Tag: Sementes

  • SDA disponibiliza nova versão das Regras para Análise de Sementes

    SDA disponibiliza nova versão das Regras para Análise de Sementes

    A Secretaria de Defesa Agropecuária disponibilizou as novas Regras de Análises de Sementes (RAS). As RAS correspondem aos métodos oficiais de análise que devem ser utilizados na avaliação final da qualidade física e fisiológica dos lotes de sementes produzidos no Brasil. É a referência técnica a ser seguida pelos laboratórios credenciados nas análises para emissão dos Boletins de Análise de Sementes, cujos resultados serão utilizados pelos produtores na elaboração dos Certificados ou Termos de Conformidade dos lotes a serem comercializados. Por esse motivo, a padronização desses métodos é muito importante para permitir a comparação dos resultados e resguardar o usuário de sementes de eventuais prejuízos.

    A versão anterior das RAS havia sido publicada em 2009 e o setor sementeiro reivindicava a sua revisão havia alguns anos em virtude da evolução e da modernização da produção de sementes nesse período. Diante disso, em 2024, a Coordenação-Geral de Laboratório Agropecuários, área responsável pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, decidiu iniciar a revisão das RAS em 2 etapas: a primeira, apenas com a participação dos Laboratórios Oficiais de Análise de Sementes Supervisores (LASOs Supervisores), e a segunda, por meio de uma consulta pública dirigida à Comissões de Sementes e Mudas do texto revisado pelos LASOs Supervisores.

    As Comissões de Sementes e Mudas (CSMs) enviaram cerca de 700 contribuições com correções ou aprimoramentos da proposta de revisão das RAS. O índice de aprovação delas foi em torno de 80%, dado que demonstra que o texto final da nova versão das RAS atenderá a maioria das demandas e dos interesses do setor sementeiro, em especial os laboratórios de análise de sementes.

    Os capítulos da revisão das RAS que receberam a maioria das contribuições das CSMs foram os de “Amostragem”, “Análise de Pureza”, “Teste de Germinação”, “Análise de Sementes Revestidas” e “Análise de Sementes de Espécies Florestais”. A maioria dessas sugestões se referia ao aprimoramento do texto para facilitar o entendimento dos leitores ou pedidos de inclusão de imagens para ilustrar os processos e os métodos descritos na proposta.

    Também foi mantido o alinhamento das RAS com as Regras Internacionais de Análise de Sementes da ISTA (International Seed Testing Association) e da AOSA (Association of Official Seed Analysts), respeitando, porém, as peculiaridades da nossa agricultura tropical e da legislação de sementes.

    Para o coordenador-geral de Laboratório Agropecuários, Fabrício Pedrotti, a revisão das RAS irá atender a maior parte das expectativas do setor sementeiro. “Na prática, do ponto de vista metodológico, muito pouco irá mudar na rotina dos laboratórios credenciados. O que essa revisão fez foi deixar mais claros alguns tópicos das RAS que sempre causavam dúvidas nos laboratórios, o que, no nosso entendimento, é um ponto positivo da revisão”, destacou Pedrotti.

  • Fundação Rio Verde auxilia produtores na análise de sementes para garantir qualidade das lavouras

    Fundação Rio Verde auxilia produtores na análise de sementes para garantir qualidade das lavouras

    Com a colheita da soja em Mato Grosso em andamento, os produtores rurais já se preparam para a semeadura da segunda safra de milho e também de algodão. Para garantir bons índices de produtividade e qualidade dos grãos e fibras, é essencial que os agricultores adotem cuidados específicos, especialmente em relação à qualidade das sementes. Nesse contexto, a Fundação Rio Verde tem sido uma aliada fundamental, oferecendo um laboratório especializado e técnicos qualificados para analisar as sementes que serão utilizadas nas lavouras de Lucas do Rio Verde e região.

    A engenheira agrônoma Maria Luiza, coordenadora do laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, explica que a instituição atua como um suporte direto ao produtor rural na tomada de decisões relacionadas à semeadura. “O produtor recebe as sementes na propriedade e traz amostras para nós analisarmos. Apesar de as sementes passarem por um controle de qualidade rigoroso nas sementeiras, o transporte e a logística podem afetar sua viabilidade. Por isso, é importante que o produtor faça uma nova análise quando as sementes chegam à propriedade”, destaca.

    Análises de sementes de milho e algodão

    De acordo com Maria Luiza, tem havido um aumento significativo na solicitação de análises de sementes de milho e algodão. No caso do milho, os lotes analisados têm apresentado viabilidade elevada, com germinação acima de 90% e níveis de vigor muito bons. “Até o momento, não tivemos muitos problemas de qualidade com sementes de milho. Os produtores estão mais preocupados, especialmente com lotes de safras mais antigas, mas a qualidade tem se mantido alta”, afirma.

