Tag: seleção brasileira

  • Pia Sundhage, de 61 anos, recebe 1ª dose da vacina contra covid-19

    Pia Sundhage, de 61 anos, recebe 1ª dose da vacina contra covid-19

    A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, foi vacinada contra a covid-19 nesta sexta-feira (28), com a primeira dose da Pfizer. As delegações brasileiras que irão à Olimpíada de Tóquio (Japão) começaram a ser imunizadas no último dia 14, com doses doadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Ministério da Saúde. 

    A vacinação da seleção feminina teve início na última quarta (26). Já foram imunizadas com a primeira dose treze integrantes da comissão técnicas e atletas que jogam no Brasil. Nesta sexta, além de Pia, a auxiliar-técnica Beatriz Vaz também recebeu a vacina.

    Ao todo 1.814 integrantes das delegações nacionais receberão as doses doadas pelo COI: 4.050 da farmacêutica norte-americana Pfizer e outras oito mil da chinesa Sinovac, fabricante da CoronaVac. Até que as vacinas cheguem ao Brasil, os atletas vêm sendo imunizados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). O COI assegurou doses suficientes para mais dois brasileiros não-atletas a cada membro da delegação brasileira vacinado.

  • Seleção brasileira: Tite convoca zagueiro Felipe para substituir Lucas Veríssimo lesionado

    Seleção brasileira: Tite convoca zagueiro Felipe para substituir Lucas Veríssimo lesionado

    O técnico Tite, da seleção brasileira masculina de futebol, convocou na manhã de hoje (21), o zagueiro Felipe, do Atlético de Madrid (Espanha) para o lugar de Lucas Veríssimo, defensor do Benfica, de Portugal. Único estreante no time nacional, Lucas foi cortado da seleção brasileira para os próximos dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar 2022, devido a uma lesão muscular na perna direita.

    O jogador do Benfica se machucou na última quarta-feira (19), durante jogo do Atlético contra o Vitória de Guimarães, pelo Campeonato Espanhol.  De acordo com nota da CBF, Rodrigo Lasmar, médico da seleção, analisou as informações enviadas pelo Benfica e “confirmou a impossibilidade de recuperação de Lucas em tempo suficiente para o período de treinos na Granja Comary e posteriores partidas das Eliminatórias”.

    A seleção brasileira se apresenta na próxima quarta-feira (26) na Granja Comary, em Teresópolis (RJ) para iniciar a preparação para os próximos embates pelas Eliminatórias. No dia 4 de junho a seleção enfrenta o Equador, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Quatro dias depois, encara o Paraguai, na capital Assunção.

    Invicto, o Brasil lidera a classificação nas Eliminatórias, com 12 pontos (quatro vitórias, com 12 gols), seguido por Argentina (10) e Equador (9).

  • Valéria destaca confiança de Pia e explica emoção após gol em estreia

    Valéria destaca confiança de Pia e explica emoção após gol em estreia

    A camisa da seleção brasileira feminina parece não ter pesado quase nada para Valéria. Na primeira vez dela com a amarelinha, a meia de 22 anos substituiu a experiente Andressa Alves, aos 11 minutos do segundo tempo, e precisou de só 12 minutos em campo para balançar as redes na vitória por 6 a 0 sobre o Equador, na noite desta sexta-feira (27), na Neo Química Arena, em São Paulo.

    Além dela, mais duas novatas lançadas pela técnica Pia Sundhage tiveram participação fundamental na goleada. A meia Duda e a atacante Nycole também estrearam na Seleção contra as equatorianas. A primeira, de 24 anos, definiu o marcador com um golaço, enquanto a segunda, de 20 anos, embora não tenha feito o dela, participou de três gols brasileiros – entre eles o de Valéria.

    “Confiança. A palavra é essa. Ela [Pia] nos deu muita confiança, desde o começo. Isso nos trouxe leveza para mostrarmos nosso trabalho dentro do jogo, o que a gente sabe fazer”, declarou Valéria, em entrevista transmitida pelo canal oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no YouTube neste sábado (28). “O nervosismo bate, mas a confiança vem em primeiro lugar. Não só da Pia, mas da Lilie [Person, auxiliar] e das outras atletas, que nos acolheram muito bem. Tive oportunidade de fazer o gol e pude aproveitar”, emendou a meia.

    Emocionada com o primeiro gol pela Seleção, Valéria fez questão de dividir a alegria com os familiares, mesmo à distância. “Quando se trata de família, mexe muito com o sentimento. Sou do interior do Piauí [cidade de União, a 64 quilômetros da capital Teresina], passei por muitas dificuldades. Minha irmã teve a carreira interrompida no futebol, queria muito que ela estivesse aqui comigo. Falei com eles por chamada de vídeo lá do vestiário mesmo, para que sentissem o que eu estava sentindo naquele momento. Isso é por eles e para eles”, disse a jogadora.

