Tag: setor aéreo

  • Com 10 milhões de passageiros, setor aéreo tem melhor março desde 2000

    Com 10 milhões de passageiros, setor aéreo tem melhor março desde 2000

    Com 10,2 milhões de passageiros movimentados no total, somando mercados doméstico e internacional, março de 2025 registrou o maior fluxo total de passageiros para o mês desde o início da série histórica, em janeiro de 2000. Além disso, movimentação doméstica e internacional também tiveram recordes para o período, alcançando respectivamente 7,9 e 2,3 milhões de passageiros .

    Os dados estão disponíveis no relatório de demanda e oferta da Anac, atualizado com os dados do setor da aviação civil até o mês de março de 2025.

    Continuando a trajetória ascendente iniciada em abril de 2021, a movimentação internacional de passageiros registrou 15,5% de aumento em relação a março de 2024 , marcando o 48º mês seguido de crescimento.

    Em comparação a março de 2024, a demanda internacional, medida em passageiros por quilômetros transportados , cresceu 11,1%, enquanto a oferta internacional, mensurada em assentos por quilômetros oferecidos, teve aumento de 11,9%.

    Finalmente, a movimentação de cargas internacionais também cresceu, com 77,3 mil toneladas transportadas – um aumento de 4,5% relativo a março de 2024.

    Mercado doméstico

    O resultado de 7,9 milhões de passageiros domésticos transportados em março representa um crescimento de 5,9% em relação ao movimento registrado no mesmo mês de 2024. Além disso, a demanda doméstica teve aumento de 9,5%, enquanto a oferta cresceu 8,9% no período .

    A movimentação de cargas domésticas foi de 39,1 mil toneladas, redução de 7,3% comparado a março de 2024.

  • Nova lei garante mais R$ 6 bi de investimentos para ampliação da aviação civil brasileira

    Nova lei garante mais R$ 6 bi de investimentos para ampliação da aviação civil brasileira

    Inclusão de novos passageiros no setor aéreo, aumento e modernização da frota de aeronaves e ampliação de voos pelo país. Essas são apenas algumas melhorias previstas com a assinatura da nova Lei Geral do Turismo, nesta quarta-feira (18/9), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O novo normativo garantirá aporte de R$ 6 bilhões ao modal de transporte aéreo por meio de financiamento às companhias brasileiras. Os recursos serão transformados em melhorias para elevar a qualidade do turismo e melhor experiência dos passageiros.

    O ministro do MPor, Silvio Costa Filho, ressaltou que a nova lei é um passo importante para incluir mais passageiros no setor e ampliar as cidades atendidas por meio da aviação comercial. “Em 2022, nós tivemos 98 milhões de passageiros voando pelo Brasil. No ano passado, já saltamos para mais de 112 milhões. Isso significa que no primeiro ano do governo, nós tivemos um crescimento de quase 15%. Nossa meta é ampliar ainda mais esse percentual”, declarou.

    Mais do que estimular e fortalecer o setor aéreo, a destinação de crédito, que será concedido via Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), trará benefício e maior acesso aos aeroportos regionais, em especial os que estão localizados na Amazônia Legal. O fundo, administrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), também poderá ser utilizado pelas empresas para empréstimos e aquisição de querosene de aviação e para o desenvolvimento de projetos de combustíveis renováveis.

    Durante seu discurso, o presidente Lula destacou que a nova lei vai beneficiar, além dos passageiros, toda a cadeia de turismo. “Cabe ao Estado garantir condições de transporte, e nós sabemos das dificuldades dos voos regionais no brasil. Temos que garantir estradas confortáveis, preços competitivos que permitam às pessoas viajarem. Com essa lei, queremos construir uma coisa boa para o empresário, que investe no turismo, e para o consumidor, que fará a indústria crescer”, finalizou.

    Recurso para o setor

    O Fnac, fundo vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos, foi criado em 2011 com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do sistema nacional de aviação civil. Os recursos do fundo não se limitam apenas ao financiamento de empréstimos, mas também no apoio às políticas públicas voltadas ao setor aéreo. Atualmente, a principal fonte de recursos do Fnac são as outorgas pagas pelas concessionárias de aeroportos. Dados deste mês mostram que fundo possui um saldo de R$ 8.1 bilhões.

    De acordo com o projeto aprovado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o operador primário do Fnac para a ampliação do setor e turismo brasileiro. Outros bancos ou instituições financeiras, sejam públicos ou privados, poderão participar desses financiamentos com recursos do Fnac, desde que assumam os riscos das operações e sejam habilitados pelo BNDES para esse propósito.

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  • MJSP instaura comitê para melhorar atendimento ao consumidor no setor aéreo

    MJSP instaura comitê para melhorar atendimento ao consumidor no setor aéreo

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), realiza, nesta quarta-feira (07/02), a primeira reunião do Comitê Técnico de Qualidade de Transporte Aéreo. A iniciativa reúne empresas do setor para analisar e implementar medidas de aprimoramento do atendimento ao consumidor nas atividades relacionadas à aviação.

    A criação do grupo foi acertada durante reunião no MJSP, em Brasília, no fim de 2023. O setor aéreo é um dos que mais geram reclamações dos consumidores brasileiros, destaca o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

    O comitê irá debater soluções para as queixas mais comuns dos usuários, como dificuldade no ressarcimento, cancelamentos de voos, oferta não cumprida, publicidade enganosa e cobrança abusiva para alteração de voo, entre outras questões. De janeiro até dezembro de 2023, foram contabilizadas cerca de 73 mil reclamações contra as três maiores empresas aéreas brasileiras, Latam, Gol e Azul.

    Proposta

    Na reunião, haverá a apresentação de dados para o desenvolvimento e implementação de um plano de trabalho eficaz, fundamentado nas queixas identificadas por meio da plataforma consumidor.gov e de outros canais integrados ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

    De acordo com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon, Vitor Hugo do Amaral, as reclamações mais frequentes dos consumidores insatisfeitos com o setor aéreo dizem respeito a falhas nos canais de atendimento das empresas, falta de assistência em caso de cancelamentos e/ou atrasos nos voos, especialmente com passageiros idosos e crianças, e dificuldades na obtenção de reembolsos.

    Além de Damous, participaram da reunião na qual ficou acertada a criação do Comitê a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, e representantes das principais companhias de aviação do país.

    Por: Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)
    Edição: Yara Aquino

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