    Já para o algodão, a demanda por análises é ainda maior devido ao alto custo da cultura. A legislação exige uma germinação mínima de 75% para sementes de algodão, mas os produtores têm buscado lotes com germinação acima de 90%. “Faz todo sentido essa exigência, já que o investimento no algodão é muito alto. Por isso, é fundamental garantir sementes de qualidade superior”, explica Maria Luiza.

    Cuidados com o armazenamento

    Além da análise das sementes, o armazenamento adequado é crucial para manter a qualidade do material. Maria Luiza orienta que os produtores evitem deixar os lotes de sementes próximos a adubos e defensivos agrícolas, pois isso pode comprometer sua viabilidade. “O ideal é armazenar as sementes em um ambiente climatizado, longe de produtos químicos que possam afetar sua qualidade. Esses cuidados são essenciais para evitar problemas que possam surgir dentro da propriedade”, ressalta.

    Apoio da Fundação Rio Verde

    A Fundação Rio Verde tem desempenhado um papel importante ao auxiliar os produtores rurais na garantia da qualidade das sementes. Com um laboratório equipado e uma equipe técnica qualificada, a instituição oferece análises precisas que ajudam os agricultores a tomar decisões mais seguras e eficientes. A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, localizada na MT-449 em Lucas do Rio Verde.

  • Oficina em Brasília debaterá a conservação de sementes realizadas por guardiãs(ões)

    Oficina em Brasília debaterá a conservação de sementes realizadas por guardiãs(ões)

    Brasília (DF) sediará, nos dias 11 e 12 de fevereiro, a primeira Oficina sobre Conservação da Agrobiodiversidade por Guardiãs(ões) em Bancos Comunitários de Sementes (BCS): Experiências, Diálogos e Demandas. Guardiões de sementes são agricultores que dedicam a vida a proteger a biodiversidade agrícola e a usam para melhorar suas vidas e a vida de outras pessoas. Por seu trabalho, eles têm forte atuação na conservação local dos recursos genéticos (conservação in situ/on farm). Para o pesquisador Irajá Ferreira Antunes, da Embrapa Clima Temperado (RS), o evento inédito “será um marco na agricultura brasileira”.

    O workshop integra as ações do projeto ConservaIn, liderado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), e é organizado por um grupo de pesquisadores, e foi reforçado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome-MDS, por meio de um Termo de Execução Descentralizada.

    Até o momento, 29 guardiões de todas as regiões do Brasil confirmaram a participação. “Teremos a presença de representantes de agricultura familiar, quilombolas, apanhadoras de flores, indígenas, agricultura realizada em áreas urbanas e periurbanas e de outras comunidades. Essa diversidade de guardiãs e guardiões é enriquecedora para que possamos trocar experiências e conhecer quais são as reais demandas por regiões e comunidades”, destaca a pesquisadora Antonieta Nassif Salomão, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

    A Comissão Organizadora da Oficina conta ainda com colegas de outras Unidades da Embrapa e da Sede, que têm larga experiência no tema. Também estão confirmados novos técnicos de instituições parceiras da Embrapa, entre eles professores e pesquisadores de Organizações não Governamentais, institutos e universidades que já trabalham com os guardiões.

    “A ideia é praticarmos uma escuta sensível das falas dos guardiões e buscarmos fortalecer trabalhos colaborativos, os convidando a trabalhar conosco”, explica a coordenadora do ConservaIn, a pesquisadora Marília Burle, também da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

    De acordo com ela, os guardiões são considerados lideranças em suas comunidades, pois utilizam diversas estratégias para economizar as sementes, empregando métodos que variam conforme o ambiente e sua própria experiência, e também atuam como multiplicadores desse conhecimento.

    “Entre as técnicas, destacam-se, em alguns locais, o uso de areia e óleo de carnaúba, que ajudam a prolongar a vida útil das sementes, mas geralmente por não mais do que três anos, o que é considerado um período curto” , esclarece.

    Troca de experiências

    Para Marília, a Embrapa e outras instituições técnicas podem contribuir muito para aprimorar essas formas de conservação local. “A oficina visa justamente reunir esses agricultores em Brasília para uma troca de experiências, onde eles poderão compartilhar suas práticas de manejo e expor suas demandas técnicas. Certamente a gente também vai aprender muito com eles”, destaca.

    A pesquisadora Semíramis Rabelo, da Embrapa Alimentos e Territórios (AL), ressalta que um dos produtos concretos do escritório será o diagnóstico e o mapeamento dessas formas de conservação que têm, inclusive, consequências na qualidade das sementes conservadas por essas comunidades.

