Tag: Simone Tebet

  • Tebet anuncia secretários do Ministério do Planejamento e Orçamento

    Tebet anuncia secretários do Ministério do Planejamento e Orçamento

    Uma equipe diversa, com linhas de pensamento diferentes, e atuando em harmonia com outros ministérios da área econômica. Assim a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou os cinco secretários da pasta.

    Em cerimônia de anúncio, ela comparou a equipe a “um coral”, em que os nomes se complementam, mesmo com pensamentos econômicos distintos. “A partitura maior está com o presidente da República, o maestro mór Lula”, declarou.

    “Procurei também, nessa diversidade, trazer linhas de pensamento econômico diferentes. Os diferentes que vão fazer com que a gente possa chegar a um denominador comum e não errar. São escolas com pensamentos diferentes, temos a UnB [Universidade de Brasília], a PUC-RJ [Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro], temos o Insper, a Unicamp [Universidade de Campinas], fora toda a experiência internacional”, disse a ministra.

    Missões de Tebet

    Uma das primeiras missões de Simone Tebet na pasta é a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que estabelece as prioridades de gastos nos próximos quatro anos. Segundo ela, existe a necessidade de implementar uma política de acompanhamento de gastos e de políticas públicas executadas pelos demais ministérios.

    “Aqui é um corpo técnico, portanto, as decisões primeiro são técnicas. Depois uma análise política junto com a Casa Civil, com os demais ministérios, nós vamos estar sempre discutindo as relevâncias e as prioridades das políticas públicas para levar à decisão final do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”, explicou a ministra.

    Confira os nomes dos novos secretários:

    •   Secretaria-executiva: Gustavo Guimarães, servidor do Banco Central, secretário parlamentar no Senado desde janeiro de 2022 e ex-secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia. O secretário-executivo coordena o funcionamento do ministério e atua como número dois da pasta.

    •   Secretaria de Orçamento Federal: Paulo Bijos, consultor de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados desde 2016, ex-consultor do Senado e ex-auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Órgão encarregado de elaborar o Orçamento e de definir a necessidade de eventuais contingenciamentos (bloqueio) de gastos para cumprir as metas fiscais.

    •   Secretaria de Planejamento: Leany Lemos, secretária de Planejamento do Distrito Federal, no governo de Rodrigo Rollemberg (2015-2018). Ocupou a mesma função no governo do Rio Grande do Sul no primeiro mandato de Eduardo Leite e presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) desde dezembro de 2020.

    •   Secretaria de Monitoramento e Avaliação para o Aperfeiçoamento de Política Públicas, Sérgio Firpo, economista do Insper. Secretaria ficará encarregada de acompanhar os gastos públicos e identificar a necessidade de eventuais mudanças em políticas e programas do governo.

    •   Secretaria de Assuntos Econômicos, Desenvolvimento, Financiamento Externo e Integração Nacional: Renata Amaral, doutora em Direito do Comércio Internacional, com atuação na Organização Mundial do Comércio (OMC). Órgão autoriza financiamentos multilaterais, como Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

    Assista na TV Brasil Gov:

    Edição: Bruna Saniele

  • Pobres estarão no orçamento público, diz Simone Tebet ao assumir cargo

    Pobres estarão no orçamento público, diz Simone Tebet ao assumir cargo

    Em cerimônia concorrida no Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) assumiu oficialmente, nesta quinta-feira (5), o comando da pasta do Planejamento e Orçamento. Em discurso, a nova ministra da pasta recriada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que os pobres serão tratados com prioridade no orçamento público.

    “Os pobres estarão prioritariamente no orçamento público. A primeira infância, idosos, mulheres, povos originários, pessoas com deficiência, LGTBQIA+. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Tem de abarcar todas essas prioridades, sem deixar de ficar de olho na dívida pública”.

    Simone Tebet destacou ainda que pretende conciliar as promessas de governo e os programas sociais com a responsabilidade fiscal, mas reconheceu que não será uma tarefa fácil.

