Tag: – segurança alimentar

  • Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    A Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso autorizou a retomada da comercialização da água mineral Kanindé após a empresa realizar a correção de todas as irregularidades constatadas anteriormente. Em dezembro do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) suspendeu a comercialização e o consumo do garrafão de 20 litros da água mineral envasada Kanindé em todo o território de Mato Grosso.

    A medida foi adotada após inspeção sanitária de rotina nas instalações da referida empresa. As análises laboratoriais conduzidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) demonstraram a presença de coliformes totais nas amostras do lote 42 da água mineral envasada Kanindé.

    Após a realização de novas análises fiscais, a Vigilância Sanitária Estadual verificou, nesta sexta-feira (17.01), que o produto está em conformidade com os padrões sanitários vigentes e não apresenta riscos à saúde dos consumidores.

    “As novas análises mostraram que a empresa corrigiu todas as irregularidades e que o produto já está apto para ser comercializado e consumido normalmente. Isso é fruto do importante trabalho que a Vigilância Sanitária presta para a população mato-grossense, garantindo a proteção da saúde pública para todos”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.

    A Nota Técnica foi encaminhada aos 16 Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso, que têm a responsabilidade de divulgar as informações técnicas às Vigilâncias Sanitárias Municipais das áreas de abrangência, de forma a efetivar a suspensão local do comércio do produto.

    Fonte: SECOM MT

  • Governo de Mato Grosso cadastra pescadores em programa de auxílio financeiro em Barão de Melgaço

    Governo de Mato Grosso cadastra pescadores em programa de auxílio financeiro em Barão de Melgaço

    As Secretarias de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e de Meio Ambiente (Sema) realizaram em Barão de Melgaço, Mato Grosso, o cadastramento de pescadores no Registro Estadual de Pescadores Profissionais (Repesca). A iniciativa, que contou com a presença de mais de 150 pescadores, busca garantir o acesso ao auxílio financeiro durante o período de defeso.

    Importância do auxílio para pescadores em Mato Grosso

    A pescadora Sebastiana de Souza, primeira a se cadastrar no programa, destacou o impacto positivo do auxílio: “Sem poder pescar, não temos outra renda. Essa reunião me ajudou a entender melhor o programa”. A secretária adjunta Juliane Antunes Maciel explicou que o auxílio de um salário mínimo será pago no quinto dia útil de cada mês.

    O vice-prefeito de Barão de Melgaço, Odair Reis, reforçou a importância do programa para a comunidade local, enquanto Éder Toledo, coordenador da Sema, destacou que o cadastro é essencial para proteger espécies durante o defeso.

    Orientações e benefícios adicionais

    Além do cadastramento, o evento também ofereceu informações sobre cursos profissionalizantes, permitindo aos pescadores explorarem novas fontes de renda. A moradora Luiza da Silva elogiou o esclarecimento de dúvidas sobre o programa, essencial para famílias que dependem da pesca.

    O evento foi um esforço conjunto para promover a segurança alimentar e o apoio financeiro aos pescadores, garantindo o cumprimento das normas ambientais em Mato Grosso.

    Fonte: Setasc

  • Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 27 milhões para distribuir cestas básicas a 229 mil famílias em 2024

    Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 27 milhões para distribuir cestas básicas a 229 mil famílias em 2024

    O Governo de Mato Grosso destinou mais de R$ 27 milhões para a distribuição de 229 mil cestas básicas, contendo produtos alimentícios e kits de higiene e limpeza, para famílias em situação de vulnerabilidade social em 2024. A ação, realizada pelo Programa SER Família Solidário, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, busca promover a segurança alimentar de milhares de mato-grossenses.

    As cestas foram entregues através da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), com a colaboração de municípios e CRAS (Centros de Referência de Assistência Social). Segundo a primeira-dama, o programa é um exemplo de integração entre o governo e a sociedade civil, com apoio essencial das primeiras-damas municipais.

    Em depoimentos, beneficiários como Thiago Duarte, representante estadual dos Catadores de Materiais Recicláveis de Mato Grosso, destacaram a importância da ação para a manutenção da segurança alimentar em sua comunidade. Já Sara Ferreira Rodrigues, moradora de Cuiabá, compartilhou sua experiência positiva com a chegada da cesta em um momento de grande necessidade.