    Segundo Valéria, um dos fatores que auxiliou a rápida adaptação ao estilo de jogo de Pia é o fato de já atuar na Europa, onde a intensidade do futebol praticado é maior. Ex-jogadora do São Paulo, ela acertou com o Madrid CFF, da Espanha, no fim do ano passado. A meia é titular do clube da capital espanhola, com três gols em seis partidas na atual temporada.

    “Quando cheguei na Europa, foi um pouco difícil, mas as meninas do time foram acolhedoras e logo me adaptei ao estilo de jogo. Quando fui convocada e a Pia passou os treinos, eu me identifiquei rápido porque o ritmo de jogo por lá é bem rápido. Então, isso facilitou muito para mim na chegada à Seleção”, explicou a jogadora.

    O Brasil se despede da temporada 2020 nesta terça-feira (1º), às 21h30 (horário de Brasília), em mais um amistoso contra o Equador em São Paulo – desta vez no estádio do Morumbi. Brigando por uma das 18 vagas no elenco que disputará a Olimpíada de Tóquio (Japão) em 2021, Valéria terá outra oportunidade para conquistar de vez o espaço dela entre as favoritas de Pia Sundhage.

    “É sempre uma honra vestir a amarelinha e estar do lado de jogadoras como Andressa Alves e [a volante] Formiga. É de arrepiar. Elas nos deixam à vontade, então isso faz com que a gente se sinta bem aqui dentro. É continuar trabalhando, desfrutar bastante, pegar o melhor que elas podem passar e bola para frente. Queremos trazer a medalha de ouro [em Tóquio] e colocar a primeira estrela na camisa [da seleção feminina]”, concluiu Valéria.

  • Amistosos de seleções femininas de Brasil e Argentina são adiados

    Amistosos de seleções femininas de Brasil e Argentina são adiados

    Os amistosos entre as seleções femininas de Brasil e Argentina, marcados para 27 de novembro e 1º de dezembro, em São Paulo, foram adiados a pedido da Associação de Futebol do país vizinho (AFA). Segundo um comunicado da entidade, os jogos “foram remarcados para ano que vem, na expectativa de que o contexto sanitário permita a retomada da agenda de compromissos da seleção”.

    O avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19) na Europa é o motivo do pedido de adiamento. A nota oficial da AFA afirma que “a maioria das futebolistas convocadas pelo técnico Carlos Borrello” atua no Velho Continente. Nove das 21 chamadas pela seleção argentina jogam no futebol europeu. “Pelo contexto, somado à falta de garantias quanto à volta [das atletas] a seus clubes de origem, a federação decidiu priorizar a saúde. Agradecemos a predisposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e trabalharemos para o breve regresso aos gramados”, conclui a nota.

    Os jogos contra a Argentina eram a última oportunidade da seleção feminina ir a campo em 2020. Devido à pandemia, a equipe comandada por Pia Sundhage não joga desde março, quando disputou um torneio na França contra Holanda, Canadá e as anfitriãs. De lá para cá, a sueca realizou duas convocações para períodos de treinamento: uma em setembro – com jogadoras que atuam no Brasil, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ) – e outra em outubro – com atletas de clubes europeus, chineses e norte-americanos.

    Pia havia convocado 25 atletas (12 de times brasileiros e 13 do exterior) para os amistosos com as argentinas, que seriam disputados na Neo Química Arena e no Morumbi. A lista teve quatro novidades: as meias Duda, Júlia Bianchi (ambas do Avaí/Kindermann) e Ana Vitória (do Benfica, de Portugal) e a atacante Jaqueline, do São Paulo. O Corinthians foi o clube com mais representantes na lista: cinco.

  • Tite confirma Ederson no gol e explica Firmino na função de Neymar

    Tite confirma Ederson no gol e explica Firmino na função de Neymar

    O técnico Tite confirmou qual o time que enfrenta a Venezuela nesta sexta-feira (13), às 21h30 (horário de Brasília), pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar 2022, Veja aqui onde assistir o jogo do Brasil.  A seleção brasileira terá Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Allan, Douglas Luiz e Everton Ribeiro; Gabriel Jesus, Richarlison e Roberto Firmino. A partida no estádio do Morumbi, em São Paulo, terá transmissão da Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, e comentários de Mário Silva e Bruno Mendes.

    A diferença da escalação em relação ao treino de quarta-feira (11), quando Tite esboçou a equipe titular, está no gol. Apesar de ter trabalhado entre os reservas, Ederson foi escolhido pelo técnico para sair jogando diante dos venezuelanos. Alisson (que se recuperou de lesão, após ter sido cortado na convocação anterior) e Weverton são as outras opções do setor.

