verde), concedida pelo governo para quem adota práticas sustentáveis. Assim, o Agro Bioma Brasil pretende impulsionar a agricultura sustentável não apenas fundamentando cientificamente a aplicação de manejos regenerativos, mas também fornecendo meios de validação para a concessão de crédito onde o impacto dessas áreas já é verificável, incentivando a manutenção da saúde dos solos a longo prazo”, explicou.

    Impactos do Agro Bioma Brasil

    Na primeira etapa do Agro Bioma Brasil, os participantes obtiveram insights importantes sobre os respectivos cultivos contribuindo não só com a melhoria da qualidade do solo, mas também com a eficiência produtiva e a recuperação de áreas degradadas. A consultoria Bom Cultivo, que atua na região Sul, por exemplo, constatou aumento de até 91% da supressividade do solo em algumas amostras após a aplicação de produtos biológicos para melhorar a composição da microbiota.

    Para o biólogo e diretor de tecnologia da B4A, Robert Freitas, além das diversas vantagens para o produtor em participar do Agro Bioma Brasil, essa análise mais completa contribuirá com informações sobre o latossolo Cerrado, que é o mais utilizado para o cultivo de soja no bioma. “Há um potencial enorme para o aumento de produtividade de forma sustentável no Cerrado. Queremos contribuir com este crescimento, dando todo suporte aos produtores na adoção de manejos regenerativos e na construção da saúde do solo, por meio dos resultados microbiológicos do solo”, destacou.

    Ainda segundo Robert, os insights gerados a partir desse trabalho têm ainda um impacto direto na sustentabilidade da operação na fazenda, com o potencial de contribuir com a redução do desmatamento deste bioma. “Existem levantamentos que mostram que as áreas do Matopiba, região que se estende por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, são as mais vulneráveis à ampliação do cultivo de soja por meio da conversão de mata nativa. Por esse motivo, um projeto focado nessa região é tão importante tanto para produtores quanto para a sociedade”, completa.

    Bioindicador de Maturidade

    O bioindicador de maturidade está sendo desenvolvido no Soja Sustentável do Cerrado, iniciativa do PwC Agtech Innovation, comunidade de empresas focadas na inovação no agro, e Land Innovation Fund (LIF), fundo criado em 2021 que apoia iniciativas focadas em promover uma cadeia de suprimentos da soja sustentável com impacto econômico nos biomas latino-americanos como o Cerrado, Amazônia e Gran Chaco.

    Microbiota

    A microbiota do solo é o conjunto de microrganismos que vivem no solo, como fungos, bactérias, vírus, algas e protozoários. Estes microrganismos desempenham um papel fundamental na saúde e fertilidade do solo, sendo essenciais para a agricultura sustentável e a saúde do planeta.

    A microbiota do solo é responsável por decompor a matéria orgânica, ciclar nutrientes, fixar nitrogênio biologicamente e controlar doenças de plantas. Ela é muito dependente de matéria orgânica, que é composta por produtos da decomposição de resíduos vegetais e animais. Solos com alto teor de matéria orgânica são ambientes ideais para o desenvolvimento de microrganismos benéficos para o cultivo.

  • Lucas do Rio Verde recebe evento de inovação e empreendedorismo focado na bioeconomia

    Lucas do Rio Verde recebe evento de inovação e empreendedorismo focado na bioeconomia

    Na próxima quinta-feira (19), Lucas do Rio Verde será palco de um evento que promete transformar a visão de negócios e inovação na região. Às 19h, no Espaço Sicredi (Unilasalle), acontece o lançamento do Programa Startup.Bio, uma maratona voltada para a criação de negócios de impacto no setor da bioeconomia.

    O Startup.Bio surge como uma iniciativa para estimular a inovação e a busca por soluções sustentáveis, destacando a importância da bioeconomia. O programa visa incentivar empreendedores a desenvolver ideias que transformem desafios ambientais em oportunidades de negócios, promovendo o desenvolvimento sustentável e econômico.

    Além do lançamento do Startup.Bio, o evento contará com um meetup sobre “Economia Verde no Cerrado”, conduzido pelo especialista Reginaldo Ribeiro, professor do IFMT Lucas do Rio Verde. Como coordenador do curso de Biotecnologia, Ribeiro desenvolve projetos focados em bioprodutos e bionegócios, e compartilhará insights e cases de sucesso que destacam o potencial da região para se tornar uma referência internacional em economia verde nos próximos anos.

    O evento é aberto à comunidade, gratuito e oferece certificação, além de possibilitar networking com profissionais e empreendedores interessados em inovação e sustentabilidade. Essa é uma oportunidade única para aprender sobre as perspectivas do Cerrado na economia verde e se inspirar com o potencial que a bioeconomia oferece.

