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  • Lucas do Rio Verde: Família de soldador morto em queda não será indenizada, decide TST

    Lucas do Rio Verde: Família de soldador morto em queda não será indenizada, decide TST

    A Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão que negou indenização à família de um soldador falecido em um acidente de trabalho, ocorrido em setembro de 2020, durante a substituição de telhas em um galpão para armazenagem de soja, em Lucas do Rio Verde (MT). O trabalhador caiu de uma altura superior a cinco metros após retirar voluntariamente o cinto de segurança que utilizava, vindo a falecer horas depois.

    Na ação judicial, ajuizada pela mãe e pela filha menor de idade do trabalhador, a família alegou que o acidente ocorreu durante atividade de risco e buscava responsabilizar as empresas, empregadora do soldador, e a dona do galpão onde o serviço era realizado. Inicialmente, a Vara do Trabalho de Altamira (PA), local de residência da família, acatou o pedido e fixou indenização por danos morais em R$ 300 mil, além do pagamento de pensão mensal.

    No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) reformou a decisão, isentando as empresas da responsabilidade ao concluir que o acidente decorreu de culpa exclusiva da vítima. Segundo o acórdão, ficou comprovado que o soldador havia recebido os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, bem como treinamento para seu uso, e que estava usando o cinto de segurança ao iniciar o trabalho. Ainda de acordo com o TRT, ele retirou o equipamento deliberadamente, em momento em que não podia ser visto pelo supervisor.

    Diante da negativa, a família tentou reverter a decisão por meio de uma ação rescisória, alegando que o acidente não poderia ser atribuído exclusivamente ao trabalhador, já que envolvia uma atividade de risco. O pedido, contudo, foi novamente julgado improcedente pelo próprio TRT, o que motivou o recurso ao TST.

    No julgamento realizado pela SDI-2, o ministro Amaury Rodrigues, relator do caso, manteve o entendimento das instâncias anteriores. Segundo ele, os autos indicam que a empresa cumpriu sua obrigação de fornecer os EPIs, orientar e fiscalizar o trabalhador dentro do que é possível e razoável. Para o ministro, a retirada voluntária do cinto de segurança, em ato imprudente do próprio empregado, impede que se reconheça qualquer omissão patronal sem o reexame de fatos e provas, o que é vedado no âmbito de ação rescisória.

    A decisão reforça a jurisprudência do TST de que, mesmo em atividades de risco, a conduta do trabalhador pode ser determinante para afastar a responsabilidade da empresa, desde que comprovado o cumprimento das obrigações legais e de segurança por parte do empregador.

  • Hoje, terça-feira (24), celebra o Dia do Soldador

    Hoje, terça-feira (24), celebra o Dia do Soldador

    Nessa terça-feira (24), celebra o Dia do Soldador, recordamos aqueles profissionais que são responsáveis por manipular materiais como o aço e o ferro transformando-os em objetos e estruturas úteis e essenciais para nosso cotidiano.

    O soldador deve combinar força física com habilidades manuais, pois pode soldar tanto uma ponte como pequenas estruturas que requerem mais delicadeza.

    Por manipular materiais quentes, trabalhar em ambientes com muito barulho e estar exposto ao fogo, o soldador deve ter muito cuidado com sua proteção. Desta forma, ter um equipamento adequado e respeitar as regras de segurança é fundamental nesta carreira.

    A história da soldagem teve início nos tempos antigos, quando os seres humanos começaram a usar o calor para fundir e unir metais. Acredita-se que as primeiras soldagens datam de 2000 a 3000 a.C., na idade do Bronze.

    No entanto, foi durante a Revolução Industrial que os processos de soldagem começaram a se desenvolver de maneira mais organizada. Nessa época, a soldagem era utilizada principalmente para unir trilhos de ferrovias e construir estruturas metálicas como pontes e edifícios.

    Os métodos eram rudimentares, envolvendo principalmente a aplicação de calor de forma direta e a utilização de forjas, e a necessidade de criar estruturas metálicas mais complexas e eficientes impulsionou o aprimoramento das técnicas de soldagem.

    Em 1801, com a descoberta do arco elétrico, descarga que ocorre entre dois eletrodos quando uma corrente elétrica passa por eles, gerando um calor intenso o suficiente para fundir metais, tudo mudou.
    Ao longo do tempo, os métodos de soldagem evoluíram para se tornarem mais eficientes, precisos e versáteis, contribuindo significativamente para o progresso industrial e tecnológico em várias áreas.

    Ao celebrar o dia do soldador, é possível promover a conscientização sobre a segurança no ambiente de trabalho e ressaltar a relevância de garantir produtos de alta qualidade por meio de processos bem executados.

    Sem contar que a soldagem tem evoluído consideravelmente ao longo dos anos, graças ao desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias. Portanto, a celebração do dia do soldador também é uma oportunidade para destacar as inovações na área da soldagem.

    Para os soldadores, a data é uma oportunidade para compartilhar a importância da profissão, experiências, histórias e conhecimentos, fortalecendo o senso de comunidade, a identidade profissional e inspirando novas gerações.