    A coronel Grasi Paes Bugalho, secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, enfatizou o impacto do programa, que não se limita às cestas básicas, mas também inclui marmitas diárias e kits de higiene. O administrador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, Mateus Rezende, também destacou a importância do programa para as famílias atendidas em Rondonópolis.

    O programa, que inicialmente recebeu o nome de “Vem Ser Mais Solidário”, faz parte de uma ampla ação de solidariedade em todo o Estado de Mato Grosso. A distribuição das cestas básicas em Cuiabá ocorre por meio de entidades do terceiro setor, enquanto nos outros 141 municípios o processo é coordenado pelas secretarias municipais de Assistência Social.

    Impacto do Programa SER Família Solidário em Mato Grosso

    O SER Família Solidário é uma das principais iniciativas do governo de Mato Grosso para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade. Além das cestas básicas, o programa oferece apoio constante, com a colaboração de diversas entidades sociais e filantrópicas do estado.

    Parcerias Importantes para a Distribuição de Cestas Básicas em Mato Grosso

    Parcerias com organizações como o Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco têm sido fundamentais para alcançar as famílias que mais necessitam do apoio. Essas parcerias, com a colaboração dos CRAS e entidades sociais, garantem que o auxílio chegue a quem realmente precisa.

    Como Participar do Programa SER Família Solidário em Mato Grosso

    Para ser beneficiado, o responsável pela instituição deve cadastrar o Número de Identificação Social (NIS) dos membros da família, um requisito essencial para a participação no programa. O cadastro pode ser realizado por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou das secretarias municipais de Assistência Social nos 141 municípios de Mato Grosso.

  • Governo entrega cestas natalinas e leva solidariedade para famílias em Mato Grosso

    Governo entrega cestas natalinas e leva solidariedade para famílias em Mato Grosso

    O Governo de Mato Grosso entregou 700 cestas natalinas e kits com panetone e chocolate em Tesouro (374 km de Cuiabá). A ação, parte do Programa SER Família Natal Solidário, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes e executado pela Setasc, ocorreu na última segunda-feira (16.12).

    As doações foram realizadas na Paróquia Santa Terezinha, atendendo ao pedido do padre Wender Souza, que lidera o Comitê Contra a Fome. Foram distribuídas 300 cestas natalinas, 300 panetones e 300 caixas de bombons. Além disso, o município recebeu mais 400 cestas para famílias cadastradas no CRAS.

    “Visitar o município de Tesouro foi uma experiência muito especial. Tenho uma admiração profunda pelo padre Wender e pelo trabalho que ele desenvolve. Sou grata ao prefeito Isaack e à primeira-dama Alini pela acolhida tão carinhosa. Espero poder voltar em breve”, declarou Virginia Mendes.

    Desempregada há dois meses, Jaqueline Omedo Alves, mãe de duas filhas, destacou a importância da ação: “Veio em boa hora. No Natal, as crianças ficam muito felizes, ainda mais ganhando chocolate e panetone”.

    Durante a entrega, a secretária Grasi Paes Bugalho reforçou o compromisso de proporcionar um Natal especial para famílias vulneráveis: “Natal tem que ser diferente para as pessoas vulneráveis, e agradeço à primeira-dama pela oportunidade de realizar essa entrega”.

    Leacy Conceição Ramos, outra beneficiária, ressaltou a emoção de receber o apoio: “Nem toda pessoa pode comprar um panetone. Receber isso é uma bênção. Que a primeira-dama continue ajudando quem mais precisa”.

    Fonte: Setasc-MT

  • Polícia Civil apreende 46 toneladas de fertilizantes adulterados em Mato Grosso

    Polícia Civil apreende 46 toneladas de fertilizantes adulterados em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso realizou uma importante apreensão de 46 toneladas de fertilizantes adulterados na zona rural de Porto Alegre do Norte, na última quarta-feira (20/11).

    A operação resultou na prisão de um homem em flagrante, acusado de transporte irregular de defensivos agrícolas. A ação começou após o alerta de um agricultor local, que desconfiou da qualidade do produto adquirido para a safra de soja.

    Segundo informações da delegacia local, o agricultor havia recebido a primeira carga de fertilizantes em novembro, após negociação com um fornecedor indicado por um analista.

    Contudo, os resultados esperados na lavoura não se concretizaram, levando o produtor a enviar amostras para análise laboratorial. O laudo confirmou que os fertilizantes eram falsificados, o que deu início às diligências policiais.

