Tag: SOJA

  • Projeto apresentado na ALMT pode liberar plantio de soja e outras culturas na região do Pantanal

    Projeto apresentado na ALMT pode liberar plantio de soja e outras culturas na região do Pantanal

    Foi apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) projeto de lei que busca autorização para o desenvolvimento de atividade agrícola na Bacia do Alto Paraguai, no Pantanal mato-grossense. Seriam liberados licenciamento para atividades que não necessitem de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.

    Para que isso aconteça, os interessados deverão apresentar medidas de compensação de ganho ambientais dentro da propriedade ou em outra área. Por outro lado, continuariam proibidas instalação e funcionamento de empreendimentos que gerem poluição ou degradação ambiental. Se encaixam nesse contexto o plantio de cana, implantação de usinas de álcool e açúcar e carvoarias e abatedouros.

    Um dos objetivos do projeto é fomentar atividades econômicas nas áreas compreendidas pela Bacia do Alto Paraguai, em Mato Grosso, e com isso permitir o desenvolvimento da região.

    O projeto começa a tramitar e deve ser discutido pelos parlamentares.

  • Apesar do excesso de chuva, Fundação Rio Verde mantém otimismo com safra de soja em Lucas do Rio Verde

    Apesar do excesso de chuva, Fundação Rio Verde mantém otimismo com safra de soja em Lucas do Rio Verde

    O excesso de chuvas registrado nos meses de dezembro e janeiro deve influenciar na produtividade da lavoura de soja em Mato Grosso. Algumas lavouras em Lucas do Rio Verde começam a ser colhidas. Os produtores mostram cautela, mas a Fundação Rio Verde, que atua no acompanhamento do setor, mantém otimismo com a safra.

    Diretor executivo da fundação, Rodrigo Pasqualli, comentou que o excesso de chuvas tem interferência negativa no desenvolvimento da soja. “Porque ela precisa de luz pra poder acelerar o metabolismo, a fotossíntese e fazer todos os processos químicos e biológicos da planta. Então isso acaba interferindo no desenvolvimento e na produtividade dos grãos”, pontuou.

    Nas lavouras que já começaram a ser colhidas, havia a expectativa de produtividade superior a da safra passada. Porém, as chuvas acabaram limitando um pouco a produtividade. “Nós temos relatos de produtores que acreditam que vai ser talvez até um pouco inferior que o ano passado. Mas, de maneira geral ainda é uma safra satisfatória. Temos ainda há um mês ainda pra o desenvolvimento da safra”, declarou.

    Pasqualli destaca que o plantio da safra ocorreu em períodos diferentes. As primeiras foram semeadas por volta de 20 de setembro. As demais foram plantadas entre essa data até o final de outubro. Por isso, a partir da primeira semana de janeiro os trabalhos no campo devem ser intensificados. As últimas lavouras serão colhidas até o fim de março. “A expectativa é satisfatória, não é tão grande e aí nós estamos esperando a natureza nos ajudar em relação a esse clima”, reforçou o diretor executivo

    Monitoramento

    Em algumas lavouras há relatos de ocorrências do chamado acamamento de plantas de soja. Esse é o nome dado a ocorrência de queda ou arqueamento das plantas em virtude da flexão da haste ou má ancoragem propiciada pelas raízes. “Temos o relato de plantas de soja caindo, quebrando o caule e dando a perda na lavoura por acamamento. E temos algumas plantas apodrecendo o grão, mesmo com a planta verde. Então isso é reflexo de anos com muita umidade, muita chuva e acaba interferindo nessa característica fisiológica da planta”, explica.

    A orientação da Fundação Rio Verde é o constante monitoramento. O produtor deve observar a lavoura diariamente, tendo a percepção em relação a pragas e a doenças. Segundo Pasqualli, a umidade provocada pelas chuvas é um fator favorável pra que a cultura seja afetada por doenças.

    “Em relação a pragas estamos num momento crucial, onde nós temos uma iminência de colher a soja e já plantar o milho. Então, nós temos que observar o índice baixo de pragas pra poder entrar a próxima cultura com esses índices baixos e conseguir controlar mais fácil. Então toda a atenção do produtor nesse momento é importante e interessante pra nós iniciarmos uma nova safra com uma lavoura livre de praga e livre doença”, concluiu.

  • Plantio da safra de soja avança em Lucas do Rio Verde e chega a 99% da área cultivável plantada

    Plantio da safra de soja avança em Lucas do Rio Verde e chega a 99% da área cultivável plantada

    O plantio da safra de soja em Lucas do Rio Verde avançou bem no mês de outubro. Quase 100% dos cerca de 235 mil hectares foram cultivados, segundo estimativa da Fundação Rio Verde. As chuvas que caíram entre o final de setembro e, principalmente, no início de outubro permitiram o avanço.

