Tag: skate

  • Jogos: Brasil fatura 2ª prata no skate e vai com 3 às quartas do surfe

    Jogos: Brasil fatura 2ª prata no skate e vai com 3 às quartas do surfe

    O momento alto do Brasil no terceiro dia de competições da Olimpíada de Tóquio (Japão) foi protagonizado pela maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, que faturou a segunda medalha de prata no skate street. A primeira prata na modalidade foi conquistada na madrugada de domingo (25) pelo paulista Kelvin Hoefler. 

    No surfe, o país avançou às quartas de final com três dos quatro brasileiros que foram à Tóquio em busca de uma medalha inédita na modalidade estreante em Olimpíadas. A cearense Silvana Lima, o paulista Gabriel Medina e Ítalo Ferreira voltam a competir às 19h (horário de Brasília) desta segunda (26) na praia de Tsurigasaki. Além das quartas e semifinais, por conta da aproximação de uma tempestade, as finais valendo medalhas também ocorrerão na sequência, já na madrugada de terça (27).

    Última estreia do vôlei de praia

    A dupla Ana Patrícia e Rebecca, do vôlei de praia, estreou com vitória acachapante na noite deste domingo (25) pelo Grupo D. As brasileiras levaram 31 minutos para derrotar as quenianasMakokha e Khadambi por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/9).  Ana e Rebecca fazem o segundo jogo nesta terça (27), às 23h, contra Gruadina e Kravcenoka, da Letônia.

    Primeira vitória do badminton

    O carioca Ygor Coelho, de 24 anos, estreou com pé direito no torneio individual de badminton ao derrotar Georges Julien Paul, das Ilhas Maurício, por 2 sets a 0 (parciais de 21/5 e 21/6). Atual campeão Pan-Americano, Ygor compete pela segunda vez nos Jogos – a primeira foi na Rio 2016 . O país também é representado por Fabiana Silva em Tóquio. A brasileira foi superada ontem (25) pela ucraniana Maria Ulitina, por 2 sets a 0 (parciais de 21/14 e 22/20), na primeira partida válida pelo Grupo H.

    Taekwondo

    No taekwondo, o Brasil deu adeus à competição neste domingo (25). A campeã pan-americana Milena Titoneli teve a chance de disputar o bronze, mas foi superada por 12 a 8 pela atleta Ruth Gbagi, da Costa  do Marfin. Para se garantir na briga pelo bronze, Milena começou vencendo Julyana Al-Sadeq, da Jordânia, mas, na sequência, perdeu para a croata Matea Jelic. Na repescagem, Milena se garantiu na briga pelo bronze ao derrotar a haitiana Lauren Lee.

    O país também contava com Edval Pontes, o Netinho, na categoria até 68 kg, e Ícaro Miguel (até 80 kg), mas ambos perderam na estreia. Netinho foi superado por Hakan Recber, da Turquia, e Ícaro não passou pelo italiano Simone Alessio.

    Segundo revés no handebol masculino

    No handebol masculino, a seleção sofreu a a segunda derrota seguida no Grupo A, desta vez para a França por 34 a 29, na manhã desta segunda (26). O país seque com chances de classificação, já que os quatro primeiros de cada chave avançam às quartas de final. O próximo duelo será contra a Espanha, às 7h30, de quarta (28).

    Natação terá brasileiros na raia esta noite

    Na manhã desta segunda (26), Fernando Scheffer assegurou presença na final dos 200 metros livre. Ele chegou em terceiro lugar na primeira semifinal, com a marca de 1min45s71, a oitava melhor entre os semifinalistas. A final será disputada às 22h43 desta segunda(26).

    Outro brasileiro, Leonardo de Deus, se garantiu nas semifinais dos 200 m borboleta. Ele foi o segundo colocado em sua bateria, com o tempo de 1min53s83, a terceira melhor marca das eliminatórias e o melhor tempo de Leonardo em toda carreira. O nadador  cairá na água novamente, às 23h40, para brigar por vaga na final.

