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  • Sindicato Rural de Alta Floresta realizará a 6ª edição do evento “Mulheres do Agro”

    Sindicato Rural de Alta Floresta realizará a 6ª edição do evento “Mulheres do Agro”

    O Sindicato Rural de Alta Floresta realiza, no dia 7 de março (sexta-feira), a 6ª edição do evento “Mulheres do Agro”, um encontro exclusivo para mulheres que atuam na agricultura, pecuária e demais atividades do setor produtivo rural. O evento acontecerá no Simenorte, localizado na Av. Uniflor, 120, a partir das 18h.

    Com uma programação enriquecedora, o encontro visa promover a troca de experiências, o fortalecimento de laços e a valorização da força feminina no meio rural. As participantes terão a oportunidade de acompanhar a palestra “Vantagens e Desafios da Sucessão Familiar”, com Ana Luísa Soares, advogada e consultora da Safras e Cifras, especialista em planejamento patrimonial e sucessório. Além disso, haverá um Talk Show – Mulheres Notáveis, seguido de momentos de entretenimento.

    A organização do evento orienta que a participante aguarde a confirmação do Sindicato Rural de Alta Floresta.

    Não perca essa oportunidade de aprendizado, networking e celebração do protagonismo feminino no agro.

    A iniciativa conta com o patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o apoio de parceiros do Sindicato Rural de Alta Floresta.

  • Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde elege nova diretoria no final do mês

    Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde elege nova diretoria no final do mês

    A eleição para a nova diretoria do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde acontecerá no dia 24 de fevereiro, das 07h30 às 15h30, na sede do Sindicato, localizada na Avenida da Fé, nº 180 N, no bairro Tessele Júnior. A votação será exclusiva para os associados em dia com a contribuição sindical, conforme as normas do Sindicato.

    A única chapa concorrente é a “União Pelo Campo”, liderada por Tiago Henrique Cinpak, candidato à presidência da instituição. A chapa busca dar continuidade ao trabalho realizado pela atual presidente, Denise Hasse, que assumiu a liderança do Sindicato após a saída de Marcelo Lupatini, que agora ocupa o cargo de Superintendente do Senar-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

    A eleição se apresenta como um momento importante para o fortalecimento da agricultura e do agronegócio na região de Lucas do Rio Verde, com a expectativa de uma participação ativa dos associados na escolha dos novos representantes.

    A composição da chapa “União Pelo Campo” conta com nomes que representam uma proposta de união e fortalecimento do setor rural local. Além de Tiago Cinpak, que se candidata à presidência, a chapa é formada por Adair Vendruscolo Junior como vice-presidente e os demais membros da diretoria, Alexandre Luis Rossetto, como 1° tesoureiro, Rubia M. Lira Mocheuti, que ocupará o cargo de 2° tesoureiro, Taisa Botton, 1° secretário, e Anderson Stoquero, 2° secretário.

    Além disso, a chapa conta com três suplentes, Rilvonei Topanotti, Luciana Cella e Guiverson Ferreira Bueno.

    O Conselho Fiscal será composto por três membros efetivos e três suplentes, com os seguintes nomes indicados: Efetivo:s Marcelo Lupatini, Daniel Scheffel Schwartz e Luiz Henrique Paim Fiorin. Já os suplentes do Conselho Fiscal são Marlon Felipe Copini, André Pedro Piccini e Rodrigo Zancchetin.

  • Doação de materiais fortalece projeto de equoterapia da APAE em Lucas do Rio Verde

    Doação de materiais fortalece projeto de equoterapia da APAE em Lucas do Rio Verde

    O Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT), realizou nesta sexta-feira (13) a entrega de kits especiais contendo selas e equipamentos para o projeto de equoterapia da APAE local. A iniciativa reforça o compromisso das entidades com a inclusão e o desenvolvimento das crianças atendidas pela instituição.

    A equoterapia utiliza a interação com cavalos como ferramenta terapêutica, promovendo avanços no desenvolvimento físico, emocional e social dos participantes. Alunos da APAE realizam as atividades no MB Haras, onde é desenvolvido o projeto.

