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  • Startup classificará maturidade microbiológica dos solos voltados para plantio de soja no Cerrado

    Startup classificará maturidade microbiológica dos solos voltados para plantio de soja no Cerrado

    O cerrado brasileiro passará por um estudo de avaliação de sua microbiologia, com foco no biomonitoramento da microbiota do solo dos sistemas de soja neste bioma, principal sistema de produção de grãos do país. A pesquisa liderada pela startup biotech Biome4all faz parte do projeto Agro Bioma Brasil, que em sua primeira fase já mapeou 27.150 hectares em sete sistemas diferentes de cultivo (soja, milho, soja-trigo, soja-algodão, cana de açúcar, café, mata nativa e eucalipto), sendo 50,3% em áreas do Cerrado.

    Nesta próxima etapa da pesquisa, o objetivo será identificar padrões de cultura e regiões, traçando perfis, a fim de ajudar produtores não só a melhorarem sua produtividade, mas também monitorar e comprovar a melhoria da saúde do solo. Para isso, o processo será realizado em três fases, considerando os três ciclos de cultivo, de modo a identificar a evolução do solo no período e proporcionar novos insights aos produtores ao longo do projeto. A primeira fase, terá início o biomonitoramento e serão indicadas estratégias para a melhoria do solo; na segunda, será fornecido um bioindicador de maturidade do solo, que permitirá avaliar a resiliência do solo e, consequentemente, mensurar os esforços do produtor para a conservação da área; e na terceira, haverá outro bioindicador de sequestro de carbono do solo.

    Segundo o sócio-fundador da Biome4all, Leonardo Gomes, os dados e índices compilados após o término desta pesquisa serão relevantes para que os produtores possam buscar incentivos. “A comprovação da saúde do solo é importante, inclusive, para pleitear títulos de crédito como a Cédula de Produto Rural (CPR Verde), concedida pelo governo para quem adota práticas sustentáveis. Assim, o Agro Bioma Brasil pretende impulsionar a agricultura sustentável não apenas fundamentando cientificamente a aplicação de manejos regenerativos, mas também fornecendo meios de validação para a concessão de crédito onde o impacto dessas áreas já é verificável, incentivando a manutenção da saúde dos solos a longo prazo”, explicou.

    Impactos do Agro Bioma Brasil

    Na primeira etapa do Agro Bioma Brasil, os participantes obtiveram insights importantes sobre os respectivos cultivos contribuindo não só com a melhoria da qualidade do solo, mas também com a eficiência produtiva e a recuperação de áreas degradadas. A consultoria Bom Cultivo, que atua na região Sul, por exemplo, constatou aumento de até 91% da supressividade do solo em algumas amostras após a aplicação de produtos biológicos para melhorar a composição da microbiota.

    Para o biólogo e diretor de tecnologia da B4A, Robert Freitas, além das diversas vantagens para o produtor em participar do Agro Bioma Brasil, essa análise mais completa contribuirá com informações sobre o latossolo Cerrado, que é o mais utilizado para o cultivo de soja no bioma. “Há um potencial enorme para o aumento de produtividade de forma sustentável no Cerrado. Queremos contribuir com este crescimento, dando todo suporte aos produtores na adoção de manejos regenerativos e na construção da saúde do solo, por meio dos resultados microbiológicos do solo”, destacou.

    Ainda segundo Robert, os insights gerados a partir desse trabalho têm ainda um impacto direto na sustentabilidade da operação na fazenda, com o potencial de contribuir com a redução do desmatamento deste bioma. “Existem levantamentos que mostram que as áreas do Matopiba, região que se estende por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, são as mais vulneráveis à ampliação do cultivo de soja por meio da conversão de mata nativa. Por esse motivo, um projeto focado nessa região é tão importante tanto para produtores quanto para a sociedade”, completa.

    Bioindicador de Maturidade

    O bioindicador de maturidade está sendo desenvolvido no Soja Sustentável do Cerrado, iniciativa do PwC Agtech Innovation, comunidade de empresas focadas na inovação no agro, e Land Innovation Fund (LIF), fundo criado em 2021 que apoia iniciativas focadas em promover uma cadeia de suprimentos da soja sustentável com impacto econômico nos biomas latino-americanos como o Cerrado, Amazônia e Gran Chaco.

    Microbiota

    A microbiota do solo é o conjunto de microrganismos que vivem no solo, como fungos, bactérias, vírus, algas e protozoários. Estes microrganismos desempenham um papel fundamental na saúde e fertilidade do solo, sendo essenciais para a agricultura sustentável e a saúde do planeta.

    A microbiota do solo é responsável por decompor a matéria orgânica, ciclar nutrientes, fixar nitrogênio biologicamente e controlar doenças de plantas. Ela é muito dependente de matéria orgânica, que é composta por produtos da decomposição de resíduos vegetais e animais. Solos com alto teor de matéria orgânica são ambientes ideais para o desenvolvimento de microrganismos benéficos para o cultivo.