    Vôlei masculino segue invicto

    E para fechar o terceiro dia dos Jogos de Tóquio em grande estilo, a seleção masculina de vôlei derrotou a Argentina, já no início da tarde desta segunda (26) – já madrugada no Japão – por 3 sets a 2. No duelo de rivais sul-americanos não faltou emoção: o Brasil conseguiu virar um placar desfavorável, de dois sets a zero, e vencer no tie-break,, segundo jogo pelo Grupo B. O Brasil segue invicto na Olimpíada. Já a Argentina amarga a segunda derrota.

     

  • Skate e judô conquistam primeiras medalhas para o Brasil em Tóquio

    Skate e judô conquistam primeiras medalhas para o Brasil em Tóquio

    No segundo dia de competições na Olimpíada, o Brasil subiu ao pódio em duas oportunidades. A primeira medalha nos Jogos veio nas disputas do street masculino no skate, modalidade estreante em Tóquio. Na madrugada deste domingo, o paulista Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos, atrás do japonês Yuto Horigomi, que totalizou 37,18.

    A outra medalha verde e amarela saiu no judô. Na categoria até 66 kg, Daniel Cargnin, da Sogipa, ficou com o bronze ao vencer o israelense Barush Shmailov. Também no judô, Larissa Pimenta, na categoria até 52 kg, foi eliminada na segunda luta ao levar um ippon da japonesa Uta Abe, bicampeã mundial.

    No handebol feminino, as brasileiras empataram com a equipe do Comitê Olímpico Russo, atual campeã olímpica, na noite deste sábado (24), em 24 a 24.

    Em outra modalidade coletiva, o futebol masculino, os representantes brasileiros tiveram outro empate. Depois da expulsão do volante Douglas Luiz logo no começo do jogo, o time do técnico André Jardine ficou no 0 a 0 com a Costa do Marfim.

    No vôlei de quadra, a seleção feminina começou com uma vitória tranquila por 3 sets a 0 sobre a Coreia do Sul. Ainda na primeira rodada do vôlei de praia, Evandro e Bruno Schmidt passaram pelos chilenos Marco e Esteban Grimalt por 2 a 1.

    No surfe, o Brasil conseguiu colocar nas oitavas de final os quatro representantes, Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.

    Vamos falar agora de natação e começar em ordem cronológica. Ontem a noite, aconteceram as semifinais dos 100m nado peito com Felipe Lima na piscina. O brasileiro até tentou, mas não rolou. Os destaques foram as classificações de Fernando Scheffer, nos 200 metros livre, e Guilherme Guido, nos 100 m costas, às semifinais. Além deles, o revezamento 4×100 m livre masculino também se classificou. Com Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini, o Brasil vai brigar pela medalha.

    Na ginástica artística, Rebeca Andrade conseguiu se classificar para três finais individuais. Enquanto isso, Flávia Saraiva, apesar de ter se machucado no tornozelo, chegou na final da trave.

    O peso leve Wanderson de Oliveira chegou às oitavas de final do boxe. E Gustavo Tsuboi conseguiu uma conquista pessoal, avançando para a terceira rodada do torneio de tênis de mesa masculino. Com tantos atletas avançando em Tóquio, os próximos dias olímpicos prometem novas conquistas brasileiras.

     

    https://www.cenariomt.com.br/esportes/rayssa-leal-a-fadinha-e-prata-no-skate-street-nas-olimpiadas/

     

  • Skate estreia em Jogos Olímpicos na noite deste sábado

    Skate estreia em Jogos Olímpicos na noite deste sábado

    O skate fará a tão aguardada estreia na história das Olimpíadas na noite deste sábado, a partir das 20h30 (horário de Brasília), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. A primeira modalidade a colocar os atletas na pista será o street masculino. Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna são os representantes verde e amarelos.

    No domingo, também a partir das 20h30, será a vez de Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni representarem o Brasil.

    Nos Jogos, street e park contarão com 20 skatistas por categoria (Feminino e Masculino). As disputas serão divididas em preliminares e final (que terá a presença dos oito melhores). As duas fases acontecem no mesmo dia. No total, serão quatro dias de competição (um para cada modalidade e categoria).

    O Street será disputado com os atletas fazendo duas voltas de 45 segundos e 5 tentativas de manobra. A nota final de cada skatista é composta pela somatória das 4 maiores notas.