    A entrega dos equipamentos contou com a presença da presidente do Sindicato Rural, Denise Hasse, e da supervisora regional do SENAR-MT, Maiara Bogo, simbolizando a união de esforços em prol dessa causa tão relevante.

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    “Esse apoio reafirma nosso compromisso em promover a inclusão e construir um futuro mais humano e acolhedor para todos. Acreditamos no potencial de cada pessoa e na força que iniciativas como essa têm de transformar vidas”, destacou Denise Hasse.

    O projeto de equoterapia da APAE tem sido um exemplo de como parcerias podem impactar diretamente a qualidade de vida das pessoas, reforçando o papel social de instituições como o Sindicato Rural e o SENAR-MT.

    Segundo as duas instituições, esse gesto vai além da doação de equipamentos; é uma declaração de confiança no potencial humano e no poder da solidariedade.

  • Projeto Semeia: educação e agronegócio transformam o futuro em Lucas do Rio Verde

    Projeto Semeia: educação e agronegócio transformam o futuro em Lucas do Rio Verde

    O Projeto Semeia, uma iniciativa do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde e SENAR-MT em parceria com a Escola Municipal São Cristóvão e a Fazenda Marape, está transformando a educação local ao aproximar crianças do universo do agronegócio. Com uma proposta educativa e prática, quase 300 alunos participaram de atividades em três ciclos temáticos que abordaram desde a horticultura até a tecnologia avançada aplicada ao campo.

    No primeiro ciclo, sobre horticultura, as crianças vivenciaram o processo de cultivo, colheita e manuseio de hortaliças, despertando o apreço pela produção local e a importância do cultivo sustentável.

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    Já no ciclo de bovinocultura de corte, os alunos aprenderam sobre o manejo de gado e a produção de hambúrgueres, oferecendo uma compreensão prática da criação e da cadeia de produção alimentar.

    O terceiro ciclo, envolvendo a tecnologia no campo, destacou a modernização do agronegócio com o uso de máquinas agrícolas e sistemas avançados de controle, demonstrando a importância da inovação para a sustentabilidade e explorando carreiras promissoras no setor.

    O Projeto Semeia, apoiado pela Fazenda Marape, Fazenda Mafra e Escola São Cristóvão, não só proporcionou conhecimento prático como também incentivou o respeito e a valorização pelo trabalho rural, plantando sementes de interesse pelo agronegócio entre os futuros profissionais do campo.

  • Sindicato Rural de Sinop incentiva projeto Horta Escolar

    Sindicato Rural de Sinop incentiva projeto Horta Escolar

    O Sindicato Rural de Sinop patrocinou com 30 garrafinhas de água e 30 bonés os alunos do 1º ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professora Taciana Balth Jordão, que estão desenvolvendo o projeto Horta Escolar. A entrega foi feita nesta quinta-feira (31) e contou com a participação da diretoria do Sindicato e dos envolvidos na organização.

    O Horta Escolar é uma iniciativa que busca transformar e retomar o uso de espaços ociosos na escola em laboratórios de práticas sustentáveis. Além da utilização dos espaços, o projeto proporciona aos alunos uma rotina vinculada ao cotidiano da produção rural em pequena escala, uma vez que precisarão cultivar, cuidar e colher os produtos definidos pelo grupo.

    A iniciativa do projeto partiu de três estudantes do curso de Agronomia da UFMT. Uma delas é a Heloísa Paganotti, filha da professora Veridiana. “Eu conversei com a minha mãe sobre como que nós podíamos incentivar as crianças a ter esse contato com a terra. E, de repente, já pensamos no desenvolvimento dessa ideia para os próximos anos”, explica Heloísa, que teve apoio das colegas Júlia Baldissera e Maria Eduarda Zanette.