    “O Weverton fez dois bons jogos [contra Bolívia e Peru] e vem numa sequência muito boa também no Palmeiras. O Alisson é um excelente goleiro. O Ederson vive um grande momento técnico e físico. Falei pessoalmente com os três, junto do Taffarel [preparador de goleiros]. A gente não julga quem é o melhor. O momento é importante. Por isso, o Ederson será o titular”, explicou Tite, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (12), na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

    O treinador evitou detalhar a formação ofensiva da equipe, que não terá Neymar. O atacante foi cortado na noite de ontem (12), depois que o departamento médico da CBF concluiu que não haveria tempo hábil para a reabilitação do jogador do Paris Saint-Germain (França). O atleta se recupera de uma contusão na perna esquerda. Decisivo na vitória por 4 a 2 sobre o Peru, há um mês, em Lima (Peru), com transmissão da TV Brasil, Neymar dará lugar a Gabriel Jesus, com Firmino fazendo a função do camisa 10.

    “Richarlison será o 9 [centroavante]. O Firmino pode ser o jogador mais livre, mais arco do que flecha, diferentemente do outro jogo [contra o Peru], mais articulador. Não quero entrar em mais detalhes, porque temos de preservar a informação, o adversário olha para a gente também. O jogador mais agressivo, que verticaliza e finaliza, é Richarlison. Como ele vai compor com Jesus, [Everton] Ribeiro e o conjunto da obra, aí eu prefiro resguardar”, disse o técnico brasileiro.

    Na comparação com o time que superou o Peru, serão quatro novidades entre os titulares. Além de Ederson e Jesus nos lugares de Weverton e Neymar, entram o volante Allan e o meia Everton Ribeiro nos lugares, respectivamente, dos cortados Casemiro (positivo para covid-19) e Philippe Coutinho (contundido). Mais quatro atletas foram desconvocados desde a divulgação da lista: dois por lesão (o zagueiro Rodrigo Caio e o volante Fabinho) e dois por covid-19 (o zagueiro Éder Militão e o lateral Gabriel Menino).

    “São desafios que todas as seleções têm enfrentado. A convocação teve um número maior [de cortes] do que realmente acontece. Quero olhar esse lado real também. As oportunidades surgem. Em algum momento estava convocado o Pedro, por exemplo, e veio o Richarlison, que se afirmou. Não queremos que problemas de lesões aconteçam, mas também fica a oportunidade para que um atleta de alto nível venha e se apresente”, concluiu Tite.

    * Matéria ampliada às 12h22 desta sexta (13) devido a corte de jogador da relação de convocados

  • Seleção estreia nas Eliminatórias com goleada de 5 a 0 sobre a Bolívia

    Seleção estreia nas Eliminatórias com goleada de 5 a 0 sobre a Bolívia

    A seleção brasileira estreou da melhor forma possível pelas Eliminatórias Sul-Americana para a Copa do Mundo do Catar (2022), jogou bem e goleou a Bolívia por 5 a 0 em partida realizada nesta sexta (9) na Neo Química Arena, em São Paulo.

    Até momentos antes do início do confronto, a presença de Neymar era dúvida, pois o camisa 10 teve dores na lombar nos últimos dias. Mas o atacante melhorou e o técnico Tite escalou o Brasil da seguinte forma: Weverton; Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Renan Lodi; Casemiro e Douglas Luiz; Everton, Philippe Coutinho e Neymar; Roberto Firmino.

    E Neymar teve ótima atuação na partida, buscando os lances individuais e dando dois passes para gols, mostrando que será peça importante no decorrer das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

    Domínio brasileiro

    Diante de um adversário de menor qualidade técnica, a equipe comandada por Tite não teve problemas para assumir o comando das ações desde o primeiro minuto. O Brasil ocupava o campo de ataque e encontrava liberdade para trabalhar a bola. Já a Bolívia se fechava atrás esperando uma chance de contra-atacar que não aparecia.

    Com a Bolívia tão recuada, o primeiro gol do Brasil saiu em uma jogada de bola aérea. Aos 15 minutos Danilo avançou pela direita e cruzou na medida para o zagueiro Marquinhos fazer de cabeça.

    O segundo gol da seleção também saiu em uma jogada pelo flanco, mas pelo esquerdo, onde Renan Lodi recebe em profundidade para cruzar rasteiro para a área, onde Firmino apenas escora, aos 29, para ampliar para 2 a 0.

    O Brasil continua melhor, mas, com a desvantagem no marcador, a Bolívia começa a se aventurar no ataque, mas sem efetividade alguma, o que faz com que o intervalo chegue sem novas alterações no placar.

    Neymar garçom

    A equipe brasileira manteve o ritmo na etapa final, e, logo aos 4 minutos, chega ao terceiro gol. Renan Lodi puxa contra-ataque pela esquerda, toca para Neymar, que, com muita categoria, enfia para Firmino finalizar. Lampe ainda toca na bola, mas falha e não impede o 3 a 0.

