Tag: SELEÇÃO FEMININA

  • Em jogo de seis gols, Brasil e Holanda empatam no futebol feminino

    Em jogo de seis gols, Brasil e Holanda empatam no futebol feminino

    O Brasil empatou com a Holanda por 3 a 3 no torneio de futebol feminino da Olimpíada. O jogo, válido pela 2ª rodada do grupo F, ocorreu na manhã deste sábado (24) no estádio Miyagi, em Tóquio.

    A seleção verde e amarela começou perdendo logo aos dois minutos de jogo com um gol da atacante Miedema. Mas mostrou forças e empatou aos 15 minutos com a artilheira Debinha. Ela começou a jogada dando um bom passe para Duda na direita e recebeu o cruzamento e finalizou duas vezes para deixar tudo igual.

    Aos 13 minutos da etapa final, o Brasil ficou atrás novamente no placar. Após cruzamento da esquerda, Miedema subiu mais alto do que a zaga e completou de cabeça para o gol. Só que aos 18, após Ludmila ter sido derrubada na área, Marta cobrou o pênalti e empatou novamente o jogo. Aos 22, aproveitando falha das holandensas, Ludmila driblou a goleira e deixou o Brasil na frente. E, fechando o placar em 3 a 3, Dominique Janssen cobrou falta no ângulo direito da goleiro Bárbara e balançou as redes.

    Com o resultado, o Brasil é o vice-líder da chave com quatro pontos, perdendo a 1ª posição para Holanda apenas no saldo de gols. O próximo jogo será disputado na terça-feira (27) contra Zâmbia, às 08h30. O torneio de futebol feminino tem 12 seleções divididas em três chaves de quatro times. Passam de fase as duas melhores de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas.

     

  • Vôlei feminino: seleção sofre, mas derrota Alemanha na Liga das Nações

    Vôlei feminino: seleção sofre, mas derrota Alemanha na Liga das Nações

    Neste domingo (13), o Brasil venceu mais uma partida na Liga das Nações. Contra a Alemanha, o time nacional fez 3 sets a 1 (22/25, 25/17, 25/21 e 25/22) e chegou a nove vitórias em 11 jogos na competição disputada em Rimini, na Itália.

    “A gente sabia que seria um jogo difícil. Brasil x Alemanha é sempre uma rivalidade, independentemente do esporte, inclusive. A gente tinha perdido alguns jogos para elas, então a gente estava com elas um pouquinho entaladas. Foi um jogo muito bom. A gente está buscando uma evolução no nosso sistema defensivo e acho que a cada jogo a gente está conseguindo fazer isso de uma melhor forma”, afirmou a central Bia, que anotou 12 pontos neste domingo, à assessoria da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A maior pontuadora da partida foi a ponteira Gabi, com 21 acertos.

    Com o resultado deste domingo, a seleção feminina mantém a vice-liderança com 28 pontos. Os Estados Unidos, que venceram suas 11 partidas, somam 33 pontos e estão na liderança. A Turquia, também com nove triunfos, aparece na terceira posição, com 24 pontos. Cada equipe disputa 15 jogos na fase classificatória, com as quatro melhores passando para as semifinais.

    A equipe comandada por José Roberto Guimarães volta a jogar nesta segunda-feira (14.06), quando enfrenta a Tailândia às 14h30 (Horário de Brasília).

  • Sem jogar, Pia valoriza treinos, mas vê próxima data Fifa como crucial

    Sem jogar, Pia valoriza treinos, mas vê próxima data Fifa como crucial

    Nesta terça-feira (13) atinge-se a significativa marca de cem dias até a Olimpíada de Tóquio (Japão). Ao contrário dos principais rivais na disputa por medalhas, a seleção brasileira de futebol feminino não conseguiu ir a campo no último período liberado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para jogos entre equipes nacionais (a data Fifa), devido a restrições para entrada em países europeus por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    Por um lado, Pia Sundhage lamentou ver Estados Unidos, Alemanha, França, Suécia, Canadá e Austrália em campo, e o Brasil não. Por outro, a técnica valorizou a oportunidade de trabalhar com jogadoras do país pelos últimos oito dias na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Das 26 atletas convocadas, 24 atuam no futebol brasileiro. As exceções são a zagueira Rafaelle (Changchun, da China) e a meia-atacante Andressa Alves (Roma, da Itália).