    O evento contará com serviço de moderação que auxiliará na dinâmica das discussões e na elaboração de um relatório. Além disso, representantes de diversos ministérios foram convidados a participar, com o objetivo de alinhar políticas públicas às necessidades dos agricultores.

    De acordo com Marília, a Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa demonstrou grande interesse na temática e apoiou a realização do workshop desde o início.

    A expectativa é de que o evento, além da troca de conhecimentos, identifique gargalos e demandas que afetam a conservação de sentimentos. “Assim, ouvindo os agricultores e fomentando diálogos produtivos, será possível que a Embrapa contribua mais para o fortalecimento da conservação da agrobiodiversidade”, diz ela.

    Segundo a pesquisadora Terezinha Dias, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, ao ampliar as possibilidades de novos arranjos e interações que fortalecerão a conservação de recursos genéticos, o evento contribui com metas e diretrizes da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), e especialmente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em temas como segurança alimentar e conservação (ODS 2 e 15), redução da desigualdade de acesso (ODS 10) e ampliação da resiliência de sistemas agrícolas frente à mudança do clima (ODS 13), entre outros.

    Marco

    O pesquisador Irajá Ferreira Antunes, lotado na Estação Experimental Cascata, trabalha com agroecologia e acredita que a oficina é um marco, pois “pela primeira vez será realizado um evento específico para conhecer as diferentes formas de atuação das guardiãs e dos guardiões na conservação das sementes das variedades crioulas”.

    Para ele, o escritório vai possibilitar a troca de experiência e até que alguns agricultores, que já são guardiões, aprendam novas formas de conservar as sementes. “Serão mostradas experiências muito variadas, que podem servir de exemplo para os outros”, assinala.

    Ao mesmo tempo, na opinião de Irajá, a oficina servirá de incentivo à formação de novos guardiões e guardiãs, que poderão se sentir estimulados pelo encontro. “Também é um estímulo para que a autoestima de cada um desses agricultores cresça. É uma forma de mostrar a importância que eles têm no mundo de hoje. Além disso, devemos lembrar que a riqueza alimentar que se tem hoje no planeta se deve a esses agricultores”, afirma.

    Em tempos de mudanças climáticas, o pesquisador lembra que os guardiões, com seus cultivos, podem produzir novas opções de alimentos que toleram essas alterações. “Isso normalmente acontece na natureza”, explica ele.

  • Plantando mostarda

    Plantando mostarda

    A mostarda, além de ser uma planta de fácil cultivo, adapta-se bem a diferentes climas e tipos de solo, o que a torna uma escolha ideal tanto para jardineiros iniciantes quanto para os mais experientes. Suas folhas são uma excelente fonte de vitamina A, C, K e de minerais, e o consumo regular pode fortalecer o sistema imunológico, melhorar a saúde dos ossos e contribuir para a prevenção de várias doenças. Se você está se perguntando como plantar mostarda, continue lendo e descubra! Tem que preparar o solo!

    A mostarda se desenvolve melhor em solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Para preparar o solo ideal, é importante ajustar o pH para ficar entre 6.0 e 7.0, o que pode ser verificado com kits de teste disponíveis em lojas especializadas em jardinagem. Antes de plantar, enriqueça o solo com composto orgânico ou esterco bem curtido para fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta. Também é importante remover pedras, ervas daninhas e outros detritos do solo, e revirá-lo para que fique solto e arejado. Isso garante um ambiente propício para o crescimento saudável da mostarda.

    Hora de plantar as sementes de mostarda

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    Foto: Karla Neto

    O plantio das sementes de mostarda é uma etapa simples, mas exige alguns cuidados para assegurar o bom desenvolvimento da planta. Embora a mostarda possa ser cultivada durante todo o ano, ela prefere temperaturas mais amenas. Por isso, o outono e a primavera são as estações ideais para o plantio. Plante as sementes diretamente no local definitivo, a uma profundidade de cerca de 1 cm, com espaçamento de 10 a 15 cm entre cada semente. Além disso, é importante manter um espaçamento de 30 a 40 cm entre as fileiras, permitindo um bom crescimento das folhas e garantindo que as plantas tenham espaço suficiente para se desenvolver.

    Tem que cuidar da planta!

    É preciso irrigar regularmente para manter o solo úmido, mas é importante evitar encharcamentos, regando de forma leve e constante, especialmente durante períodos secos. Regue de forma leve e constante, especialmente durante períodos secos. Esteja atento ao surgimento de pragas como pulgões e lagartas; para controlá-las, utilize inseticidas naturais ou uma solução caseira de água com sabão. Além disso, é importante remover ervas daninhas que possam competir por nutrientes e espaço com a planta de mostarda, garantindo assim um desenvolvimento vigoroso.