    A seleção continuou mandando no confronto, e chegou ao quarto aos 20 minutos. Rodrygo acha Philippe Coutinho na esquerda, e o camisa 11 toca de volta para o atacante, que cabeceia sem direção, mas a bola bate no zagueiro Carrasco e engana o goleiro Lampe.

    Mas o time de Tite queria mais. Assim, o quinto veio aos 27 minutos, quando Neymar acelerou e cruzou para a área, onde Philippe Coutinho chegou sozinho para fazer de cabeça. Mais um lance no qual o camisa 10 mostrava que, mesmo sem gols, poderia ser decisivo com passes preciosos para seus companheiros.

    Diante de um adversário tão frágil, a seleção até tentou marcar mais, mas o placar ficou mesmo no 5 a 0. Um bom passo inicial em busca da vaga para o próximo Mundial.

    Liderança das Eliminatórias

    Com a vitória desta noite, o Brasil assumiu a liderança das Eliminatórias Sul-Americanas com os mesmos três pontos de Colômbia (2º), Uruguai (3º) e Argentina (4º), mas com ampla vantagem no saldo de gols.

    Próximo jogo

    O Brasil volta a entrar em campo pelas Eliminatórias para a Copa na próxima terça (12), quando enfrenta o Peru, no estádio Nacional, em Lima, pela segunda rodada.

    https://www.cenariomt.com.br/futebol-ao-vivo/jogos-de-hoje/jogos-de-hoje-quais-os-jogos-deste-sabado-10-10-2020/

  • Seleção brasileira pode ter novidades no meio-campo

    Seleção brasileira pode ter novidades no meio-campo

    Se depender das pistas que deixou no treino desta terça-feira (6), na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Tite mandará a campo uma seleção brasileira bastante ofensiva para enfrentar a Bolívia na sexta-feira (9), às 21h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo. O técnico realizou um trabalho tático e técnico, dividindo os jogadores em dois times e misturando potenciais titulares e reservas. A disposição dos atletas dá indícios de quem iniciará a jornada brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022.

    A se confirmar o que Tite esboçou nesta terça-feira, a provável formação, sem goleiro, será Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Casemiro e Bruno Guimarães; Philipe Coutinho, Everton, Roberto Firmino e Neymar. Destaque à Bruno Guimarães, do Lyon, da França, convocado pela primeira vez, e à presença de um quarteto de homens de frente, tendo Firmino como o atacante de referência e Neymar à esquerda, mas com liberdade para flutuar no setor.

    Já no gol, Ederson (Manchester City, da Inglaterra), Weverton (Palmeiras) e Santos (Athletico-PR) disputam a vaga de Alisson, do Liverpool (Inglaterra), contundido. Ele foi cortado no último domingo (4) e substituído por Ederson.

    Pistas misturadas

    A equipe sem colete reuniu os laterais Danilo e Renan Lodi, os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva e os volantes Casemiro e Bruno Guimarães. Destes, apenas Bruno é menos experiente na seleção principal que a concorrência direta (no caso, o também volante Douglas Luiz) pela condição de titular. Do meio para frente estavam o meia Everton Ribeiro e os atacantes Figueiredo (cedido pelo sub-20 do Vasco), Rodrygo e Matheus Cunha.

    Já no grupo com colete, o sistema ofensivo teve o quarteto formado pelo meia Phillipe Coutinho e os atacantes Everton, Roberto Firmino e Neymar (todos usualmente convocados por Tite e utilizados na seleção). Já a defesa foi composta pelos laterais Gabriel Menino e Alex Telles, os zagueiros Rodrigo Caio e Felipe e os volantes Fabinho e Douglas Luiz.

    Após o trabalho tático, os atletas foram divididos em dois campos, com os quatro prováveis titulares da linha defensiva atuando juntos em uma atividade orientada pelo auxiliar Cleber Xavier, e os atacantes em outro gramado exercitando jogadas de linha de fundo e finalização, sob olhares de Tite. A única ausência do treino foi o atacante Richarlyson, que ainda trata uma lesão no tornozelo esquerdo. O jogador do Everton (Inglaterra) participou do trabalho da manhã, na academia, mas não foi a campo.

    Programação

    Devido aos protocolos de saúde estabelecidos pela Fifa, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), os treinos da seleção não podem ser acompanhado in loco pelos jornalistas. As atividades são exibidas pelo canal oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no YouTube. O mesmo procedimento ocorre para as entrevistas coletivas.