    “É muito bom saber que estivemos juntas. Não é fácil [viabilizar], são muitos protocolos a serem seguidos. Claro que é um pouco estressante ver outras seleções jogando, mas nada vem fácil para nós. Procuramos conversar sobre nossas oponentes e trabalhar coisas do nosso modelo de jogo. Elencamos prioridades. Treinamos muito as jogadas de bola parada e somos boas nisso. Fizemos muitos contra-ataques também”, disse Pia em entrevista coletiva por videoconferência.

    “Teremos somente 18 jogadoras na Olimpíada, então precisamos tirar o melhor delas. Peguemos a Bia Zaneratto [atacante do Palmeiras]. Ela é canhota e costumamos vê-la na frente o tempo todo. Para integrar o time, ela tem de enraizar novas funções. Testamos como meia pelos lados, esquerda e direita. Outro exemplo é a [Giovana] Crivelari [do Corinthians], que não atuou como atacante, mas como lateral. Gostei do que vi”, completou a treinadora.

    A técnica sueca sabe como poucos o que é uma Olimpíada. Em 1996 (Atlanta, nos Estados Unidos) representou a seleção do país natal como jogadora. Em 2008 (Pequim, na China) e 2012 (Londres, no Reino Unido) comandou a equipe norte-americana ao bicampeonato olímpico. Já em 2016 foi medalhista de prata como técnica da Suécia. Mesmo assim, o cenário pandêmico tem obrigado a treinadora a se adaptar a uma experiência inédita antes dos jogos.

    “Na Suécia, tentamos prever o que pode acontecer ao menos dois anos antes. Nos Estados Unidos, temos muitos dias [com a seleção reunida]. Aqui, tivemos que mudar os planos por causa da covid-19 e também não temos tantos dias, só as datas Fifa. Dito isso, agradeço termos aqueles treinos de janeiro [na cidade gaúcha de Viamão], fora da dataaFifa. Temos pouco tempo, mas a equipe tem algo especial e pode ser coesa se enfatizarmos as prioridades”, comentou.

    Em 2021, a seleção de Pia atuou na primeira data Fifa, em fevereiro, na disputa do She Believes, torneio amistoso em Orlando (Estados Unidos). Foram três partidas, com vitórias sobre Argentina (4 a 1) e Canadá (2 a 0), e derrota para os Estados Unidos (0 a 2). O próximo período voltado a partidas entre equipes nacionais, em junho, será o último antes da Olimpíada.

    “Acho que esse próximo passo é crucial. Não só pelas jogadoras, mas eu também preciso vivenciar o jogo. Ouvir o hino, escutar meus auxiliares, apresentar vídeos, pensar como mudar o jogo após o intervalo. Se fizermos um bom trabalho, estarei mais relaxada. É difícil, mas sempre há um jeito”, concluiu Pia.

    Casos positivos

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que três jogadoras e dois integrantes da comissão técnica testaram positivo para covid-19. Segundo nota oficial da entidade, os infectados estão com “sintomas leves”, foram isolados e ficarão na Granja Comary sob cuidados do departamento médico da seleção até completarem os dez dias de quarentena previstos em protocolo.

    Apesar de os nomes não terem sido divulgados, a Agência Brasil confirmou com a assessoria de imprensa do Napoli-SC que a goleira Nicole é uma das atletas que testaram positivo. A jogadora será desfalque da equipe de Caçador (SC) na estreia pela Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, contra o Corinthians, neste sábado (17), às 19h (horário de Brasília), no Parque São Jorge, em São Paulo.