  • Intercâmbio faz levantamento sobre experiências em gestão sustentável de solo e água no país

    Intercâmbio faz levantamento sobre experiências em gestão sustentável de solo e água no país

    O solo é a base da alimentação, reservatório estratégico para armazenamento de água, nutrientes e outros elementos importantes na preservação da vida, dos ecossistemas e do ciclo biogeoquímico. “Estima-se que, no mundo, cerca de 33% das terras apresentam algum tipo de degradação. A erosão hídrica, acelerada pelo uso e manejo inadequados do solo, já é considerada como um dos mais graves problemas ambientais que a humanidade enfrenta. No Brasil estas áreas contabilizam aproximadamente 22% do território nacional e estão ocupadas, principalmente, com pastagens com variados níveis de degradação. Em um cenário de crescimento da população mundial e de aumento da demanda por produtos

    O solo é a base da alimentação, reservatório estratégico para armazenamento de água, nutrientes e outros elementos importantes na preservação da vida, dos ecossistemas e do ciclo biogeoquímico. “Estima-se que, no mundo, cerca de 33% das terras apresentam algum tipo de degradação. A erosão hídrica, acelerada pelo uso e manejo inadequados do solo, já é considerada como um dos mais graves problemas ambientais que a humanidade enfrenta. No Brasil estas áreas contabilizam aproximadamente 22% do território nacional e estão ocupadas, principalmente, com pastagens com variados níveis de degradação. Em um cenário de crescimento da população mundial e de aumento da demanda por produtos agropecuários e florestais, a pressão sobre os recursos solo e água se intensifica ainda mais, podendo levar o mundo a um quadro de extrema instabilidade, se nada for feito”, revela o pesquisador Aluísio Granato de Andrade,da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ).

    Apesar de sua tradição agrícola, o Brasil carece de legislação específica e políticas públicas abrangentes e efetivas para reverter a degradação e promover o manejo sustentável em larga escala. Para suprir essa lacuna, iniciativas estaduais vêm sendo empreendidas há décadas com bons resultados e aprendizados relevantes para embasar ações de âmbito nacional.

    Com intuito de sistematizar essas informações e subsidiar a formulação de uma política pública relevante que contemple as especificidades regionais do país, a Embrapa realiza o projeto “Construção Participativa do Plano Nacional de Gestão Sustentável de Solo e Água – PlanoSoloÁguaBR”, coordenado pelo pesquisador Aluísio Andrade. As informações estão sendo prospectadas por meio de eventos de capacitação e trocas de experiências reunindo atores das distintas regiões brasileiras, que trazem suas reflexões sobre lições aprendidas e compartilham ideias e percepções sobre ações prioritárias à construção participativa do Plano.

    O projeto estabeleceu uma rede com mais de 200 pessoas que atua com o tema nas secretarias estaduais de agricultura e meio ambiente, instituições de pesquisa e extensão rural, universidades, ONGs, organizações de agricultores, centros de pesquisa da Embrapa, comitês de bacias hidrográficas, dentre outros, unidas com o mesmo objetivo: somar esforços para elaboração do PlanoSoloÁguaBR e, dessa forma, contribuir para a promoção da gestão sustentável do solo e da água no país.

    Para a pesquisadora Helga Restum Hissa, da Embrapa Solos, a construção de baixo para cima e a rede são elementos centrais para sensibilizar os tomadores de decisão e a sociedade no apoio à ascensão da proposta na agenda política.

    A sistematização das contribuições coletadas nos Workshops virtuais realizados com atores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste está em curso. No próximo dia 22/10, a partir das 15h ocorrerá o Workshop da Região Norte no link https://meet.google.com/ryy-vzkv-aix

    e florestais, a pressão sobre os recursos solo e água se intensifica ainda mais, podendo levar o mundo a um quadro de extrema instabilidade, se nada for feito”, revela o pesquisador Aluísio Granato de Andrade,da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ).

    Apesar de sua tradição agrícola, o Brasil carece de legislação específica e políticas públicas abrangentes e efetivas para reverter a degradação e promover o manejo sustentável em larga escala. Para suprir essa lacuna, iniciativas estaduais vêm sendo empreendidas há décadas com bons resultados e aprendizados relevantes para embasar ações de âmbito nacional.

    Com intuito de sistematizar essas informações e subsidiar a formulação de uma política pública relevante que contemple as especificidades regionais do país, a Embrapa realiza o projeto “Construção Participativa do Plano Nacional de Gestão Sustentável de Solo e Água – PlanoSoloÁguaBR”, coordenado pelo pesquisador Aluísio Andrade. As informações estão sendo prospectadas por meio de eventos de capacitação e trocas de experiências reunindo atores das distintas regiões brasileiras, que trazem suas reflexões sobre lições aprendidas e compartilham ideias e percepções sobre ações prioritárias à construção participativa do Plano.

    O projeto estabeleceu uma rede com mais de 200 pessoas que atua com o tema nas secretarias estaduais de agricultura e meio ambiente, instituições de pesquisa e extensão rural, universidades, ONGs, organizações de agricultores, centros de pesquisa da Embrapa, comitês de bacias hidrográficas, dentre outros, unidas com o mesmo objetivo: somar esforços para elaboração do PlanoSoloÁguaBR e, dessa forma, contribuir para a promoção da gestão sustentável do solo e da água no país.