    A delegação brasileira viaja para São Paulo nesta quarta-feira (7). Na quinta-feira (8), treina na Neo Química Arena, palco do jogo de sexta-feira. De sábado (10) a segunda-feira (12), a equipe trabalha no Centro de Treinamento Joaquim Grava, do Corinthians, também em São Paulo. Já no fim da tarde de segunda, embarca para Lima, capital peruana, onde enfrenta a seleção local na terça-feira (13), no estádio Nacional, às 21h, pela segunda rodada das eliminatórias.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

    Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

     

    Apenas quatro dias separam o término da temporada 2020 e o início dos campeonatos estaduais de 2021. O curto intervalo foi a saída encontrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para reorganizar o futebol nacional do próximo ano, sem que ele respingue em 2022. Mesmo que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) seja controlada no país, o calendário já foi impactado, podendo, inclusive, complicar os clubes em quase metade do Campeonato Brasileiro, por coincidir com o cronograma da seleção brasileira, também apertado.

    A última rodada da Série A de 2020 está marcada para 24 de fevereiro do ano que vem. Há uma semana, em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, revelou que a 28ª rodada do Brasileirão deste ano, inicialmente marcada para 3 de janeiro de 2021, já havia sido adiada para os dias 6 e 7 do mesmo mês, de forma que os jogadores pudessem ter período de descanso ainda nesta temporada.

    O cronograma de 2021 começa a valer no dia 28 de fevereiro, para a primeira das 16 datas que a CBF reservou aos torneios estaduais, cujos términos serão até 23 de maio. Nesse intervalo, estão previstas a Supercopa do Brasil – jogo único -, e o início da Copa do Brasil, ambas em 10 de março. A final do torneio nacional – mata-mata – foi agendada para 27 de outubro.

    Nas duas partidas das oitavas de final e no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, os clubes poderão ser desfalcados pelos compromissos da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo. A disputa por um lugar no Mundial do Catar 2022 também impactará duas rodadas dos Estaduais. Mas, é no Campeonato Brasileiro que os times devem ter mais problemas, já que 18 das 38 datas serão em períodos em que seus atletas podem estar sob comando de Tite.

    São nove datas com partidas das eliminatórias e outras nove com a Copa América, entre 11 de junho e 11 de julho de 2021. Para ter dimensão, na última convocação do Brasil, em 6 de março deste ano, para duelos com Bolívia e Peru – que foram adiados em meio à pandemia – havia sete atletas que atuavam em território nacional.

    Vale lembrar, ainda, que entre 23 de julho e 8 de agosto, ocorre a Olimpíada de Tóquio (Japão). Por não ser um evento em data Fifa, a liberação dos jogadores não é obrigatória. Na lista final do técnico da Seleção sub-23, André Jardine, para o Pré-Olímpico em janeiro deste ano foram chamados 17 jogadores que atuavam no Brasil. Seis deles – o lateral Caio Henrique, o zagueiro Robson Bambu, o meia Bruno Guimarães e os atacantes Reinier, Antony e Pedrinho – foram para a Europa, onde os clubes são menos suscetíveis a ceder os atletas para os Jogos.

    A Série A do Brasileirão 2021 está marcada para começar em 30 de maio, junto com a terceira e da quarta divisões. A Série B começa um dia antes. O calendário segue até 5 de dezembro, com a última rodada da elite do futebol nacional. As férias terão início no dia seguinte.  O cronograma ainda pode ser atualizado, pois a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não divulgou as datas da competições continentais em 2021.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Skate em contagem regressiva para a estreia nos Jogos de Tóquio

    Skate em contagem regressiva para a estreia nos Jogos de Tóquio

    Há 16 anos, praticantes de várias regiões do mundo festejam em 21 de junho o Dia Mundial do Skate. A data foi criada pela Associação Internacional de Companhias de Skate (IASC) para dar mais visibilidade a essa que é uma das modalidades mais praticadas no planeta. Aqui no Brasil, desde os primórdios –  lá nos anos de 1960 no Rio de Janeiro – até os dias atuais, a verdade é que o skate sempre teve muitos amantes.

    Amor que ganhou um destaque maior ainda nos últimos anos, com a confirmação da modalidade no programa olímpico dos Jogos de Tóquio (Japão), adiados para 2021. E é justamente nesta modalidade praticada sobre rodinhas que recaem muitas das esperanças de medalhas do Brasil. Entre os 22 atletas que compõem a seleção nacional estão Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Kevin Hoefler e Lucas Rabelo. Eles competem no estilo street (obstáculos de rua são usados para as manobras). Já Dora Varella, Isadora Pacheco, Luizinho Francisco e Pedro Barros disputam as provas do estilo park (as manobras são realizadas em pista planejada).

    Para marcar esta data especial, a Agência Brasil entrevistou o skatista cearense Lucas Rabelo, de 21 anos, que neste mês voltou a integrar a seleção brasileira. O atleta segue firme na briga por um lugar na delegação verde e amarela na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem.

    Agência Brasil – O que o skate representa para você? A modalidade ganhou ainda mais destaque nesse ciclo que marca a estreia do olímpica do skate?

