Tag: Sem Censura

  • Brasil quer ser a sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027

    Brasil quer ser a sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027

    O governo brasileiro pretende apresentar candidatura para país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. A informação foi dada nesta segunda-feira (6) pela ministra do Esporte, Ana Moser, à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Segundo a ministra, a proposta está em construção entre governo e organizações do esporte, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A sede do Mundial é definida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).

    “Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou a ministra em entrevista aos veículos da EBC. Ana Moser foi a entrevistada desta segunda do programa Sem Censura, da TV Brasil.

    Ela destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

    A Copa do Mundo Feminina de 2023 será disputada entre 20 de julho e 20 agosto na Oceania, com jogos na Austrália e na Nova Zelândia. futebol-em-2023″ target=”_blank”>No total, 32 seleções vão competir pela taça.

    O Brasil estará na competição e buscará o inédito título. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage faz parte do Grupo F, ao lado de França, Jamaica e de um time que será definido na repescagem, e contra o qual a seleção estreará no Mundial no dia 24 de julho.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Segurança alimentar é questão de segurança nacional, diz Tereza Cristina

    Segurança alimentar é questão de segurança nacional, diz Tereza Cristina

    A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse ontem (7), que a segurança alimentar é uma questão de segurança nacional e isso passa pelos fertilizantes, problema que ganhou mais destaque com a guerra na Ucrânia, pois a Rússia e a Bielorussia, países que estão envolvidos no conflito, são os principais fornecedores de Potássio e de hidrogenados para o Brasil. 

    Os produtos são dois dos principais fertilizantes importados pelo Brasil e o país tem uma grande dependência externa de fertilizantes. “Quando cheguei ao ministério, vi esse problema e comecei a trabalhar em um plano para resolver esse problema. EUA tem 80% de produção própria e 20% de importados, a China está mais ou menos nesse patamar e o Brasil, com essa potência do agro que é, tem que chegar nesses patamares de mais autossuficiência”, disse a ministra durante entrevista ao programa Sem Censura da TV Brasil, se referindo ao Plano Nacional de Fertilizantes, que será lançado este mês.

    “[Com] esse plano nós podemos alcançar a autossuficiência [de fertilizantes] em 30 anos. Agora, é claro, que não depende só do governo. O governo está fazendo um plano que fez junto com nove ministérios, mas também junto com a iniciativa privada. Nós precisamos de investidores que venham investir na exploração desse Potássio, ou na uréia”, disse a ministra. As principais carências do fertilizantes no Brasil são de Nitrogênio, de Fósforo e de Potássio.

    No caso do Potássio, há minas em atividade em Sergipe e uma grande jazida na região de Altazes (AM), que, segundo a ministra, poderia trazer traquilidade ao país quando começasse a ser explorada. “Hoje exite já um direito minerário que uma empresa para explorar, ela está em fase de licenciamento ambiental, é uma série de licenciamentos porque nós temos um código ambiental e mineral muito rígido faz com que isso demore muito mais para acontecer”.

    A ministra também criticou essa rigidez da legislação brasileira. “Nós temos que ter celeridade na aprovação dessas licenças e saber aquilo que realmente importa e a parte da compensação. O Potássio é importante para o Brasil, é, então ele está em uma região que tem alguns problemas de meio ambiente, nós temos que ver a mitigação desses riscos, qual a compensação que pode ser feita e saber que isso é um problema de segurança nacional. Então a gente tem que, em alguns casos, ter essa excepcionalidade, e essa celeridade para que as coisas aconteçam de maneira mais célere”, disse Tereza Cristina.

    Veja a entrevista completa:

    Edição: Fábio Massalli

  • COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

    COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

    O vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marco Antônio La Porta, disse nesta segunda-feira (25) que o desafio para os atletas brasileiros para as Olimpíadas de Paris 2024 é, na pior das hipóteses, ter um resultado similar a Tóquio 2020. “Desafio para Paris se torna maior ainda, porque nós temos que fazer alguma coisa diferente para, na pior das hipóteses, manter o padrão que o Brasil atingiu”, disse.

    Em Tóquio, o Brasil ficou em 12º no quadro geral com 21 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Foi o melhor resultado do país em uma olimpíada, superando Rio 2016.

    “Se nós formos olhar o quadro de medalhas, a gente ficou em 12º, e há um grupo de países ali que a gente chama de Top10, tem Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Japão, Alemanha, França, que estão dez medalhas, no total, na nossa frente e cerca de três medalhas de ouro. O que que a gente precisa fazer para a gente chegar nesse patamar? É isso que é a discussão que a gente tem hoje dentro do COB e eu acho que essa discussão não tem que ser só do COB, ela tem que ser uma discussão do sistema esportivo brasileiro inteiro”, disse La Porta.

    O vice-presidente do COB foi entrevistado nesta segunda-feira no programa Sem Censura da TV Brasil e falou sobre temas como a experiência de Tóquio 2020, as preparações para Paris 2024, as modalidades em teste nas olimpíadas, as confederações e o papel dos clubes.

    La Porta disse que os países que compões esse TOP10 são as verdadeiras potências olímpicas. Segundo ele, com o resultado de Tóquio 2020, algumas pessoas perguntaram se o Brasil é uma potência olímpica e ele responde que não. “O Brasil só será uma potência olímpica quando primeiro for uma nação esportiva. Esse é o primeiro passo. Tiver uma massificação, as pessoas praticando esporte, você ter esportes com muita gente praticando. Nós precisamos cada vez melhorar o apoio que a gente dá ao atleta, para que ele possa performar melhor e, em paralelo, nós precisamos de políticas que façam com que o Brasil se transforme realmente em uma nação esportiva”, disse.

    Sobre as Olimpíadas de Paris, o vice-presidente disse que a logística vai ser mais fácil do que em Tóquio, embora o ciclo seja mais curto, de três anos. “Estamos conversando com as confederações, tentando montar essa logística de como vai ser a preparação das equipes para Paris. É um modelo mais fácil, porque várias confederações, algumas modalidades, já tem o seu local de treinamento. E temos também a vantagem de que todos os nossos campeões olímpicos e nossos medalhistas olímpicos estão em uma idade que permite mais um ciclo”, disse.

    Veja aqui a entrevista completa:

    Edição: Fábio Massalli