    Para a pesquisadora Helga Restum Hissa, da Embrapa Solos, a construção de baixo para cima e a rede são elementos centrais para sensibilizar os tomadores de decisão e a sociedade no apoio à ascensão da proposta na agenda política.

    A sistematização das contribuições coletadas nos Workshops virtuais realizados com atores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste está em curso. No próximo dia 22/10, a partir das 15h ocorrerá o Workshop da Região Norte no link meet.google.com/ryy-vzkv-aix

  • Plantando abóbora em casa

    Plantando abóbora em casa

    Abóbora ou jerimum, fruto da aboboreira, é uma designação popular atribuída a diversas espécies de plantas da família Cucurbitaceae, nomeadamente às classificadas nos géneros: Abobra – uma única espécie, nativa da América do Sul Cucurbita – género que inclui os tipos de abóbora mais comuns e a abobrinha.

    A abóbora é um dos alimentos mais versáteis do mundo. É possível consumir sua semente, broto, folhas, fruto verde e maduro, além de ser usada com fins ornamentais. Seu cultivo é bastante comum no Brasil, mas se você está pensando em começar a plantar, há alguns aspectos que devem ser levados em conta. Primeiro, a abóbora é muito sensível ao frio e não suporta geadas.

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    “São adaptadas às temperaturas de primavera, verão e outono de Norte a Sul do Brasil.”, destaca Geovani Amaro, pesquisador da Embrapa Hortaliças. Estudos indicam que a tempera ideal para germinação vai 25 ºC a 30 ºC e o bom desenvolvimento dos frutos, de 18 ºC a 30 ºC.

    Escolhendo a cultivar

    Nem toda abóbora é feita para consumo, como a variedade linda. Amaro recomenda ao produtor definir o mercado que quer atender, como, por exemplo, o de doces, para depois buscar uma cultivar adequada. A abóbora japonesa (ou cabotiá) é o tipo mais comum no país, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, mas requer um trabalho adicional. “O híbrido não é fértil, não possui pólen, sendo assim um macho estéril.

    Para produzir frutos, deve-se usar uma polinizadora, que podem ser outras variedades de abóbora ou moranga”, afirma o pesquisador. Uma opção é a moranga exposição. O ideal é plantar uma fileira polinizadora para cada quatro fileiras da abóbora híbrida japonesa. Segundo o especialista da Embrapa, o distanciamento aconselhado é de 2 a 3 metros entre linhas e de 1 a 2 metros entre cada planta na mesma fileira.

    Amaro destaca, ainda, que a ausência de insetos na área pode inviabilizar o cultivo.”Abelhas e vespas são responsáveis pela polinização. Sem elas, pode não acontecer”, diz. O pesquisador conta que o pólen dessas plantas é úmido e pegajoso, por isso o horário para polinização vai das 7h às 12h. Neste período, é ideal não aplicar inseticidas ou irrigar. Cuidados com o solo Uma das etapas mais importantes é a preparação.

    O trabalho começa com a análise do solo, que vai determinar a adubação necessária de acordo com a área. A abóbora se desenvolve bem em solos com pH entre 6 e 6,5. “Se jogar adubo na quantidade certa, ele terá lucro, pois com a análise de solo sabe-se exatamente a quantidade adequada, sem ausências nem excessos”, afirma Amaro.

    Em áreas muito extensas, é necessário dividir o solo em glebas, com diferentes análises para cada parte. Isso porque locais diferentes de um mesmo terreno podem necessitar de adubações específicas, de acordo com suas características. Esse processo é utilizado principalmente em produções comerciais, de médio e grande porte, nas quais a adubação mineral é a mais utilizada.

    Caso seja necessário fazer uma calagem para elevar os níveis de cálcio e magnésio, a recomendação é fazê-la de dois a três meses antes do plantio. O calcário deve ser distribuído em toda área e incorporado ao solo pela aração e gradagem na profundidade de 20 cm. Caso não chova neste período, é necessária a irrigação periódica para promover a reação do calcário com o solo.

    Próximo ao plantio completa-se o preparo do solo com a segunda gradagem para eliminar as plantas invasoras já estabelecidas, e em seguida faz-se a abertura de sulcos ou covas para a distribuição do adubo orgânico e mineral.

    Duas outras adubações de cobertura com formulações NPK 20-00-20 são recomendadas: uma 20 dias após a germinação e outra 40 dias depois. Plantando As covas devem ter dimensões aproximadas de 40 cm de comprimento, 30 cm de largura e 25 cm de profundidade, já os sulcos devem ter cerca de 30 cm de largura e 25 de profundidade.

    A opção de plantio em sulco possibilita uma maior operacionalização do cultivo e uma melhor distribuição e incorporação dos adubos, sendo a mais viável para grandes áreas, de acordo com a Embrapa. Para um cultivo mais produtivo, recomenda-se que o terreno seja plano e extenso para que as abóboras cresçam sem restrições.