    “O cobertor é curto. Não temos margem para desperdícios ou erros. Definidas as prioridades por cada ministério, caberá ao Ministério do Planejamento, em decisão técnica e política com as demais pastas econômicas e com o presidente Lula, o papel de enquadrá-las dentro das possibilidades orçamentárias”, disse durante a cerimônia com mais de 1 mil pessoas, segundo a assessoria da ministra.

    Apesar das conhecidas divergências sobre a política econômica que tem com o ministro da fazenda, Fernando Haddad, Tebet destacou um dos pontos de convergência com o colega: a defesa de uma reforma tributária, “esperada há anos”.

    “Comungamos com a visão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da necessidade premente de cuidar dos gastos públicos e da aprovação urgente de uma reforma tributária, para garantirmos menos tributos sobre o consumo, um sistema tributário menos regressivo, com simplificação e justiça tributária. Somente assim teremos o crescimento necessário para garantir emprego e renda de que o Brasil necessita”, afirmou.

    Ao agradecer o presidente Lula, que não estava na solenidade, pela nomeação “em um dos ministérios mais importantes” do governo, Simone Tebet, que nunca escondeu preferência pela área social, disse como recebeu o convite para o Ministério do Planejamento.

    A ministra contou que antes do Natal recebeu um envelope do presidente Lula e que ele pediu que ela só abrisse após o Natal. Ao abrir o envelope, viu o convite para chefiar a pasta e ficou surpresa. Ela lembrou a Lula sobre as “divergências econômicas” com os demais integrantes da equipe, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    “Lula me ignorou, como se dissesse: ‘é isso que eu quero. Sou um presidente democrata. Quero diferentes para somar, pois assim que se constrói uma sociedade democrática’”, ressaltou a ministra sob aplausos.

    Perfil

    Natural de Três Lagoas (MS), Simone Tebet (MDB), 52 anos, é advogada e professora universitária. Pelo Mato Grosso do Sul foi deputada estadual, secretária de governo, vice-governadora, prefeita de Três Lagoas e senadora.

    Nas eleições de outubro de 2022 foi candidata à presidência da República e ficou em 3º lugar no primeiro turno, com 4,16% dos votos (cerca de 5 milhões de votos). No segundo turno, ao declarar apoio a Lula, ela participou ativamente da campanha e teve papel considerado importante na vitória do petista.

    Edição: Denise Griesinger

  • Padilha confirma convite e “sinal positivo” de Tebet para Planejamento

    Padilha confirma convite e “sinal positivo” de Tebet para Planejamento

    O futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou ontem (27) o convite feito à senadora Simone Tebet (MDB-MS) para ocupar o Ministério do Planejamento, que será recriado pelo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

    De acordo com Padilha, Lula convidou Tebet na última sexta-feira (23) e teria havido “sinalização positiva por parte da senadora”. O ministro negou que tenha sido costurado um acordo para tornar mais robusta a estrutura do Planejamento e que isso teria levado ao aceite da parlamentar.

    Segundo Padilha, o convite foi feito por Lula “pelo papel que ela teve no segundo turno, pela qualidade que ela tem como senadora, essa foi a motivação”. Ele deu as declarações após reunião com o presidente do MDB, Baleia Rossi.

    Em terceiro lugar na corrida presidencial, Simone Tebet declarou apoio a Lula no segundo turno e teve papel ativo na campanha, subindo em palanque e viajando pelo país em defesa da candidatura lulista. Isso aumentou o seu cacife para assumir uma pasta no novo governo.

    De início, a senadora gostaria de ocupar uma pasta mais ligada à execução de programas sociais do governo, mas teria aceitado o Planejamento diante de seu papel estratégico na definição do orçamento e de políticas públicas.

    Por diversas vezes, Padilha ressaltou o “papel central” do Planejamento na composição do governo e frisou que a pasta participa dos comitês gestores de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, duas vitrines de governos petistas que devem retornar na nova gestão de Lula.