    Hora da colheita

    A mostarda é uma planta de crescimento rápido, e em aproximadamente 30 a 40 dias após o plantio, já é possível iniciar a colheita. Existem duas formas principais de colheita, dependendo do que você deseja aproveitar da planta: Colheita das folhas: podem ser colhidas quando atingirem cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Comece colhendo as folhas externas primeiro, o que permite que a planta continue a crescer e produzir novas folhas.

    Colheita das sementes: caso o objetivo seja colher as sementes de mostarda, deixe algumas plantas florescerem e secarem naturalmente. . As sementes estarão prontas para a colheita quando as vagens ficarem marrons e secas. Plantar mostarda é uma maneira simples de começar sua própria horta em casa. Com cuidados básicos e atenção, você pode cultivar uma planta versátil que adiciona sabor e nutrientes às suas refeições diárias, além de diversos benefícios à saúde.

  • Plantação de soja no MT: cuidados essenciais para evitar doenças e garantir alta produtividade

    Plantação de soja no MT: cuidados essenciais para evitar doenças e garantir alta produtividade

    O plantio de soja já começou em várias regiões do Mato Grosso, e para garantir uma lavoura com boa sanidade e produtiva, o produtor precisa de bom planejamento e informações precisas. Seguir um cronograma adequado de planejamento e estar atento a possíveis desafios, como o surgimento de fungos nas sementes, é fundamental para o sucesso da safra.

    Luana Belufi, pesquisadora em fitopatologia da Fundação Rio Verde, alerta que os produtores devem prestar atenção a diversos fatores importantes no início da safra, entre eles estão as condições climáticas – fator não controlável -, mas que influencia, escolha das sementes, aquisição de insumos e os preparativos adequados do solo. De acordo com a pesquisadora, todos esses aspectos ajudam a prevenir o surgimento de doenças que podem comprometer o trabalho.

    “As principais doenças que podem afetar a soja nesse estágio são causadas por fungos presentes no solo ou transmitidas pelas sementes”, explica Luana. “Entre os patógenos encontrados no solo, destacam-se PhytophthoraRhizoctonia e Fusarium, que causam podridões, tombamento das plântulas e prejudicam o desenvolvimento das radicular da planta. Além disso, os fungos como ColletotrichumCercospora, Diaporthe Fusarium, podem ser transmitidos pelas sementes”.

    A pesquisadora reforça que o tratamento de sementes é uma das principais práticas para prevenir doenças, tanto no início do desenvolvimento quanto em estágios mais avançados. “O tratamento de sementes com fungicidas específicos é uma medida preventiva eficaz, pois elimina ou reduz a presença de patógenos que podem comprometer a planta logo no início de seu ciclo”, afirma. “Essa prática também ajuda a controlar fungos na fase latente, que podem permanecer na semente sem manifestação de sintomas iniciais, mas que causam danos quando a planta está mais desenvolvida”.

    Além do tratamento de sementes, Luana destaca a importância de adotar práticas como rotação de culturas, manejo adequado do solo e o uso de variedades resistentes a doenças. “Essas estratégias integradas para um controle mais eficiente de patógenos que podem estar presentes na área”.

    Outro ponto destacado pela pesquisadora está ligado as condições climáticas, que são fatores sem controle humano, mas ela orienta que entender como essas condições podem influenciar é uma ferramenta importante para a realização das melhores práticas e assim evitar maiores problemas.

    O excesso ou a falta de chuvas pode aumentar a influência dos fungos sobre o desenvolvimento inicial e ao longo do ciclo da cultura. No entanto, um manejo adequado pode minimizar esses impactos. “Em áreas com histórico de problemas no solo, a incidência de doenças pode ser maior. O clima, especialmente quando há umidade excessiva e temperaturas amenas no início do desenvolvimento da planta, favorecendo o crescimento de fungos. Para prevenir esses problemas, é essencial utilizar tecnologias como o tratamento de sementes e manejo do solo. Um recomendação para ajudar nesse momento é a realização de análises fitopatológicas das sementes e monitoramento contínuo das lavouras, garantindo assim plantas com maior sanidade ​​e produtivas”, conclui a pesquisadora da Fundação Rio Verde.

  • Como plantar cebolinha em casa sem segredos? Veja aqui!

    Como plantar cebolinha em casa sem segredos? Veja aqui!

