Tag: Sindicato

  • Trabalhador morre esmagado por tora de madeira durante descarregamento em Juína

    Trabalhador morre esmagado por tora de madeira durante descarregamento em Juína

    Um trágico acidente de trabalho vitimou fatalmente o trabalhador Gustavo Emílio Rodrigues dos Santos, de 33 anos, na madrugada deste domingo (14). O caso aconteceu no pátio de uma madeireira, localizada às margens da BR-158, durante o descarregamento de toras de madeira, no município de Juína (MT).

    Segundo informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada durante a madrugada para atender a ocorrência.

    Ao chegarem no local, os policiais se depararam com um cenário devastador: o corpo da vítima estava sob a carreta, já sem vida, rodeado por toras de madeira.

    O Corpo de Bombeiros foi chamado para auxiliar na remoção do corpo e constatou o óbito ainda no local. A área foi imediatamente isolada para a realização dos procedimentos periciais pela Polícia Civil e Politec.

    De acordo com testemunhas, Gustavo estava descarregando a madeira quando uma das toras rolou e o atingiu em cheio. A força do impacto foi tamanha que o corpo da vítima ficou esmagado. Ainda não há informações precisas sobre se ele estava sozinho no momento do acidente.

    A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as causas do acidente e apurar se houve negligência por parte da empresa ou dos colegas de trabalho da vítima.

    O corpo de Gustavo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames necroscópicos.

    Gustavo era casado e deixa dois filhos.

    Prevenção de acidentes de trabalho

    Acidentes de trabalho como o que vitimou Gustavo Emílio Rodrigues dos Santos, infelizmente, ainda são frequentes no Brasil. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, em 2023, foram registrados mais de 700 mil acidentes de trabalho no país, com cerca de 6 mil mortes.

    Para reduzir esses números, é fundamental que as empresas adotem medidas de segurança adequadas e que os trabalhadores sejam treinados para realizar suas funções de forma segura.

    Cabe também ao poder público fiscalizar o cumprimento das normas de segurança do trabalho e punir com rigor as empresas que não as seguirem.

  • Após semana de negociações, educação acata RGA, mas mantém estado de greve

    Após semana de negociações, educação acata RGA, mas mantém estado de greve

    Os profissionais da educação de Lucas do Rio Verde acataram a proposta de reajuste da RGA (Reposição Geral Anual). A decisão foi tomada em assembleia da categoria nesta sexta-feira (08) à noite, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep).

    No início da semana, a categoria paralisou as atividades e fez mobilizações na Câmara e Prefeitura. Na ocasião, os profissionais reivindicavam melhoria no índice proposto, de 5%, sendo 4,62% de reposição inflacionária e 0,88% de ganho real. Na segunda-feira (04) eles se reuniram em assembleia e passaram a reivindicar 10%. Após várias reuniões, o índice definido ficou em 6,5%.

    Ontem, na assembleia, os representantes da categoria apresentaram a proposta que foi acatada pela maioria dos profissionais presentes. Com isso, o projeto da RGA deve ir à votação na segunda-feira (11) em sessão da Câmara Municipal. Se aprovado, o índice será pago de forma retroativa a janeiro em folha complementar no dia 15.

    “Nós saímos de uma negociação de 4,62%, de 5% que já tinha sido mandado para a Câmara Municipal, que nós fizemos retroagir porque consideramos falta de respeito, mandar pra lá sem terminar as negociações. Retroagimos a negociação, e conseguimos, nós, sindicato, nossa mobilização, conseguimos mais 1,5%. É o que a categoria queria? Não, não é o que a categoria queria, mas foi o que a gente conseguiu esse ano, de eleição e também tem a questão da estiagem”, explicou a presidente do Sintep, Marcia Bottin, citando dois fatores que pesaram para que a proposta fosse acatada.

    RGA e auxílio alimentação

    Além de aumentar o índice da RGA, a categoria conseguiu reajuste de 25% no auxílio alimentação, passando de R$ 450 para R$ 562,50. Outro compromisso é relacionado ao Plano de Cargos, Carreira e Salário dos profissionais da educação que deverá ser revisado. “Se fala muito que nós ganhamos mais do que os outros municípios, mas não é verdade. Nós ganhamos só no início da carreira dos outros municípios ao redor, porque a nossa carreira infelizmente é muito ruim agora. Nós precisamos rever isso”.

