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  • Secretária diz que município acompanha evolução de casos de pacientes com sintomas gripais em Lucas do Rio Verde

    Secretária diz que município acompanha evolução de casos de pacientes com sintomas gripais em Lucas do Rio Verde

    Desde 20 de dezembro do ano passado até a última terça-feira (04), mais de 6,1 mil pessoas que procuraram as unidades de saúde de Lucas do Rio Verde foram diagnosticadas com sintomas gripais. Os dados foram apresentados pela secretária de Saúde do município, médica Fernanda Ventura Heldt. Ela estava ao lado do prefeito Miguel Vaz, quando falou à imprensa sobre os atendimentos aos pacientes luverdenses.

    A secretária, aliás, demonstrou preocupação com o aumento de casos de pessoas com sintomas gripais. Fernanda Ventura explicou que no dia 20 dezembro a equipe notou procura acima do esperado para o período. Com isso, as unidades de saúde nos bairros passaram a atender pacientes com sintomas gripais. Também foi orientada a realização de testagem para identificar possíveis casos de Covid-19.

    “A medida foi importante, pois na sequência a gente viu que foi um ‘boom’ de demanda. Não só no PAM (Pronto Atendimento Municipal), mas também em nossas unidades. Com isso, a gente descentralizou. Os PSF’s começaram a atender um volume maior de demanda, e o PAM seguiu fazendo os atendimentos de síndromes gripais”, pontuou.

    Como passou a receber mais pacientes, o PAM teve suas equipes de trabalho reforçadas, dentro do limite de estrutura.

    O município também foi obrigado a fazer compra emergencial de medicamentos. “O que era pra usar em dois meses, se esgotou em 15 dias”, informou a secretária.

    Tempo de espera

    Fernanda Ventura observou que em razão do aumento da procura, houve um tempo maior a espera de atendimento. A unidade utiliza a escala de Manchester, que identifica por cores a gravidade do estado de saúde de cada paciente. A medida ajuda a direcionar o atendimento a pacientes com casos mais graves.

    Contudo, em razão do período do ano, ocorreram situações que demandaram urgência no atendimento, como os casos de vítimas de acidentes.

    “Com isso, quem está classificado como normal ou pouco urgente acaba tendo um tempo maior de espera. Não é o que a gente quer, mas tem que organizar o fluxo”, explica.

    Equipe preparada

    A secretária assinalou que as equipes que atuam na rede pública, não só no PAM, são formadas por profissionais qualificados e comprometidos com a municipalidade. No Pronto Atendimento, por exemplo, são 15 médicos que se revezam aos pacientes. O número é quase o dobro que estava a disposição em janeiro do ano passado, 9 profissionais.

    “A gente que vê as equipes se desdobram. São profissionais extremamente comprometidos. A escala (de trabalho) está a disposição no mural no PAM, pra quem quiser olhar. Eles fazem o atendimento com muita qualidade”, ressaltou a secretária, rebatendo críticas de que os profissionais lotados, principalmente no PAM, estariam fazendo ‘corpo mole’. “Antes de fazer um comentário ou qualquer coisa nesse sentido, nos procure, a gente vai lá no PAM, mostra a realidade”, declarou.

    Medidas duras

    O aumento de casos de síndromes gripais e até mesmo de Covid-19 (o município registrou mais casos nos últimos dias) é atribuído a um relaxamento natural por parte da população. Com o avanço da vacinação, houve redução drástica de casos do coronavírus. Com isso, as pessoas pararam de usar máscaras ou fazer a assepsia das mãos com álcool.

    Questionado sobre a possibilidade de reforçar a fiscalização do uso dessas medidas de biossegurança, o prefeito Miguel Vaz disse que espera não precisar desse artifício. No último decreto estadual foi retirada a limitação de ocupação de espaço. Contudo, foi mantido o uso de máscaras e de álcool para a limpeza das mãos.

    “Claro, que se necessário for a gente vai adotar medidas novamente. Mas eu gostaria que isso não acontecesse. Gostaria que, olhando pra Lei de Liberdade Econômica, todo mundo pudesse ter a vida absolutamente normal, que é o meu desejo. E aí volta a recomendação e alerta. Vai depender de todos nós, da sociedade, cada um tomar seus devidos cuidados, de novo reforçando o uso de máscara e álcool em gel que é tão simples fazer e traz uma proteção tão importante, tanto pra Covid, quanto pra gripe que estamos vivendo”, salientou.