    A cebolinha participa de muitos pratos do brasileiro, pois vai bem em caldos, acompanhando carnes, saladas e até maioneses. Se esse tempero delicioso estiver fresquinho, melhor ainda! Por isso, se você quer aprender como plantar cebolinha, veja a baixo;

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    Karla Neto

    Plantar cebolinha é uma atividade simples e recompensadora. Esta planta, além de exalar um aroma fresco e delicioso, traz praticidade para a cozinha, pois pode ser colhida diretamente do seu jardim a qualquer momento.

    Espécies de cebolinha

    Existem duas espécies de cebolinha mais cultivadas no Brasil: a galesa ou japonesa, mais grossa, e a francesa, mais fina — esse pode ser o motivo pelo qual suas plantinhas cresceram diferentes das vendidas no mercado! Essas cebolinhas fazem parte da família da cebola (Allium cepa) e recebem os nomes científicos Allium fistulosum (cebolinha galesa) e Allium schoenoprasum (cebolinha-francesa). Aí vai uma dica de como plantar cebolinha: escolha a espécie!

    Início do plantio da cebolinha

    Você pode plantar cebolinha pelas sementes ou pelas mudas. A forma escolhida deve ser plantada preferencialmente na primavera. A plantinha comprada nos supermercados também pode ser usada para iniciar o plantio da cebolinha. Para tanto, corte as folhas deixando cinco centímetros do sub caule, parte branca, próxima da raiz.

    Plantando a cebolinha com sementes

    Caso escolha começar o cultivo da cebolinha pelas sementes, você pode colocá-las tanto em uma sementeira quanto direto no vaso, na floreira ou no jardim. O substrato deve ser fertilizado com algum composto orgânico (húmus de minhoca ou esterco curtido), terra e areia, na proporção de 1:1:1. Na sementeira, no vaso ou no jardim, o jeito de como plantar cebolinha com semente é o mesmo: coloque as sementinhas em covas de 1 cm de profundidade, com espaçamento de 15 cm. A germinação é bem rápida, entre 4 e 6 dias.

    Plantando a cebolinha por mudas

    Quando a cebolinha cresce, produz ramos a partir da raiz. Cada ramo é uma touceira. Divida-as e plante na mesma profundidade da cebolinha-mãe. Esse é um dos truques para ter cebolinhas mais grossas!

    Transplante após a germinação

    Se o início do plantio foi feito em sementeira, as plantas devem ser transplantadas para um local definitivo somente depois de estarem grandes e fortes o suficiente para serem manuseadas sem danos. Mesmo assim, faça a transferência com muito cuidado para não destruir o torrão de terra da raiz.

    Plantio no chão

    Se for colocar a cebolinha direto no chão, garanta que a terra esteja bem macia, desfazendo todos os torrões duros e afofando-a bem. Misture húmus de minhoca e retire toda a sujidade visível. Isso é importante para ter sucesso no projeto de como plantar cebolinha. Se sua região for de muitas chuvas, faça pequenas “montanhas” para a água não se acumular na raiz.

    Plantio em vaso

    Se a ideia é como plantar cebolinha no vaso, escolha um recipiente de tamanho médio, com 15 cm de profundidade e furos embaixo. Faça a camada de drenagem da seguinte forma: coloque pequenas pedras no fundo do vaso, o suficiente para tapar os buracos do fundo. Em cima das pedras, jogue uma porção de areia que cubra todas as pedras. Agora, a água vai drenar muito bem por essas camadas do vaso, e a raiz não vai encharcar e apodrecer. Por cima, coloque a terra fertilizada e pronta para receber as mudinhas.

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    Karla Neto

    Luminosidade

    A cebolinha gosta de ter luz direta sobre ela por 4 ou 6 horas por dia. Por isso, deixe a plantinha em um local que receba o sol. Fique atento para essa dica de como plantar cebolinha: se a temperatura exceder 25ºC, pode queimar as folhas.

    Regas

    A mudinha e a planta jovem precisam ter regas frequentes, de modo que o substrato esteja sempre úmido, mas não encharcado. Já a planta adulta consegue sobreviver na seca, mas por um curto período.

    Colheita

    Depois de 90 ou 120 dias do plantio, a cebolinha já está pronta para ser colhida e saboreada! Se você for colher apenas algumas folhas para um prato, retire as mais externas, puxando-as para baixo. Caso deseje retirar muitas folhas, puxe a planta toda ou pegue um bom maço pelas mãos e corte bem rente à raiz, deixando somente poucos centímetros do sub caule. As raízes vão se encarregar de formar novas folhas.

  • Você sabia que a Rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes? Veja mais sobre essa planta!

    Você sabia que a Rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes? Veja mais sobre essa planta!