    A presidente lembra ainda que a categoria votou, quase de forma unânime, pela manutenção do estado de greve. “Isso é pra dizer que a gente tá perseverante aqui, se acaso alguma coisa for descumprido do que foi nos dito, a categoria já está dando recado que se não for cumprido nós estaremos entrando em greve sim, se for necessário”, ressaltou.

    Demandas

    Durante a mobilização, algumas situações foram apresentadas ao município. Márcia lembra que alguns alunos não receberam uniformes escolares, assim como chegou ao conhecimento do sindicato sobra a merenda servida em escolas da rede municipal.

    Outra situação apresentada pela categoria foi a falta de profissionais em sala de aula. Faltam professores e monitores.

    “Eles (poder público) não sabiam, porque eles mandaram o projeto sem nós continuarmos as negociações porque na primeira vez a gente só foi lá pra ouvir e a gente sabia que era ano eleitoral. Na segunda rodada a gente ia apresentar as demandas. Falta professor, monitor, tem escola que faz um mês que tá sem aula de português, de matemática e isso é complicado. Isso vai impactar no nosso IDEB, na nossa qualidade de educação”, lamenta a presidente.

  • Servidores discutem RGA e vale alimentação. Pauta será enviada à Prefeitura

    Servidores discutem RGA e vale alimentação. Pauta será enviada à Prefeitura

    O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpm) de Lucas do Rio Verde reuniu servidores ontem para definir a pauta de reivindicações que será encaminhado ao Executivo. Foram aprovados o índice de reposição salarial, novo valor do vale alimentação, além de outros assuntos de interesse da categoria. Os itens constam da pauta de reivindicações que será encaminhada à Prefeitura.

    O assunto principal é relacionado à Revisão Geral Anual (RGA). Levantamento feito aponta que o índice acumulado de inflação dos últimos 12 meses foi de 5,77%. “A gente entende que essa é a reposição anual que é basicamente obrigatória, existe lei federal que assegura essa reposição aos servidores”, explicou a presidente do Sinserpm, Karime Souto.

    Dentro dos cálculos com base nas informações do Tesouro Nacional, arrecadação e despesa do município, o sindicato chegou ao índice de 2,23%. “É o índice que vamos apresentar como ganho real”, acrescentou.

    A data-base da categoria é o dia 1º de março, por isso a necessidade de definição do índice que será apresentado, por meio de ofício ao Executivo Municipal.

    Vale alimentação

    Outro ponto debatido na assembleia foi o reajuste do Vale Alimentação, que hoje está em R$ 360. Com base em estudos do DIEESE e na coleta de informações em supermercados do município, o sindicato sugeriu reajustar o valor para R$ 821. “Pesquisamos o valor da cesta básica aplicada em Lucas e estamos pedindo para que o nosso vale alimentação dê pelo menos para comprar os itens da cesta básica, que são só 13 itens. A gente sabe que não supre a necessidade de uma família, eles são baseados por trabalhador, mas a gente vai tentar chegar a bem próximo disso”, explicou.

    Karime observou que o Vale Alimentação atende, não apenas ao servidor, mas também ao comércio luverdense, pois o recurso do benefício é revertido para o comércio local.

    A presidente lembrou ainda desde o ano passado, o Poder Executivo paga o equivalente ao 13º do Vale Alimentação, como ocorre com salários.

    Assédio Moral

    Um dos assuntos debatidos foi relacionado a coibição de casos de assédio moral. A presidente do Sindicato observa o Poder Executivo tem atuado no sentido de coibir a prática. Karime explica que todas as denúncias formalizadas junto ao sindicato têm recebido atenção por parte do poder público.

    “Todos os casos denunciados foram investigados, inclusive com abertura de sindicância. A gente percebe que o poder executivo, que a gestão de uma forma geral está bem preocupada pra que não aconteça isso com os servidores”, ressalta.

    A presidente explica que um dos presentes sugeriu que exista uma educação continuada para alertar os servidores em relação ao assunto. “Assédio moral é toda e qualquer forma que você for agredido, seja uma palavra mais agressiva ou alguma ameaça, querer que o servidor faça uma tarefa que não faz parte da descrição do cargo de concurso. Assédio moral engloba várias coisas”, detalha Karime.

    Ofício

    A expectativa do sindicato é protocolar o ofício com as pautas de reivindicações junto ao Executivo Municipal ainda nesta sexta-feira (24).

