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  • Preços do milho continuam em queda com demanda fraca e boa expectativa para a segunda safra

    Preços do milho continuam em queda com demanda fraca e boa expectativa para a segunda safra

    Pressionadas pela demanda enfraquecida e pelo aumento na oferta, as cotações do milho mantiveram trajetória de queda na última semana, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    De acordo com o Centro de Pesquisas, consumidores seguem afastados do mercado spot nacional, aguardando oportunidades mais vantajosas para adquirir novos lotes.

    Do lado dos vendedores, a flexibilidade nas negociações aumentou, impulsionada pelas boas perspectivas em relação à segunda safra. A maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento, beneficiada pelo retorno das chuvas em volumes suficientes para manter a umidade dos solos.

    Pesquisadores do Cepea destacam ainda que, apesar de o preço do milho estar mais atrativo que o da soja, o ritmo de negócios segue lento.

  • Mato Grosso inicia semeadura do milho 2ª safra, mas registra atraso

    Mato Grosso inicia semeadura do milho 2ª safra, mas registra atraso

    Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a semeadura do milho de segunda safra já começou em Mato Grosso.

    Segundo levantamento feito pelo instituto, até o dia 24 de janeiro, 1,15% da área projetada para o ciclo 2024/2025 foi plantada, o que representa um atraso de 10,08 pontos percentuais em relação ao mesmo período da safra anterior (2023/2024).

    O Imea destaca que o clima terá papel crucial tanto na colheita da soja quanto no ritmo de plantio do milho safrinha. O avanço das operações depende de condições climáticas favoráveis, que permitirão acelerar os trabalhos no campo e manter a janela ideal para a semeadura da segunda safra.

  • Produtores focam na colheita da safra verão e iniciam semeadura da segunda safra

    Produtores focam na colheita da safra verão e iniciam semeadura da segunda safra

    Os produtores brasileiros estão concentrados na colheita da safra verão e no início da semeadura da segunda safra, conforme apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Esse foco nas atividades de campo tem reduzido o ritmo das negociações, resultando em leves ajustes nos preços nas principais regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas.

    O clima seco e quente, predominante em áreas do Paraná e do Rio Grande do Sul, tem sido benéfico para a colheita da safra de verão. Contudo, essas condições começam a gerar preocupações para a semeadura da segunda safra em regiões como Mato Grosso do Sul e o próprio Paraná, onde a umidade do solo está abaixo do ideal.

    Por outro lado, no Mato Grosso, o maior volume de chuvas registrado nos últimos dias tem desacelerado as atividades de campo. Apesar disso, os trabalhos seguem avançando conforme as condições permitem, com expectativa de melhorias no ritmo conforme o clima se estabilize.

    A atenção dos produtores continua voltada para o equilíbrio entre a finalização da safra verão e o planejamento da segunda safra, com os preços oscilando moderadamente de acordo com o andamento dessas etapas e as condições climáticas regionais.

  • Presidente da Aprosoja MT alerta sobre os prejuízos na segunda safra de milho

    Presidente da Aprosoja MT alerta sobre os prejuízos na segunda safra de milho

    A safra de soja 24/25 vai impactar diretamente na segunda safra de milho em Mato Grosso. O atraso na semeadura da soja, que segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), está com menos da metade de área plantada em relação ao mesmo período do ano passado, somado a temperaturas normais para esta safra, o que não aconteceu em 2023 quando as temperaturas estavam elevadas, encurtando o ciclo da soja, representam um grande desafio para a produção de milho, que deve entrar em uma janela de risco segundo o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

    “No ano passado, nós tínhamos 60% de área plantada de soja, esse ano, no mesmo período, só temos 25% de área semeada, isso impacta diretamente na segunda safra do milho, ou seja, o milho vai ser semeado fora da janela de segurança, dentro da janela de risco, e parte da safrinha será semeada fora da janela” afirmou Lucas.

    Com isso, grande parte da produção ficará exposta a riscos climáticos, e a expectativa da produtividade de colheita da safra de milho em 2025 pode ser severamente comprometida. Um cenário que exige uma boa gestão, e estratégias para minimizar os impactos, principalmente porque o clima, continua instável, como afirma o presidente da Aprosoja MT.