    A Rosa-do-deserto (Adenium) vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil, sendo bastante valorizada por suas flores vibrantes, com pétalas dobradas ou bordas contrastantes, além de suas formas esculturais. São originárias das regiões áridas da África Oriental e da Península Arábica, e se adaptaram muito bem às condições do nordeste brasileiro. Suas raízes e caules grossos armazenam água, permitindo que sobreviva em ambientes com pouca umidade.

    Por isso, indica que gosta muito do calor. Essas plantas preferem temperaturas elevadas, entre 25°C e 35°C durante o dia. Tenha cuidado para não deixar exposto a temperaturas abaixo de 10°C, pois são sensíveis ao frio. Durante o inverno ou período de muita chuva, proteja-as, seja trazendo-as para dentro de casa. O ideal é que recebam pelo menos 6 horas de sol por dia, mas se estiver cultivando dentro do seu apartamento ou ambientes internos, escolha uma janela ensolarada. A Rosa do Deserto precisa de água regular, mas não precisa de muita água. A planta tolera a seca, mas não tolera o calor intenso.

    O que mais chama atenção nesta planta é a floração magnífica, em tons variados, do branco ao rosa ou ao carmim metálico. São plantas suculentas, que apresentam folhas pequenas, caule e raízes grossas que servem para reserva de água, juntamente com suas flores de tamanho e cores variadas, conferem a elas um grande valor ornamental.

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    Fonte/Canva

    A planta pode ser cultivada em vasos ou em jardins. No entanto, a planta precisa de bastante espaço para crescer e prosperar. Se a planta for cultivada em um vaso, um vaso grande é necessário.

    A Rosa do Deserto pode ser propagada por estaquia, sementes ou por divisão. A estaquia é o processo de cortar um ramo da planta e colocá-lo em um recipiente com água. Após alguns dias, as raízes da planta crescerão e a planta poderá ser transplantada para um vaso ou para o jardim.

    As sementes da planta também podem ser usadas para propagar a planta. Para fazer isso, as sementes da planta devem ser colocadas em um recipiente com água morna. Depois de alguns dias, as sementes germinarão e as plantas poderão ser transplantadas para um vaso ou para o jardim.

    Atenção

    Quando for manusear sua rosa do deserto é importante tomar bastante cuidado, pois sua seiva branca pode ser tóxica. Então evite o contato com a pele e os olhos, além de lavar as mãos sempre após manipulá-las para evitar irritações.

    Veja também: Cultive rosas do deserto em casa: veja o passo a passo que ninguém te contou

  • Mais de quinze toneladas de sementes irregulares apreendidas em fiscalização do Indea são destruídas em Agua Boa (MT)

    Mais de quinze toneladas de sementes irregulares apreendidas em fiscalização do Indea são destruídas em Agua Boa (MT)

    Uma operação de fiscalização realizada pelos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), com o apoio da Polícia Militar (PM/MT), resultou na apreensão de 15.710 quilos de sementes irregulares de gergelim. A ação ocorreu durante uma barreira volante na rodovia MT-326, no trecho que interliga Cocalinho (MT) a Aruanã (GO), onde um caminhão foi interceptado e inspecionado.

    A destruição das sementes ocorreu no município de Água Boa e foi resultado do processo previsto no Decreto estadual 1.652/2013, denominado “condenação de sementes”, que conta com julgamentos em 1ª e 2ª instâncias nas quais o fiscalizado pode recorrer e apresentar a documentação legalmente exigida na Lei estadual.

    Na fiscalização, os agentes constataram que as sementes, revestidas com grafite, estavam embaladas em sacos próprios para sementes, mas o motorista do caminhão não apresentou a documentação de origem do material. O Decreto 1.652/2013, que regulamenta a Lei Estadual nº 9.415/2010, traz a exigência da apresentação de nota fiscal, atestado de origem genética, certificado ou termo de conformidade, permissão de trânsito de vegetais e termo aditivo ao certificado de sementes.

    A ausência dos documentos de trânsito obrigatórios, bem como a não informação do número de inscrição no Renasem do Produtor ou Comerciante configurou infração à Lei nº 9.415/2010 e ao Decreto nº 1.652/2013. Diante da irregularidade, os 15.710 quilos de sementes foram apreendidos, o devido processo foi instaurado e encaminhado ao Programa de Fiscalização do Comércio de Sementes e Mudas da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal do Indea. Após análise da comissão julgadora em primeira e segunda instâncias, decidiu-se pela condenação das sementes com a destruição sumária do material propagativo.

    O fiscalizado foi orientado quanto às exigências previstas na legislação estadual para o transporte de sementes e exigências para que o material atenda aos padrões de identidade e de qualidade estabelecidos em normas especifica, estadual ou federal.

