O sono é um processo vital para o corpo e a mente. Suas fases, qualidade e duração influenciam diretamente a saúde e o bem-estar. Veja algumas curiosidades sobre o sono e seus impactos.

O sono é um processo vital para o corpo e a mente. Suas fases, qualidade e duração influenciam diretamente a saúde e o bem-estar. Veja algumas curiosidades sobre o sono e seus impactos.
Cores Que Impactam o Sono: Escolhendo as Cortinas Ideais para o Quarto – Um quarto aconchegante e propício para um sono reparador é fundamental para o bem-estar físico e mental. A escolha das cores das cortinas, muitas vezes negligenciada, pode ter um impacto significativo na qualidade do sono. Cores vibrantes ou estimulantes podem dificultar a entrada no sono e causar distúrbios durante a noite, enquanto cores calmas e relaxantes podem promover um sono tranquilo e restaurador.
Cada cor possui uma vibração energética única que influencia nosso estado mental e emocional. Cores quentes, como vermelho, laranja e amarelo, estão associadas à energia, atividade e excitação. Já cores frias, como azul, verde e violeta, transmitem calma, tranquilidade e relaxamento. Ao escolher as cores das cortinas para o quarto, é importante considerar o efeito que elas terão no seu estado de sono.
Lembre-se: A escolha das cortinas para o quarto é uma decisão pessoal que deve levar em consideração suas necessidades e preferências individuais. Experimente cores diferentes e observe como elas afetam seu sono. O importante é criar um ambiente tranquilo e relaxante que te ajude a ter um sono reparador e restaurador.
Belo Horizonte, 15 de agosto, por Gabriela Scopel – Quem nunca perdeu o sono e teve uma noite mal dormida que atire a primeira pedra, não é mesmo? O outro dia fica bem difícil de ser vencido e tudo que nós queremos é um remédio natural para dar sono. Será que ele existe? Ou é tudo mito?
Bom, se você ficou na dúvida, mas não aguenta mais perder noites de sono, basta ler a matéria completa para ficar por dentro dos principais fatos. Veja se realmente existe ou é tudo invenção. Afinal, você merece dormir bem e cuidar da sua saúde, hem?
Primeiramente, antes da resposta sobre o remédio natural para dar sono, vamos responder essa outra que muitos buscam: qual o melhor remédio para dormir? A verdade é que essa resposta não possui um padrão de confirmação, pois cada caso é extremamente particular e necessita de uma avaliação clínica sobre o caso.
Algumas pessoas que sofrem de insônia precisam de remédios receitados pelos médicos, outras se dão bem apenas com relaxantes e calmantes naturais. Em todos os casos, a melhor saída é sempre buscar o apoio de um especialista de confiança, tudo bem? Mas, para que você tenha algumas opções que não irão te fazer mal, leia o tópico abaixo.
O remédio natural para dar sono não possui comprovação de que é 100% que fará resultado, pois, como dito anteriormente, caso caso é singular. Além disso, é importante ressaltar que todo novo processo deve ser acompanhado por um médico, então não comece a consumir diversos produtos sem um acompanhamento, combinado?
O que trouxemos hoje são ervas que atuam no sistema nervoso e permitem o relaxamento, tudo natural, mas sem excessos, é claro. Por isso, veja abaixo a listinha, você deve conhecer vários dela:
Sendo assim, esses e tantos outros compostos são carros chefes quando o tema é remédio natural para dar sono. Você já conhecia algum deles? Vai experimentar algum da lista? Conte para nós nos comentários e mande para os colegas! Deixe que todos saibam essas dicas incríveis!
Como vencer a insônia? A falta de sono é devida a um estado de hiperalerta causado por fatores predisponentes, precipitantes e perpetuantes. Fatores predisponentes são aquelas características pessoais que tornam sua aparência mais favorável.
É mais frequente em mulheres do que em homens, em pessoas cuja personalidade é mais ansiosa ou obsessiva e naquelas mais perfeccionistas.
Alguns fatores precipitantes são situações estressantes que desencadeiam o aparecimento de dificuldades para dormir.
Leia também: Com esta rotina você pode dormir bem a noite toda
Olhar para o celular na cama esperando que o sono venha mais cedo, teria o efeito contrário pelo fato de olhar para uma tela clara e assim inibir a tendência natural de dormir em um ambiente escuro.
O sono consiste em várias fases (sono superficial, sono profundo e sono REM) que ocorrem sequencialmente em ciclos de cerca de 2 horas. Além dos despertares que conhecemos, pode haver despertares inconscientes mais curtos. Todas essas interrupções podem impedir as fases de sono profundo e REM necessárias para um sono reparador e de qualidade.