  • Seleção feminina é convocada para treinos na Granja Comary

    Seleção feminina é convocada para treinos na Granja Comary

    A técnica sueca Pia Sundhage anunciou, na tarde desta quinta-feira (25), a relação de 24 atletas da seleção feminina para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (Rio de Janeiro). As atividades acontecerão entre os dias 5 e 13 de abril.

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    Porém, as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) restringiram o grupo chamado, praticamente de atletas que atuam no Brasil. Esta foi a terceira convocação feita por Pia Sundhage em 2021. Em janeiro, ocorreu um período de treinos em Viamão (Rio Grande do Sul). Em abril, a seleção participou do torneio She Believes Cup, na Flórida (Estados Unidos), contra as seleções da Argentina, dos Estados Unidos e do Canadá.

    Confira a lista de convocadas:

    Goleiras:
    Bárbara – Avaí/Kindermann
    Luciana – Ferroviária
    Nicole – Napoli

    Defensoras:
    Rafaelle – Changchun Dazhong (China)
    Bruna Benites – Internacional
    Erika – Corinthians
    Tainara – Palmeiras
    Fabiana – Internacional
    Poliana – Corinthians
    Tamires – Corinthians
    Camilinha – Palmeiras

    Meio-campistas:
    Duda Santos – Palmeiras
    Ingryd – Corinthians
    Julia Bianchi – Palmeiras
    Ary Borges – Palmeiras
    Vanessa – Cruzeiro
    Andressinha – Corinthians
    Adriana – Corinthians
    Jaqueline – São Paulo
    Duda – São Paulo
    Andressa Aves – Roma (Itália)

    Atacantes:
    Chú – Palmeiras
    Cristiane – Santos
    Bia Zaneratto – Palmeiras
    Vic Albuquerque – Corinthians

    Edição: Fábio Lisboa

  • Pia aprova atuação contra Argentina, mas indica pontos a melhorar

    Pia aprova atuação contra Argentina, mas indica pontos a melhorar

    A reação do meio-campo da seleção brasileira de futebol feminino às ausências das titulares Formiga e Luana na vitória por 4 a 1 sobre a Argentina agradou à técnica Pia Sundhage. As duas volantes não foram liberadas pelo Paris Saint-Germain (França) para disputar o She Believes, torneio nos Estados Unidos que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

    Na partida desta quinta-feira (18), que marcou a estreia do Brasil na competição amistosa, Pia escalou o setor com Júlia Bianchi na cabeça de área e uma trinca de jogadoras ofensivas – Adriana, Chú e Marta – próxima das atacantes Bia Zaneratto e Debinha. Sem a dupla que dita o ritmo do meio-campo, as brasileiras tiveram dificuldades para criar lances de perigo no primeiro tempo. Mesmo assim, abriram o marcador com Marta, de pênalti. Na etapa final, com as entradas de Andressinha e, posteriormente, Ivana Fuso e Geyse, a equipe balançou as redes mais três vezes.

    “Fiquei impressionada pela forma como as jogadoras se resolveram [na ausência de Luana e Formiga] hoje [quinta-feira]. No primeiro tempo, tiveram um pouco de dificuldade, mas se olharmos o [lance do] primeiro gol, teve o avanço da Adriana [que sofreu a penalidade convertida por Marta]. No segundo tempo, ela também participou. Gosto quando ela participa do jogo e penso que ela só precisa se envolver [no jogo] um pouco mais, assim como a Júlia. Algo que gosto neste time é que, se as coisas não saem como o esperado, elas são flexíveis. Estou feliz com a maneira como as jogadoras saíram do banco”, declarou Pia, em entrevista coletiva por videoconferência após a partida diante da Argentina.


    “Havia um espaço grande na frente da linha de quatro defensoras da Argentina que poderíamos ter aproveitado melhor. Quando fizemos, fomos perigosas. No segundo tempo, ganhamos confiança ao marcar os gols cedo. A maneira como os gols saíram foi muito boa. A chave é ter velocidade e ser compacto. Podemos melhorar no contra-ataque, sermos mais rápidas, sem perder a compactação”, analisou a treinadora.

