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  • Rio: mortes violentas caem 15%; número de vítimas é o menor desde 1991

    Rio: mortes violentas caem 15%; número de vítimas é o menor desde 1991

    Em janeiro, o índice de letalidade violenta no estado do Rio de Janeiro caiu 15% em relação ao mesmo mês de 2023. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agentes do Estado, apresentou o menor número de vítimas desde 1991, quando iniciou a série do Instituto de Segurança Pública (ISP).

    “É importante destacar que as mortes por intervenção de agente do Estado caíram 45% no mesmo período – foi o menor número de mortes desde 2016. Os homicídios dolosos também registraram queda – 3% -, o menor número de vítimas desde 1991”, diz o ISP.

    Os crimes contra o patrimônio, como roubos de carga e de rua, também sofreram declínios em janeiro. Os roubos de carga caíram 34%. Foram 205 casos, 107 roubos a menos quando comparados com janeiro de 2023. Este foi o menor número de ocorrências desde 1999. Ainda em janeiro, os roubos de rua (roubo de aparelho celular, roubo a transeunte e roubo em coletivo) apresentaram recuo, registrando o menor número de casos desde 2005.

    Armas recolhidas

    Por dia, foram retiradas 15 armas de fogo das mãos de criminosos – dois fuzis a cada 24 horas. Além disso, as polícias Civil e Militar prenderam 3.430 pessoas em flagrante em janeiro e registraram, no mesmo período, 1.916 apreensões de drogas.

    “Quando analisamos que crimes com a letalidade violenta e roubos de carga estão acusando quedas consecutivas, mês após mês, concluímos que nossas forças de segurança estão fazendo um ótimo trabalho. Esses resultados são frutos da integração entre as polícias Civil e Militar e a Secretaria de Segurança Pública”, disse a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Covid-19: taxa de contaminação cai em presídios paulistas

    Covid-19: taxa de contaminação cai em presídios paulistas

    O número de casos de covid-19 nos presídios de São Paulo caiu em julho deste ano, passando de 2.807 confirmações em agosto de 2020 para 24 neste mês, que ainda não se encerrou. A informação foi dada nesta quinta-feira (29) pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do estado.

    Segundo a secretaria, os registros de covid-19 entre funcionários do sistema prisional também caíram, passando de 615 em abril deste ano, durante a segunda onda da pandemia, para 60 casos agora em julho.

    Para a SAP, a queda no número de casos de covid-19 nos presídios paulistas foi possível graças ao avanço da vacinação. De acordo com a secretaria, foram vacinados em abril e maio últimos cerca de 30 mil profissionais da linha de frente dos presídios, bem como 69.116 das pessoas que estão presas.

    A população carcerária de São Paulo é estimada em cerca de 216 mil pessoas.

    Defensoria

    Na semana passada, a Defensoria Pública de São Paulo obteve decisão liminar que obriga o governo paulista a adotar medidas para avançar com a vacinação entre os que estão nas unidades prisionais do estado.

    Segundo a Defensoria, a vacinação da população carcerária ajuda a evitar contaminações e mortes em uma população que é considerada vulnerável pelas condições de aprisionamento, tais como a superlotação das unidades e a incapacidade de realizar o distanciamento social.

    Em resposta, a SAP informou que a vacinação dos presos está ocorrendo de acordo com o Plano Estadual de Imunização que, neste momento, contempla as pessoas por faixa etária.

    Conforme a secretaria, isso quer dizer que os detentos não tiveram prioridade de vacinação e estão sendo vacinados junto com população, em geral, de acordo com o que foi estabelecido no plano. No plano estadual, idosos foram os primeiros a ser vacinadas, seguidos pelas pessoas com comorbidades. Depois é que começou a vacinação por faixa etária de forma decrescente. Neste momento, São Paulo vacina pessoas com idade entre 28 e 30 anos.

    Para a Defensoria, entretanto, a vacinação ocorre de forma lenta nos presídios, mesmo considerando a faixa etária que está sendo adotada para a população em geral. “Embora no estado todo as pessoas acima de 35 anos já estejam recebendo a vacina, das mais de 80 mil pessoas presas que já atingiram essa idade, apenas 18.102 tomaram o imunizante. Além disso, conforme verificou-se nas inspeções realizadas pelo Núcleo Especializado de Situação Carcerária em estabelecimentos prisionais durante a pandemia, havia também diversas pessoas idosas ou com comorbidades que ainda não tinham sido vacinadas”, informou o órgão.

    Ainda segundo a Defensoria, 74 pessoas morreram de covid-19 nos presídios de São Paulo, a maior parte delas (39 pessoas) nos últimos cinco meses.