    “O procedimento é esse: oficiar o município, esperar a resposta e convocar uma nova assembleia para deliberar se aceita ou não”, explicou Karime, ressaltando que sindicato e Poder Público têm tido uma relação boa e que o sindicato procura trazer os números mais próximos da realidade possível e que não devem causar tanto impacto nas contas do município.

  • Trabalhadores em greve buscam, na Câmara, apoio para por fim a impasse

    Trabalhadores em greve buscam, na Câmara, apoio para por fim a impasse

    Um grupo de trabalhadores de uma indústria de alimentos em greve participou da sessão da Câmara de Lucas do Rio Verde nesta quarta-feira (16). O objetivo foi buscar apoio dos vereadores para buscar uma solução para o impasse que entrou para o terceiro dia.

    A greve foi anunciada no domingo (13) à noite. Os trabalhadores bloquearam trecho da MT 449, na conhecida rotatória da galinha, próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros. O objetivo foi impedir que ônibus com trabalhadores ou caminhões com cargas vivas destinadas à indústria de alimentos não chegassem ao destino. Na segunda-feira o trecho foi desobstruído e os trabalhadores acamparam na rua que dá acesso a empresa.

    Os trabalhadores ouviram os pronunciamentos dos vereadores e reagiam com aplausos aos apoios obtidos na Tribuna. No final da sessão, puderam argumentar com membros do Legislativo Luverdense acerca dos motivos da paralisação.

    Um dos trabalhadores, em conversa com a imprensa, explicou que as negociações coletivas feitas pelo sindicato da categoria não contemplaram o desejo da classe. João Dimas citou que o reajuste de 7,19%, que passa a vigorar a partir de dezembro próximo, não é retroativo à data-base. Outro item reclamado é relacionado a mudanças no tíquete-alimentação, que passa a ser denominado bônus-presença. O problema é que trabalhadores que tiverem faltas durante o mês trabalhado perdem direito ao beneficio integral. “Sendo que o nosso salário é baixo, tirando o vale alimentação vai sobrar o quê pra gente viver?”, reclama.

    Apoio

    Último a utilizar a tribuna, o presidente da Câmara Municipal, Daltro Figur, falou em uma ação conjunta com a prefeitura. O objetivo será tentar buscar junto a direção da empresa uma solução para o impasse. “Fomos eleitos pra buscar soluções e eles estão buscando uma solução que precisam. Vejo uma falta de empenho do sindicato deles, que deixou eles meio abandonados e cabe a nós, dentro da legalidade, ver aquilo que a gente pode sanar”, pontuou.

    Figur ainda elogiou a forma como os trabalhadores estão conduzindo o manifesto, pois concordaram em liberar o acesso da MT 449 cerca de 14 horas depois do bloqueio. “Pacificamente, sem bebedeira, sem nada. Parabéns a eles. Tem todo o apoio da Câmara de Vereadores”.

    O presidente reforçou que, enquanto vereadores, a ideia é buscar solução. Figur sugeriu a elaboração de um documento que deverá ser encaminhado para a diretoria da empresa. “Pois vivemos numa região em que o custo de vida é muito elevado. Talvez não é do conhecimento deles”, adiantou.

    “A gente está buscando fazer tudo dentro da lei, tudo o que é correto, certo, mas mesmo assim não estamos sendo ouvidos. Hoje estamos sendo ouvido”, explicou João Dimas, reforçando o pedido para que empresa, sindicato e trabalhadores sentem para entrar em acordo. “Eles tiraram alguns direitos que as pessoas não estão aceitando”, reclamou, dizendo que os trabalhadores não estão realizando motim, como chegou a ser citado.

  • Nova diretoria do Sintep de Lucas é empossada em cerimônia festiva

    Nova diretoria do Sintep de Lucas é empossada em cerimônia festiva

    A nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Lucas do Rio Verde tomou posse ontem (28). A cerimônia reuniu na sede do sindicato profissionais da educação, representantes da Prefeitura e Câmara Municipal. Um coquetel foi servido aos presentes.

    A nova diretoria tem como presidente a professora Márcia Bottin Barbosa. Ela disse que estar à frente do Sintep é um grande desafio e que espera, com apoio da categoria, continuar a defesa dos direitos dos profissionais da educação. “A gente pretende contar com todos do sindicato para chegar ao objetivo que é a melhoria para os profissionais e para a educação de Lucas do Rio Verde”, declarou.