    De acordo com o diretor executivo da FRV, Rodrigo Pasqualli, as chuvas mais localizadas favorecem o setor produtivo. “Não aconteceu de forma generalizada e isso gerou alguns bolsões de chuvas, influenciando o plantio. Teve lugar que o produtor conseguiu plantar porque choveu, mas teve lugar em que ele foi obrigado a esperar um pouco mais”, disse.

    Em outros municípios próximos a Lucas do Rio Verde, como Itanhangá, Tapurah, Santa Rita do Trivelato e Nova Maringá, por exemplo, o plantio não segue a mesma velocidade. “Nestes municípios mais distantes do eixo da BR 163 tem algo em torno de 15% a 20% para ser plantado”, explicou Pasqualli.

    O diretor executivo disse à reportagem de CenárioMT que há relatos de umidade significativa em toda a região. “Fazendo um comparativo com a safra anterior, estamos com uma média de precipitação de chuva equivalente ao final de dezembro de 2020. Então, este ano está bem melhor, bem mais propício para a agricultura, para o cultivo da soja, do que na safra passada”, comparou.

    Orientações

    Apesar do bom cenário para a agricultura, o diretor da Fundação Rio Verde orienta os produtores para observar o comportamento da lavoura neste período. Pasqualli observa a necessidade de cuidado na aplicação de herbicidas, fundamental neste momento.

    “É importante estar atento ao horário de aplicação que o produtor está fazendo, o estudo de produtos que não compatíveis com outros produtos, tem que prestar atenção nestes detalhes e também em pragas”, pontuou.

    Pasqualli informa que existem ocorrências de presença de lagartas em cultivares de soja mais sensíveis. “E temos ocorrência de ‘vaquinha’, que é um inseto que dá bastante dano folhar. Temos uma cultura em estabelecimento, que ela tá nova. Então, tem pouca área folhar e qualquer folha que perfurarem ou comerem vai ser significativo, um percentual muito grande por a planta estar em fase de estabelecimento”, alerta.

  • Lucas do Rio Verde: Sindicato Rural estima quebra de pelo menos 20% da safra de soja

    Lucas do Rio Verde: Sindicato Rural estima quebra de pelo menos 20% da safra de soja

    O excesso de chuvas nos últimos dias de fevereiro e primeiros dias de março trouxe prejuízos a produtores rurais mato-grossenses. Em algumas cidades, o índice de chuvas causou maior estrago, levando os municípios a decretarem estado de emergência.

    Em Lucas do Rio Verde não deverá haver publicação de decreto neste momento. Pelo menos é o que prevê o Sindicato Rural do município. O presidente, Antônio Lira, explicou à reportagem do CenárioMT que grande parte da produção de soja foi colhida durante os períodos de estiagem. Isso não impediu, contudo, que uma pequena parte ainda não tenha sido colhida.

    “Nós tivemos um pouco mais de sorte do período de colheita não ter sido afetado por essas chuvas mais fortes, inclusive, que prejudicou muito as lavouras”, pontuou.

    Segundo Lira, a chuvarada prejudicou, não só a colheita de soja, mas também lavouras de milho que haviam sido plantadas aproveitando a janela de plantio considerada ideal, na última semana de fevereiro.

    “O milho não aguente muita agua ‘no pé’. Se ficar inundado o solo, a planta perece. Perde qualidade, perde tudo”, disse.

    Chuvas

    A irregularidade das chuvas nos períodos de plantio e colheita de soja trouxe uma preocupação a mais aos produtores. Lira observa que o plantio foi atrasado em pelo menos 30 dias, porque faltou chuva. Os produtores reclamam que faltou chuva com regularidade para que as plantas se desenvolvessem conforme o esperado. “E prejudicou a produção. E agora, pra trazer mais problemas, vem chuva em excesso na colheita, pra perder mais soja”, lamenta.

    O sindicato acredita que essas intercorrências poderão significar quebra de até 20% na produtividade.

    Preços

    Os produtores que preferiram vender o produto no mercado futuro, com preços médios de R$ 75 a saca, viram o preço saltar para até R$ 150. “A maioria vendeu soja naquela época”, comentou Lira. “Agora temos que cumprir os contratos. Estamos vendo soja a R$ 150 e entregando a soja a R$ 75. Poderíamos estar bem mais capitalizados, mas infelizmente não deu certo, porque tínhamos vendido antes”, destacou.

  • Mato Grosso impulsiona recorde agropecuário brasileiro

    Mato Grosso impulsiona recorde agropecuário brasileiro

    O Brasil obteve recorde no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) em 2020 e Mato Grosso foi o estado que mais contribuiu para isto. O VBP mato-grossense foi de R$ 134,3 bilhões, o que corresponde a 15,4% do total nacional, que foi de R$ 871,3 bilhões. Nos últimos dez anos, Mato Grosso apresentou crescimento de 75%.

