Tag: Starlink

  • X diz ao Supremo que vai pagar R$ 28,6 milhões em multas

    X diz ao Supremo que vai pagar R$ 28,6 milhões em multas

    A rede social X informou nesta terça-feira (1°) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai pagar multas que somam R$ 28,6 milhões para voltar a operar no Brasil.

    A manifestação da defesa da rede foi feita após Moraes anunciar, na sexta-feira (27), novas determinações para liberar o funcionamento da rede no Brasil.

    Segundo o X, o valor total das multas devidas envolve R$ 18 milhões que foram bloqueados nas contas do X e da Starlink, empresa que também é de propriedade de Elon Musk, mais R$ 10 milhões pelo acesso que foi permitido por meio da plataforma Cloudflare e R$ 300 mil que foram aplicados contra a advogada Rachel Villa Nova, representante legal da rede.

    Na mesma decisão, o ministro reiterou que o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cumpram sua decisão anterior que determinou o desbloqueio das contas do X.

    Na semana passada, os advogados do X pediram ao ministro a liberação da representação no Brasil, além de indicar a advogada para atuar como representante legal da empresa no país.

    No mês passado, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil, condição obrigatória para qualquer firma funcionar no país.

    O bilionário Elon Musk, dono da rede social,  anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

  • Moraes transfere R$ 18 milhões da Starlink para a União

    Moraes transfere R$ 18 milhões da Starlink para a União

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu transferir para a União R$ 18,3 milhões que foram bloqueados nas contas da Starlink e da rede social X.

    A medida foi assinada na quarta-feira (11) e divulgada hoje pelo Supremo. Na mesma decisão, Moraes determinou o desbloqueio das contas da Starlink por entender que o valor das multas aplicadas contra rede X estão quitadas.

    No início deste mês, o ministro determinou o bloqueio para garantir o pagamento de multas pelo descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X. As duas empresas pertencem ao bilionário Elon Musk.

    Após a decisão, a empresa norte-americana de internet via satélite recorreu ao Supremo para derrubar a decisão, mas o recurso foi rejeitado pelo ministro Cristiano Zanin.

    A Starlink fornece serviço de internet para áreas rurais do país e tem contratos com órgãos públicos, como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Anatel comunica ao STF que Starlink suspendeu acesso à rede X

    Anatel comunica ao STF que Starlink suspendeu acesso à rede X

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Starlink cumpriu a determinação para suspender o acesso à rede social X. As duas empresas pertencem ao bilionário Elon Musk.

    Segundo o órgão, foram bloqueados todos os 224.458 acessos no país. O bloqueio foi cumprido às 18h06 desta quarta-feira (4).

    A suspensão foi cumprida após a Starlink, que atua na área de internet via satélite no Brasil, afirmar que o bloqueio seria realizado somente após a liberação das contas da empresa. Após a divulgação do comunicado no qual confirmou a medida, a empresa voltou atrás e decidiu suspender o X.

    Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas da Starlink no Brasil para garantir o pagamento de multas de R$ 18 milhões pelo descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X. Em seguida, o ministro suspendeu a rede social no Brasil.

    Na sexta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin negou um recurso da Starlink para desbloquear as contas.

    A Starlink fornece serviço de internet para áreas rurais do país e tem contratos com órgãos públicos, como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.

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  • “X” tem que cumprir ordem judicial, afirma ministro das Comunicações

    “X” tem que cumprir ordem judicial, afirma ministro das Comunicações

    O governo federal vai continuar exigindo que a Starlink cumpra a ordem judicial de bloqueio da rede social X no Brasil, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, nesta quarta-feira (4), no programa “Bom dia, Ministro” do Canal Gov.

    “No Brasil, ordem judicial se cumpre. Quando uma determinada empresa descumpre uma decisão judicial, como estava descumprindo, e mais do que isso, ainda chega ao tom de provocar, de afrontar, ela merece toda a repulsa da população brasileira, do governo e do país”.