    Detalhes da operação e apreensão em Mato Grosso

    Os policiais abordaram o suspeito no momento em que ele chegava à fazenda com uma nova carga de 46 toneladas do produto adulterado. Um teste preliminar realizado no local comprovou a falsidade do fertilizante. Além disso, o motorista não possuía licenças ambientais nem a documentação necessária para o transporte, caracterizando também crime ambiental.

    O delegado responsável pelo caso, Victor Donizete de Oliveira Pereira, destacou os impactos dessa prática criminosa. “Essa atividade gera não apenas prejuízo econômico ao agricultor, mas também riscos ao meio ambiente e à segurança alimentar. Nosso objetivo é interromper esse ciclo de crimes e proteger a população rural que depende da qualidade dos insumos agrícolas”, afirmou.

    Prejuízo financeiro e continuidade das investigações

    A vítima relatou ter desembolsado cerca de R$ 200 mil pelo fertilizante, pago diretamente ao fornecedor localizado no Paraná. O agricultor também mencionou que o fornecedor frequentemente alterava os termos do negócio, levantando ainda mais suspeitas.

    A Polícia Civil agora investiga outros possíveis envolvidos no esquema, com o objetivo de identificar a rede criminosa por trás da adulteração e comercialização de insumos agrícolas falsificados. A apreensão e prisão são apenas o início de um esforço contínuo para responsabilizar os culpados e evitar novos casos no estado.

    O caso também serve de alerta para os produtores rurais sobre a importância de verificar a procedência e a qualidade dos insumos adquiridos, buscando sempre fornecedores confiáveis e certificados.

  • Consea comemora avanços no Plano Nacional de Abastecimento Alimentar

    Consea comemora avanços no Plano Nacional de Abastecimento Alimentar

    O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) realizou sua 3ª Reunião Plenária Ordinária para discutir temas de grande relevância para o Brasil, como o lançamento do “Alimento no Prato: Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planab)” e a metodologia para a construção do “III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan)”.

    A reunião, realizada virtualmente nos dias 18 e 19 de junho, também abordou a questão da segurança alimentar e nutricional no Rio Grande do Sul e a atuação do Consea Nacional e estaduais no enfrentamento dos extremos climáticos.

    O evento contou com a participação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, além de outros representantes do Governo Federal e da sociedade civil.

    Elisabetta Recine, presidente do Consea, fez uma avaliação positiva da reunião, destacando dois temas centrais: o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar e a metodologia para o III Plansan.

    Sobre o Planab, ela ressaltou a importância de uma política nacional que vá além da oferta de alimentos, considerando as condições necessárias para que essa oferta seja adequada e saudável. “Temos cidades em todas as regiões brasileiras que são absolutamente desprovidas de equipamentos públicos de abastecimento alimentar”, explicou.

    A proposta do Planab visa transformar a oferta e o acesso a alimentos saudáveis, especialmente para os segmentos mais vulneráveis da população. Segundo Elisabetta, o Plano é estratégico para reconfigurar o processo de produção, oferta e acesso a alimentos adequados e saudáveis, abordando as causas estruturais do abastecimento alimentar no Brasil.

    “O Plano tem a intenção de atuar nas causas estruturais que fazem com que o abastecimento alimentar seja ainda um desafio no Brasil”, disse a presidente do Consea.

    Com diretrizes focadas em assistência técnica, acesso à terra, reconfiguração de equipamentos de abastecimento e valorização das centrais de abastecimento, o Planab busca garantir que todo o Brasil tenha acesso a alimentos saudáveis.

    PLANSAN

    O III Plansan será um instrumento fundamental de organização interna do governo para políticas e programas de segurança alimentar e nutricional, com metas e prioridades definidas. O Plano vem sendo elaborado com base nos resultados da 6ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional e nas necessidades futuras, visando a transformação estrutural necessária para garantir o direito humano à alimentação de qualidade.

    A coordenadora-geral de Apoio à Gestão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiza Trabuco, também avaliou positivamente a plenária, destacando a importância dos dois instrumentos discutidos.

    Segundo Luiza Trabuco, que na ocasião representou a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, o Planab atende a uma demanda histórica do Consea e traz mecanismos eficazes para garantir “comida de verdade” a preço justo, especialmente para a população mais vulnerável. “São mais de 40 programas e ações que contemplam o fortalecimento de programas como o PAA, a formação de estoques públicos, as Ceasas e as Cozinhas Solidárias”, explicou.