    Os dados demonstram que as lavouras agrícolas têm um peso maior no VBP mato-grossense, representando 79% do total, enquanto o VBP da pecuária é 21% do total. No Brasil, o VBP das lavouras é 67% do total e o da pecuária 33% do total.

    “Mais uma vez, Mato Grosso mostrou a potência da sua produção agropecuária. O Governo do Estado vem trabalhando para transformar essa pujança em ainda mais desenvolvimento para os municípios, buscando parceiros para industrialização, novas cadeias produtivas e, desta forma, descentralizando a economia e levando emprego e renda para todas as cidades do Estado”, afirma César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.

    De acordo com o compilado realizado pelo Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a soja é o principal produto que compõe o VBP de Mato Grosso, somando R$ 73,5 bilhões – 55% do total, e teve um incremento de 58,6% entre 2019 e 2020. O milho representa 21% do VBP, somando R$ 27,8 bilhões e teve um incremento de 71,8% no ano.

    Na pecuária, os bovinos representam 16% do VBP do Estado, com valor de R$ 21,9 bilhões e crescimento também de 16%. O maior incremento foi na produção de suínos, com um aumento de 22,5% entre 2019 e 2020, somando R$ 1,6 bilhão.

    O valor bruto da produção agropecuária teve um incremento de 45,1% no Estado. “O crescimento destoou da série histórica substancialmente. Isso deve-se, essencialmente, aos incrementos ocorridos nos valores de soja e milho que, somados, promoveram a incorporação de aproximadamente R$ 38,8 bilhões em 2020 em relação ao ano anterior”, explica Sérgio Leal, coordenador do Observatório do Desenvolvimento.

  • IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    A produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021 deve atingir 253,2 milhões de toneladas, uma alta de 0,5% em relação a 2020, o que equilvale a 1,248 milhão de toneladas. É o que prevê a primeira estimativa da produção nacional, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo o instituto, a previsão de aumento ocorre principalmente na produção da soja, com crescimento de 4,6% ou 5,6 milhões de toneladas, e do milho primeira safra, que deve subir 1,7% ou 445 mil toneladas. Por outro lado, deve ocorrer declínios da produção do milho segunda safra (-5,4% ou 4 milhões de toneladas), do arroz (-2,4% ou 260, 5 mil toneladas), do algodão herbáceo (-11,9% ou 837,9 mil toneladas), do feijão primeira safra (-2,2% ou 28,5 mil toneladas), do feijão segunda safra (-4,5% ou 45,4 mil toneladas) e do feijão terceira safra (-6,5% ou 38,6 mil toneladas).

    Sobre a área plantada prevista, o IBGE indica que cresceram a soja em grão (1,2%), o milho em grão primeira safra (1,7%) e o milho em grão segunda safra (1,0%). Devem ocorrer variações negativas nas áreas do algodão herbáceo em caroço (-8,6%), do arroz em casca (-1,1%), do feijão primeira safra (-0,3%), do feijão segunda safra (-3,1%) e do feijão terceira safra (-4,9%).

    Safra 2020

    A estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, o que é 4,4% superior à de 2019, quando foram produzidas 241,5 milhões de toneladas. A soja terá produção de 121,5 milhões de toneladas, o milho de 100,9 milhões de toneladas, sendo 26,6 milhões de toneladas na primeira safra e 74,2 milhões de toneladas na segunda. O arroz teve uma produção de 11,1 milhões de toneladas e, o algodão, de 7,1 milhões de toneladas.

    A área a ser colhida em 2020 ficou em 65,3 milhões de hectares, aumento de 2,1 milhões de hectares frente a 2019, ou 3,3%. Os principais produtos são o arroz, o milho e a soja, que somam 92,6% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida.Na comparação com 2019, houve acréscimos este ano de 3,5% na área do milho, sendo 2,8% na primeira safra e de 3,8% na segunda; a área da soja cresceu 3,5% e a de algodão herbáceo aumentou 0,1%, enquanto o arroz apresentou queda de 1,1%. Na produção, houve altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 2,5% no algodão herbáceo e de 0,3% para o milho, sendo aumento de 2,5% na primeira safra e queda de 0,5% na segunda.

    Na comparação com setembro de 2020, houve aumentos nas estimativas da produção do milho primeria safra (0,5%), do milho segunda safra (0,4%), do feijão primeira safra (0,2%) e da soja (0,1%). O IBGE registrou queda na comparação mensal na produção do algodão herbáceo (-0,2%), do feijão terceira safra (-0,6%), do feijão segunda safra (-1,6%), da uva (-3,2%, da cevada (-5,8%), do trigo (-6,3%) e da aveia (-9,5%).