    Lucas Rabelo – O Skate é a minha vida. Foi com ele que eu consegui me manter sempre no caminho do bem e chegar até aqui. Hoje, o skate é a minha profissão. Ficou mais sério. Mas nunca deixou de ser uma diversão. Pra mim, andar de skate em qualquer lugar do mundo é como voltar a andar lá no Pirambú com meus amigos. O dia Mundial do Skate representa aqueles que de alguma forma foram e são salvos pelo skate todos os dias no mundo inteiro. Estarmos na Olimpíada com o skate é algo que nunca imaginei. Ainda não deu pra assimilar muito bem o que isso representa, mas eu sei que quero estar lá.

    O cearense Lucas Rabelo briga pela vaga olímpica para representar o Brasil, no estrilo street, nos Jogos de Tóquio, no ano que vem  – Júlio Detefon/Oi STU Open/Direitos reservados

    Agência Brasil – Pode falar um pouco para o público da Agência Brasil quem é o Lucas? Como começou no skate e quais momentos e resultados considera mais marcantes até aqui?

    Rabelo – Eu comecei a andar de skate em Fortaleza (CE), no bairro Pirambú. Meus amigos todos andavam de skate na frente da minha casa e eu era um dos poucos que não andava, então eu decidi começar para estar mais perto deles. Com 13 anos, saí de casa em Fortaleza e fui morar na casa do Rafinha [Rafael Xavier da Costa, empresário do atleta] e da família dele em Porto Alegre. Moro com eles até hoje, e hoje são minha família também. O skate me deu isso também, tenho duas famílias, sou privilegiado.  Tem muitos momentos marcantes, mas um deles foi quando  machuquei o joelho pela segunda vez na final do SLS [Street League Skateboarding] em São Paulo. Lembro que na hora, enquanto faziam exames na maca, muita gente dizia que eu provavelmente teria que fazer cirurgia, e eu sabia que se isso acontecesse o sonho de ir para a Olimpíada estaria acabado. Eu estava em choque. Não conseguia acreditar naquilo. Voltei no outro dia pra casa em Porto Alegre sem saber o que ia acontecer. O Rafinha e a Cris [Cristiane Pinheiro da Silveira, esposa do Rafinha] só repetiam: ‘vamos dar um jeito’. E, menos de dois meses depois, eu tinha um campeonato super importante, que estava valendo pontuação para as Olimpíadas também. Foi então que fizemos exames e com o suporte dos médicos e toda a equipe da CBSk {Confederação Brasileira de Skate] e do Care Club [clínica médica esportiva], fizemos um tratamento intensivo durante 30 dias, sem parar. Só voltei a andar de skate duas semanas antes da competição, mas eu queria tanto que desse certo, que aquilo me deu muita confiança. Eu sabia que poderia ir bem. E fui! Lembro como se fosse hoje: precisava acertar a última manobra. Aí tinha uma dúvida se eu poderia repetir uma que eu havia errado. Fui falar com o Rafinha e um monte de gente ficava falando e gritando na arquibancada tentando incentivar, e já era minha vez. Lembro do Rafinha falar: vai lá e acerta. Só isso. Eu fui e acertei! Lembro de sentir um silêncio e depois uma explosão, o narrador e galera gritando muito. A nota demorou muito pra sair. Pois precisava de uma nota alta. E deu certo, depois de achar que estava tudo perdido, com duas semanas de skate, fiquei em terceiro lugar. Foi uma sensação incrível poder disputar um evento mundial tão grande e ficar no pódio com os melhores skatistas do mundo.

    Agência Brasil – Como está sendo o retorno à seleção? É um reflexo dos teus bons resultados e de um esforço também da CBSk para manter a estrutura oferecida a vocês?

    Rabelo – Estou muito feliz com o meu retorno. Eu fazia parte no início, mas acabei tendo uma lesão e fiquei fora da zona de classificação. Logo que me recuperei, voltei a ter bons resultados e agora fui chamado de novo. O suporte da CBSK é muito importante para todos nós.

    Agência Brasil – Como está sendo esse período de pandemia de covid-19? Você está treinando em Porto Alegre?

    Rabelo – Para falar a verdade, tá sendo difícil não poder sair para andar de skate na rua ou em lugares abertos. Mas o Rafinha e toda família estão me ajudando manter a calma e continuar focado. Estou aqui em Porto alegre. Continuo andando de skate em uma pista privada de amigos e também fazendo treinamento funcional. Mas sozinho é bem difícil.

    Agência Brasil – Acaba sendo uma mistura de sentimentos, né? O adiamento pode ter sido ruim, mas abriu outras chance para vocês brigarem pelas vagas olímpicas, não?

    Rabelo – Na verdade, o adiamento me deixou ansioso, porque eu estava me sentindo pronto para as próximas etapas, mas de certa forma, esse tempo está me ajudando a pensar mais, lembrar dos meus erros e me preparar cada vez mais para os próximos eventos. Numa competição deste nível, muito do resultado está na cabeça.