    Sobre a metodologia para o III Plansan, a coordenadora-geral destacou a estruturação em torno de grandes anúncios estratégicos que organizarão esforços integrados do Governo Federal para alcançar metas nacionais no campo da segurança alimentar e nutricional. “As principais inovações da metodologia são a estruturação em torno de grandes anúncios estratégicos e a consulta às instâncias estaduais para definição de prioridades regionais”, concluiu.

    Desafios Climáticos e Reforma Tributária

    A plenária também discutiu a situação do Rio Grande do Sul, que enfrenta vulnerabilidades climáticas severas. Elisabetta Recine enfatizou a necessidade de utilizar essas situações como oportunidades de aprendizado para reorganizar políticas de segurança alimentar diante de eventos climáticos extremos, que estão se tornando mais frequentes.

    “Precisamos usar a situação do Rio Grande do Sul como uma grande escola, tanto de enfrentamento da emergência quanto para garantir que as respostas sejam mais ágeis e articuladas”, afirmou a presidente do Consea.

    Além dos temas centrais, a plenária aprovou cinco recomendações direcionadas à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e a setores específicos do governo.

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  • Sob a liderança do Brasil, Aliança Global contra a Fome ganha força

    Sob a liderança do Brasil, Aliança Global contra a Fome ganha força

    Uma cesta de soluções exitosas de combate à fome e um sistema internacional de apoio à implementação dessas iniciativas nos países interessados. Essa é a ideia que embasa a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma proposta brasileira apresentada aos países do G20 e que deve ganhar corpo ainda este ano.

    “Percebemos que as inúmeras iniciativas mundiais voltadas ao problema da fome sofriam de um problema: a dificuldade de implantação. Por isso, um comitê interministerial criou essa proposta que busca focar no como fazer acontecer”, conta o coordenador da força tarefa para o estabelecimento da Aliança Global contra a Fome, Renato Godinho, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Godinho apresentou a proposta no Encontro dos Líderes Mundiais da Pesquisa Agrícola do G20 ( MACS-G20 ) realizado entre os dias 15 e 17 de maio, em Brasília, e organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Ele conta que a iniciativa surgiu a partir do agravamento do problema da fome. “Isso não aconteceu somente no Brasil, a fome aumentou também no mundo nos últimos anos e atingiu 735 milhões de pessoas em 2022”, revelou. O número representa 9,2% da população mundial. Como comparação, em 2019, 7,9% das pessoas do planeta passavam fome. Uma parcela muito maior, 2,4 bilhões de pessoas, vivem sob insegurança alimentar, em algum grau, e 3,1 bilhões não conseguem manter uma dieta adequada.

    O mecanismo proposto é bem prático, de acordo com o especialista. A Aliança prevê um acervo de políticas públicas bem-sucedidas em alguma parte do mundo. Os países então escolhem aquelas mais adequadas à sua realidade e solicitam a ajuda da Aliança à sua implementação. A iniciativa, então, colocará os demandantes em contato com os parceiros mais adequados para auxiliar em cada caso.

    A Aliança contra a Fome contará com três pilares: um nacional, formando por cada país participante da iniciativa; um pilar financeiro, que reúne instituições provedoras de recursos para as ações e o pilar de conhecimento. “É nesse último pilar que entra a pesquisa científica agropecuária. Soluções tecnológicas voltadas a pequenos produtores rurais, por exemplo, podem fazer parte da cesta de políticas públicas voltadas a esse público,” detalha Godinho ao relatar que a sua participação no MACS tem o intuito de convidar as instituições de pesquisa do G20 a apoiar e participar dessa iniciativa.

    A missão primordial da Aliança será apoiar e acelerar esforços para eliminar a fome e a pobreza extrema no mundo. O projeto prevê que isso seja feito por meio da redução das desigualdades e em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas ( ODS ). “Sabemos também que a maioria dos países que sofrem com a fome não estão no G20, por isso, almejamos que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza seja uma instância independente, capaz de articular países e instituições e de atuar em diferentes fóruns mundiais,” declarou.

    Godinho fez questão de frisar que a proposta não implica a geração de novos modelos e soluções. “Não queremos competir com modelos estabelecidos ou impor novo modelo de combate à fome. Em vez disso, queremos utilizar soluções já propostas e assertivas e ver como podemos implementá-las em outras regiões por meio de iniciativas específicas e personalizadas para cada país e cada situação”, detalhou.