    As crianças, entre 5 e 6 anos de idade, são responsáveis por preparar o solo, escolher as sementes, regar diariamente e cuidar da horta. Neste primeiro canteiro, foram plantados abóbora, pepino, milho, alface e pimenta. Toda a produção será comercializada posteriormente. “As crianças vão cuidar, colher e vender os produtos. O dinheiro obtido será revertido para a compra de mais sementes para dar sequência ao projeto. Dessa forma, a gente ensina não apenas como lidar com a terra, mas também reforça a educação financeira, o valor do dinheiro”, conta Veridiana Paganotti.

    O Sindicato Rural foi representado pelo diretor e produtor rural Raul Pruinelli, que lembra da importância de se ensinar às crianças sobre a importância da agricultura. “Elas são bem novas, mas é importante que elas saibam como é a rotina de quem trabalha no campo, e que quem trabalha nele não é um vilão, e sim um amigo. As crianças aprendem pelo exemplo”, destacou Pruinelli.

    O vice-presidente do Sindicato, João Marcos Bustamante lembra que esse é, em muitos casos, o primeiro contato da criança com um plantio. “As cidades cresceram, a grande maioria vive na zona urbana, e nem todas as famílias têm a oportunidade de cultivar uma hortinha em casa. Por isso, a escola se torna esse espaço que preenche essa lacuna”.

    Para as crianças, tudo é diversão, mas com uma pitadinha de responsabilidade. O João Vitor é um dos mais engajados. “O que eu mais gosto de fazer é regar. Ajudei a plantar alface e até levei umas sementes para a mamãe plantar em casa”.

    O desenvolvimento do projeto se dá com a participação permanente dessa turma do 1º ano B, que seguirá aprendendo áreas correlacionadas aos temas agricultura e finanças até quando alcançarem o 5º ano. Assim, outras turmas também vão aprendendo na sequência. Afinal, em se plantando tudo dá.

  • Senar-MT e Sindicatos Rurais de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum validam projeto piloto ATeG Grãos

    Senar-MT e Sindicatos Rurais de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum validam projeto piloto ATeG Grãos

    A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT esteve em reunião junto aos Sindicatos Rurais de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum para apresentar e validar o Projeto Piloto da ATeG Grãos na terça-feira, 25 de junho. O projeto tem previsão para iniciar em agosto nas regiões e terá duração de 24 meses.

    A nova frente foi solicitada pelo presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, visando atender uma demanda específica dos produtores da cadeia produtiva de grãos. Os presidentes dos Sindicatos, Marcelo Lupatini e Paulo Zen, juntamente com os profissionais do Senar-MT identificaram a necessidade de adequar a metodologia existente para essa modalidade de cultivo, que tem especificidades em Mato Grosso e demandam uma assistência técnica e gerencial mais presente nas propriedades.

    Segundo o coordenador da ATeG, Bernardo Modesto Carvalho, é importante que o Senar-MT apoie iniciativas que busquem a melhoria nos atendimentos realizados pela instituição. “Lupatini e Zen além de serem presidentes dos sindicatos, são produtores e têm experiência em campo, tendo uma participação significativa na elaboração do projeto, que visa o aperfeiçoamento das demandas dos produtores de grãos, como a soja e o milho”, explicou Bernardo Modesto Carvalho.

    A supervisora da ATeG, Ianna Marília Alves, explica que no piloto serão formadas duas frentes de atendimento nas regiões de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde e iniciarão os atendimentos no mês de agosto: “A nossa metodologia atual é uma vez por mês, durante quatro horas as visitas e atendem a 30 produtores. Porém, para contemplar esses produtores com as demandas solicitadas, o projeto foi elaborado para grupos de sete produtores, em quatro horas de atendimento e visitas semanais”.

    Também explica que teve o apoio do Instituto Agrihub, na busca de empresas de soluções que auxiliem o projeto. Assim, chegou-se a um aplicativo que será uma ferramenta que ajudará no controle das propriedades, fazendo check-in, check-out, sinalizando onde o técnico de campo passou nos talhões e o que identificou, fazendo lançamento de estoque de produtos, entre outras facilidades.