    O plantio pode ser feito de duas maneiras: depositando as sementes diretamente na terra ou cultivando mudas, depositadas em copinhos ou vasos de papel ou plástico. Para o método com sementes, o correto é colocar de duas a três por cova, entre 1 cm e 3 cm de profundidade. Se a optar por mudas, o aconselhável é transplantá-las para a terra após o surgimento de duas folhas. Controle de invasoras A cultura da abóbora japonesa deve ser mantida limpa na fase inicial de estabelecimento por meio de capinas manuais ou mecânicas, segundo estudo da Embrapa.

    Depois da frutificação as plantas de abóboras cobrem rapidamente boa parte da área cultivada e algumas plantas espontâneas geralmente não prejudicam a cultura e até auxiliam no final do ciclo na proteção dos frutos contra a queima do sol ou escaldadura. Irrigação Na ausência de chuvas regulares são necessárias irrigações complementares. As irrigações dependem das condições climáticas, tipo de solo e fase do ciclo da cultura.

    Elas devem ser mais frequentes e com menor volume nas fases iniciais do ciclo, e com menor frequência e maior volume no início da frutificação até ao início da maturação dos frutos, ou seja, de duas a três semanas antes da colheita. Solos mais arenosos exigem irrigações mais frequentes com menor volume de água e solos mais argilosos necessitam de irrigações menos frequentes com maior volume em cada aplicação.

    Em sequencia de dias mais quentes e ensolarados deve-se fazer irrigações mais frequentes. Em lavouras menores é utilizado regadores, mangueira ou irrigação por sulcos, se a área permitir. Em lavouras médias é recomendado irrigação por gotejamento ou aspersão convencional. Em maiores, é muito comum aproveitar o pivô-central utilizado também para outras culturas. Mas a tendência é utilizar sistemas de irrigação mais eficientes para maximizar o uso da água, como gotejamento, aumentando a produtividade e economizando mão de obra e energia.

    Lembrando que irrigações por aspersão na parte da manhã prejudicam a atividade das abelhas e outros insetos polinizadores. Tempo até a colheita Geralmente, a cabotiá está pronta para ser colhida após 95 ou 100 dias do plantio. Outras abóboras demoram de 130 a 150 dias para amadurecer e as morangas, de 110 a 120 dias. É claro que isso depende dos fatores climáticos e da quantidade de água recebida.

  • Aprenda como plantar coqueiro em casa

    Aprenda como plantar coqueiro em casa

    O coco é uma fruta com baixo índice glicêmico e rica em fibras que ajudam a controlar a fome e melhoram o funcionamento do intestino. Assim, essa fruta pode promover a perda de peso e combater a prisão de ventre.

    Além disso, o coco também possui ótimas quantidades de potássio, um mineral que ajuda a eliminar o excesso de sódio pela urina, ajudando a prevenir a pressão alta. Poucas paisagens naturais são mais bonitas do que um coqueiral à beira-mar. Inclusive, esta imagem já é símbolo do litoral nordestino brasileiro. Você já pensou em aprender como plantar coqueiro para tentar reproduzir esse cenário onde você quiser?

    Continue a leitura para saber como plantar coqueiro no vaso e no chão, a melhor maneira de cultivar a muda. Além disso, aprenda a hora certa de colher o coco para beber a água, comer a polpa, fazer cocada, entre outros produtos.

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    5 passos para plantar coqueiro onde quiser

    A única diferença de plantar coqueiro grande e anão é a distância entre uma cova e outra. No mais, o tipo do solo arenoso e bem drenado, além do clima quente, marcando em média 27º, são ideais para qualquer espécie. Conheça cinco passos que ajudarão você a entender como plantar coqueiro anão e o alto. Dessa forma, você inclui o coco na sua alimentação, contando com o fortalecimento da imunidade, a hidratação do corpo, o bom funcionamento da tireoide e do metabolismo, entre outros benefícios.

    1 – Amoleça a casca do coco O primeiro passo para plantar um coqueiro é escolher um coco fresco, com água dentro, e mergulhá-lo em um balde com água. Coloque algo que faça peso para o coco permanecer submerso por três a quatro dias. O objetivo é deixar a casca mais propícia para brotar raízes.

    2 – Coloque o coco em um saco plástico Passados os três dias, a casca vai estar preparada para brotar raízes. Então, retire o coco da água, coloque-o em um saco plástico e conserve-o em um local quente e escuro por até três meses. Quando perceber que as raízes começaram a crescer, retire-o do saco.

    3 – Umedeça as raízes Envolva as raízes em um papel-toalha umedecido. Devolva o coco para o saco e observe o crescimento das raízes. Quando elas atingirem de 15 a 20 cm de comprimento, é hora de plantar o coco.

    4 – Plante o coco Escolha o vaso para plantar coqueiro e prepare a terra, misturando-a com areia. Como a raiz do coco é curta, não necessita de um vaso muito profundo, inicialmente. Faça um buraco de uma forma que a parte do broto fique embaixo do solo. Importante deixar o vaso em um local que recebe sempre a luz do sol.