    No cronograma de criação da Aliança, está prevista uma reunião ministerial em julho próximo com uma declaração oficial, além do endosso do G20 à iniciativa. E até novembro, a força tarefa espera contar com a adesão dos apoiadores financeiros, de países interessados, ter uma estrutura de governança própria e apresentar as primeiras soluções na cesta de políticas públicas.

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  • Tragédia na BR-163: Pai e filho morrem em capotamento entre Terra Nova e Peixoto

    Tragédia na BR-163: Pai e filho morrem em capotamento entre Terra Nova e Peixoto

    Na tarde de ontem, dia 1º de maio de 2024, por volta das 16h50, um trágico acidente de trânsito tirou a vida de duas pessoas na BR-163, entre os municípios de Terra Nova do Norte e Peixoto de Azevedo. A colisão envolveu uma caminhonete D20 e um caminhão boiadeiro, resultando em duas mortes no local e três feridos.

    As vítimas fatais foram identificadas como Wagner José Limper, de 22 anos, e Incon Limper, de 55 anos, que estavam na caminhonete. Os três feridos, todos homens, ocupantes dos dois veículos, foram socorridos e encaminhados para unidades médicas da região.

    De acordo com a Polícia Civil, que atendeu a ocorrência, ainda não há detalhes precisos sobre a dinâmica do acidente. As investigações estão em andamento para determinar as causas da colisão e as responsabilidades pelas mortes.

    A tragédia na BR-163 acende um alerta para a segurança no trânsito nas rodovias do estado de Mato Grosso. As autoridades pedem cautela e atenção redobrada aos motoristas, respeitando as leis de trânsito e dirigindo com responsabilidade para evitar novos acidentes.

  • Ministra diz que mudança climática pode afetar produção de alimentos

    Ministra diz que mudança climática pode afetar produção de alimentos

    A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou nesta terça-feira (27) que as mudanças climáticas podem impactar a capacidade do Brasil de produzir alimentos. “Nós acabamos de identificar, por estudos científicos, áreas de deserto já no Brasil. Expansão da área de baixa umidade em várias regiões do nosso país. Ou seja, para o Brasil continuar ajudando na segurança alimentar do planeta, nós vamos precisar fazer o dever de casa em relação ao clima”, disse ao participar de um evento organizado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), parte da programação paralela ao encontro do G20.

    A ministra participou de uma mesa com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.

    Segundo Marina, a falta de alimentos pode ser um fator de desregulação da economia global e gerador de instabilidades geopolíticas. “Nós temos também outro problema, que é a questão do risco de uma inflação global que pode ser causada também por insegurança alimentar em função da mudança climática. Geralmente, se faz a associação, muito rapidamente, entre risco de inflação e risco de instabilidade econômica, geopolítica, associado à energia. Mas vamos pensar também que esse risco talvez seja até maior em relação à segurança alimentar”, enfatizou.

    Sinergia

    No Brasil, a ministra avalia que existe uma convergência de interesses entre a área econômica e as propostas para o meio ambiente. “Eu acho que é a primeira vez na história do Brasil que a gente conseguiu uma sinergia muito grande entre a área econômica e a área ambiental. O plano de transformação ecológica está sendo coordenado pelo ministro da Fazenda [Fernando Haddad]. Com certeza é o melhor lugar para que ele seja elaborado, porque a partir daí ele pode ser transversalizado [repassado para as outras áreas do governo]”, disse.

    A ministra destacou ainda a parceria assinada na segunda-feira (26) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para dar garantias cambiais a projetos de desenvolvimento de economia verde no país.

    O BID vai oferecer US$ 3,4 bilhões em contratos de derivativos que serão repassados, a partir do Banco Central, para instituições financeiras brasileiras.

    Os derivativos são contratos que podem ser usados para reduzir o risco de operações financeiras, sendo vinculados a outros ativos, como commodities, moeda estrangeira ou taxas de juros.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Bolsa Família retira 18,5 milhões de pessoas da linha da pobreza

    Bolsa Família retira 18,5 milhões de pessoas da linha da pobreza

    A reestruturação das políticas públicas realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) retirou 18,52 milhões de famílias da linha da pobreza em junho. O Bolsa Família, relançado em março e implementado totalmente no último mês, é o grande responsável por elevar a renda da população mais vulnerável acima da linha da pobreza, que é de R$ 218 per capita por residência.