    A Agência Nacional de Telecomunicações notificou na sexta-feira (30) todas as operadoras de internet do país para cumprirem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e que foi respaldada pela 1ª Turma da corte.

    “Nós temos soberania nacional, nós temos a democracia, uma constituição que é obedecida por todos e não é um sujeito com maior poderio econômico, ricaço de fora do país, que vai afrontar o Brasil. Não vamos admitir isso jamais”, disse o ministro.

    O descumprimento de ordem judicial, segundo o ministro, não será só de multa, mas também a abertura de um processo de cassação da outorga da prestação do serviço no Brasil. “Se eles não cumprirem isso, naturalmente a Anatel e o Ministério das Comunicações vão abrir um processo de cassação dessa outorga. Mas a gente espera que a decisão judicial no Brasil seja cumprida”, finalizou.

    Escolas conectadas

    No programa, o ministro Juscelino destacou a meta de levar internet de qualidade e reduzir as desigualdades nas escolas brasileiras. O objetivo é levar internet de banda larga e wi-fi para até 20 mil escolas públicas no ensino básico até 2026. A iniciativa viabilizará o investimento de até R$ 1,2 bilhão.

    Para atingir o objetivo, o MCom implementou o programa Estratégia Nacional das Escolas Conectadas (ENEC). Os recursos resultam de edital de renúncia fiscal do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust),articulado entre o Ministério das Comunicações (MCom) e Ministério das Educação (MEC).

    “Temos colocado a Estratégia Nacional das Escolas Conectadas, como a prioridade número um da nossa gestão, porque nós enxergamos nessa estratégia um programa uma ferramenta transformadora, no futuro dessas gerações que estudam em escola pública, de ter acesso a conectividade, conteúdo pedagógico, inclusão digital, laboratório, equipamentos nas escolas públicas”, enfatizou o ministro da Comunicações, Juscelino Filho.

    Edição: Fernando Rosa

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  • Amazon quer competir com Starlink fornecendo internet via satélite

    Amazon quer competir com Starlink fornecendo internet via satélite

    A gigante tecnológica Amazon deu mais um passo importante em sua ambição de fornecer internet de banda larga via satélite para comunidades desatendidas em todo o mundo. A empresa obteve autorização regulatória em julho para adquirir um terreno de 500 metros quadrados na Nova Zelândia para o Projeto Kuiper.

    De acordo com o Overseas Investment Office em Wellington, citado pela Bloomberg, a Amazon planeja instalar e operar equipamentos de telecomunicações no local para atender a seus clientes neozelandeses. O Projeto Kuiper é uma iniciativa da empresa para desenvolver uma grande constelação de satélites de banda larga que fornecerá um serviço de internet confiável e acessível. Esse projeto faz parte de um movimento mais amplo que envolve várias empresas planejando lançar constelações de satélites para oferecer cobertura global de internet de banda larga.

    O Projeto Kuiper da Amazon tem como objetivo oferecer internet de banda larga a partir de uma constelação de mais de 3.000 satélites em órbita baixa da Terra, refletindo o Starlink de Elon Musk. Os termos financeiros da aquisição do terreno não foram divulgados. A empresa pretende lançar seus satélites antes do final de 2024 e iniciar os primeiros testes com clientes em 2025, com um serviço comercial a seguir ainda no mesmo ano. No entanto, desafios persistem em equilibrar acessibilidade e qualidade do serviço.

    Em junho, o Projeto Kuiper da Amazon colaborou com a Vrio Corp, controladora da DIRECTV América Latina, para oferecer banda larga via satélite em sete países da América do Sul. Em agosto, a Amazon reportou um crescimento de 10% na receita do segundo trimestre, atingindo US$ 148 bilhões.