    Porém, se você quer saber como plantar coqueiro diretamente no chão, a única preocupação é com a localização: escolha um solo arenoso e drenado, que receba a luz do sol durante a maior parte do dia. Uma dica: se for uma área baixa, faça o possível para elevá-la.

    Dessa forma, você estará contribuindo para que a drenagem aconteça a contento, já que o coqueiro necessita disso para se desenvolver bem.

    5 – Regue toda semana Regar toda semana vai possibilitar o crescimento de uma árvore mais forte. Para isso, aí vai uma dica para economizar: colete a água da chuva e utilize-a para a rega da sua árvore! Depois, é esperá-la crescer para, em alguns anos, beber água de coco à vontade. Como livrar coqueiros de pragas e doenças A doença mais comum do coqueiro é o amarelo letal.

    Os sintomas são folhas amareladas e ausência dos frutos. Para tratar, podem ser utilizados antibióticos, que deverão ser administrados três vezes por ano, enquanto o coqueiro durar. O apodrecimento dos brotos também acontece muito, principalmente se a terra não estiver bem drenada. As folhas ficam acinzentadas, enquanto os brotos ficam amarelos e caem.

    O mau cheiro também é outro sintoma. A melhor maneira de não ter esse problema é plantando o coqueiro anão. Como informado no início do texto, essa variedade é muito resistente às pragas e às doenças. Em até cinco anos, você poderá colher os primeiros cocos plantados.

  • Como plantar pimenta em vaso? Veja!

    Como plantar pimenta em vaso? Veja!

    Pimenta é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Porém, este termo tem acepções diferentes nos vários países lusófonos. No Brasil, o termo refere-se tanto às espécies de Capsicum como as de Piper.

    A pimenta é um dos condimentos preferidos dos brasileiros. Afinal, ela combina bem com os mais diversos pratos. Sendo assim, nada melhor do que saber como plantar pimenta em vaso para ter esse tempero sempre à disposição na sua casa.

    O cultivo de pimenta é simples. Contudo, é preciso ter alguns cuidados com a planta para que ela possa se desenvolver de maneira saudável e dar muitos frutos. Por isso, além de saber como plantar pimenta em vaso, é preciso descobrir a forma correta de cuidar dessa verdinha.

    Como escolher um vaso para a pimenta?

    Quem quer aprender como cultivar pimenta em vaso precisa, primeiro, saber escolher o melhor recipiente para essa planta. O ideal é que ele tenha, no mínimo, 30 centímetros de profundidade, e que possua alguns furos na parte de baixo. Com um vaso desse tamanho, a planta vai ter espaço suficiente para se desenvolver.

    Caso o recipiente seja muito pequeno, as raízes da pimenta podem acabar se machucando, o que vai afetar o desenvolvimento da plantinha. Mesmo escolhendo bem o vaso para plantar a pimenta, em alguns casos, pode ser necessário trocar a planta de recipiente alguns meses após o plantio. Isso porque cada espécie é capaz de atingir um tamanho diferente. A pimenta-de-cheiro, por exemplo, pode chegar a um metro de altura.

    Passo a passo de como plantar pimenta em vaso

    Essa planta pode ser cultivada tanto em jardins quanto em vasos, o que é ótimo para quem mora em casas pequenas ou em apartamentos.

    Confira a seguir o passo a passo de como plantar pimenta em vaso: a primeira etapa é preparar a terra. Para isso, misture algum substrato, como húmus de minhoca, na sua terra; em seguida, coloque essa terra dentro do vaso; Então, faça um buraco de aproximadamente 1 cm de profundidade e coloque a semente; Caso você queira plantar mais de uma semente, certifique-se de que elas estão a 30 cm de distância uma da outra. Na maioria dos vasos, é possível plantar até três sementes; Depois, tampe o buraco com a terra.

    Como cuidar da pimenta?

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    Agora que mostramos como plantar pimenta em vaso, você precisa aprender a cuidar dessa planta da maneira correta para que ela se desenvolva bem e dê muitos frutos. Confira a seguir como fazer isso: Regue a sua pimenta É muito importante irrigar a sua pimenta constantemente. No entanto, essa frequência muda de acordo com a espécie.

    Quem não sabe qual tipo tem em casa pode usar um aplicativo identificador de plantas. Adube a sua planta Para que a pimenta consiga se desenvolver bem e ajudar a evitar parasitas, adube a sua planta uma vez por mês. Você pode fazer o seu adubo em casa, com restos de comida, como cascas de frutas e de ovo, ou comprar pronto. Verifique a presença de parasitas As pragas agrícolas, como os pulgões, podem afetar também as plantas que você tem dentro da sua casa. Por isso é tão importante saber como cuidar de pimenta, para evitar que ela seja infestada por esses insetos.

    Quando as plantas são atacadas por essas pragas, elas costumam emitir alguns sinais, sendo que o principal é o amarelamento das folhas. Nesse caso, o ideal é utilizar inseticidas para livrar a pimenta desses insetos. Localização do vaso Além de saber como plantar pimenta no vaso, é muito importante saber onde deixar esse recipiente.