    O presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Marcelo Lupatini, tem esperança de que a nova frente de atendimentos seja um divisor de águas na gestão das propriedades. “Esse projeto foi idealizado em cima da realidade das propriedades aqui na nossa região, então é sobre medida para os produtores. Nele poderemos contar com a estrutura do Senar para nos ajudar a melhorar os processos e capacitar a nossa equipe, pois uma propriedade rural bem gerida traz maior resultado financeiro, clareza de funções e menor risco nas operações”, disse Marcelo.

    Já o presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Paulo Zen, ressalta que a presença mais incisiva do técnico de campo levantará dados que oferecerão uma análise mais profunda das produções e prevê que o produtor poderá se surpreender com esses resultados.

    “Temos que estar sempre atualizando e mudando. Às vezes o certo de hoje, amanhã pode ser melhorado ou já ficou ultrapassado. Para ter uma propriedade é necessário controle, produzir é a parte prazerosa, mas o desafio é fazer a sua produção ser rentável”, disse o presidente do sindicato de Nova Mutum que disponibilizou sua propriedade para estudo do Projeto Piloto.

    Também participou da reunião o especialista em Farmbox, Olimpio Laerte Leivas.

  • Sindicato Rural de Lucas sediará audiência pública sobre energia elétrica

    Sindicato Rural de Lucas sediará audiência pública sobre energia elétrica

    A qualidade da energia elétrica e o atendimento da concessionária de energia em Mato Grosso serão discutidos em audiência pública esta semana em Lucas do Rio Verde. O evento acontecerá no auditório do Sindicato Rural do município, localizado na Avenida da Fé, bairro Tessele Junior, a partir de 19 horas e é aberto à comunidade.

    O presidente do Sindicato Rural, Marcelo Lupatini, disse que a entidade recebeu do deputado estadual Cláudio Senna (PRD) o pedido para disponibilizar o auditório para o encontro.

    “O objetivo, entre outras coisas, é para discutir a demora para voltar a normalidade do serviço quando tem queda de energia e sobre a qualidade da energia que chega nas propriedades com muita oscilação. De pronto aceitamos ceder o auditório do sindicato para sediar essa audiência pública”, destacou.

    Lupatini aproveitou para convidar toda a comunidade a participar da audiência, tanto os moradores da zona urbana e rural. Ele relata que representantes da concessionária de energia foram convidados e participarão do encontro.

    “Tragam em ofício os problemas enfrentados, com identificação da unidade consumidora, sobre as quedas de energia, demora que tem ocorrido para a pessoa ser atendida, sobre a qualidade e as medições de energia que chegam nas suas propriedades”, reforçou.

  • Colheita do milho encerra com expectativa inicial superada em Lucas do Rio Verde

    Colheita do milho encerra com expectativa inicial superada em Lucas do Rio Verde

    A colheita da safra de milho em Lucas do Rio Verde superou a expectativa dos produtores rurais. A informação é do Sindicato Rural do município, que informou que o resultado de produtividade deve ficar acima do que era projetado no período de plantio.

    O presidente do Sindicato Rural, Marcelo Lupatini, disse que o setor produtivo teve diversos desafios ao longo do plantio e colheita. Os obstáculos encontrados foram diversos, desde as condições climáticas, até mesmo ao período eleitoral.

    “Nesta safra, os agricultores de Lucas do Rio Verde superaram obstáculos como eleições, infraestrutura limitada, falta de estradas adequadas, armazéns insuficientes, burocracia, preço dos insumos elevados e a queda dos preços das commodities”, disse Lupatini a CenárioMT. “Mesmo diante dessas adversidades, a comunidade agrícola local demonstrou resiliência e dedicação para alcançar resultados positivos”.

    Produtividade

    Em relação ao problema de armazenagem, Lupatini observou que a construção de um armazém conseguiu amenizar o problema enfrentado em safras anteriores. A unidade absorveu boa parte da produção.