    O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.

  • Skate: Rayssa Leal, de 13 anos, fatura bronze no Mundial de Street

    Skate: Rayssa Leal, de 13 anos, fatura bronze no Mundial de Street

    A skatista maranhense Rayssa Leal, de 13 anos, foi a única brasileira a subir ao pódio do Mundial de Skate Street, neste domingo (6), em Roma (Itália). Com nota 13.47, a atleta faturou o bronze. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com as japonesas Aori Nishimura (14.73)  e de Momij Nishiya (14.17). 

    “Estou muito feliz porque eu tentei duas manobras, caí, mas consegui voltar e estar no pódio. Fico muito feliz que o nível do skate feminino está aumentando cada vez mais. Isso me motiva em todas as sessões a estar cada dia melhor. Sempre foi um sonho estar nas Olimpíadas e agora eu vou poder realizar ele no próximo mês”, disse a skatista em depoimento à Confederação Brasileira de Skate (CBSK).

    As finais do Mundial contaram ainda com outros brasileiros, também já assegurados nos Jogos de Tôquio: Pâmela Rosa (quarta colocada, com 13.44) e Letícia Bufoni (quinta, com 13.36).

    No masculino, Kevin Hoefler, ficou em quinto lugar (33.71). O ouro ficou com o japonês Yuto Horigome (33.75) e a prata com o norte-americano Nyjah Huston (35.75).

    As finais da competição seguiram o formato olímpico: duas voltas de 45 segundos e cínico tentativas de manobra. A pontuação é somatória das quatro maiores notas.

    Tóquio 2020

    O skate estreia como modalidade na Olímpíada em Tóquio 2020. O Brasil será representado por 12 atletas, o total máximo permitido por país.

    No estilo street, a seleção brasileira contará com  Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna.

    No park, a delegação nacional terá Luiz Francisco, Pedro Barros, Pedro Quintas, Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Representantes do Brasil em Tóquio no street masculino são definidos

    Representantes do Brasil em Tóquio no street masculino são definidos

    A seleção brasileira de skate que estará nos Jogos de Tóquio foi completamente definida neste sábado (5), quando Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna garantiram vaga no street masculino no decorrer da disputa das semifinais do mundial da modalidade em Roma (Itália).

    Kelvin Hoefler teve o melhor desempenho, ficando com a 3ª melhor pontuação das semifinais, e se classificando para a grande decisão do mundial, com os outros 7 melhores atletas do dia, que acontece no próximo domingo (6) a partir das 9h45 (horário de Brasília).

    Felipe Gustavo, que ficou na 18ª posição, e Giovanni Vianna, na 19ª, não chegaram à final, mas garantiram matematicamente a vaga para a Olimpíada.

    “É bem gratificante porque é a primeira vez que estaremos lá. Será uma experiência muito nova para mim e para todos. Não vejo a hora de chegar lá e representar o Brasil. A minha alegria é imensa. Levarei essa experiência para o resto da minha vida”, declarou Kelvin Hoefler à Confederação Brasileira de Skate (CBSk).

  • Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    O paulista Luiz Francisco, conhecido como Luizinho, de 20 anos, é o primeiro atleta do skate brasileiro garantido na Olimpíada de Tóquio (Japão). Nesta terça-feira (12), a World Skate, federação internacional da modalidade, anunciou que o Dew Tour, que será disputado a partir de domingo (16) em Des Moines (Estados Unidos), será o último evento contando pontos para o ranking de classificação olímpica do park, estilo onde a pista tem formato similar ao de uma piscina, com paredes e elementos de rua.

    Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a entidade cancelou o Campeonato Mundial de park, previsto inicialmente para o período de 14 a 20 de junho, mas que não tinha local definido. O Dew Tour, portanto, será a última oportunidade de os atletas do estilo somarem pontos e ocuparem um lugar entre os 20 melhores nos rankings masculino e feminino. Luizinho é o número dois do mundo, superado apenas pelo norte-americano Heimana Reynolds, e não perde mais o posto nos Jogos de Tóquio.