    Diante da infração constatada, como medida punitiva prevista no Decreto 1.652/2013, foi lavrado um auto de infração no valor de 91 Unidades Padrão Fiscal de Mato Grosso (UPF-MT), totalizando R$27.728,98, ao proprietário das sementes.

  • Simpósio brasileiro vai debater os gargalos relacionados à sanidade de sementes

    Simpósio brasileiro vai debater os gargalos relacionados à sanidade de sementes

    A necessidade crescente de sementes de alta qualidade sanitária vai nortear as discussões do 16º Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, que vai ocorrer, dia 11 de setembro, durante o XXII Congresso Brasileiro de Sementes, de 10 a 13 de setembro de 2024, em Foz do Iguaçu (PR). O objetivo do simpósio é discutir as lacunas e problemas relacionados à sanidade de sementes, trazendo especialistas de diversos setores para buscar soluções práticas e eficazes.

    O simpósio contará com uma ampla programação, incluindo sessões de palestras, uma mesa redonda e o lançamento do livro “Patologia de Sementes: a Ciência Básica”, escrito por mais de 50 autores especialistas em áreas relevantes para a sanidade de sementes.

    A coordenadora do Comitê de Patologia de Sementes, Ellen Noly Barrocas, explica que no Congresso anterior foram identificados os principais gargalos visando a melhoria da sanidade de sementes brasileira, incluindo a falta de treinamento, a carência de laboratórios especializados e a diminuição profissionais com especialização na área. “Este simpósio visa não apenas discutir esses problemas, mas também propor soluções e iniciar em um futuro bem próximo programas de treinamento para atender a essas demandas”, afirma Ellen.

    A mesa redonda será o ponto central das discussões, abordando os problemas mais urgentes na sanidade de sementes, com foco nas soluções práticas. “Contaremos com a participação de diversos especialistas e representantes de diversas áreas, que vão trazer a perspectiva dos desafios enfrentados neste setor e soluções que o setor vem desenvolvendo”, explica Ellen, que estará na coordenação da mesa redonda.

    A especialista em qualidade de sementes, Maria de Fátima Zorato, da MF Zorato Treinamentos (PR), é uma das convidadas para a mesa redonda e vai  falar sobre o impacto da utilização de sementes de qualidade fitossanitária e as necessidades dos produtores.

    Também participará da mesa redonda a pesquisadora e professora Norimar Denardin, da Universidade de Passo Fundo e do Centro de Biotecnologia na Agricultura (Cebtecagro), que fará uma análise crítica das práticas laboratoriais de avaliação de qualidade de sementes e a adequação da legislação atual.

    Também foi convidada Evelyn Koch, vice-coordenadora do comitê, especialista em Controle de Qualidade e Sistemas de Gestão da Qualidade em Laboratórios, da consultoria Conqualy, que irá ressaltar a importância da qualidade dos laboratórios, padronização de métodos e a necessidade de treinamento em sanidade de sementes.

    A Coordenadora do Laboratório Agronômica – Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria,  Tatiana Mituti, vai trazer para o debate  uma visão prática sobre a gestão dos principais problemas na sanidade de sementes, tanto no mercado nacional quanto internacional.

    Complementando a mesa redonda, o representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), coordenador de Controle de Pragas, Glauco Antonio Teixeira, que vai abordar a legislação pertinente à sanidade de sementes e discutir legislações atuais relacionadas ao tema.

    Para falar sobre o ensino da patologia de sementes nas universidades e os desafios na formação acadêmica foi convidado o professor José da Cruz Machado, professor voluntário da Universidade Federal de Lavras

    E para fechar o assunto, teremos a participação de Fernanda Falcão, da Sementes Falcão, que trará a visão dos produtores sobre a necessidade de garantia de sanidade para as sementes que vão ao campo.

    Palestras

    Além da mesa redonda, o simpósio terá palestras sobre temas essenciais, incluindo o cenário atual da análise sanitária de sementes, que será proferida pela professora Carolina Siqueira, da Universidade Federal de Lavras (MG).

    O representante da Tagro -Tecnologia Agropecuária, Carlos Utiamada, vai apresentar em sua palestra os resultados do ensaio de rede de tratamento de sementes e a gerente de Estratégias de Regulamentação de Sementes- Bayer LATAM, Maria Arminda, vai falar sobre as estratégias da indústria frente a regulamentação e Sanidade.

    Para fechar o ciclo de palestras, o gerente da Kynetec, Cristiano Limberger, vai abordar a evolução do mercado de tratamento de sementes no controle de doenças.

    Desafios e caminhos para o futuro

    A coordenadora do Comitê de Patologia de Sementes, Ellen Noly Barrocas, observa que a detecção precoce e o manejo adequado de patógenos em sementes são fundamentais para a sustentabilidade da produção agrícola e para a segurança alimentar global.

