Tag: síndromes gripais

  • Belém adia volta presencial às aulas na rede pública de ensino

    Belém adia volta presencial às aulas na rede pública de ensino

    A prefeitura de Belém adiou o retorno 100% presencial na rede pública de ensino da capital paraense. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (20) pela Secretaria Municipal de Educação, após a identificação de casos de síndromes gripais entre trabalhadores da educação.

    Gestores de escolas municipais receberam ofício da pasta detalhando como será o retorno.

    As aulas serão retomadas na próxima segunda-feira (24), data que já estava prevista, mas apenas no formato remoto. A partir do dia 31, o retorno começa a ser presencial, de maneira gradual, com 50% dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental (do 6º ano 9º ano), da 3ª e da 4ª totalidade da educação de jovens, adultos e idosos (Ejai) e do ensino médio (Fundação Escola Bosque).

    Em 7 de fevereiro, começam as aulas presenciais para 100% dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º anos), da 3ª e da 4ª totalidade da Ejai e do ensino médio; e para 50% dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º anos) e da 1ª e da 2ª totalidade da Ejai.

    No dia 14 de fevereiro, têm início as aulas presenciais para 100% dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º anos) e da 1ª e da 2ª totalidade da Ejai; e para 50% dos estudantes da educação infantil. Por fim, no dia 21 de fevereiro, recomeçam as aulas presenciais para 100% dos estudantes da educação infantil.

    Segundo a prefeitura, o calendário anunciado poderá sofrer alterações conforme as orientações dos órgãos de vigilância sanitária.

    A expectativa da Secretaria de Educação é que, enquanto não retornam ao ensino presencial, as crianças de 5 a 11 anos matriculadas na rede pública da capital tenham tempo de se vacinar contra covid-19.

  • Secretaria de Saúde orienta população quanto aos casos de síndromes gripais

    Secretaria de Saúde orienta população quanto aos casos de síndromes gripais

    Com mais de 75% do público-alvo vacinado contra a Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B, Cuiabá não vive surto da doença, como vem ocorrendo em outras capitais brasileiras. Até sexta-feira (17), havia três casos de H3N2 notificados, conforme a Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Apesar de as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Policlínicas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarem recebendo grande demanda de pessoas com sintomas gripais, a grande maioria tratam-se se resfriados comuns, que não são de notificação obrigatória e não são combatidos pela vacina da Influenza, que serve para evitar apenas os casos graves, já mencionados anteriormente.

    Conforme o diretor clínico da UPA Norte, Renan Mancio, alguns fatores fazem com que haja aumento de casos de gripe nesta época do ano. “Esses aumentos sazonais ocorrem de acordo com as condições climáticas, como o período de chuva que vivemos no nosso estado. Também não podemos esquecer o período pandêmico que vivemos. Então, mesmo que o foco seja a covid-19, outras síndromes gripais também aparecem”, afirma.

    O médico explica ainda que os sintomas de uma síndrome gripal comum e da covid-19 inicialmente são semelhantes, mas que alguns sinais podem apontar para um caso de maior gravidade, como falta de ar excessiva, baixa saturação e febre alta. “Esses sintomas nos levam a acender o sinal de alarme e dar maior atenção ao paciente. Mas de maneira geral, é difícil separar sintomas leves de uma síndrome gripal comum de uma covid-19. A gente trata de maneira semelhante, com antigripais, remédio para dor e bastante hidratação. A grande maioria se cura por si só em média entre 5 a 7 dias”, diz.

    Renan Mancio ainda orienta à população quanto aos locais onde procurar assistência médica em caso de contrair uma gripe ou resfriado. “A gente tem que entender que o Sistema Único de Saúde (SUS) é dividido em atenções primária, secundária e terciária. E a estrutura primária em Cuiabá é muito bem equipada. Então, em caso de sintomas leves, o ideal é procurar a UBS mais próxima e deixar para a policlínica ou UPA os casos mais graves, que são os notificados”.