    “Foram três anos na correria, competindo, viajando. Realmente não foi fácil chegar até aqui. Desde o início era uma coisa que eu queria. Querendo ou não, a Olimpíada é o maior evento que temos de esporte no mundo. Então, fazer parte da primeira seleção brasileira de skate, da primeira Olimpíada com skate, é um marco histórico. Conseguir assinar o meu nome nele é muito gratificante”, comemorou Luizinho em publicação da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) no Instagram.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Confederação Brasileira Skate (@cbskskate)

    Vice-campeão mundial em 2019, o paulista está reunido com a seleção nacional na Califórnia (Estados Unidos) desde 26 de abril para um período de preparação visando o Dew Tour. Além de Luizinho, a equipe masculina de park conta com Pedro Barros (4º colocado no ranking mundial), Pedro Quintas (6º), Murilo Peres (15º), Mateus Hiroshi (16º) e Héricles Fagundes (27º). O grupo feminino tem Dora Varella (6ª), Isadora Pacheco (10ª), Yndiara Asp (13ª), Victoria Bassi (21ª) e Leticia Gonçalves (24ª).

    A seleção de street, estilo que também será disputado em Tóquio e é praticado em obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões, também compete no Dew Tour a partir de domingo. Em seguida, a equipe viaja para Roma (Itália) para o Campeonato Mundial, entre 31 de maio e 6 de junho. O time feminino é formado por Pâmela Rosa (líder do ranking da World Skate), Rayssa Leal (2ª), Leticia Bufoni (4ª), Gabriela Mazetto (8ª), Virginia Fortes Aguas (10ª) e Isabelly Ávila (16ª). O masculino é composto por Kelvin Hoefler (5º do mundo), Giovanni Vianna (15º), Carlos Ribeiro (16º), Lucas Rabelo (19º) e Felipe Gustavo (21º).

    Cada país pode levar até 12 atletas à Olimpíada, sendo seis por estilo (três homens e três mulheres em cada). O Brasil possui, atualmente, 18 skatistas neste cenário: nove no feminino (seis no park e três no street) e nove no masculino (quatro no park e cinco no street).

    “A conquista da vaga pelo Luizinho representa que o primeiro desses nossos 12 objetivos foi alcançado. É algo que nos emociona e enche de orgulho, tanto pelo Luizinho e pela família dele quanto pelo trabalho que temos realizado”, afirmou Eduardo Musa, presidente da CBSk, em nota à imprensa divulgada pela entidade.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Reduzida alíquota de importação de skates de uso profissional de 20% para 2%

    Reduzida alíquota de importação de skates de uso profissional de 20% para 2%

    O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex), núcleo colegiado da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, aprovou a criação de destaque tarifário para skates de uso profissional, que passarão a ter uma alíquota de imposto de importação de 2%, e não mais de 20%.

    “Essa decisão beneficiará diretamente nossos atletas do skate, modalidade que é uma das esperanças de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na verdade, ela trará benefícios a toda a cadeia desse esporte”, afirmou o secretário Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.

    “O custo de importação desses equipamentos não é baixo e a alta do dólar dificulta ainda mais a importação. Os atletas do Brasil estão entre os melhores do mundo no skate, mas, para isso, precisam estar em condição de igualdade com adversários no que diz respeito ao equipamento. Esperamos que, com a nova alíquota, mais atletas possam ter acesso a equipamentos de primeiríssima linha e, assim, possam desenvolver ainda mais seus talentos para representar bem o Brasil nos grandes eventos mundiais”, prossegue o secretário.

    “Eu acho que foi uma grande conquista. Ando de skate há 36 anos e a gente nunca teve benefício por ser profissional em relação a equipamentos ou acessórios”, destacou Sandro Dias, o Mineirinho, um dos maiores skatistas da história, dono de sete medalhas nos X Games (três ouros, duas pratas e dois bronzes).