    Amazon busca se consolidar como rival

    Amazon quer competir com Starlink fornecendo internet via satélite
    Imagem: Projeto Kuiper / Amazon

    Uma intensa competição entre o Projeto Kuiper da Amazon e o Starlink de Elon Musk no setor de internet via satélite está para começar, e isso é uma excelente notícia para os consumidores. Essa disputa acirrada, que busca oferecer o melhor serviço ao menor custo, pode impulsionar o setor e trazer diversos benefícios para o público em geral:

    • Redução de preços: Com duas grandes empresas investindo pesado nesse mercado, a tendência é que os preços dos planos de internet via satélite se tornem mais competitivos, tornando essa tecnologia mais acessível a um público maior.
    • Melhoria da qualidade do serviço: A busca pela excelência para superar o concorrente leva as empresas a investir em tecnologias mais avançadas, o que resulta em uma melhoria contínua na qualidade da conexão, com maior velocidade e menor latência.
    • Expansão da cobertura: Para conquistar mais clientes, as empresas tendem a expandir suas redes de satélites, garantindo uma cobertura mais ampla e abrangendo regiões remotas que antes não tinham acesso à internet de qualidade.
    • Inovação: A competição estimula a inovação, levando as empresas a desenvolverem novas funcionalidades e aplicações para a internet via satélite, como serviços de streaming de alta definição, jogos online e internet das coisas.
    • Democratização do acesso à internet: Ao tornar a internet via satélite mais acessível e de melhor qualidade, essas empresas contribuem para a democratização do acesso à informação e para a inclusão digital de comunidades em todo o mundo.

    A rivalidade entre a Amazon e a Starlink pode ser um motor de para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais eficientes e acessíveis. O consumidor final será o grande beneficiado dessa disputa, tendo maiores oportunidades para preços mais baixos, serviços de melhor qualidade e uma cobertura de acesso à internet bem maior.

  • Tecnologia avança na segurança rural com Starlink em viatura da Polícia Militar

    Tecnologia avança na segurança rural com Starlink em viatura da Polícia Militar

    Lucas do Rio Verde deu um passo significativo rumo ao aprimoramento da segurança na área rural com a cerimônia de entrega de um equipamento Starlink, instalado em uma das viaturas da Polícia Militar dedicada ao patrulhamento rural. A iniciativa, promovida pelo Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde e Cearpa, em conjunto com duas cooperativas de crédito e uma empresa especializada em soluções automotivas, reforça o compromisso da comunidade em proteger seus produtores rurais.

    Marcelo Lupatini, presidente do Sindicato Rural, destacou a importância da tecnologia na segurança rural. “Para quem trabalha e vive no campo, essas ferramentas tecnológicas são essenciais para aproximar a Polícia Militar dos produtores. A Starlink é uma ferramenta que melhora a comunicação e a efetividade dos serviços prestados, além de garantir a segurança tanto dos policiais quanto dos cidadãos no campo,” afirmou Lupatini. Ele ressaltou que o sindicato, ao reconhecer a necessidade apresentada pela Polícia Militar, rapidamente organizou os recursos junto a seus parceiros para viabilizar essa solução.

    A presença do equipamento na viatura tem sido uma mudança importante para o trabalho da Polícia Militar, como explicou o Tenente Coronel Secchi, comandante da corporação em Lucas do Rio Verde. “A Starlink auxilia significativamente nosso trabalho na patrulha rural. Antes, enfrentávamos dificuldades para manter um contato rápido em situações de emergência. Com a internet de alta velocidade, conseguimos agir rapidamente e, por exemplo, em casos de veículos suspeitos, os agricultores podem nos informar em tempo real via grupos de WhatsApp,” relatou. Ele destacou a queda drástica nos índices de furto e roubo desde a implantação do patrulhamento rural, atribuindo parte desse sucesso à eficácia da nova tecnologia.

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    Foto: João Ricardo

    Além da segurança local, o Tenente Coronel Secchi mencionou a utilidade do sistema Starlink em operações complexas, como em Itanhangá, onde conflitos e divergências judiciais demandam uma comunicação eficiente entre os oficiais no campo e os comandantes. “A tecnologia Starlink não só melhora nossa comunicação na área rural, mas também é uma ferramenta valiosa dentro da cidade para obter informações rapidamente em caso de ocorrências,” acrescentou.