  • Agroday celebra encerramento da primeira fase do programa Agro.ind

    Agroday celebra encerramento da primeira fase do programa Agro.ind

    O primeiro programa de inovação aberta de Mato Grosso, o Agro.ind, uma iniciativa do Senai Hub, por meio do Instituto Senai de Tecnologia (IST MT), teve seu encerramento na tarde desta quinta-feira (11.07), com a presença das agroindústrias participantes e as startups envolvidas.

    Entre a programação, teve a apresentação de cases inovadores, a premiação das empresas e startups, além de uma palestra sobre inovação aberta, com o especialista Claudio Goldbach.

    Durante sua participação, o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, destacou o momento que o estado vive e a importância do investimento em inovação e tecnologia para a industrialização do que é produzido em Mato Grosso.

    “A ideia da federação neste novo momento de Mato Grosso é investir em inovação e tecnologia, pensando em como Mato Grosso pode dar um salto de crescimento. A gente entende que as vocações naturais do estado partem do agronegócio e este crescimento no setor se deu principalmente a partir de inovação e tecnologia”, destacou Silvio.

    Silvio ainda citou a missão que será realizada para o estado de Illinois, nos Estados Unidos, por meio do Brazilian Techs Connection (BTEC), que é um programa de conexões agroindustriais nacionais e internacionais, que também conecta techs brasileiras com agroindústrias. A missão acontece entre os dias 15 a 24 de julho e também tem como missão promover tecnologia e inovação, tal qual o Agro.ind.

    A gerente de Tecnologia e Inovação do Senai MT, Naiara Galliani, destacou a importância da inovação aberta para o fortalecimento das agroindústrias e das startups, por meio das soluções desenvolvidas de forma conjunta.

    “Particularmente, eu gosto muito deste mecanismo de inovação aberta, porque considero um método eficiente e nobre de inovar. Eficiente porque a gente se conecta com soluções que normalmente estão mais avançadas, com uma maturidade tecnológica e nobre, porque é uma grande empresa apoiando o desenvolvimento de uma pequena”, disse Naiara.

    Inclusive a inovação aberta foi o tema principal da palestra “Inovação aberta e você: tudo a ver?”, com o especialista, palestrante e podcaster, Claudio Goldbach. O especialista falou sobre as diferenças entre inovação aberta e fechada, citou quais competências são necessárias para uma empresa investir em inovação aberta, além de afirmar que “inovação é a premissa para se manter competitivo”.

    Pré-lançamento Agro.ind 2

    O líder do Senai Hub, Henrique Rolim, também fez uma apresentação do cronograma de atividades do Agro.ind 2, que será a continuação do programa, que será aberto a agroindústrias de Mato Grosso que queiram lançar seus desafios e startups que estejam habilitadas a resolvê-los.

    O lançamento da chamada e a divulgação dos desafios está previsto para ocorrer em setembro, para em outubro e novembro as startups inscritas serem selecionadas. Assim como a primeira edição, o programa também organizará uma missão técnica na Rede Senai de Institutos, com local a ser definido.

    Avaliação das empresas envolvidas

    O diretor de Relações Institucionais da TRC, Fausto Takizawa, avaliou a participação da TRC como satisfatória, principalmente porque os desafios selecionados pela empresa levariam mais tempo para serem selecionados, se não fosse dentro do programa.

    “Participar do Agro.ind foi de grande valor para a empresa, primeiro pelos desafios que a empresa levantou pelo programa. São desafios que a empresa sozinha levaria muito tempo para poder encontrar uma solução ou às vezes o desafio ficaria ‘na gaveta’. Então essa parceria do Agro.ind acelerou soluções com a participação das startups”, pontuou Fausto.

    Já o CEO da startup Mogai, Franco Machado, disse que o programa propiciou a entrada da empresa no setor da agroindústria, que, segundo ele, era algo que a startup já tentava há alguns anos. A Mogai foi responsável pela resolução de três soluções das 19 na primeira fase do programa.

    “O Agro.ind foi muito importante para gente porque tentamos por várias vezes, por exemplo, entrar no setor sucroalcooleiro e na agroindústria da soja e conseguimos entrar pelo Agro.ind. Para nós foi uma porta muito importante, foi muito bom e muito bem organizado pelo pessoal do Senai Hub e com certeza estaremos presentes no Agro.ind 2”, disse Franco.

    O programa

    Lançado em maio de 2023, o programa Agro.ind tem como missão levantar desafios de agroindústrias e buscar soluções de startups de todo o país.

    Nesta primeira edição, 13 startups do país foram selecionadas para desenvolverem e testarem soluções aos 19 desafios das sete agroindústrias de Mato Grosso parceiras do programa: Agro Amazônia, Barralcool, Destilarias Novo Milênio, Fiagril, Natter Âmbios, ROOT BR e TRC.