    Com informações do Ministério da Cidadania

  • Confederação convoca seleção sub-15 de skate, uma iniciativa inédita

    Confederação convoca seleção sub-15 de skate, uma iniciativa inédita

    O skate é um esporte no qual crianças, adolescentes e adultos dividem as mesmas pistas e competem lado a lado. Não à toa, a seleção brasileira reúne de Letícia Bufoni (27 anos) e Pedro Barros (25) a Isadora Pacheco (15) e Rayssa Leal (12). Até por isso, a convocação de uma seleção sub-15 da modalidade chama atenção. Segundo a Confederação Brasileira de Skate (CBSk), o projeto é inédito no mundo.

    “Na verdade, não existe a categoria internacionalmente. Criamos o critério do sub-15, muito mais por entender que é quem podemos ajudar mais nesse momento de crescimento e evolução do skate. Acho que saímos na frente, sem dúvidas”, diz o presidente da entidade, Eduardo Musa.

    Em julho, o dirigente comentou sobre a tendência de se categorizar as competições de skate após a estreia olímpica da modalidade, nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021: “Acho que isso vai acontecer, mas é muito mais pelas gerações que vêm com essa cabeça [de ser skatista de competição], e é natural que aconteça, porque o skate está ganhando um ambiente competitivo. A grande maioria dos que você vê na seleção, talvez 100%, não começaram no skate para competir, mas por diversão”.

    Ver essa foto no Instagram

    A CBSk anuncia a relação de convocados para a formação da primeira Seleção Brasileira de Skate Sub-15 da história! No total, o selecionado inédito no mundo do skate oferece 16 vagas – 8 por modalidade (Park/Street), sendo 4 por categoria (Feminino/Masculino). Entre Park e Street, a Seleção Sub-15 conta com nomes das 5 regiões do Brasil. Confira os nomes do Street! Feminino • Carla Karolina (Maceió-AL) – 13ª Feminino Open_STU 2019 • Giovana Moreira (Niterói-RJ) – 7ª Feminino 1_Campeonato Brasileiro 2019 • Thais Ávila (Rio de Janeiro-RJ) – 5ª Feminino 2_Campeonato Brasileiro 2019 • Daniela Vitoria (Manaus-AM) – Índice Técnico Masculino • Matheus Teixeira (Passo Fundo-RS) – 1º Iniciante_Campeonato Brasileiro 2019 • Kalani Konig (Florianópolis-SC) – 3º Iniciante_Campeonato Brasileiro 2019 • Guilherme Sato (Ponta Porã-MS) – 7º Iniciante_Campeonato Brasileiro 2019 • Filipe Mota (Pato de Minas-MG) – Índice Técnico Critérios de convocação Respeitado o limite de idade (15 anos até dezembro do ano corrente), as 2 primeiras vagas foram preenchidas pelos melhores do ranking do Circuito Brasileiro Open (Oi STU QS 2019). Nos casos em que os integrantes desse ranking não atenderam o requisito de idade, ou já integram a Seleção principal, a escolha dos nomes passou a seguir como base o ranking brasileiro da categoria Amador / Feminino 1 e, na sequência, Iniciante / Feminino 2. A 3ª vaga teve como base o ranking brasileiro da categoria Amador / Feminino 1. Nos casos em que o critério de idade impediu a escolha por esse ranking, a referência adotada foi o ranking Iniciante / Feminino 2. A 4ª vaga foi preenchida com base em análise de índice técnico realizada pela Comissão Técnica. #CBSk #SomosTodosCBSk #SeleçãoBrasileiradeSkate #SkateBrasileiro #Skateboard

    Uma publicação compartilhada por Confederação Brasileira Skate (@cbskskate) em

    Segundo a confederação, os convocados para a seleção sub-15 terão suporte médico, fisioterápico e psicológico. “A diferença do trabalho com crianças é que temos que ajustar as intervenções à fase de desenvolvimento delas. Isso envolve a escolha dos objetivos e a linguagem. Além disso, a psicologia do esporte com crianças envolve uma intervenção direta com os pais”, diz a psicóloga da entidade, Juliane Fechio.

    “Ter um trabalho [psicológico] de base é muito positivo, pois, ao mesmo tempo em que as crianças poderão evoluir como atletas, poderemos começar desde cedo a desenvolver habilidades importantes para o sucesso esportivo e preservar o prazer pela modalidade. Para uma criança se manter no esporte e chegar a um alto desempenho, ela precisa se divertir”, completa Juliane.