    Isso porque esse tipo de planta necessita receber uma grande quantidade de luz solar para conseguir se desenvolver. Por isso, o ideal é que você deixe o seu vaso com pimenta em um cômodo da sua casa onde bata bastante sol. Além disso, o calor também é um fator fundamental para o desenvolvimento dessa planta. Sendo assim, a melhor época para o plantio da pimenta, independentemente da espécie, é o verão.

    Tão importante quanto saber como cultivar pimentas é ter os utensílios necessários para fazer isso. Dessa forma, é possível cuidar das plantas com delicadeza, sem correr o risco de machucá-las. Algumas das ferramentas indispensáveis para cuidar das plantas são a pá, a tesoura de poda e os ancinhos. Além disso, também é bom contar com luvas de jardinagem, já que elas ajudam a proteger as suas mãos na hora de manusear produtos como os inseticidas, que podem causar irritações e reações alérgicas.

  • Aprenda como plantar couve em apartamento

    Aprenda como plantar couve em apartamento

    Couve é o nome vulgar, genérico, das diversas variedades cultivares da espécie Brassica oleracea L., da família das Brassicaceae, a que também pertence o nabo e a mostarda. É uma planta muito utilizada como verdura na cozinha, para sopas e conservas, entre outros acompanhamentos, como a couve à mineira Com a variedade que a couve apresenta, é difícil não amá-la!

    Podendo ser servida em saladas, sucos, sopas e, claro, refogada ao lado de uma deliciosa feijoada, é uma hortaliça que não pode faltar na casa dos brasileiros. Por isso, aprenda como plantar couve em apartamento e tenha sempre a sua pertinho!

    Pensando nisso, vamos aprender como plantar couve em apartamento facilmente.

    Como cultivar couve em apartamento Agora que você já conhece alguns dos benefícios que essa plantinha pode oferecer ao nosso organismo é hora de botar a mão na massa. Confira nossas dicas e veja como cultivar couve:

    Vaso

    A couve não é uma planta que exige muitos cuidados, por isso, aprender como plantar couve em vaso é fácil! Primeiro, é preciso notar que a couve não gosta de climas muito quentes. Por isso, prefira plantá-la em um local mais fresco. Escolha um vaso que tenha, pelo menos, 20 cm de profundidade e 20 cm de diâmetro.

    No entanto, lembre-se de reservar espaço suficiente para que suas folhas possam crescer sem amassar. Em seguida, coloque as sementes ou as mudas na cova, que não precisa ser muito funda. Para que a couve cresça saudável, o solo deve ser rico em nutrientes e bem drenado. Por isso, escolha um vaso que tenha furinhos embaixo e opte por usar adubos orgânicos.

    A rega deve ser feita conforme necessário, sempre ao redor da planta, e não diretamente sobre ela. Em cerca de três meses, sua couve já estará pronta para ser colhida!

    Não deixe que ela ultrapasse muito os 30 cm para colher, pois ela perde seu sabor e seus nutrientes, além de poder ficar grande demais para o vaso.

    Garrafa pet

    Os cuidados em como plantar couve em garrafa pet são muito parecidos ao plantar no vaso. Além de beneficiar o meio ambiente, utilizar o material de plástico para realizar o plantio é muito prático e simples. Primeiro, escolha uma garrafa que seja grande o suficiente, com pelo menos 15 cm de diâmetro. Em seguida, corte-a ao meio, descartando a parte superior (com a tampa).

    Para que o solo fique bem drenado, faça furinhos na parte inferior da garrafa. Em seguida é só repetir o mesmo processo que o cultivo em vaso: solo úmido, pouco calor e terra nutritiva. É possível que lesmas e legumes ataquem a folhagem da sua planta, por isso, fique atento caso o controle de pragas seja necessário.

    A couve é muito utilizada em sucos detox pois é rica em água, fibras e substâncias antioxidantes. Com essas propriedades, ajuda a regular o intestino, diminui o inchaço do corpo, age contra a retenção de líquidos e melhora a saúde intestinal de forma geral.

  • Como plantar alface em casa

    Como plantar alface em casa

    Essa é uma hortaliça que gosta de bastante água. Por isso, mantenha o solo sempre úmido, mas não encharcado. A frequência da rega deve ser baseada na drenagem do solo. Assim que você notar que o mesmo está seco, é hora de regar a muda.

    A alface americana é uma das hortaliças mais populares do mundo, apreciada por suas folhas crocantes, sabor suave e versatilidade na culinária. Cultivá-la em casa é uma tarefa acessível, mesmo para quem não tem muita experiência em jardinagem. Confira aqui, como plantar alface americana:

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    Preparando o solo e escolhendo o local ideal para sua alface americana

    A alface americana se desenvolve melhor em solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 6,0 e 7,0. Para garantir um ambiente ideal, confira do solo antes do plantio e faça as correções necessárias, como adicionar calcário para aumentar o pH ou adubo orgânico para enriquecer o solo.