    Ele negou que tenha havido acordo para turbinar o Planejamento, de modo a convencer Simone Tebet. Segundo o futuro ministro, já estava previsto pelo relatório final do gabinete de transição que a estrutura do ministério a ser recriado tenha sob seu guarda-chuva instituições importantes como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). “Isso não foi discutido” com a senadora, afirmou o futuro ministro.

    Padilha disse que uma reunião deve ser organizada ainda nesta terça-feira (27) para “fechar os últimos detalhes” e confirmar o nome de Tebet no Planejamento.

    Outros ministérios

    Além do Planejamento, outros 15 ministérios ainda estão sem titulares. Padilha disse que “nada está definido” e que as conversas com pessoas, partidos e bancadas continuam até o fim da semana.

    O futuro ministro das Relações Institucionais agradeceu a disposição dos parlamentares e partidos que se empenharam na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição neste mês, incluindo alguns que compõem a base do atual governo Bolsonaro. Padilha disse que esses empenhos “estão sendo considerados” na composição do novo governo.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Tebet: recursos para assistência social tiveram corte de 96%

    Tebet: recursos para assistência social tiveram corte de 96%

    Integrante da equipe de transição, na área de assistência social, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta quinta-feira (1º), durante coletiva de imprensa para apresentar os primeiros resultados do trabalho, que o setor perdeu cerca de 96% do orçamento para o ano que vem

    “Grosso modo, houve um corte de algo em torno de 96% do orçamento do Ministério da Cidadania”, declarou a jornalistas que cobrem a transição no Centro de Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Para garantir a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, mais o pagamento extra de R$ 150 por criança de até seis anos, o grupo de trabalho aponta a necessidade de pelo menos R$ 70 bilhões a mais no Orçamento. Além disso, seriam necessários recursos extras em outros programas essenciais de assistência social.

    A senadora disse que também seria necessário incluir mais R$ 2 bilhões do auxílio gás. “Fora isso, para que minimamente o SUAS [Sistema Único de Assistência Social] funcione, mantendo os 8 mil Cras [Centro de Referência de Assistência Social], 7 mil unidades de atendimento, precisamos de [outros] R$ 2,6 bilhões em valores atuais. Isso fora valores de cisternas e todos os outros programas que foram abandonados”, disse Tebet. Apenas na pasta que cuida dos mais vulneráveis, o orçamento extra pode chegar a R$ 80 bilhões.

    Para a senadora emedebista, o gasto extra-teto mínimo necessário para recompor o orçamento do ano que vem dificilmente poderá ser inferior a R$ 140 bilhões, considerado as necessidade de outras áreas. Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela equipe de transição prevê a exclusão do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) da regra do Teto de Gastos, o que pode chegar a mais de R$ 170 bilhões, segundo cálculos técnicos divulgados pelo governo eleito.

    Além de Tebet, participaram da coletiva as ex-ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello e Márcia Lopes, e o coordenador dos grupos de trabalho da transição, Aloizio Mercadante.

    Segundo Campello, o atual governo desorganizou as atualizações do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e defendeu a retomada de informações fundamentais para o monitoramento de famílias vulneráveis que recebem auxílio do governo, como dados de frequência escolar, informação sobre vacinação e acesso a outros serviços públicos básicos, como água e saneamento. “Precisamos construir uma estratégia de retomada da atualização do CadÚnico, retomar informações sobre frequência escolar. A gente não tem informação de vacinação de mais da metade das crianças mais pobres. Queremos saber se têm acesso a saneamento, à água, se mudou de endereço ou não”, disse a ex-ministra.

    Irregularidades

    A equipe de transição também diz ter identificado possíveis irregularidades com o aumento exponencial de famílias unipessoais, aquelas que são formadas por um indivíduo, como beneficiárias do Auxílio Brasil. Pelos cálculos apresentados, com base em dados oficiais do programa, entre dezembro de 2018 e outubro de 2022 houve um aumento de 197% no total de adultos morando sozinhos e recebendo o benefício, enquanto o crescimento de famílias com dois ou mais integrantes cresceu 21% no mesmo período.