    Conforme a nova presidente, a nova diretoria estuda mecanismos para atrair mais profissionais ao sindicato. Marcia Bottin destacou que os benefícios adquiridos com as ações da instituição acabam beneficiando toda a categoria, não apenas aos que contribuem mensalmente. Por isso algumas medidas devem ser implementadas pela nova diretoria. “A gente pretende buscar novos filiados e correr atrás de benefícios para quem é filiado”, resume.

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    Os vereadores Ideiva Foletto (Cidadania) e Gilson ‘Urso’ Fermino (DC) prestigiaram a cerimônia. “Acredito que o sindicato é um marco na luta por direitos, sabem de seus deveres, mas principalmente da luta pelos direitos, pois muitas vezes os professores não têm respeitados seus direitos”, observou Ideiva. “Pelo trabalho que vem prestando, fazendo diferença para os servidores que vem lutando, para fazer o melhor e defender os profissionais”, assinalou Urso.

    Trajetória

    Ao deixar o cargo, a professora Tania Jorra fez diversos agradecimentos pelas ações desenvolvidas ao longo dos últimos dez anos, enquanto respondeu pela presidência do sindicato. Ela destacou o apoio do esposo Eberson Novelli e seus familiares, que residem no Paraná, mas sempre estiveram apoiando suas atividades.

    A agora ex-presidente lembrou que assumiu o sindicato cuja sede era uma pequena sala locada na Avenida Angelo Dal’Alba. Pra conter gastos, ela transferiu a sede para sua residência.

    Com o passar dos anos, o sindicato conseguiu um terreno, no bairro Alvorada, onde construiu sua sede própria. “Eu tentei fazer o melhor, com o que eu tinha de melhor”, destacou.

    Além dos avanços, como a construção da subsede do sindicato e aquisição de veículo, a ex-presidente destaca os avanços na melhoria da categoria dos profissionais da educação, como o Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

    “É uma satisfação chegar aqui hoje, não tenho nenhum sentimento negativo, tenho o sentimento de consegui fazer aquilo que estava ao meu alcance. E agora, aos próximos que virão, boa sorte e cumpram aquilo que está disposto a eles”, analisou.

  • Nova diretoria do Sintep de Lucas do Rio Verde toma posse nesta terça-feira (28)

    Nova diretoria do Sintep de Lucas do Rio Verde toma posse nesta terça-feira (28)

    A nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, subsede de Lucas do Rio Verde, toma posse nesta terça-feira (28). A cerimônia será na sede do sindicato e está prevista para iniciar às 18h30.

    A professora Márcia Bottin Barbosa substituirá Tânia Jorra na presidência do sindicato. Márcia é professora na área de informática concursada desde 2003 e teve atuação na implantação do Centro Tecnológico Municipal. A iniciativa luverdense inspirou outros municípios de Mato Grosso e até de outros Estados. A partir deste CT, o poder público municipal investiu em robótica inovando a educação pública.

    A nova presidente disse que o Sintep é parceiro do poder público na busca pela qualidade no ensino aos luverdenses, tanto na esfera municipal, quanto na estadual. Márcia Bottin assinalou que a meta é manter o ensino de Lucas do Rio Verde como referência em Mato Grosso.

    “Há muito tempo participamos do sindicato, na luta pelos direitos dos profissionais da educação e também na luta pela educação de qualidade de Lucas do Rio Verde, pra manter essa qualidade e pra continuar sendo exemplo em nível de Estado e de Brasil”, pontua,

    Para a nova presidente, seu maior desafio é ligado à rede estadual. Márcia Bottin explica que ao longo de sua trajetória profissional em Lucas do Rio Verde acompanhou assuntos ligados à rede estadual. “Eu não acompanho diretamente a rede estadual, então vou ter um desafio neste sentido, de leis, de recursos do Estado, que é diferente do município e há algumas dificuldades nas negociações com o Estado. Então, neste sentido acredito que vamos ter um empenho maior pra chegar ao objetivo da categoria”, pontuou.

    Bottin convoca a categoria para se unir em torno de seus objetivos. “A categoria unida com certeza vai conseguir chegar ao objetivo de melhoria na qualidade e garantia de direito ao profissional e dos alunos, que é a luta do sindicato”, conclui.