    O local também é importante: o plantio deve receber no mínimo 6 horas de luz solar direta por dia. Evite áreas sombreadas ou com ventos fortes. Se o clima da sua região for muito quente, o cultivo sob rede de proteção pode ser necessário para proteger as plantas do sol excessivo.

    Além disso, prepare o canteiro com antecedência, revolvendo o solo e incorporando adubo orgânico. Faça sementeira em local protegido ou utilize mudas já crescidas. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, durante todo o ciclo de cultivo. Afaste as mudas entre 20 e 30 cm para garantir espaço para o desenvolvimento das folhas. Plantio das sementes ou mudas

    A alface americana pode ser plantada diretamente no solo ou através de mudas

    Cada método possui suas vantagens e desvantagens, e a escolha ideal dependerá de suas preferências e experiência em jardinagem.

    Se optar pelo plantio direto no solo Vantagens: É um método mais econômico, pois não há necessidade de comprar mudas. Permite um espaçamento mais personalizado entre as plantas.

    Desvantagens: Requer cuidados mais minuciosos com a germinação e o controle de ervas daninhas. O tempo até a colheita pode ser um pouco maior do que no caso do uso de mudas.

    Se a escolha for o plantio com mudas Vantagens: Oferece um crescimento mais rápido e uniforme das plantas. Reduz o tempo até a colheita. Facilita o controle de ervas daninhas.

    Desvantagens: Tem um custo inicial maior, devido à compra das mudas. Requer um pouco mais de experiência no manejo das mudas.

    No caso de plantio direto: Prepare o solo com antecedência, incorporando matéria orgânica e ajustando o pH se necessário. Faça sulcos rasos no solo com espaçamento de 20 a 30 cm entre eles. Semeie as sementes uniformemente nos sulcos e cubra-as com uma fina camada de terra. Mantenha o solo úmido até a germinação. Após a germinação, afine as mudas, deixando as mais fortes com um espaçamento adequado entre elas.

    Já no caso do plantio com mudas: Adquira brotos de boa qualidade em viveiros confiáveis. Prepare o solo com antecedência, incorporando matéria orgânica e ajustando o pH se necessário. Faça as covas no solo com espaçamento de 20 a 30 cm entre elas.

    Retire as mudas de seus recipientes com cuidado, para não danificar as raízes. Coloque cada muda em uma cova e preencha com terra, pressionando levemente ao redor do caule. Regue abundantemente para firmar as mudas no solo. Independentemente do método escolhido, siga os cuidados básicos de cultivo, como irrigação regular, controle de ervas daninhas e adubação, para garantir uma colheita farta e saborosa de alface americana!

    Cuidados coma alface americana

    Após o plantio, a alface americana exige alguns cuidados básicos para se desenvolver de forma saudável e proporcionar uma colheita farta e saborosa. O primeiro deles é a rega, que deve ser frequente, mas sem encharcar o solo. O ideal é regar no início da manhã ou no final da tarde, evitando o calor do sol.

    Vale também utilizar um regador com jato fino para direcionar a água para a base das plantas, evitando molhar as folhas. O segundo cuidado é com as ervas daninhas, remova-as regularmente para evitar que compitam com as plantas por nutrientes e água.

    Mantenha o solo solto ao redor das mudas, utilizando uma ferramenta manual para capinar. Em terceiro, utilize um fertilizante orgânico rico em nitrogênio e potássio a cada 15 dias para fornecer os nutrientes necessários para o crescimento das plantas e siga as instruções do fabricante para a dosagem e aplicação correta.

    Por último, mas não menos importante, monitore as plantas regularmente para identificar pragas e doenças. Se necessário, utilize métodos naturais de controle, como insetos benéficos ou soluções caseiras à base de alho ou pimenta.

  • Plantando Samambaia em casa

    Plantando Samambaia em casa

    As samambaias, ou fetos, são vegetais vasculares membros do táxon das pteridófitas. Elas possuem tecidos vasculares, folhas verdadeiras, se reproduzem através de esporos e não produzem sementes ou flores.

    A diversificação das samambaias parece ter ocorrido no Devoniano. A samambaia (Tracheophyta) é uma planta ornamental presente nas casas brasileiras há muitas décadas. A variedade samambaia paulistinha, em especial, vem ganhando popularidade também nos últimos anos.

    O que torna essa planta tão comum é a facilidade com que ela se adapta em vasos e a necessidade de pouca luz, sendo considerada perfeita para ambientes pequenos como os apartamentos.

    Plantio

    A samambaia é uma pteridófita, portanto ela não tem flores ou sementes, a forma de propagar a planta é através dos esporos que ela produz em suas folhas. O plantio desses esporos, é necessário que o vaso seja largo e esteja forrado com um ‘agente drenante’, uma vez que a samambaia tem suas raízes pouco profundas e precisam drenar bem a água.

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    O solo deve ser um substrato macio rico em material fibroso como a casca de fibra de coco e esfagno. A rega é o momento em que as pessoas podem errar no cuidado com as suas samambaias.