    “A população foi induzida a se cadastrar dessa forma. Não é um malfeito da pessoa pobre, é um malfeito do Estado”, disse Tereza Campello.

    “O atual governo colocou mais de 2 milhões de pessoas no programa social, sem qualquer gestão, sem critério e sem acompanhamento, e agora entrega ao novo governo a tarefa de retirar essas pessoas do programa social”, criticou Mercadante.

    Edição: Aline Leal

  • Simone Tebet é cotada para assumir o Ministério da Educação

    Simone Tebet é cotada para assumir o Ministério da Educação

    Candidata derrotada na 1ª eleição de 2022, Simone Tebet é cotada para assumir o Ministério da Educação.

    A entrada da senadora Simone Tebet no primeiro escalão é dada como certa, ela, que se engajou na campanha de Lula após ficar em terceiro lugar no primeiro turno, já manifestou interesse em comandar a Educação, pasta que sempre foi cobiçada pelo PT.

     

  • Simone Tebet defende políticas de inclusão de pessoas com deficiência

    Simone Tebet defende políticas de inclusão de pessoas com deficiência

    A candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, visitou na manhã de hoje (23) o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, na capital paulista. Ao lado da candidata a vice Mara Gabrilli, Tebet disse que o programa de governo apresentado por elas é o mais inclusivo de toda história: “nosso programa de governo, meu e da Mara, é o mais inclusivo por termos colocado essa questão como eixo principal. Teremos um governo de inclusão para todos. O Brasil tem mais de 17 milhões de pessoas com deficiência e 13 milhões com doenças raras. São aproximadamente 30 milhões de pessoas que ficam na maior invisibilidade. Nenhuma porta do SUS deve ser fechada para essas pessoas, mas, mais do que isso, precisamos garantir qualidade de vida a essas pessoas”.

    Durante a visita, a emedebista conversou com atletas de futebol para amputados e destacou o trabalho de Gabrilli que é tetraplégica “Eu me lembro da luta dela, em 2015, quando era deputada federal e votou na LBI (Lei de Brasileira de Inclusão) pelo direito de se garantir um percentual a mais das loterias para poder bancar um espaço tão grande e importante como este. Ter a Mara como vice-presidente é uma grande alegria”.

    Ainda com foco nas em pessoas com deficiência, a presidenciável defendeu a criação de estímulos para que os setores industrial e comercial possam, inclusive com isenções tributárias, contratar mais. “O setor produtivo precisa ter benefícios para incluir a todos. Equidade é isso: garantir que as pessoas com dificuldades, tenham abertura no mercado de trabalho, no mercado de saúde, em atividades esportivas”, avaliou.

    Sobre como pretende conduzir essa última semana de campanha, a emedebista disse que não tem uma estratégia. “Somos mulheres. Sou mãe e professora. Mara, senadora, tendo sido deputada federal. Estamos fazendo aqui o que a gente sempre fez em nossa vida pública. Ou seja, olhar para as pessoas, colocar as pessoas em primeiro lugar, temos uma vida de retidão”, disse

    Edição: Denise Griesinger

  • Simone Tebet fala em segurança pública, saúde e educação

    Simone Tebet fala em segurança pública, saúde e educação

    A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, visitou na manhã desta terça-feira (20) o Centro de Operações e Inteligência da cidade de Indaiatuba (SP) e voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública. “Nós precisamos diminuir e muito a questão de roubos e furtos no Brasil, isso se faz com inteligência e tecnologia. De um lado, fechando a fronteira, tolerância zero contra o crime organizado no Ministério Nacional de Segurança Pública, com Forças Armadas, Segurança Pública e Polícia Federal. De outro lado, dentro das cidades, com inteligência, tecnologia, monitoramento pra que nós possamos prevenir, porque depois que acontece o furto ou o roubo é muito difícil recuperar esses bens”, avaliou.