    Conforme o sindicato, os produtores semearam milho em cerca de 161 mil hectares, aumento de 5% na área plantada em relação à safra anterior. A estimativa é que a produtividade alcance a média de 130 sacas de milho por hectare, dez sacas a mais que a safra anterior.

    “Os produtores enfrentaram condições climáticas variadas, o que exigiu o uso de tecnologias modernas e práticas agrícolas inovadoras para garantir uma colheita bem-sucedida. Essa abordagem permitiu a obtenção de uma produção satisfatória de milho, superando as expectativas iniciais”, destacou Lupatini.

    Em relação a comercialização, o presidente acredita que em torno de 60% da produção já tenha sido comercializada.

  • ‘Um novo olhar para o campo’ é lançado em Lucas do Rio Verde

    ‘Um novo olhar para o campo’ é lançado em Lucas do Rio Verde

    Foi lançado ontem (19) com coquetel no Sindicato Rural, o projeto Um novo olhar para o campo. A iniciativa desenvolvida em parceria pelo Sindicato Rural e Comissão da Mulher da OAB de Lucas do Rio Verde conta com o apoio da Prefeitura Municipal. A programação contou também com uma palestra de Sirlei Theis.

    A ideia do projeto nasceu com o Comitê Mulher do Sindicato Rural que é formado por oito integrantes. Denise Hasse, vice-presidente do sindicato e diretora do comitê, explica que existe uma demanda grande de projetos voltados a mulheres do campo, por isso a decisão de criar o comitê. “Cuidar de nossas associadas e o comitê vai fazer essa parte, cuidar dessa aproximação das associadas, esposas dos nossos associados, filhas, noras, agregar. Ter as ações através de projetos para o setor produtivo, para a comunidade em geral”.

    Segundo Denise, o primeiro encontro trata de temas de interesse coletivo e que busca trabalhar a autoestima em busca de relacionamentos saudáveis. Por isso o evento não contou apenas com mulheres, mas também com vários homens na plateia.

    Em relação ao projeto, a diretora explicou que ele foi elaborado em parceria com a OAB local fazendo uma conexão com a legislação existente. “Nós somos produtoras rurais, queríamos levar essa informação para o campo, mas também queríamos apoio técnico de quem entende do assunto para levar essa informação”, reforçou.

    O projeto

    A presidente da Comissão da Mulher Advogada, Keythi Lara Leismann, revelou que era interesse da OAB discutir os assuntos do projeto na área rural. Porém, faltava o vínculo com as comunidades rurais. Durante reunião do Conselho Municipal da Mulher, a vice-presidente do Sindicato Rural manifestou interesse e o projeto foi desenhado.

    Keythi explica que o projeto tem 3 etapas, duas já realizadas. A primeira foi uma capacitação das pessoas que estarão à frente do projeto. A segunda aconteceu com a realização da palestra nesta sexta-feira (19). “Posteriormente nós vamos montar uma equipe, uma estrutura de projeto, vamos nas comunidades rurais, levando informação, escuta acolhida, é tentando ajudar essas vítimas”, explicou.

    A advogada ressaltou que, além de envolver mulheres, o projeto também abrangerá os homens. “A gente vê muitos projetos voltados sempre para as mulheres, em informar e denunciar, mas nunca ir educar. Então, o projeto não tem só o objetivo de informar e denunciar. Ele tem o objetivo de reeducar. Às vezes um homem não sabe nem que está praticando violência às vezes, no momento, uma violência psicológica. O objetivo é também minimizar os índices”, ressalta.

    Apoio do poder público

    A secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, acompanhou o lançamento do projeto e elogiou a iniciativa. Ela observou que as demandas no município são muitas e o poder público não consegue chegar em todos os locais. “Quando a gente tem contato com esses novos projetos, isso é um avanço muito grande, porque se cada um de nós fizer um pouquinho, aí a gente vai amenizar”, disse.