    A planta requer que o solo esteja sempre úmido, necessitando serem regadas praticamente diariamente dependendo da região do país e da estação do ano.

    Caso a planta fique seca por alguns dias e começar a cair as folhas, Pit conta que para salvá-la é só fazer uma poda diretamente no caule e esperar até 15 dias para a samambaia voltar a produzir folhas. As samambaias necessitam de um ambiente bastante iluminado e com ventilação, entretanto, a exposição ao sol direto pode ser prejudicial à planta igualmente caso a planta esteja em um ambiente muito escuro.

    Mudas

    Quando a planta crescer, se desenvolver e começar a aparecer seus rizomas – uma espécie de cipó que aparece nos vasos- é só colocar outro recipiente ao lado com solo rico em substrato e posicionar este rizoma no outro recipiente. O rizoma então irá se enraizar no segundo recipiente e entre 15 e 30 dias.

  • Pesquisadores orientam como recuperar solo agrícola após as queimadas

    Pesquisadores orientam como recuperar solo agrícola após as queimadas

    Os municípios de Mato Grosso do Sul registraram ocorrência de chuva no último final de semana, uns mais outros menos. Pode ter amenizado as temperaturas, porém os danos causados ​​ao solo pelas queimadas não são resolvidos com a chuva. Segundo a pesquisadora Michely Tomazi, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), a queimada elimina a cobertura do solo devido à queima da palhada deixada pelas culturas antecessoras que eram o principal meio de proteção contra ação direta da chuva, aumentando o risco de erosão e erosão perda de nutrientes, que são disponibilizados nas cinzas, além de outros liberados durante a queima. Além disso, atinge a microbiota do solo, que vive principalmente na superfície.

    Para uma resolução a curto prazo, o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia diz que o ideal para o produtor de soja em Mato Grosso do Sul seria plantar, imediatamente, milheto ou crotalária juncea e cultivá-los por cerca de 50 dias para formar algum tipo de cobertura no solo para, em seguida, plantar a soja em novembro de 2024.

    Michely enfatiza a necessidade de ser necessária, principalmente, matéria orgânica e recuperar os nutrientes do solo. O principal restaurador do solo vai ser o cultivo de plantas, não apenas como plantas de interesse comercial, mas também plantas de cobertura e gramíneas, “o que seria o ideal para uma recuperação mais rápida”.

    A longo prazo, a orientação é implantar um sistema de rotação de culturas que introduza outras plantas benéficas também para o solo e para a diversidade da biota perdida com as queimadas. A pesquisadora alerta que se o produtor rural prosseguir na sucessão de culturas, com baixo porte de biomassa, pode ser que o solo demore mais de dez anos para se recuperar dos incêndios ou “não se recuperar nunca”.

    O tempo de recuperação do solo, segundo ela, depende do cuidado e “da dedicação na introdução de plantas de cobertura, em plantas que são recuperadoras de solo, abrindo mão, muitas vezes, de alguma cultura agrícola”, diz Michely. Para quem trabalha com integração laboral-pecuária (ILP), a melhor opção, segundo ela, é fazer pasto neste momento e deixar o gado pastejar, ficando nesta condição por pelo menos um ano, “assim o resultado para o solo e para a cultura econômico será muito bom”, afirma.

  • Veja como plantar maçã a partir das sementes? veja!

    Veja como plantar maçã a partir das sementes? veja!

    A maçã é o pseudofruto pomáceo da macieira, árvore da família Rosaceae. É um dos pseudofrutos de árvore mais cultivados, e o mais conhecido dos muitos membros do género Malus que são usados ​​pelos seres humanos.

    A maçã é uma fruta muito popular em todo o mundo e consumida por diversas pessoas devido ao seu sabor doce e suculento. A fruta é cultivada em grande escala em diversos países, incluindo Estados Unidos, China, Turquia, Itália e Chile.

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    Karla Neto

    Veja como plantar maçã

    Para você que adora cultivar diversas plantas em casa, este é o conteúdo que irá te ensinar como é possível plantar maçã em casa utilizando sementes. Em primeiro lugar é preciso colher bons frutos para obter sementes saudáveis, sendo assim, o recomendado é optar para maçãs maduras e saudáveis que sejam de variedades que crescem bem na sua área.

    Após escolher a maçã, corte a maçã e remova as sementes. Leve as sementes em água corrente e coloque-as em um prato raso e cubra com água. Deixe que as sementes de molho por cerca de 8 a 10 horas, esse processo ajudará amolecer a casca externa das sementes e no processo de germinação.

    Plante as sementes enchendo um vaso com solo para plantio com até cerca de 2/3 da sua capacidade. Logo após, pegue as sementes de maçãs encharcadas e coloque-as em cima do solo, com aproximadamente 1cm de espaço entre cada semente.

    Por fim, cubra as sementes com uma camada fina de solo e o mantenha úmido, mas não encharcado. Coloque o vaso em um local quente e ensolarado, mas não diretamente sob o sol. A irrigação da plantação deve ser realizada com cuidado para não encharcar o solo.