    Sobre uso de armas pela população, a candidata defendeu que quem tem que fazer segurança pública no Brasil é o estado brasileiro. “Arma é na mão da polícia e a Justiça julga. O cidadão comum tem que ser protegido. Em casos excepcionais têm já pela legislação o direito à comercialização, ao porte e a posse de arma, mas isso é apenas a exceção e tem que continuar assim”, acrescentou.

    Saúde

    Ao lembrar a pandemia de covid-19 no Brasil, Tebet disse que se eleita vai dar transparência ao que aconteceu na condução da pandemia no Brasil. “Abrir essa caixa do Ministério da Saúde porque ali houve tentativa de superfaturamento, de compra de vacina superfaturadas”. Ainda na área da saúde, ela disse que fará com que o Ministério da Saúde “volte a funcionar e a financiar a saúde pública no Brasil”. Segundo ela, a União chegou a bancar quase 50% do SUS no Brasil. “Hoje essa conta não fecha. Os prefeitos não dão conta de saúde e qualidade, especialmente nos hospitais públicos”. Simone Tebet também disse que atualizará a tabela SUS em 25% ao ano, dando 100% de atualização da tabela SUS em quatro anos, uma vez que ela está desatualizada há mais de 20 anos.

    Educação

    Outra promessa da emedebista, desta vez, na área de educação, foi investir no ensino técnico profissionalizante. Simone Tebet voltou a se comprometer também a zerar as filas para creches no Brasil, além de implementar a nova reforma do Ensino Médio, garantindo escola em período integral.

    Edição: Denise Griesinger

  • Simone Tebet defende investimento em logística para baratear alimentos

    Simone Tebet defende investimento em logística para baratear alimentos

    A candidata pelo MDB à presidência da República, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (8), em Dourados (MS), que a comida precisa chegar mais rápido e mais barata na mesa dos brasileiros. Após se reunir com lideranças políticas locais e empresários na Associação Comercial de Dourados, a presidenciável disse que para que isso aconteça a é necessária uma frente de parcerias público-privadas pra que “saia do papel todo o projeto de logística no Brasil”. 

    “Essa região [Grande Dourados] é das mais importantes do Brasil, ela ajuda a colocar comida mais barata na mesa do brasileiro, que é isso que queremos. Mas ela sozinha não dá conta do recado. Por isso precisa do Governo, com uma ampla frente de PPP (Parcerias-Público Privada) e um projeto de logística do Brasil com ferrovias e estradas, como a duplicação da BR-163”, disse, lembrando ainda da necessidade em dar celeridade no processo de construção da Ferroeste, que ligará Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, no Paraná.

    Saúde

    Na área de saúde, Tebet lembrou o passivo deixado pela pandemia com dois anos de atraso em exames, consultas e cirurgias. “Nós vamos zerar essa fila, passando fundo a fundo aos municípios e Estados que forem executando [esses serviços]”, disse. Outra proposta defendida pela candidata foi a regionalização da saúde como alternativa para melhorar os atendimentos no país.

    A emedebista prometeu que, se eleita, vai criar 400 regiões em todo o país e garantir repasses maiores para a área da saúde. “Nós vamos regionalizar a saúde pública no Brasil. O que é isso? Pegar mais ou menos 400 regiões pelo Brasil todo, regionalizar e garantir que o financiamento do governo federal venha mais forte e mais rapidamente pro estado e municípios. Dessa forma a gente otimiza, a gente pega o mesmo dinheiro e acaba fazendo mais, agilizando esse atendimento e serviço. Dourados é um polo regional, mas o município sozinho não dá conta, então precisamos trazer para esse polo, todo equipamento, infraestrutura e dinheiro para não faltar a estrutura médica”, explicou.

    Nesta tarde, a candidata viaja para São Paulo onde terá agenda de campanha na cidade de Araraquara.