    As atenções de Pia e companhia se voltam ao duelo com os Estados Unidos, atuais campeões mundiais. A partida contra as anfitriãs será neste domingo (21), às 17h, novamente no Exploria Stadium, em Orlando. Embora não tenha dado pistas das titulares, a técnica disse que mandará a campo uma equipe modificada. Um dos setores que pode ter alterações é a zaga. Nesta quinta, a dupla defensiva foi formada por Rafaelle e Tainara – Erika, que vinha atuando com Rafaelle nos últimos jogos da seleção feminina, não foi convocada por causa de uma lesão na coxa direita.

    “A Rafaelle, como está jogando agora, será uma jogadora de classe mundial. Meu trabalho é saber com quem ela atuará. A escolhida terá de estar tão bem quanto ela. Tentaremos diferentes jogadoras, como a Tainará, que foi bem hoje. A Bruna [Benites] também se sente confortável por ali. Não podemos esquecer a Antônia, que é jovem e treinando conosco”, elencou Pia.

    No gol, Aline Reis saiu jogando diante da Argentina e Lelê entrou no segundo tempo. Contra os Estados Unidos, Bárbara estará em campo. A titular da posição para valer é uma incógnita – inclusive para a técnica sueca.

    “É importante poder observar tantas goleiras. Cada uma tem sua característica. No fim das contas, apenas duas serão convocadas [para a Olimpíada] e uma será reserva. Hoje, não sei quem é a titular. Elas estão lutando por essa vaga nos treinos com o Thiago [Mehl, preparador da seleção feminina] e nos jogos”, resumiu Pia.

  • She Believes: antes dos EUA, Pia prioriza estreia contra Argentina

    She Believes: antes dos EUA, Pia prioriza estreia contra Argentina

    No She Believes, torneio amistoso em Orlando (Estados Unidos), que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão), a seleção brasileira feminina terá pela frente as anfitriãs e atuais campeãs mundiais no próximo domingo (21), às 17h (horário de Brasília). Antes, porém, as comandadas de Pia Sundhage estreiam contra a Argentina na quinta-feira (18), às 18h. Por isso, a técnica evita detalhar o duelo com as norte-americanas e mantém o foco no primeiro desafio.

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    “Penso um jogo por vez. Cada jogo dá uma resposta e precisamos destas respostas. Partidas internacionais requerem pensamentos diferentes. Comecemos contra a Argentina. A partir daí, preparamos o time para enfrentar Estados Unidos e Canadá [último adversário do Brasil, no dia 24, às 17h]”, disse Pia em entrevista coletiva por videoconferência nesta quarta-feira (17).

    A treinadora não confirmou a escalação que mandará a campo diante das argentinas, mas sabe que não poderá contar com duas peças importantes do time que considera titular: as volantes Luana e Formiga não foram liberadas pelo PSG (França). Apesar de o torneio ser disputado no período voltado a partidas oficiais entre seleções, a pandemia do novo coronavírus (covid-19) levou a Federação Internacional de Futebol (Fifa) a autorizar os clubes a não cederem atletas em casos de restrição de viagem ou de quarentena obrigatória.

    “Sou positiva, penso que é a chance de testarmos novas jogadoras. Luana e Formiga são experientes e muito importantes. Mas será interessante ver jogadoras como Andressinha, Julia [Bianchi] ou mais alguém entrando no meio-campo. Precisamos de um time inteiro que ajude a melhorar ataque e defesa”, descreveu a técnica sueca.

    O She Believes é o quarto torneio amistoso de Pia desde agosto de 2019, quando estreou no comando da seleção feminina. Na ocasião, as brasileiras foram vice-campeãs do Torneio Internacional de Futebol Feminino, em São Paulo, ao perderem nos pênaltis para o Chile. No mesmo ano, a equipe foi finalista do Torneio Internacional da China e foi superada pelo time da casa, novamente nas penalidades. Em março do ano passado, o Brasil dividiu o terceiro lugar do Torneio da França com o Canadá, atrás de Holanda e das próprias francesas, que foram campeãs.