    “Segundo fonte do Agritempo e da Rural Business, em um relatório de pluviosidade do Brasil, mostrava uma média entre 30 a 90mm de chuva, ou seja, grande parte do território está com pouca reserva de umidade no solo. A safra de soja no Brasil e a safra de milho já estão comprometidas”, disse Lucas.

    O presidente da Aprosoja MT ainda destacou sobre o cenário instável nos preços dos fertilizantes, o que afeta diretamente o bolso do produtor e compromete as decisões de plantio. No caso dos nitrogenados, a relação de troca desfavorável com o milho, somada ao atraso na semeadura da soja, tem levado os agricultores a adiarem suas compras. Essa postura cautelosa é justificada pelos altos custos, pelo cenário internacional incerto e pelo ritmo mais lento do plantio.

    “A guerra no Oriente Médio tem prejudicado, já que Irã, Israel e outros países daquela região são exportadores de nitrogênio, inclusive o Brasil importa grande parte de nitrogênio para a produção de milho”, ressaltou o presidente.

    Outra preocupação é que todos esses fatores juntos podem impactar no futuro, quando a produção de milho pode não ser suficiente para a importação e consumo interno.

    “Mesmo se no ano que vem nós tivermos uma safra normal, há um cenário positivo para o mercado de milho. Porém, se tivermos uma quebra de safra de milho, o problema se agrava e o Brasil poderá importar mais milho para atender o mercado, porque a demanda tem aumentado interna e externamente por milho no mundo inteiro” finalizou Lucas Costa Beber.

  • Avanços tecnológicos na produção de trigo tropical e milho na segunda safra no Cerrado são discutidos com o setor produtivo

    Avanços tecnológicos na produção de trigo tropical e milho na segunda safra no Cerrado são discutidos com o setor produtivo

    Equipes de pesquisa e transferência de tecnologia da Embrapa visitaram no último dia 26 fazendas parceiras da Embrapa Cerrados localizadas nos municípios de Água Fria de Goiás (GO) e São João D’Aliança (GO) a fim de avaliar os resultados dos plantios de trigo tropical e de milho na segunda safra na região do Cerrado do Planalto Central. As propriedades visitadas participam do projeto estruturante LabCerrado (Aceleradora de Agroinovação dos Cerrados – Desenvolvimento Sustentável Agroterritorial) e possuem unidades de experimentação e de avaliação de valor de cultivo e uso de cultivares desenvolvidas pela Embrapa. Os produtores rurais Luis Fiorese, do grupo Quati, e Edson Tanabe, do Grupo Tanabe, participaram das discussões.

    As propriedades visitadas (fazendas Primavera e Veneza do Grupo Quati) também possuem unidades de avaliação de valor e cultivo e uso do programa de melhoramento de soja da Embrapa; além de unidades de manejo de solos e de cultivos que fazem parte do sistema de produção agrícola do Cerrado. O chefe geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, explica que o projeto LabCerrado tem como objetivo promover intervenções junto ao ambiente produtivo do agronegócio em regiões de interesse, notadamente situadas no bioma Cerrado, de modo a acelerar seus respectivos processos de desenvolvimento social e econômico, mas dentro de premissas sustentáveis, com ganhos ambientais.

    As fazendas visitadas também possuem unidades de referência tecnológica utilizadas para diferentes ações de transferência de tecnologia. O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Fábio Faleiro, defendeu que a Embrapa deve estar sempre próxima do setor produtivo levantando as demandas reais para retroalimentar as ações de pesquisa e desenvolvimento e também para direcionar as ações de transferência de tecnologia. “Com o uso da ciência e da tecnologia, é possível economizar os ganhos econômicos e ambientais no cultivo do trigo tropical e do milho na segunda safra na região do Cerrado. As parcerias com o setor produtivo são estratégicas para ações de pesquisa e transferência de tecnologia no sentido de aumentar os impactos positivos da adoção das tecnologias desenvolvidas”, afirmou.