    Luís Eduardo, presidente da CEARPA, expressou entusiasmo pela contribuição do sindicato rural na melhoria da segurança dos produtores. “É de extrema importância que a tecnologia Starlink esteja disponível em nossas viaturas. Isso proporciona uma oportunidade de colaboração que fortalece a segurança no campo, e estamos felizes por fazer parte dessa iniciativa,” afirmou ele, destacando o papel vital das parcerias na viabilização desse projeto.

  • Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    A empresa de robótica militar Milrem Robotics, sediada na Estônia, e a AEC Skyline, fornecedora de soluções críticas de dados, integraram comunicações via satélite Starlink (satcom) no veículo terrestre não tripulado (UGV) THeMIS.

    Essa inovação permitirá o controle do THeMIS UGV a longas distâncias, aumentando a segurança e eficiência das operações militares.

    O sistema de comunicação por satélite foi integrado no THeMIS Cargo CASEVAC, atualmente em uso na Ucrânia para auxiliar os soldados ucranianos na guerra contra a Rússia. Além disso, as forças ucranianas utilizam o THeMIS configurado para a limpeza de rotas.

    Benefícios da integração Starlink

    A capacidade avançada de controle além da linha de visão (BLOS) será revelada durante a Eurosatory 2024, que acontece de 17 a 21 de junho em Paris, França. A integração Starlink permitirá que veículos de combate não tripulados sejam implantados com segurança no campo de batalha. Ao mesmo tempo, os operadores podem permanecer a uma distância segura, mesmo a milhares de quilômetros, garantindo maior segurança e eficiência.

    Por meio da conectividade por satélite, o veículo robótico pode transmitir dados, receber comandos e retransmitir informações vitais em tempo real, independentemente de sua localização no campo de batalha.

    “Este desenvolvimento marca um momento crucial na evolução da robótica militar, oferecendo capacidades incomparáveis para operação remota e consciência situacional”, explicou Raul Rikk, Diretor de Desenvolvimento de Capacidades da Milrem Robotics.

    “Com as comunicações via satélite, os operadores podem manter o controle do robô a partir de um ponto de vista estratégico seguro, minimizando os riscos associados ao envolvimento humano direto em zonas de combate”, acrescentou.

    A Milrem Robotics buscou a AEC Skyline para integrar a capacidade de conexão satcom com o UGV.

    O CEO da AEC Skyline, Stef Have, disse ainda: “Desde 2021, a AEC Skyline e a Milrem Robotics têm se empenhado em aprofundar sua cooperação”.

    “Tenho orgulho de ver nossa divisão de soluções de dados críticos atuar como parceira de integração na inserção de novas tecnologias, incluindo esta última capacidade baseada em SATCOM, na crescente linha de UGVs líderes mundiais de nosso parceiro”, finalizou.

    Adaptabilidade e importância do THeMIS UGV

    Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    De acordo com o acordo assinado entre a Milrem e a Indústria de Defesa da Ucrânia (UDI) em dezembro de 2023, desenvolvedores e fabricantes de defesa ucranianos integrarão sua tecnologia, como armas, guerra eletrônica e equipamentos de desminagem, com os veículos robóticos da Milrem para atender às necessidades das Forças Armadas.

    As partes envolvidas pretendem explorar a possibilidade de fabricar vários produtos oferecidos pela Milrem Robotics na Ucrânia.

    Esses produtos incluem o THeMIS UGV, capaz de transportar metralhadoras pesadas e armas antitanque. Ele também pode ser configurado para atividades de engenharia de combate, como detecção e remoção de minas. Além disso, existe o potencial para uma colaboração de engenharia para desenvolver um Veículo de Combate Robótico (RCV) sobre rodas ainda inexistente.

    O THeMIS, agora integrado com Starlink, é um UGV militar de médio porte projetado para fornecer suporte a soldados a pé, servindo como plataforma de transporte, estação de armas remota, unidade de detecção e descarte de dispositivos explosivos improvisados (IED) e muito mais. Sua arquitetura aberta permite que ele execute várias missões.