    “Ganhar [jogos] é importante, mas também aprender em cada jogo. Por exemplo: a Argentina marca de forma mais agressiva. Teremos a capacidade de jogar em espaços menores? Contra os Estados Unidos, o quanto de confiança nossa defesa pode ganhar ao enfrentar o melhor time do mundo? Diante do Canadá, uma seleção ótima no ar, ganharemos ou perderemos mais as disputas por cima? Há sempre lições a serem tiradas e precisamos ser honestos para saber onde precisaremos trabalhar”, opinou Pia.

    “Vocês provavelmente verão quase todas as [25] jogadoras em campo [ao longo do torneio]. Esperamos que elas correspondam, mas é só o começo. Haverá outras partidas amistosas e períodos de treinos, outras avaliações”, completou a técnica, que dirigiu o Brasil em 13 duelos desde 2009, com oito vitórias, quatro empates e uma derrota.

  • Variedade de culturas impulsiona sonho de vitórias de Pia Sundhage

    Variedade de culturas impulsiona sonho de vitórias de Pia Sundhage

    A seleção brasileira de futebol feminino volta a campo na noite da próxima terça-feira (1), a partir das 21h30 (horário de Brasília), no Morumbi, para enfrentar o Equador. Depois de golear o rival sul-americano por 6 a 0 na Neo Química Arena, na última sexta-feira (27), o time comandado pela técnica sueca Pia Sundhage enfrenta novamente as rivais do continente para fechar a temporada.

    O amistoso será o 13º jogo da treinadora à frente da equipe brasileira. Até o momento, são sete vitórias, quatro empates e uma derrota. São 32 gols marcados e apenas cinco sofridos.

    Além da qualidade da equipe dentro de campo, a técnica europeia destaca a integração e a diversidade da comissão técnica formada por três suecos e seis brasileiros. Em novembro, o nórdico Anders Johansson foi o mais novo membro a se integrar ao grupo diretivo da seleção, que já conta com as conterrâneas Pia Sundhage e Lilie Persson.

    Pia considera que esta pode ser a fórmula do sucesso nos Jogos Olímpicos de 2021: “Se olhar ao meu redor, tenho mais membros da comissão técnica aqui do que tinha quando era técnica dos Estados Unidos. Isso é muito bom. Podemos fazer um trabalho muito melhor”.

    O que a técnica bicampeã olímpica com os Estados Unidos quer implementar no Brasil é encontrar uma mescla perfeita entre a organização tática sueca e a criatividade brasileira: “Adoro diversidade! Vim para cá sozinha, e sabia que seria muito importante para dar meu melhor se tivesse pessoas boas com quem pudesse trabalhar. Estou muito contente com esse grupo”, declara a treinadora.

    Novo integrante

    O sueco Anders Johansson, 53 anos, já foi técnico da equipe feminina do Malmö e do Djurgården e era o comandante da equipe sub-19 do país europeu antes de vir para o Brasil. Nas temporadas de 2004 e 2005 treinou a meia Formiga na Suécia, e é especialista na organização do setor de defensivo. “Agora somos três da Suécia. Temos essa coisa de organização e experiência na análise de vídeos. Mas não fica só nisso. A equipe é diversa. Eu sou mais velha, mas temos jovens, homens, mulheres, suecos e brasileiros, e essa diversidade nos deixa dinâmicos. Acredito que essa é uma fórmula que pode nos tornar vitoriosos”, diz Pia.

    A chegada de Anders vai colaborar principalmente no ajuste dos detalhes. “Há um longo caminho pela frente para chegar bem na Olimpíada principalmente quando se fala de velocidade de jogo, finalização e qualidade de passes. Ritmo, ângulo, quem vai fazer os passes, o momento de fazê-los. Acho que fazemos um bom trabalho até agora. Mas ainda precisamos melhorar. E toda a comissão disciplinar vai ajudar muito”, conclui.