A insônia é a dificuldade tanto em iniciar quanto em manter o sono . Você pode sofrer de insônia de conciliação para adormecer, insônia de manutenção por interrupções durante o repouso ou insônia com despertar precoce, quando a pessoa acorda mais cedo do que gostaria, detalha o especialista da Sociedade Espanhola de Neurologia.
Não há um número específico de despertares após o qual é considerado anormal. É um problema quando esses despertares geram desconforto ou quando a pessoa sente que o descanso não é refrescante e/ou fica sonolento durante o dia.
Se os despertares são breves e não causam desconforto para a pessoa, não deve ser uma preocupação. realizar suas tarefas habituais diminuiu, é um sinal de má qualidade do sono e eles devem consultar para isso. Podem ser um indicador de um distúrbio do sono, como a presença de apnéia do sono.
Durante a noite é aconselhável evitar olhar para o relógio, principalmente se olhar para o celular. Tente ao máximo deixar de lado as preocupações, problemas ou tarefas pendentes. Se os despertares forem prolongados, é melhor sair da cama, fazer algo relaxado e, quando sentir sono novamente, voltar para a cama.
É fundamental ter uma boa higiene do sono com horários regulares de sono , seguir uma certa rotina e nas horas anteriores evitar o consumo de álcool e a exposição à luz intensa (computador ou outros dispositivos móveis).
Os especialistas também nos dão essas dicas:
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A falta de noites bem dormidas pode gerar ganho de peso, aumento da vontade de comer e diminuição da sensação de saciedade. Segundo alerta do Instituto do Sono, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, celebrado hoje (4), os impactos negativos no organismo decorrentes da falta de sono ocorrem em pessoas de todas as idades, principalmente pela desregulamentação metabólica.
“Tem se comprovado nos últimos anos, cada vez mais, tanto em crianças ou adolescentes quanto em adultos, que dormir pouco tem suas consequências. E uma delas é o ganho de peso”, destaca a especialista em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono, Érika Treptow.
“Um dos motivos [para o ganho de peso] é que a gente desregula o organismo. Algumas substâncias começam a ser produzidas de maneira que não é o normal. Por exemplo, há uma substância chamada grelina, que está associada à vontade de comer, e ela aumenta bastante [com a falta de sono]. Apenas uma noite que a gente dorme pouco já é o suficiente para aumentar essa substância”, afirma.
Além da elevação da grelina, a falta de sono pode reduzir a produção da leptina, que é o hormônio associado à saciedade, ressalta a pesquisadora. Estudo publicado em 2022 na revista científica JAMA Internal Medicine, mostrou que o aumento de 90 minutos de sono por noite foi capaz de reduzir em 270 Kcal a ingestão calórica diária, o que, a longo prazo, pode resultar em perda de peso significativa.
Segundo a pesquisadora, o sono insuficiente também encurta o jejum que ocorre quando o corpo está adormecido. “Quem acaba dormindo menos tem tempo maior, oportunidade maior, número maior de horas em que pode se alimentar. O dormir menos também dá muito cansaço, então a pessoa tem dificuldade maior de realizar exercícios, por exemplo”.
Mas não é somente a falta de sono que acaba por gerar ganho de peso. O contrário também pode ocorrer. De acordo com Treptow, o excesso de gordura pode atrapalhar o sono. “Quando a gente ganha muito peso, principalmente dependendo do local onde esse peso se acumula, há tendência ao ronco, à apneia do sono e a um sono de pior qualidade”.
Para melhorar o sono, a especialista recomenda, principalmente, a regularidade dos horários de dormir. “Nosso organismo funciona conforme um ritmo e esse ritmo é ditado, principalmente, pelo nosso horário de dormir, de levantar, pelo horário das nossas refeições e pela luminosidade que a gente recebe durante o dia”.
“Todas as células do organismo funcionam conforme esse ritmo. A partir do momento em que eu durmo a cada dia num horário diferente, essa saída do ritmo provoca maior chance de doenças”, ressalta.
Érika Treptow orienta as pessoas a não se alimentarem, ingerirem bebidas alcoólicas ou estimulantes em horário próximo ao de dormir. O indicado é realizar uma refeição leve no período noturno. “As pessoas não devem também levar os problemas para a cama. Uma dica que a gente dá é ter um diário de preocupações, onde a pessoa anota tudo aquilo com que está preocupada, é como se esvaziasse a cabeça e conseguisse ir pra cama dormir”.