    O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza. Somente agora, no novo Bolsa Família, nós já comemoramos 18,5 milhões de famílias, 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda este ano e que estão fora da pobreza”

    Wellington Dias, ministro  do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome 

    A Bahia foi o estado com maior número de famílias que ultrapassaram essa faixa de renda, com 2,26 milhões de lares alcançando essa condição. Em seguida, São Paulo teve 2,25 milhões de famílias saindo da linha da pobreza. Rio de Janeiro (1,63 milhão), Pernambuco (1,48 milhão) e Minas Gerais (1,38 milhão) vêm na sequência (confira a lista completa abaixo).

    “O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza. Somente agora, no novo Bolsa Família, nós já comemoramos 18,5 milhões de famílias, 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda este ano e que estão fora da pobreza”, destacou o ministro Wellington Dias.

    Nesta quarta-feira (12.07), o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI)” da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mostra uma piora dos indicadores de fome e insegurança alimentar no Brasil nos últimos três anos.

    Diante do cenário, o Governo Federal, na gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou uma série de medidas para reestruturar as políticas sociais e retirar o Brasil, novamente do mapa da fome, como ocorreu em 2014.

    Em março, o Governo Federal relançou o Bolsa Família com o valor mínimo de R$ 600 e o adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos. Em junho, os benefícios variáveis de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de sete a 18 anos e o per capita de R$ 142 foram implementados. O resultado foi o maior tíquete médio da história do programa: R$ 705,4.

    A casa de Amanda de Souza e de seus oito filhos em Garibaldi é exemplo disso. A dieta da família mudou bastante nos últimos meses. Carne, frango e salsichão passaram a integrar com frequência um cardápio que durante um bom tempo era dominado por frutas, arroz, feijão, macarrão e polenta. As contas de água e luz da casa no bairro Bela Vista II, em Garibaldi (RS), estão em dia, assim como uma fatura que andava “pendurada” no mercadinho da vizinhança. A camisa para os meninos desfilarem no 7 de setembro da escola está comprada e o tênis novo de um dos garotos acaba de sair da caixa. Com as mudanças no Bolsa Família, o benefício mensal a que ela tem direito saltou de R$ 600 no início do ano para R$ 1.300 agora.

    “Melhorou bastante. Já dá para o gás. Ajuda a pagar a água, a luz. Dá para comprar carne e mais coisas, como galinha e salsichão”, afirma Amanda, que atua de forma temporária num emprego descarregando aves para uma empresa de proteína animal que atua em municípios próximos a Garibaldi, como Campestre da Serra, Ipê e Lageado Grande. “O armário e a geladeira, hoje, não ficam mais vazios”, celebra.

    A nova estrutura do Bolsa Família conta com:

    • Cada família recebe, no mínimo, R$ 600;
    • Benefício Primeira Infância (0 a 6 anos): R$ 150 por criança;
    • Benefício Variável Familiar: R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes (7 a 18 anos);
    • As famílias beneficiárias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e de educação para reforçar o acesso aos direitos sociais básicos.
    • Acompanhamento pré-natal;
    • Acompanhamento do calendário de vacinação;
    • Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de sete anos;
    • Para as crianças de quatro a cinco anos, frequência escolar mínima de 60% e 75% para os beneficiários de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
    • Ao matricular a criança na escola e ao vaciná-la no posto de saúde, é preciso informar que a família é beneficiária do Programa Bolsa Família.
    • Regra de proteção: Garante que, mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a família possa permanecer no programa por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo (R$ 660)

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    Além do programa de transferência de renda, o MDS lançou o Programa Emergencial de Atendimento do Cadastro Único no Sistema Único de Assistência Social (Procad-SUAS) ainda em março. Para manter o funcionamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), aprimorar o atendimento dos beneficiários dos programas sociais, atualizar o Cadastro Único e realizar busca ativa das famílias, o Governo Federal vai transferir mais de R$ 3,5 bilhões aos estados e municípios até o fim de 2023.

    Na busca ativa, o MDS iniciou diálogo e parceria com diversos movimentos representativos da sociedade civil e de grupos mais vulneráveis de população. O MDS também retomou, em março, as capacitações de entrevistadores e de operadores do Cadastro Único, tal como a orientação a municípios e estados. Esses processos estavam paralisados desde 2020.

    Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social