Tag: SpaceX

  • Dragon: Tempestade adiará resgate de astronautas na ISS

    Dragon: Tempestade adiará resgate de astronautas na ISS

    A aventura espacial de Sunita Williams e Butch Wilmore na Estação Espacial Internacional (ISS) ganhará mais alguns capítulos. O resgate da dupla, previsto para esta quinta-feira (26), foi adiado por conta de condições climáticas adversas na Flórida.

    A NASA informou que a nova janela de lançamento da espaçonave Dragon, da SpaceX, está marcada para este sábado (28), às 13h17 (horário local), desde que as condições meteorológicas permitam. O Furacão Helene, que se move pelo Golfo do México, ameaça a região do Cabo Canaveral com fortes ventos e chuvas, levando a agência espacial a tomar a decisão de adiar a missão por precaução.

    “A segurança da tripulação é nossa principal prioridade”, afirmou a NASA em comunicado. “Estamos monitorando de perto a tempestade e ajustaremos nossos planos conforme necessário.”

    Uma missão histórica para a Dragon

    Crew Dragon: Tempestade adiará resgate de astronautas na ISS
    SpaceX

    Os astronautas Nick Hague e Aleksandr Gorbunov serão responsáveis por pilotar a Dragon, a nona missão tripulada da SpaceX para a ISS. A dupla ficará a bordo da estação por cerca de cinco meses, conduzindo experimentos científicos e realizando manutenções.

    Williams e Wilmore, que deveriam ter retornado à Terra em junho a bordo de uma cápsula da Boeing, tiveram seus planos alterados após problemas no sistema de propulsão da nave. Desde então, eles aguardam pacientemente por uma nova oportunidade de voltar para casa.

    Com a missão adiada, a dupla americana e o cosmonauta russo devem permanecer na ISS por mais alguns meses, até que a Dragon esteja pronta para a viagem de retorno.

  • SpaceX vai trazer astronautas da Starliner de volta para a Terra

    SpaceX vai trazer astronautas da Starliner de volta para a Terra

    A SpaceX acaba de virar a primeira empresa de taxi espacial, em uma reviravolta surpreendente, a NASA anunciou no último sábado que a cápsula Starliner da Boeing retornará à Terra vazia, sem os astronautas que levou para a Estação Espacial Internacional (ISS) no início de junho.

    A agência espacial optou por utilizar a espaçonave Dragon da SpaceX para trazer os astronautas Butch Wilmore e Sunita “Suni” Williams de volta à Terra. A decisão marca um revés significativo para a Boeing, que enfrenta diversos desafios no desenvolvimento e operação da Starliner.

    A escolha da NASA pela SpaceX é resultado de problemas persistentes no sistema de propulsão da Starliner, que impediram seu retorno à Terra conforme planejado. Apesar das garantias da Boeing de que a cápsula era segura para o retorno dos astronautas em caso de emergência, os engenheiros da NASA consideraram os riscos muito elevados.

    Com a SpaceX assumindo a missão de retorno, os astronautas permanecerão na ISS por mais seis meses, retornando à Terra em fevereiro na missão Crew-9 da SpaceX. O plano original era que o voo de teste da Starliner durasse apenas nove dias.

    A decisão de trazer a Starliner de volta vazia é um duro golpe para a Boeing, que investiu consideráveis recursos no desenvolvimento da espaçonave. No entanto, autoridades da NASA expressaram apoio à empresa e acreditam que a Starliner eventualmente será capaz de transportar astronautas para a ISS.

    Hora da SpaceX mostrar a que veio

    Para a SpaceX, a missão inesperada representa uma oportunidade de demonstrar suas capacidades e consolidar ainda mais sua posição como líder no setor espacial comercial. A empresa lançará sua nona missão regular para a ISS em 24 de setembro, transportando dois astronautas que originalmente fariam parte da missão Crew-9.

    O retorno vazio da cápsula Starliner à Terra é um lembrete dos desafios e incertezas inerentes à exploração espacial. Enquanto a NASA e a Boeing continuam trabalhando para alcançar seus objetivos, o futuro da exploração espacial comercial permanece incerto.