    Agência Brasil – Como foi a tua saída de Fortaleza para Porto Alegre? O que foi mais complicado em cruzar praticamente todo o país?

    Rabelo – A primeira vez que eu vim para Porto Alegre eu tinha 12 anos. Uns amigos fizeram a ponte e eu fiquei em um lugar onde não me adaptei. Foi um choque. O frio, os horários, as comidas e o estilo de vida. Então foi difícil e eu fui embora antes. Ia ficar um mês e fiquei somente uma semana. Mas, na segunda vez, com 13 anos eu vim para ficar na casa do meu empresário e foi tudo diferente. Eles me tratavam como uma pessoa da família, mesmo eu estando lá apenas por alguns dias. Eu tinha todo o suporte dele e da família. Ia ficar algumas semanas e acabei ficando meses. Na verdade nunca mais voltei de vez para Fortaleza. Pois assim que eu me juntei a eles, morar em Porto Alegre não foi mais um problema e sim uma oportunidade para eu alcançar meus sonhos e objetivos.

    Agência Brasil – Você passou por um momento difícil com a perda do seu pai. Foi complicado seguir no skate? Esse fato te impactou mais dentro ou fora do esporte?

    Rabelo – Eu perdi meu pai quando eu era super novo, eu não lembro de muitas coisas. Mas sei que ele andava de skate e me diziam que ele tinha um sonho de ser skatista profissional. Isso também me motivou no início. Hoje estou vivendo o meu sonho e está cada vez mais perto de se tornar realidade. E eu acredito que tudo que eu faço hoje, para mim, estou fazendo para minha família toda e para os meus amigos. Todos aqueles que estiveram comigo e que mesmo de longe continuam torcendo por mim.

  • Coordenador da base, Branco soma quatro títulos em Copas do Mundo

    Coordenador da base, Branco soma quatro títulos em Copas do Mundo

    Em um ano à frente da base, ex-jogador promove mudanças no setor e inicia projeto de longo prazo que prevê recuperar o histórico vencedor da Seleção Brasileira

    O autógrafo já mudou. Agora Cláudio Ibraim Vaz Leal assina como “Branco Tetra 94: 19” em alusão aos dois tetracampeonatos que marcaram sua carreira dentro e fora dos gramados. O primeiro foi na conquista da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando marcou o gol de falta memorável na semifinal contra Holanda, e o segundo e mais recente com o título da Copa do Mundo Sub-17, no Brasil.

    O título da equipe comandada pelo técnico Guilherme Dalla Déa foi o quarto acumulado pela categoria e o quarto mundial da carreira de Branco. O coordenador de seleções de base da Seleção Brasileira já havia conquistado os Mundiais Sub-20 e Sub-17 no ano de 2003, em sua primeira passagem como dirigente da CBF. Ao todo, Branco já esteve em oito Mundiais: três como jogador profissional (86, 90 e 94) e cinco como dirigente da base (Três vezes campeão, um segundo-lugar e um terceiro lugar).

    Branco voltou ao comando das Seleções Brasileiras de base com o objetivo de reconduzi-las ao caminho das vitórias. Em seu primeiro ano, já conseguiu resultados expressivos. No mês de julho, venceu o Torneio Maurice Revello, na França, com a equipe olímpica Sub-23, e agora a Copa do Mundo Sub-17. Conquistas que refletem uma filosofia de trabalho com a marca vencedora do ex-lateral esquerdo.

    Em sua primeira passagem no cargo, entre 2003 e 2007, o ex-jogador conquistou, além das Copas do Mundo Sub-20 e Sub-17, o Pré-Mundial Sub-20 (2003), a Copa Internacional do Mediterrâneo Sub-18 (2003), a Copa Sendai Sub-18 (2003), a Copa Internacional do Mediterrâneo Sub-15 (2003), o Sul-Americano Sub-15 (2005), o Sul-Americano Sub-17 (2005) e o Sul-Americano Sub-20 (2007).

     

    Um ano de mudanças

    Branco assumiu a coordenação de base no mês de outubro de 2018. Em seus primeiros meses, dedicou-se a conhecer os profissionais que compunham o departamento e a diagnosticar suas necessidades. Em seguida, iniciou o processo de implementação de suas ideias, pautadas no principal objetivo a longo prazo: conquistar títulos e recuperar o histórico vencedor brasileiro.

    – O Branco chega para cumprir dois conceitos cruciais da base: preparar com eficiência nossos jovens valores para integrar o time principal e conquistar os títulos que notabilizam o Brasil. Que ele traga sua experiência e seu estigma de vencedor – disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo, na apresentação do novo coordenador.

    O pedido de Caboclo vem sendo atendido por Branco. A Seleção Brasileira Principal começa a receber atletas que até pouco tempo ainda eram da equipe sub-20. Caso do lateral direito Emerson, do Real Betis, presente na última lista do técnico Tite.