    De acordo com o produtor Luiz Fiorese, do grupo Quati, há 10 anos atrás havia um trigo safrinha plantar. “A grande vantagem aqui é que economizamos no herbicida na próxima cultura que é a soja, e tenho notado que por conta dessa palhada tenho colhido cinco sacas a mais de soja por hectare, onde fiz trigo”, conta. Um dos ajustes que serão feitos para a próxima safra e que foi discutido durante a visita técnica foi a quantidade de plantas que ele colocou por hectare. “Pelo que discutimos aqui, acho que usei muita planta. Como faltou água, isso acabou impactando no enchimento de grãos. Essa conversa foi ótima, pois ainda estamos ajustando essa cultura por aqui”, explicou.

    Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Chagas, durante a visita foram repassadas aos produtores de informações sobre práticas de manejo, como melhor época de semeadura, densidade de semeadura dos materiais, ou seja, a quantidade indicada de sementes por área, manejo da brusone, dentre outros assuntos. De acordo com ele, nesta safra o clima realmente não ajudou. “Mas, é importante que o produtor esteja convencido de que a cultura melhora seu sistema de produção. É fundamental que eles busquem conhecimento para cada vez mais expandir o cultivo do trigo em suas propriedades. O uso de cultivares mais adaptadas às condições climáticas e de manejo fitotécnico adequado são muito importantes para potencializar o desempenho produtivo do trigo no Cerrado do Brasil Central”, afirmou. Também participaram da visita técnica e das discussões dos pesquisadores da Embrapa Cerrados, Ângelo Sussel e Rui Veloso.

    Durante a visita técnica foram discutidas ainda estratégias de manejo fitossanitário e nutricional do milho, em especial as estratégias de manejo das cigarrinhas que transmitem os patógenos causadores dos enfezamentos na cultura do milho . Segundo João Dalla Corte, supervisor do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias da Embrapa Cerrados, um trabalho mais detalhado será realizado para verificar as percepções de produtores de milho, em relação à adoção de estratégias de manejo e seus impactos, em trabalhos com problemas de enfezamentos nas regiões do DF, Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

  • Milho/Cepea: Colheita começa a ganhar ritmo, mas preço segue firme

    Milho/Cepea: Colheita começa a ganhar ritmo, mas preço segue firme

    A colheita da segunda safra de milho começa a ganhar ritmo em algumas regiões, sobretudo nas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ainda assim, pesquisadores do Cepea indicam que a oferta do cereal tem sido limitada no spot nacional por produtores, que, por sua vez, estão atentos aos possíveis impactos do clima quente e seco sobre a produção.

    Vendedores consultados pelo Cepea indicam que, se, de fato, as próximas estimativas oficiais apontarem reajustes negativos na colheita nacional, demandantes tendem a elevar a procura, já que os volumes em estoques podem diminuir.

    Segundo o Cepea, por enquanto, compradores têm apenas acompanhado o mercado e priorizado o consumo de estoques. Muitos estão à espera de que o avanço da colheita resulte em desvalorizações do milho para que, então, possam adquirir novos lotes.

  • Chuvas beneficiam segunda safra de milho no Brasil, mas preços sofrem impacto

    Chuvas beneficiam segunda safra de milho no Brasil, mas preços sofrem impacto

    As recentes chuvas têm sido benéficas para o desenvolvimento da segunda safra de milho no Brasil, o que gera otimismo em relação à produção. Enquanto a semeadura da segunda temporada 2023/24 está chegando ao fim, a colheita da safra de verão segue avançando. Os produtores, atentos às atividades no campo, têm disponibilizado novos lotes de milho no mercado nacional apenas quando necessário para garantir fluxo de caixa, de acordo com análises feitas por pesquisadores do Cepea.

    No que diz respeito à demanda, alguns agentes têm estado ativos nas últimas semanas, especialmente aqueles localizados em regiões consumidoras. Apesar disso, os preços do milho apresentaram queda, influenciados pela desvalorização do cereal no mercado internacional.

    Essa dinâmica reflete a interação entre oferta e demanda no mercado de milho no Brasil. Embora as condições favoráveis de cultivo estejam impulsionando a produção, a pressão descendente nos preços devido à queda nos mercados internacionais está impactando os valores praticados no mercado interno.