    A seleção sub-15 abarca os dois estilos olímpicas do skate: street (praticado em obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões) e park (cuja pista tem um formato similar a de uma piscina, com paredes e elementos de rua), com oito vagas por estilo, sendo quatro no masculino e quatro no feminino. A primeira convocação, divulgada na última quinta (27) à noite, tem 15 atletas. O catarinense Kalani Konig, de 11 anos, integra as equipes de street e park.

    Ver essa foto no Instagram

    A CBSk anuncia a relação de convocados para a formação da primeira Seleção Brasileira de Skate Sub-15 da história! No total, o selecionado inédito no mundo do skate oferece 16 vagas – 8 por modalidade (Park/Street), sendo 4 por categoria (Feminino/Masculino). Entre Park e Street, a Seleção Sub-15 conta com nomes das 5 regiões do Brasil. Confira os nomes do Park! Feminino • Erica Leguizamon (Garopaba-SC) – 6ª Feminino Open_STU 2019 • Isabelle Cury (Garopaba-SC) – 12ª Feminino Open_STU 2019 • Raicca Ventura (Santo André-SP) – 1ª Feminino 1_Campeonato Brasileiro 2019 • Marina Brauner (Pelotas-RS) – Índice Técnico Masculino • Pedro Carvalho (Florianópolis-SC) – 5º Masculino Open_STU 2019 • Vicenzo Damasio (Garopaba-SC) – 11º Masculino Open_STU 2019 • Victor Ikeda (São Paulo-SP) – 3º Amador_Campeonato Brasileiro 2019 • Kalani Konig (Florianópolis-SC) – Índice Técnico Critérios de convocação Respeitado o limite de idade (15 anos até dezembro do ano corrente), as 2 primeiras vagas foram preenchidas pelos melhores do ranking do Circuito Brasileiro Open (Oi STU QS 2019). Nos casos em que os integrantes desse ranking não atenderam o requisito de idade, ou já integram a Seleção principal, a escolha dos nomes passou a seguir como base o ranking brasileiro da categoria Amador / Feminino 1 e, na sequência, Iniciante / Feminino 2. A 3ª vaga teve como base o ranking brasileiro da categoria Amador / Feminino 1. Nos casos em que o critério de idade impediu a escolha por esse ranking, a referência adotada foi o ranking Iniciante / Feminino 2. A 4ª vaga foi preenchida com base em análise de índice técnico realizada pela Comissão Técnica. #CBSk #SomosTodosCBSk #SeleçãoBrasileiradeSkate #SkateBrasileiro #Skateboard

    Uma publicação compartilhada por Confederação Brasileira Skate (@cbskskate) em

    Conforme a CBSk, as duas primeiras vagas de cada vertente são dos melhores colocados nos rankings do circuito nacional, com idade até 15 anos (completados no ano corrente) e que não integrem a seleção principal. A terceira leva em conta os rankings brasileiros amador/feminino 1 e iniciante/feminino 2. Já a quarta e última vaga será decidida por índice técnico.

    Os estilos terão consultores técnicos diferentes. No park, o nome escolhido foi o de Allan Mesquita, skatista que dá nome à pista pública da cidade de Cabo Frio (RJ), onde nasceu. “Fiz bacharelado em Educação Física, então tenho toda uma bagagem de periodizar o atleta. Já venho trabalhando com aulas para a base, com a criançada. Vai ter que ser um comprometimento de todos, uma soma de forças. Durante esses 28 anos que ando de skate, me senti como se estivesse pisado no skate pela primeira vez”, afirma.

    Já no street, o consultor será o também skatista Fábio Castilho. “Faço esse trabalho com a molecada há muito tempo. Então, nada mais é do que pegar toda a nossa bagagem, adquirida nesses anos de muito suor e dificuldade de se manter no skate e passar isso de uma forma suave. Não exigir muito nesse sentido de competição, mas trabalhar e desenvolver o potencial no máximo que a gente puder de cada um”, conclui.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Skate em contagem regressiva para a estreia nos Jogos de Tóquio

    Skate em contagem regressiva para a estreia nos Jogos de Tóquio

    Há 16 anos, praticantes de várias regiões do mundo festejam em 21 de junho o Dia Mundial do Skate. A data foi criada pela Associação Internacional de Companhias de Skate (IASC) para dar mais visibilidade a essa que é uma das modalidades mais praticadas no planeta. Aqui no Brasil, desde os primórdios –  lá nos anos de 1960 no Rio de Janeiro – até os dias atuais, a verdade é que o skate sempre teve muitos amantes.

