Tag: sequestro relâmpago

  • Polícia Civil desarticula quadrilha especializada em sequestros relâmpagos em Cuiabá

    Polícia Civil desarticula quadrilha especializada em sequestros relâmpagos em Cuiabá

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) a Operação Cativo Efêmero.

    A ação teve como objetivo desarticular uma associação criminosa especializada em sequestros relâmpagos na região metropolitana de Cuiabá.

    Modus operandi

    Os criminosos abordavam as vítimas em locais estratégicos, roubavam seus veículos e as mantinham em refém. Durante o sequestro, as vítimas eram coagidas a realizar transferências bancárias e entregar seus cartões para que os criminosos fizessem compras em lojas de luxo em shoppings da capital.

    Violência e crueldade

    As investigações da DERFVA revelaram que os criminosos agiam com extrema violência durante os crimes, agredindo as vítimas e as ameaçando com armas de fogo. Em um dos casos, uma vítima que tentou escapar do veículo em movimento teve a perna quebrada. Mesmo ferida, ela foi obrigada a entrar novamente no carro e teve seus pertences roubados, incluindo o veículo.

    Investigação meticulosa

    A equipe da DERFVA dedicou-se a um árduo trabalho de investigação para identificar e desmantelar a quadrilha. A análise de imagens de câmeras de segurança de um shopping center de Cuiabá foi fundamental para flagrar os criminosos efetuando compras com os cartões das vítimas.

    Resultados da operação

    A Operação Cativo Efêmero resultou no cumprimento de três ordens judiciais: dois mandados de prisão e um de busca e apreensão. Até o momento, dois integrantes da quadrilha foram presos e um veículo utilizado nos crimes foi apreendido.

    Compromisso com a segurança

    A Polícia Civil reforça seu compromisso em garantir a segurança e a tranquilidade da população, agindo de forma firme e eficaz contra a criminalidade. A Operação Cativo Efêmero representa um passo importante no combate a essa modalidade de crime e na busca pela justiça para as vítimas.

  • Entidades debatem combate do uso do Pix em sequestros relâmpagos

    Entidades debatem combate do uso do Pix em sequestros relâmpagos

    No dia de hoje (3 de abril), membros do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e promotores de Justiça com atuação em crimes relacionados se reuniram na capital paulista com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo desta reunião é discutir formas de combatimento ao uso do Pix como pagamento de resgates de sequestros relâmpagos. Esta é a primeira vez que o Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim) do MPSP promove uma reunião desta natureza devido ao enorme aumento desse delito.

    “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. A reunião foi produtiva, mas não vamos comentar algumas questões porque esse encontro terá desdobramentos e queremos fazer isso dar certo”, disse o promotor criminal do Fórum da Barra Funda, Marcelo Barone.

    A primeira ação será envolver, além dos bancos, todas as instituições que trabalham com Pix e não fazem parte da Febraban. “O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo. Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”.

    O promotor não deu um prazo para a implantação das ações, mas destacou a necessidade de que seja o mais rápido possível. Segundo ele, a polícia também já está conversando com a Febraban.

    “Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”, explicou Barone.

    O promotor criminal disse ainda que uma das dificuldades para coibir esse tipo de crime é a existência de pessoas que fornecem sua conta para que o dinheiro seja transferido e diluído, os chamados ponteiros.

    “Esses ponteiros têm que saber que responderão por extorsão e extorsão mediante sequestro com penas altíssimas, em torno de 17 anos de prisão. E esses ponteiros são pessoas comuns cooptadas e pagas para ceder sua conta. Infelizmente se não tivermos ajuda e participação de todos envolvidos nessa questão, não teremos solução para o problema”, disse Barone.

    Edição: Denise Griesinger