    Entre os estados, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com 28,9% do total, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,3%). Por região, o Centro-Oeste concentra 47,5% da produção (119,8 milhões de toneladas), o Sul 29,1% (73,3 milhões de toneladas), o Sudeste 10,1% (25,6 milhões de toneladas), o Nordeste 8,9% ( 22,4 milhões de toneladas) e o Norte tem 4,4% (11 milhões de toneladas).

  • Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas.

    A Conab estima também um crescimento de 1,3% na área cultivada. A expectativa é que em 2020/21 o plantio ocupe cerca de 66,8 milhões de hectares, 879,5 mil hectares a mais que na safra anterior.

    As estimativas fazem parte do primeiro de 12 levantamentos de campo que a Conab realiza a cada safra. Participam da coleta dos dados 80 técnicos espalhados por todas as regiões do país, que contatam aproximadamente 900 informantes cadastrados.

    “Essa nova safra começa num cenário de preços muito altos, os produtores de uma maneira geral estão muito motivados a investir”, disse o presidente da Conab, Guilherme Bastos, ao apresentar os dados.

    Bastos destacou os preços do milho, que registram preços entre 50% a 100% maiores do que no ano passado, e da soja, que atingiu recentemente a cotação de R$ 123 por saca, o maior valor nominal já registrado.

    No caso do arroz, Bastos disse que a Conab observa uma estabilização de preços, depois da recente alta impulsionada pelo aumento nas exportações e no consumo interno.

    Grãos

    Em 2020/21, a produção de soja deve ficar em 133,7 milhões de toneladas, estima a Conab, o que mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita de milho também deve ser recorde, de 105,2 milhões de toneladas, 2,6% a mais do que no ano anterior.

    A área de cultivo de arroz deve aumentar 1,6%, mas os técnicos da Conab estimam queda de 4,2% na produtividade, o que deve resultar numa colheita de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo pode ocorrer com o feijão, cuja safra estimada é 3,126 milhões de toneladas, o que significaria diminuição de 3,2% em relação à temporada passada.

    No caso do algodão em pluma, deve cair a área plantada e a produtividade. A produção para o produto deve se limitar a 2,8 milhões de toneladas, redução de 6,2% ante a safra anterior.

    Neste ano, contudo, a exportação de algodão deve bater o recorde de 1,2 milhão de toneladas produzidas até setembro deste ano, 49% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.

    O milho deve atingir, na safra atual, 34,5 milhões de toneladas exportadas, enquanto a exportação de soja deve ficar em 82 milhões de toneladas e subir 3,7% na safra 2020/21, chegando a 85 milhões de toneladas, estima a Conab.

    Em geral, as exportações devem se manter elevadas devido ao câmbio favorável, avalia a Conab.

  • Vazio sanitário da soja termina nesta terça-feira em Mato Grosso

    Vazio sanitário da soja termina nesta terça-feira em Mato Grosso

    Depois de terça-feira (15.09), os produtores de soja de Mato Grosso poderão iniciar o plantio no Estado. O vazio sanitário estará encerrado – o período proibitivo de cultivo de soja em Mato Grosso iniciou em 15 de junho. O objetivo é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática durante a entressafra, atrasando assim a ocorrência da doença na safra seguinte.

    Porém, apesar de os produtores rurais estarem liberados para o plantio, a grande maioria ainda deve aguardar as chuvas caírem no Estado. Segundo as previsões, as precipitações só devem acontecer na última semana de setembro.

    O vazio sanitário existe em Mato Grosso há 14 anos e é uma das medidas fitossanitárias mais importantes para a prevenção e controle da ferrugem asiática na soja. Apesar da pandemia, os técnicos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (INDEA-MT) fiscalizaram mais de 3500 propriedades durante o período. Os números de inspeções, notificações e autuações ainda estão sendo finalizados.

    Além disso, todas as áreas com plantio excepcional de soja também foram vistoriadas, as quais devem se manter durante todo o período de vazio sanitário livre de ferrugem asiática, com aplicações regulares de fungicidas registrados para o controle da doença.

    A safra 2020/2021 começará a ser plantada no Estado e terá como data limite para o plantio o dia 31 de dezembro. “Após realizar o plantio de sua lavoura o produtor deverá realizar o cadastro ou atualização do cadastro da Unidade de Produção junto ao INDEA-MT, impreterivelmente até o dia 15 de fevereiro do ano seguinte”, informa Ana Paula Vicenzi, Coordenadora de Defesa Sanitária Vegetal do INDEA-MT.

    O cadastro pode ser realizado pelo site clicando aqui ou nas unidades locais do INDEA MT.