    Amor que ganhou um destaque maior ainda nos últimos anos, com a confirmação da modalidade no programa olímpico dos Jogos de Tóquio (Japão), adiados para 2021. E é justamente nesta modalidade praticada sobre rodinhas que recaem muitas das esperanças de medalhas do Brasil. Entre os 22 atletas que compõem a seleção nacional estão Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Kevin Hoefler e Lucas Rabelo. Eles competem no estilo street (obstáculos de rua são usados para as manobras). Já Dora Varella, Isadora Pacheco, Luizinho Francisco e Pedro Barros disputam as provas do estilo park (as manobras são realizadas em pista planejada).

    Para marcar esta data especial, a Agência Brasil entrevistou o skatista cearense Lucas Rabelo, de 21 anos, que neste mês voltou a integrar a seleção brasileira. O atleta segue firme na briga por um lugar na delegação verde e amarela na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem.

    Agência Brasil – O que o skate representa para você? A modalidade ganhou ainda mais destaque nesse ciclo que marca a estreia do olímpica do skate?

    Lucas Rabelo – O Skate é a minha vida. Foi com ele que eu consegui me manter sempre no caminho do bem e chegar até aqui. Hoje, o skate é a minha profissão. Ficou mais sério. Mas nunca deixou de ser uma diversão. Pra mim, andar de skate em qualquer lugar do mundo é como voltar a andar lá no Pirambú com meus amigos. O dia Mundial do Skate representa aqueles que de alguma forma foram e são salvos pelo skate todos os dias no mundo inteiro. Estarmos na Olimpíada com o skate é algo que nunca imaginei. Ainda não deu pra assimilar muito bem o que isso representa, mas eu sei que quero estar lá.

    O cearense Lucas Rabelo briga pela vaga olímpica para representar o Brasil, no estrilo street, nos Jogos de Tóquio, no ano que vem  – Júlio Detefon/Oi STU Open/Direitos reservados

    Agência Brasil – Pode falar um pouco para o público da Agência Brasil quem é o Lucas? Como começou no skate e quais momentos e resultados considera mais marcantes até aqui?

    Rabelo – Eu comecei a andar de skate em Fortaleza (CE), no bairro Pirambú. Meus amigos todos andavam de skate na frente da minha casa e eu era um dos poucos que não andava, então eu decidi começar para estar mais perto deles. Com 13 anos, saí de casa em Fortaleza e fui morar na casa do Rafinha [Rafael Xavier da Costa, empresário do atleta] e da família dele em Porto Alegre. Moro com eles até hoje, e hoje são minha família também. O skate me deu isso também, tenho duas famílias, sou privilegiado.  Tem muitos momentos marcantes, mas um deles foi quando  machuquei o joelho pela segunda vez na final do SLS [Street League Skateboarding] em São Paulo. Lembro que na hora, enquanto faziam exames na maca, muita gente dizia que eu provavelmente teria que fazer cirurgia, e eu sabia que se isso acontecesse o sonho de ir para a Olimpíada estaria acabado. Eu estava em choque. Não conseguia acreditar naquilo. Voltei no outro dia pra casa em Porto Alegre sem saber o que ia acontecer. O Rafinha e a Cris [Cristiane Pinheiro da Silveira, esposa do Rafinha] só repetiam: ‘vamos dar um jeito’. E, menos de dois meses depois, eu tinha um campeonato super importante, que estava valendo pontuação para as Olimpíadas também. Foi então que fizemos exames e com o suporte dos médicos e toda a equipe da CBSk {Confederação Brasileira de Skate] e do Care Club [clínica médica esportiva], fizemos um tratamento intensivo durante 30 dias, sem parar. Só voltei a andar de skate duas semanas antes da competição, mas eu queria tanto que desse certo, que aquilo me deu muita confiança. Eu sabia que poderia ir bem. E fui! Lembro como se fosse hoje: precisava acertar a última manobra. Aí tinha uma dúvida se eu poderia repetir uma que eu havia errado. Fui falar com o Rafinha e um monte de gente ficava falando e gritando na arquibancada tentando incentivar, e já era minha vez. Lembro do Rafinha falar: vai lá e acerta. Só isso. Eu fui e acertei! Lembro de sentir um silêncio e depois uma explosão, o narrador e galera gritando muito. A nota demorou muito pra sair. Pois precisava de uma nota alta. E deu certo, depois de achar que estava tudo perdido, com duas semanas de skate, fiquei em terceiro lugar. Foi uma sensação incrível poder disputar um evento mundial tão grande e ficar no pódio com os melhores skatistas do mundo.