    Conforme Janice, a situação envolvendo a violência doméstica é um problema diário e que o poder público tem procurado atuar. Vários programas foram criados para tentar assistir as mulheres oportunizando que consigam quebrar vínculos com agressores. “A gente entende que para ninguém é fácil sair. As mulheres, às vezes, não têm uma renda, elas não têm uma qualificação profissional, então elas sofrem a violência, mas elas dependem do provedor”, lamenta. “Então, é esse reforço, essa união de todas as pessoas, entidades para a gente lutar junto e amenizar essa causa”.

    Vida plena

    O ponto alto da noite foi a palestra com Sirlei Theis, treinadora comportamental sistêmica, consteladora familiar, coach, mentora e advogada. Ela disse que o objetivo é mostrar um caminho, o passo a passo para a compreensão e superação de traumas presentes nas relações sociais.

    Durante a palestra, Theis tenta proporcionar a vivência de movimentos sistêmicos, mostrando que é possível se superar através do autoconhecimento, indicando um caminho para qualquer pessoa, que queira trabalhar o autoconhecimento, fortalecer o amor-próprio, conquistar relacionamentos felizes, obter sucesso profissional e conquistar uma vida plena.

    “A gente traz uma palestra que é uma abordagem muito voltada ao autoconhecimento que ela tem promovido na vida das pessoas, um despertar de consciência sobre a própria existência e também sobre os temas que hoje estão latentes na sociedade”, explicou.

  • Produtores mostram preocupação com queda no preço do milho

    Produtores mostram preocupação com queda no preço do milho

    Os produtores rurais estão preocupados com os preços de mercado do milho em Mato Grosso. Levantamento feito pelo Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde mostra que o preço caiu cerca de 60% em comparação a safra passada quando a saca era comercializada a R$ 63 em média. Atualmente o preço da saca está cotada a R$ 38.

    De acordo com o presidente, Marcelo Lupatini, o preço mínimo a ser comercializado, e assim evitar prejuízos, ficaria na casa de R$ 47. “Nós estamos hoje abaixo do custo de produção. O custo de produção vem caindo, também está caindo o preço dos químicos. A semente ainda não, mas a gente imagina que vai cair, porque senão vai diminuir área de plantio do milho”, pontuou.

    Lupatini lembra que o segmento vinha se programando, ao longo das safras recentes, para fazer o plantio logo após colher. Porém, a programação começa a ser alterada, não apenas pelos custos de produção, mas também porque muitos produtores seguraram parte da produção esperando melhora nos preços do milho. “Até o final do ano o produtor consegue se ‘defender’, mas se o ano que vem entrar na nova safra, iniciar o plantio de soja com muito milho estocado, teremos um problema grande pela frente”, alertou o presidente. Marcelo Lupatini destaca que os produtores têm dificuldade no armazenamento da safra. “Não cabe nem a safra de soja”.

    A logística também influencia nos preços da produção de grãos. O investimento da iniciativa privada em portos e a melhoria da BR 163, que foi pavimentada no trecho localizado no Pará, vem ajudando o setor produtivo. “Passou a ter capacidade de escoar para o exterior parte dessa produção. Nós temos esperança de no ano que vem chegar não tão ruim que nem hoje está se desenhando. Mas o preço precisa melhorar para o produtor, vender”.

    Expectativa

    O presidente do sindicato espera reação no preço até setembro, momento em que o produtor começa a se preparar para o plantio da safrinha. A expectativa é que haja o escoamento da safra atual para que em janeiro não ocorra redução na área plantada. “Porque a conta não fecha, e aí todos os elos da cadeia, vão perder dinheiro”.

    A safra atual teve aumento na área de milho plantada no Estado, com os produtores ocupando espaços antes dedicados a pastagem. Em Lucas do Rio Verde não houve aumento, mas em contrapartida os produtores aumentaram os investimentos para garantir mais produtividade nas lavouras. “Aumentou o investimento porque na hora de comprar os insumos para esse plantio, a conta estava boa, o milho estava acima de R$ 60. Então a conta fechava e o produtor investiu muito. Nós esperamos uma grande safra de milho, em Lucas do Rio Verde e em todo o estado do Mato Grosso”.