  • Crise na volta da Starliner: NASA avalia trazer tripulação de volta em cápsula da SpaceX

    Crise na volta da Starliner: NASA avalia trazer tripulação de volta em cápsula da SpaceX

    O que deveria ser uma missão de rotina para a Boeing virou uma verdadeira saga espacial. A cápsula Starliner, lançada há oito semanas com destino à Estação Espacial Internacional (ISS), enfrenta problemas técnicos que colocam em risco a segurança dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams.

    Inicialmente prevista para durar apenas oito dias, a missão se estendeu indefinidamente devido a falhas nos propulsores e vazamentos de hélio. Apesar de a Boeing ter minimizado os problemas no início, a situação se agravou com o passar das semanas.

    A preocupação principal agora recai sobre os propulsores de controle de reação, essenciais para a manobra de saída da ISS e a subsequente reentrada na atmosfera terrestre. Testes recentes realizados no solo e em órbita mostraram resultados promissores, mas ainda não há garantia de segurança.

    Diante desse cenário, a possibilidade de trazer os astronautas de volta à Terra na cápsula Crew Dragon, da SpaceX, ganha força. Fontes ligadas à missão afirmam que essa opção é cada vez mais provável, embora a NASA ainda não tenha tomado uma decisão final.

    A agência espacial está marcada para uma reunião de revisão de prontidão de voo na próxima semana, onde o futuro da Starliner deve ser definido. A SpaceX, por sua vez, já está desenvolvendo planos para acomodar os dois astronautas em uma de suas próximas missões tripuladas.

    A decisão que a NASA terá que tomar é complexa. Optar pelo retorno na Starliner envolve riscos, mas um eventual fracasso da missão poderia ser um golpe devastador para a Boeing. Por outro lado, escolher a Crew Dragon pode significar o fim do programa Starliner, já que a empresa já investiu bilhões de dólares no desenvolvimento da cápsula.

    Independentemente da escolha, o foco principal da NASA é garantir a segurança dos astronautas. O mundo acompanha de perto o desenrolar dessa história, que pode redefinir o futuro dos voos comerciais tripulados.

  • SpaceX: Starship se prepara para possível captura

    SpaceX: Starship se prepara para possível captura

    O programa Starship segue em frente com a mira em uma possível captura pela torre no próximo voo do sistema, objetivo que parece mais alcançável após o pouso suave no oceano do Voo 4. Além da movimentação de uma seção de teste do propulsor (Booster 14.1) para a plataforma de lançamento orbital, a construção de uma segunda plataforma no Starbase está a todo vapor, incorporando o aprendizado da primeira.

    Preparativos para captura da Starship em foco

    O sinal mais significativo das intenções de voo de curto prazo da SpaceX foi a apresentação de um novo artigo de teste conhecido como Booster 14.1. Trata-se de um pequeno tanque simulado de metano, incluindo uma cúpula frontal do propulsor, uma cúpula comum e uma seção quadrada do tanque de metano.

    O artigo do propulsor truncado foi instalado na plataforma de lançamento orbital por um guindaste após a conclusão dos testes com a nova tampa trituradora e os pontos de elevação no antigo campo de tiro de Masseys, agora um local de testes para Starbase.

    Testes com “chopsticks” simulam captura

    Starship se prepara para possível captura na torre no voo 5
    Créditos: SpaceX – Twitter

    Embora o B14.1 não tenha sido abastecido com propelente ou água, a SpaceX pressurizou o tanque de teste e o braço norte fechou rapidamente, tocando o tanque. Isso simula a operação real de captura, onde os braços precisarão se fechar e tocar o propulsor para posicionar as trilhos de pouso sob os pontos de elevação.

    Enquanto o B14.1 é preparado para testes com os chopsticks (a tradução é pauzinhos, tipo aqueles de pegar sushi), possivelmente para avaliar a resposta do sistema antes de qualquer tentativa de captura, outras atividades em Starbase preparam o local para um futuro agitado de lançamentos.

    Segunda plataforma de lançamento e expansões

    Starship se prepara para possível captura na torre no voo 5
    Créditos: SpaceX

    Uma segunda plataforma de lançamento orbital está sendo construída no local das antigas plataformas de lançamento suborbital, e uma fundação de suporte para a segunda torre já está pronta. Grandes pilares de concreto agora estão visíveis, e as últimas seções da torre e peças do “Mechazilla” estão voltando do transporte da Flórida pelo Golfo do México. Os pilares parecem diferentes dos que sustentam a primeira plataforma de lançamento orbital, e os novos projetos de torre e plataforma de lançamento sem dúvida serão informados pela experiência com o primeiro local de lançamento orbital em Starbase.