  • Município vai instalar consultórios e unidades especializadas na antiga sede do Poder Judiciário em Lucas

    Município vai instalar consultórios e unidades especializadas na antiga sede do Poder Judiciário em Lucas

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde vai analisar a situação da estrutura do prédio onde funcionava o Fórum da Comarca até o início deste ano. A estrutura que atendeu o Poder Judiciário por quase duas décadas retornou ao município recentemente. No local deverão ser implantados consultórios médicos e unidades especializadas da Saúde Municipal.

    A antiga estrutura, localizada próximo à Igreja Rosa Mística, passará por uma avaliação da estrutura atual. O objetivo é identificar a necessidade de reformas para adequar o local para os atendimentos de saúde. Como são salas comuns, precisarão ser transformadas em consultórios, o que demanda instalação de rede de água e esgoto, por exemplo.

    Conforme a avaliação, as salas que estiverem em boas condições, receberão pintura e rede lógica e já devem ser utilizadas nos próximos meses.

    O espaço abrigará, além de consultórios médicos, a Central de Regulação, o Centro de Atendimento Multiprofissional (CAM), a Escola de Saúde, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a Saúde Móvel com as ambulâncias e uma sala da Secretaria de Saúde.

  • Lucas: Com 3ª turma formada, programa vem contribuindo com medicina de família e comunidade

    Lucas: Com 3ª turma formada, programa vem contribuindo com medicina de família e comunidade

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde e a Comissão de Residência Médica do município (COREME) formaram a terceira turma de médicos do programa de Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade. A formatura foi realizada no auditório da Prefeitura na sexta-feira (26).

    A área em que os profissionais foram graduados é considerada muito sensível, pois atende a comunidade com uma abordagem diferenciada. A turma atual foi formada em meio a pandemia de Covid-19, sendo este um diferencial. “Foi a turma que nos auxiliou no enfrentamento, que nos auxiliou no enfrentamento”, observou a secretária de Saúde, Fernanda Heldt Ventura.

    Para a coordenação do programa, o programa tem sido referência no Estado. A médica Rozenilda Mendes Cardoso explica que durante o curso os profissionais atuam nas unidades básicas de saúde. Além disso, eles fazem estágio na rede de apoio. “O profissional que faz a residência em Lucas do Rio Verde sai daqui com especialização e pronto para o mercado de trabalho, tanto que a gente preza pela qualificação profissional deles”, descreve.

    Ao fim do curso, os profissionais formados recebem convites para permanecerem no município. O perfil dos graduados é o que o município busca para manter o nível de atendimento da saúde.

    Profissionais formados

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    Foto: Divulgação/Ascom

    Ana Flávia Boa Sorte, Fernando Quintana, Heleno Strobel Rosa, Jessika Sthefane Rodrigues e Merura Costa Marques integraram a terceira turma do programa. Todos elogiaram a qualidade da formação obtida.

    “O sentimento é de dever cumprido, muito aprendizado. Nós entramos uma pessoa e saímos outra. O programa de residência médica é muito enriquecedor”, enalteceu o médico especialista Heleno Strobel. “O aluno, médico residente, tem todas as condições de desenvolver o que há de melhor na atenção básica dentro do programa de residência médica”, acrescentou.

    “Acrescentou muito pra nossa formação, tanto com conhecimento técnico, como conhecimento de trabalho de lidar com pessoas. Atender pessoas que precisam de um cuidado conforme suas necessidades”, destacou Fernando Quintana.

    Oradora da turma, a médica Jessika Rodrigues pontuou que ao longo do período de formação tiveram oportunidade de conviver com especialistas. Segundo ela, a expectativa dos formandos é aplicar o conhecimento nos atendimentos. “Um atendimento mais qualificado, mais especializado para os pacientes, prestando sempre uma atenção básica resolutiva, onde o paciente vai ter suas expectativas atendidas”, declarou a médica especialista.