De acordo com a pesquisadora, outra dica importante é sair da cama, caso a pessoa acorde no meio da noite e não consiga mais dormir. “Tome um copo d’água, vá ao banheiro e depois você volta a dormir. Porque ficar fritando na cama, como algumas pessoas dizem, também reduz a chance de trazer qualidade boa do sono”.
Um ambiente adequado também é recomendado. O quarto deve ter pouca luminosidade, pouco barulho, uma temperatura boa. “Isso, agora no verão, a gente vê como prejudica para adormecer”.
Com a chegada do verão as noites começam a ficar mais quentes e a dificuldade para dormir passa a ser comum. Conforme um estudo da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, publicado em maio de 2021 na revista oficial da Sociedade de Pesquisa do Sono, nos Estados Unidos, o aumento do consumo de remédios indutores do sono está associado à elevação da temperatura, fato que mostra que a ciência já comprovou a dificuldade para dormir nesta época do ano.
De acordo com o Instituto do Sono, quatro anos atrás, outro estudo havia apontado a ligação entre a insuficiência de sono e as noites do verão norte-americano. Em 2016, pesquisadores holandeses revelaram que os distúrbios de sono cresceram 11% à medida que os termômetros subiram 1°C em áreas externas. Este porcentual chegou a 24% nos ambientes internos.
Um estudo holandês verificou que 1°C na temperatura ambiente foi associado ao aumento de 11% nos distúrbios do sono, mostrando que quando se está em ambiente com temperatura elevada há maior dificuldade para chegar à temperatura sinérgica que combina com o início do sono.
Segundo a médica e pesquisadora do Instituto do Sono, Sandra Doria, o sono é um dos ritmos que respeitam o período de 24 horas para ocorrer novamente. Concomitante com esse ritmo existe o da temperatura corporal e a combinação entre esses dois, faz o sono ocorrer mais ou menos facilmente. “Para que o sono ocorra de forma adequada precisamos ter a temperatura corporal diminuindo no início do sono. No calor quando há aumento da temperatura externa do corpo há a dificuldade maior em equilibrar a temperatura interna para que seja ideal para o sono”.
Ela explicou ainda que o ciclo vigília-sono está vinculado ao sistema de regulação de temperatura corporal, que é influenciado pela temperatura externa. Para o sono começar, o organismo precisa dissipar o calor. “No verão, o corpo tem de fazer um esforço redobrado para realizar esta tarefa. Assim é mais difícil adormecer. Além disso, o tempo de sono profundo e o tempo total de sono podem ficar mais reduzidos”, explicou.
Além disso, no Brasil, o período se soma à quebra da rotina devido às confraternizações, festas, férias e viagens. Como o sono requer regularidade, se há uma mudança de rotina, é preciso se adaptar aos novos horários para não haver dificuldade de conciliar o sono. “Pior que a alteração de rotina, é dormir e acordar cada dia em um horário diferente, o que prejudica a qualidade de sono”, disse Sandra.
Com a falta de regularidade no horário de dormir e descansar, parte da população utiliza recursos para ficar desperta durante o dia, como café, chás e energéticos. À noite, o excesso de consumo desses produtos pode levar à insônia e então muitos ingerem bebidas alcoólicas para reverter o processo.
“Embora facilite o ato de adormecer, o álcool proporciona uma qualidade de sono ruim. A pessoa acorda cansada e, para melhorar o rendimento, toma uma bebida estimulante, entrando assim num círculo vicioso perigoso”, afirmou a especialista.
Segundo a médica, uma boa ducha antes de dormir pode ajudar a reduzir a temperatura do corpo, fazendo com que o indivíduo sinta menos calor antes de pegar no sono. É indicado ainda que se mantenha as janelas abertas para facilitar a ventilação e usar o ar-condicionado ou ventilador para diminuir o calor no ambiente. Além disso é imprescindível manter-se hidratado no verão e beber água fria antes de se deitar para aumentar a sensação de frescor.
Os pernilongos também podem se transformar em fragmentadores do sono por causa do ruído que fazem. Para evitar isso, o indicado é colocar telas nas janelas ou usar mosquiteiros para evitar a entrada desses insetos no quarto.
Sandra também não indica os exercícios físicos durante o período da noite, embora exista a tentação de aproveitar as noites quentes para a prática de esportes, corrida e atividades físicas poucas horas antes de ir para cama. Segundo ela, o ideal é fazer algo relaxante como meditar, ler ou ouvir música.
“É importante ainda evitar a exposição à luz azul que é a que existe no led, preferindo as luzes amareladas, alaranjadas e avermelhadas que são feixes que inibem menos a produção de melatonina. As luzes azuis são aquelas emitidas pelo celular, tablets, televisores, computadores”, disse.
Edição: Aécio Amado