    Ela destaca a importância de métodos de diagnóstico eficientes para detectar microrganismos patogênicos em sementes que podem comprometer os cultivos agrícolas. “Técnicas avançadas, como as moleculares, são essenciais para identificar patógenos com precisão e rapidez, prevenindo a disseminação de doenças e garantindo a qualidade das sementes”, afirma a especialista.

    CBSementes

    O XXII Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), traz este ano o tema “Semente: A matéria-prima da sustentabilidade”.

    O evento é  voltado a pesquisadores, agrônomos, produtores rurais, acadêmicos, representantes de empresas do setor agrícola, formuladores de políticas públicas e interessados na temática da sustentabilidade e inovação no setor de sementes.

    O CBSementes  conta com o apoio de diversos parceiros e patrocinadores. As inscrições podem ser feitas no site oficial do congresso.

  • Técnicos fazem curso sobre “pomar de sementes” no Mato Grosso

    Técnicos fazem curso sobre “pomar de sementes” no Mato Grosso

    Atendendo a demanda do Comitê Técnico de Sementes Florestais, da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), a Embrapa oferece nesta semana curso sobre pomar de sementes junto à Rede de Sementes Portal da Amazônia, em Alta Floresta, no Mato Grosso. A atividade está sendo conduzida pela pesquisadora Juliana Freire, da Embrapa Agrobiologia, que tem ampla experiência com reflorestamento, coleta de sementes e implantação de pomares. “O curso é voltado para técnicos da região, que vão multiplicar o conhecimento junto a produtores. Já temos experiência com a implantação de pomares e coleta de sementes, então a ideia é passar esses conceitos de uma forma simples, para que eles possam colocar em prática”, explica Juliana.

    Hoje, um dos grandes gargalos na região é a perda de matrizes de árvores nativas, muito devido ao avanço do agronegócio e de plantações de soja. Assim, o curso aborda métodos para fazer o resgate e conservação genética de espécies de importância econômica e ecológica, visando à restauração florestal. A expectativa é apresentar aos técnicos conhecimentos e tecnologias para auxiliar no processo de coleta de sementes dessas matrizes e também nos estudos realizados no local sobre melhor compatibilidade entre matrizes de determinadas áreas. De acordo com a pesquisadora, o trabalho com pomar de sementes realizado pela Rede de Sementes Portal da Amazônia tem grande importância na conservação de matrizes das árvores nativas da Floresta Amazônica.

    Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que realiza o monitoramento da Amazônia desde 1988, houve, na região, 81% a mais de focos de calor em 2019 do que nos últimos dez anos. Para o Instituto, a principal explicação para esse registro é o alto nível de desmatamento da floresta, que vem aumentando cada vez mais ao longo desta década.

    Em meio a isso, uma das alternativas encontradas para combater o desmatamento e impedir a extinção de espécies nativas é a técnica de “pomar de sementes” – uma plantação manejada para produção de sementes de melhor qualidade a partir do mapeamento e monitoramento de diferentes matrizes. “Planta-se diferentes matrizes, que tiveram um cuidado na coleta para rastreamento da procedência e avaliação do material genético, e aí faz-se o acompanhamento de seu desenvolvimento, em comparação uma com a outra”, explica a pesquisadora. O ideal, segundo ela, é que sejam plantadas 30 matrizes diferentes da mesma espécie. “Monitoramos o crescimento e a sobrevivência sob uma determinada condição bioclimática, na busca do material que melhor se adeque à região”, pontua.

    Apesar de a Rede de Sementes Portal da Amazônia já estar fazendo o mapeamento de matrizes na área, junto aos coletores e produtores, o curso será o ponto de partida para o projeto do pomar de sementes na Floresta Amazônica. “São trabalhos a médio e longo prazos, porque são espécies que têm ciclos de vida longos. Normalmente, o interesse é com espécies mais raras e mais ameaçadas, por terem uma madeira de melhor qualidade, mas crescimento lento. Então, o projeto é uma sementinha que vamos plantar agora, mas que só vamos ter resultados talvez daqui a 20 anos”, conta Juliana.

    A capacitação tem bastante suporte nos sistemas agroflorestais (SAFs), que consistem em uma das técnicas para restauração indicadas pela Embrapa, pensando também no manejo e monitoramento do arranjo. Além de aulas práticas no entorno, incluindo exposições de frutos das espécies regionais, marcação de matrizes e coletas de sementes, as temáticas teóricas abordadas englobam biologia reprodutiva de espécies arbóreas, fenologia e calendários fenológicos, técnicas para colheita de sementes florestais, plantios de pomares de sementes em SAFs, técnicas de manejo, entre outros.