    Agência Brasil – Como está sendo o retorno à seleção? É um reflexo dos teus bons resultados e de um esforço também da CBSk para manter a estrutura oferecida a vocês?

    Rabelo – Estou muito feliz com o meu retorno. Eu fazia parte no início, mas acabei tendo uma lesão e fiquei fora da zona de classificação. Logo que me recuperei, voltei a ter bons resultados e agora fui chamado de novo. O suporte da CBSK é muito importante para todos nós.

    Agência Brasil – Como está sendo esse período de pandemia de covid-19? Você está treinando em Porto Alegre?

    Rabelo – Para falar a verdade, tá sendo difícil não poder sair para andar de skate na rua ou em lugares abertos. Mas o Rafinha e toda família estão me ajudando manter a calma e continuar focado. Estou aqui em Porto alegre. Continuo andando de skate em uma pista privada de amigos e também fazendo treinamento funcional. Mas sozinho é bem difícil.

    Agência Brasil – Acaba sendo uma mistura de sentimentos, né? O adiamento pode ter sido ruim, mas abriu outras chance para vocês brigarem pelas vagas olímpicas, não?

    Rabelo – Na verdade, o adiamento me deixou ansioso, porque eu estava me sentindo pronto para as próximas etapas, mas de certa forma, esse tempo está me ajudando a pensar mais, lembrar dos meus erros e me preparar cada vez mais para os próximos eventos. Numa competição deste nível, muito do resultado está na cabeça.

    Agência Brasil – Como foi a tua saída de Fortaleza para Porto Alegre? O que foi mais complicado em cruzar praticamente todo o país?

    Rabelo – A primeira vez que eu vim para Porto Alegre eu tinha 12 anos. Uns amigos fizeram a ponte e eu fiquei em um lugar onde não me adaptei. Foi um choque. O frio, os horários, as comidas e o estilo de vida. Então foi difícil e eu fui embora antes. Ia ficar um mês e fiquei somente uma semana. Mas, na segunda vez, com 13 anos eu vim para ficar na casa do meu empresário e foi tudo diferente. Eles me tratavam como uma pessoa da família, mesmo eu estando lá apenas por alguns dias. Eu tinha todo o suporte dele e da família. Ia ficar algumas semanas e acabei ficando meses. Na verdade nunca mais voltei de vez para Fortaleza. Pois assim que eu me juntei a eles, morar em Porto Alegre não foi mais um problema e sim uma oportunidade para eu alcançar meus sonhos e objetivos.

    Agência Brasil – Você passou por um momento difícil com a perda do seu pai. Foi complicado seguir no skate? Esse fato te impactou mais dentro ou fora do esporte?

    Rabelo – Eu perdi meu pai quando eu era super novo, eu não lembro de muitas coisas. Mas sei que ele andava de skate e me diziam que ele tinha um sonho de ser skatista profissional. Isso também me motivou no início. Hoje estou vivendo o meu sonho e está cada vez mais perto de se tornar realidade. E eu acredito que tudo que eu faço hoje, para mim, estou fazendo para minha família toda e para os meus amigos. Todos aqueles que estiveram comigo e que mesmo de longe continuam torcendo por mim.