    O parque de tanques orbitais, que suportará ambas as plataformas de lançamento, recebeu um novo tanque horizontal longo esta semana para aumentar a capacidade e está sendo instalado. Enquanto o parque de tanques está sendo atualizado, tanques verticais mais antigos construídos anteriormente no programa estão sendo desmontados.

    Instalações de apoio e cronograma de voo

    Starship se prepara para possível captura na torre no voo 5
    Créditos: SpaceX

    Além da infraestrutura de lançamento, o programa tem realizado bastante trabalho em edifícios como uma nova garagem e um novo prédio comercial. A garagem está quase concluída, e um sinal de que está operacional será a redução do estacionamento de veículos na beira da rodovia 4. Enquanto isso, um novo prédio comercial recebeu níveis adicionais.

    Quanto ao voo do Starship 5, todo o escudo térmico, composto por mais de 18.000 ladrilhos, está sendo substituído, o que influenciará a data de lançamento. Os ladrilhos antigos estão sendo substituídos por ladrilhos mais novos e resistentes, bem como por um escudo térmico ablativo sob esses ladrilhos para maior proteção térmica.

    A Starship pode realizar missões com perfis muito semelhantes ao Voo 4 com a licença atual da FAA, mas uma modificação de licença é necessária para qualquer tentativa de captura. Se o Voo 5 realmente proceder com uma tentativa de captura na torre para o Booster 12, será necessária a apresentação de documentação adicional para esta modificação de licença.

    Inspeções e trabalhos também estão sendo feitos na plataforma de lançamento orbital para preparar o Voo 5. Elon Musk indicou o final de julho como meta para voar nesta missão, mas é muito provável que isso seja adiado para agosto ou mesmo início de setembro. Independentemente de quando voar, será mais um caso de “emoção garantida”, especialmente se uma captura pela torre for tentada.

  • Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    Prepare-se para ter sinal de celular em qualquer lugar do mundo! As principais operadoras dos Estados Unidos já fecharam acordos com empresas de telefonia via satélite, indicando uma grande mudança no mercado.

    Até pouco tempo, satélites eram vistos como uma solução alternativa para locais remotos sem sinal de celular. Agora, a tendência é que a tecnologia se integre diretamente com as redes móveis, tornando a conexão via satélite parte do pacote regular.

    De acordo com um relatório da GSMA Intelligence, 91 operadoras de telecomunicações ao redor do mundo já firmaram acordos com provedores de satélites. Isso representa cerca de 60% do mercado global de telefonia móvel.

    Os principais motivos para essa mudança são a ampliação da cobertura de sinal e o surgimento de novas fontes de receita para as operadoras. Afinal, o satélite poderá levar sinal de celular para áreas remotas, navios em alto mar e locais atingidos por desastres naturais.

    Essa nova realidade é possível graças a atualizações nas especificações de rádio 5G que permitem a compatibilidade com redes não terrestres (NTN). Isso significa que smartphones e dispositivos IoT poderão se conectar diretamente a satélites, sem precisar de uma infraestrutura terrestre.

    Nos Estados Unidos, por exemplo, a Verizon e a AT&T fizeram parceria com a AST SpaceMobile, enquanto a T-Mobile US se uniu à Starlink da SpaceX. A Starlink lidera o ranking de acordos com operadoras (17), seguida pela AST SpaceMobile (24) e Lynk Global (15).

    A implementação dos serviços será gradual. Inicialmente, o foco estará em ligações telefônicas e mensagens de texto SMS. Com o aumento da capacidade dos satélites, a internet também será disponibilizada.

    Vale destacar que a China também entra nesse jogo, com a China Satellite Network Group planejando lançar mais de 12.000 satélites nos próximos anos. Porém, a GSMA Intelligence ressalta a dificuldade de comparação devido ao provável subsídio governamental chinês e ao foco mais doméstico da sua rede.

    A grande questão que fica é: o serviço via satélite estará incluso nos planos atuais das operadoras ou será um extra cobrado à parte? A resposta ainda não está clara, mas uma coisa é certa: o futuro dos celulares parece estar cada vez mais conectado, não importa onde você esteja.

    Celulares com sinal de satélite no Brasil: Quando a ficção científica vira realidade?

    Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    A integração entre redes móveis e satélites está se tornando uma realidade global, com o potencial de levar conexão celular para qualquer lugar do planeta. No Brasil, essa novidade ainda está em fase inicial, mas as operadoras já estão se movimentando para oferecer o serviço.

    A Claro e a TIM, duas das maiores operadoras do país, firmaram acordos com empresas de satélites internacionais para testar a tecnologia. A Anatel, agência reguladora das telecomunicações no Brasil, também já aprovou os testes de conexão direta entre celulares e satélites.

    Embora ainda não haja uma data oficial para o lançamento comercial do serviço no Brasil, os avanços tecnológicos e os acordos entre as operadoras indicam que essa pode ser uma realidade em breve.

    Com a promessa de levar conexão celular para áreas remotas, onde o sinal tradicional não chega, e para situações de emergência, como desastres naturais, a telefonia via satélite tem o potencial de transformar a forma como nos comunicamos no Brasil.

    Resta saber como as operadoras brasileiras irão precificar o serviço e se ele será acessível para todos os consumidores. Aguardamos ansiosamente por mais informações e por um futuro onde a internet e as ligações telefônicas estejam disponíveis em qualquer lugar do nosso país, independentemente da localização.

  • Marte: Missões revelam alterações biológicas duradouras em astronautas

    Marte: Missões revelam alterações biológicas duradouras em astronautas

    Uma nova pesquisa joga um balde de água fria nos planos de enviar humanos a Marte. O estudo, liderado pela University College London (UCL), revelou que viagens espaciais longas podem afetar a estrutura dos rins dos astronautas.

    Analisando amostras de mais de 40 missões espaciais envolvendo humanos e camundongos, os cientistas descobriram que certos tecidos renais sofreram encolhimento após menos de um mês no espaço. Essa remodelação causada pelas condições espaciais, como a microgravidade e a radiação galáctica, coloca em risco as missões tripuladas a Marte planejadas pela NASA e pela SpaceX, que sonha em realizar a façanha nos próximos 10 a 20 anos.

    Os novos desafios na ida à Marte

    Viagem a Marte em xeque: estudo revela encolhimento dos rins em astronautas

    Embora viagens futuras não estejam descartadas, os pesquisadores alertam para a necessidade de desenvolver medidas de proteção renal para evitar danos graves aos astronautas. Isso pode incluir a criação de tecnologias embarcadas nas espaçonaves, como máquinas de diálise.

    “Sabemos o que acontece com os astronautas em missões curtas, como o aumento de problemas renais, como pedras nos rins”, explica o Dr. Keith Siew, líder do estudo. “Mas não sabemos o motivo dessas questões nem o que ocorrerá em voos mais longos, como a ida a Marte. Sem novas formas de proteção renal, um astronauta poderia chegar a Marte, mas precisar de diálise na volta.”

    O professor Stephen Walsh, outro autor do estudo, reforça a importância do órgão para viagens espaciais. “Nossos rins são vitais para missões espaciais. Não podemos protegê-los da radiação galáctica com escudos, mas, à medida que compreendemos melhor a biologia renal, podemos desenvolver soluções tecnológicas ou farmacêuticas para viabilizar viagens espaciais longas.”

    A descoberta coloca um desafio a ser superado antes que a humanidade possa trilhar o caminho vermelho rumo a Marte. O futuro da exploração espacial depende da capacidade da comunidade científica e espacial de superar este obstáculo e encontrar soluções inovadoras para proteger a saúde dos astronautas e viabilizar a conquista de Marte.

  • Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    A tão aguardada volta para casa da cápsula Starliner da Boeing enfrenta mais um adiamento. Embora a espaçonave tenha sido lançada com sucesso no dia 5 de junho, após semanas de adiamentos de última hora que se seguiram a quase uma década de espera, o retorno à Terra levará um pouco mais de tempo do que o planejado originalmente.

    “A NASA e a Boeing agora estão visando o dia 22 de junho (sábado) como data mínima para o retorno da missão Boeing Crew Flight Test da Estação Espacial Internacional”, disse a NASA em um comunicado à imprensa na sexta-feira, o mesmo dia em que, segundo a CNBC, a missão deveria ter sido concluída.