  • Simone Tebet defende geração de empregos com floresta em pé

    Simone Tebet defende geração de empregos com floresta em pé

    A candidata à presidência da República pelo MDB Simone Tebet cumpre agenda no Pará, nesta sexta-feira (2). Pela manhã, ela participou de uma caminhada pelo Mercado Ver-o-Peso, principal cartão-postal da capital paraense, Belém. Lá, a presidenciável foi recebida por simpatizantes, comeu peixe com açaí e fez uma parada na berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que fica no centro do mercado. Participam da comitiva da candidata políticos correligionários que também disputam vaga nas eleições de 2022, além de apoiadores de Tebet.

    Sobre suas propostas para a Região Amazônica, Tebet avaliou que está na hora da riqueza da Amazônia voltar para seu povo. Segundo ela, é possível fazer isso sem derrubar nenhuma árvore de forma ilegal. “É um desenvolvimento com qualidade de vida pra quem mora aqui. (…) Vamos fazer dinheiro trazendo bilhões de dólares pra região, pra que gera emprego de qualidade pras pessoas”, disse.

    A candidata voltou a afirmar que sua candidatura é uma alternativa à polarização política e defendeu a pacificação do Brasil para unir as famílias novamente. Tebet avaliou que as mulheres estão se identificando com o projeto dela. “Nós somos hoje a única via capaz de unir o Brasil, garantir a paz que nós precisamos para o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e garantir felicidade para as pessoas”, afirmou.

    Ainda hoje a candidata emedebista participará de um almoço no Hotel Princesa Louçã, na Avenida Presidente Vargas, com o governador do estado e candidato à reeleição Helder Barbalho, entidades empresariais e lideranças da sociedade civil. À tarde, Simone Tebet fará outra caminhada, desta vez, em Santarém, no oeste do estado, com saída da Praça Tiradentes, no bairro Aldeia.

    Edição: Denise Griesinger

  • Simone Tebet defende investimento em ciência e tecnologia fora do teto

    Simone Tebet defende investimento em ciência e tecnologia fora do teto

    Investimentos na área de ciência e tecnologia fora da regra do teto de gastos é uma das propostas defendidas pela candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, nesta quarta-feira (24). 

    Após reunião com representantes da Fundação Abrinq, em São Paulo, onde assinou um termo de compromisso com o Programa Presidente Amigo da Criança, a presidenciável avaliou que o Brasil está atrasado no que se refere à inovação. Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em tudo que é inovação e não consegue concorrer com o mundo por ter que desembolsar algo que tem que ser responsabilidade do governo federal.

    Segurança

    Entre as propostas na área de segurança pública, Simone Tebet prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública. A candidata destacou que a maior parte das drogas e das armas brasileiras entram pelos estados fronteiriços, especialmente pelo Mato Grosso do Sul. “Só se combate o narcotráfico, o crime organizado, com o apoio coordenado da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Federal, das Forças Armadas Brasileiras. É uma responsabilidade dos governos federais com os governos estaduais”, afirmou.

    Sobre política de armamento, a candidata prometeu revogar os decretos  que ampliam o acesso às armas. “Eu sou radicalmente contra o porte de armas no Brasil. A população brasileira não está preparada para isso e a principal vítima de violência nas comunidades são os nossos filhos, os jovens de periferias, negros, e dentro de casa as mulheres. Então não há como aceitar o porte de armas no Brasil”, ponderou.

    A emedebista lembrou ainda que a posse de armas nos termos da lei é uma realidade. “Vamos fiscalizar dentro das regras que já existem. Essa não é a prioridade do Brasil, a prioridade é matar fome, erradicar a miséria”, acrescentou.

    A candidata defende “transparência absoluta” nos ministérios, caso eleita. “A caneta vai funcionar através de um ato normativo que todos os ministros, a partir do primeiro dia, publiquem tudo no portal da transparência para a sociedade acompanhar para onde está indo esse dinheiro, de que forma está indo, quem pediu e com isso vamos acabar com o orçamento secreto, superfaturamentos, de ônibus, merendas, notas frias que cheguem para serem pagas, essa é a prioridade absoluta”, ressaltou.

    Fique por dentro da agenda dos candidatos à Presidência para esta quarta-feira.

    Edição: Aline Leal