    As conquistas em campo começaram a aparecer, amparadas por uma estratégia de contar sempre com os melhores jogadores, estreitando o diálogo com os clubes, reestruturando os processos de convocação, diminuindo número de desconvocações e ampliando o relacionamento com os dirigentes dos clubes, convidando-os a participar dos processos internos e dos períodos de preparação.

    Criação de novas categorias

    Um dos objetivos das seleções de base é dar bagagem aos jovens atletas e prepará-los para vestir a camisa mais vitoriosa do mundo no futuro. Não é fácil representar o futebol brasileiro: marca de um jogo bonito e que sempre entra em campo para ser campeão. O presidente da CBF Rogério Caboclo anunciou durante sua posse que iria povoar a Granja Comary com as equipes de base, além de promover torneios e jogos preparatórios dentro e fora do país, para proporcionar mais rodagem aos nossos jovens jogadores.

    Branco sabe como poucos o que é representar a Seleção Brasileira, e por isso é entusiasta da proposta de Caboclo. Pensando em proporcionar mais experiência com a Amarelinha, duas novas categorias foram criadas: as seleções Sub-16 e Sub-18.  Dudu Patetuci foi contratado para comandar essas equipes. Só neste ano, a coordenação promoveu convocações constantes das seleções sub-17 e sub-15, que se preparavam para o Mundial e o Sul-Americano. A Granja Comary sediou Torneio Internacional sub-15, reunindo Bolívia, Peru e Uruguai. O Brasil venceu com direito a goleada sobre os uruguaios na decisão.

    Ao mesmo tempo, o projeto olímpico seguiu a todo vapor, com convocações para jogos preparatórios e participações em torneios internacionais. Em janeiro, o time comandado por André Jardine inicia o trabalho voltado para o torneio pré-olímpico, no Colômbia.

    A estrutura das comissões técnicas da base ficaram divididas da seguinte forma, com os respectivos treinadores: Paulo Victor Gomes (Sub-15), Dudu Patetuci (Sub-16 e Sub-18), Guilherme Dalla Déa (Sub-17) e André Jardine (Sub-20 e Seleção Olímpica).

    Integração e eficiência

    Branco fez uma mudança estrutural importante na sala do departamento da base na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Reuniu todos os treinadores na mesma sala, com o objetivo de facilitar a integração e a troca de ideias em prol da Seleção Brasileira. Esse processo desencadeou em uma iniciativa inédita na CBF. Um encontro na Granja Comary reuniu todos os técnicos atuais da base e a comissão técnica da Seleção Principal para debaterem uma identidade e uma filosofia de jogo para as categorias de base do Brasil.

    Além dos técnicos André Jardine (Sub-20), Guilherme Dalla Déa (Sub-17), Dudu Patetuci (Sub-16), Paulo Victor (Sub-15) e Tite, também participaram do debate supervisores, observadores técnicos, o analista de desempenho da Seleção principal Dudu Bressane e o preparador físico da principal Fábio Mahseredjian. O ex-técnico da Seleção Brasileira e campeão do mundo em 94, Carlos Alberto Parreira, e o ex-supervisor Américo Faria, presente nas delegações brasileiras em seis mundiais, foram os convidados especiais.

    Como parte do incentivo ao desenvolvimento social, umas das premissas da nova gestão da CBF, Branco implantou nas categorias de base o projeto de apoio pedagógico. Nos períodos de convocações, os jogadores passaram a receber acompanhamento de suas rotinas escolares e também participam de atividades coletivas que trabalham temas como racismo, redes sociais, educação financeira e relacionamento com a mídia.

    Neste primeiro ano no retorno à CBF, Branco também passou a buscar mais eficiência nos processos internos, buscando mais economia na contratação de serviços sem comprometer a excelência que a Seleção Brasileira exige.

    – Estou muito satisfeito com esse primeiro ano de trabalho. Conseguimos avançar nos principais pedidos do nosso presidente Rogério Caboclo. Estreitamos a relação com os clubes, povoamos a Granja Comary e alcançamos conquistas importantes como a Copa do Mundo Sub-17. Vamos seguir evoluindo, acompanhando as competições pelo Brasil e dando oportunidade para os jovens talentos. Queremos os melhores vestindo a camisa da Seleção Brasileira. Mais do que isso, queremos formar atletas com mentalidade vencedora para o futuro – resume o coordenador.

    Branco vestiu a Amarelinha em 78 ocasiões, disputou três Copas do Mundo (86, 90 e 94), conquistou uma Copa América (89) e marcou 10 gols. Toda essa experiência acumulada como jogador da Seleção, o eterno camisa 6 compartilha com os mais jovens desde que deixou os gramados para seguir no futebol como dirigente.