    O que impediu a Starliner de decolar

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete
    Créditos: Boeing

    Vazamentos de hélio que poderiam ter afetado o sistema de propulsão da Starliner foram uma fonte inicial de preocupação. No entanto, a Boeing e a NASA determinaram que seria seguro lançar a cápsula apesar deles. Na segunda-feira, a NASA informou que estava avaliando o impacto de “cinco pequenos vazamentos” identificados após a chegada da nave à Estação Espacial Internacional.

    “Temos uma oportunidade incrível de passar mais tempo na estação e realizar mais testes, o que fornece dados inestimáveis exclusivos da nossa posição”, disse Mark Nappi, vice-presidente da Boeing e gerente de programa do Programa de Tripulação Comercial, em um comunicado que acompanhou a notícia. “Como as equipes integradas da NASA e da Boeing vêm afirmando a cada passo, temos ampla margem e tempo na estação para maximizar a oportunidade de aprendizagem para todos os parceiros – incluindo a nossa tripulação.”

    Uma coletiva de imprensa da Boeing e da NASA na terça-feira explicará com mais detalhes o plano de pouso da Starliner.

    O impacto da decisão

    Este novo atraso levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. Vale lembrar que o programa tripulado comercial da NASA, que inclui a Starliner e a cápsula Crew Dragon da SpaceX, foi criado para acabar com a dependência dos Estados Unidos da Rússia para lançar astronautas à Estação Espacial Internacional.

    Apesar do otimismo expressado por Nappi, alguns especialistas aeroespaciais questionam se a extensão da missão é realmente necessária ou se é apenas uma forma de compensar o tempo perdido devido aos atrasos anteriores.

    É importante ressaltar que a ocorrência de vazamentos, mesmo pequenos, não é um bom presságio para a integridade do sistema de propulsão da Starliner. A investigação completa desses vazamentos e a garantia de sua total correção serão fundamentais para restaurar a confiança na cápsula.

    Enquanto isso, a tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar a essa mudança de planos. É de se esperar que o tempo extra na estação seja usado produtivamente, realizando experimentos científicos adicionais e coletando dados valiosos.

    A coletiva de imprensa marcada para terça-feira será crucial para entender as reais razões por trás do atraso e os planos concretos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa tripulado comercial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

    Conclusão

    O pouso da cápsula Starliner da Boeing foi adiado para o dia 22 de junho devido a vazamentos de hélio. Essa nova prorrogação levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. É importante que a investigação dos vazamentos seja completa e que a correção seja garantida para restaurar a confiança na Starliner. A tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar à mudança de planos, mas o tempo extra na estação pode ser usado produtivamente para realizar experimentos e coletar dados.

    A coletiva de imprensa na terça-feira será crucial para entender as reais razões do atraso e os planos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa espacial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

  • Pandemia é a causa da escassez de combustível espacial, afirma SpaceX

    Pandemia é a causa da escassez de combustível espacial, afirma SpaceX

    Casos graves que exigem ventiladores e respiradores pulmonares em decorrência de covid-19 podem ser os responsáveis pela escassez de combustível para foguetes espaciais nos Estados Unidos. A afirmação foi feita pela presidente da SpaceX, a americana Gwynne Shotwell, durante o 36º Simpósio Espacial, realizado na quarta-feira (25) em Colorado, nos Estados Unidos.

    Segundo a executiva, futuros lançamentos da SpaceX – companhia fundada pelo bilionário Elon Musk – podem estar comprometidos, já que a base do combustível dos foguetes é o oxigênio líquido, que tem tido alta demanda no mercado.

    Hospitais usam o oxigênio líquido em ventiladores artificiais e aparelhos de respiração mecânica – ambos considerados essenciais para o tratamento de casos moderados e graves de covid-19. Com o aumento do número de casos, o ritmo de produção industrial não tem conseguido acompanhar a demanda.

    “Certamente vamos garantir que os hospitais tenham o oxigênio líquido de que precisam, mas quem tiver [a substância] para compartilhar, mande-me um email”, brincou Shotwell.

    A presidente da SpaceX não especificou quais lançamentos foram adiados pela falta do combustível, mas a empresa informou em comunicado que satélites de internet Starlink – projeto que reúne uma rede privada de satélites de baixo custo que ampliam as redes de comunicação em todo o mundo – não foram mais lançados desde 30 de junho.

    Os motores da SpaceX, em especial o modelo mais avançado, o Raptor, são todos movidos a combustão por oxigênio líquido.

    Edição: Pedro Ivo de Oliveira