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  • Casos de Gripe Aviária H5N1 são confirmados em granja de Portugal

    Casos de Gripe Aviária H5N1 são confirmados em granja de Portugal

    A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou a detecção do vírus H5N1, conhecido como gripe aviária altamente patogênica, em uma granja de galinhas poedeiras no distrito de São João das Lampas, no município de Sintra, próximo à capital Lisboa, em Portugal. O surto resultou na morte de 279 aves e deixou mais de 55 mil animais suscetíveis à doença.

    Uma granja na Hungria também registrou um foco do H5N1, embora as autoridades locais não tenham divulgado o número de animais afetados.

    De acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS) de Portugal, não há registro de infecções humanas relacionadas ao surto até o momento. As autoridades sanitárias e veterinárias estão empenhadas na erradicação do vírus.

    A Direção-Geral de Alimentação e Assuntos Veterinários (DGAV) implementou uma série de medidas de controle, incluindo limpeza e desinfecção da granja afetada, abate de 55.148 aves, e monitoramento rigoroso das aves em um raio de 10 quilômetros.

    Histórico e Riscos à Saúde Pública

    O subtipo H5N1 da gripe aviária foi identificado pela primeira vez em 1996. Desde 2020, surtos em aves têm aumentado significativamente, com registros de infecções em mamíferos. Na última segunda-feira (6), os Estados Unidos confirmaram a primeira morte humana associada ao H5N1.

    Apesar do caso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o risco de transmissão entre humanos como “baixo”, e não há evidências de transmissão sustentada entre pessoas.

  • Lucas do Rio Verde implanta microchipagem de pets para combater abandono e facilitar localização de animais perdidos

    Lucas do Rio Verde implanta microchipagem de pets para combater abandono e facilitar localização de animais perdidos

    Desde o início de setembro, Lucas do Rio Verde deu início ao serviço de microchipagem de cães e gatos, um projeto inovador com o objetivo de auxiliar no controle populacional e garantir o bem-estar dos pets no município. A microchipagem, promovida pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, visa principalmente reduzir o abandono de animais e facilitar a localização de pets perdidos. Até o momento, mais de 300 animais já foram microchipados.

    Felipe Palis, secretário de Agricultura e Meio Ambiente, explicou que o microchip é um pequeno dispositivo, do tamanho de um grão de arroz, inserido sob a pele do animal. O chip armazena um número de identificação que é vinculado a uma plataforma online com informações detalhadas sobre o pet, como raça, idade, estado de saúde, vacinas, e dados do tutor. “Essa ferramenta nos ajuda a ter um banco de dados robusto sobre os animais da cidade, além de facilitar a localização de animais perdidos”, destacou Palis.

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    Combate ao abandono e identificação de pets perdidos

    O sistema de microchipagem não possui GPS, mas oferece outras formas eficazes de localização. Além do microchip, os animais recebem uma medalha com um QR Code que, ao ser lido, fornece as informações de contato do tutor. Assim, em caso de perda, a identificação do animal e a comunicação com o responsável ficam muito mais rápidas e eficientes.

    Outro objetivo importante é coibir o abandono de animais, que é considerado crime. Com o microchip, é possível rastrear o responsável pelo animal e responsabilizá-lo em casos de abandono. “Essa é uma medida importante para diminuir a prática do abandono, que infelizmente ainda acontece”, reforçou o secretário.

    Expansão do projeto

    Atualmente, a microchipagem é realizada durante os procedimentos de castração oferecidos pela Unidade Permanente de Castração (UPC). Todos os animais que passam pela unidade são obrigatoriamente microchipados. Porém, a Secretaria planeja ampliar o serviço, criando um dia específico para microchipar pets que não necessitam de castração. A coordenadora da UPC, Carine Moreira, ressaltou a importância dessa expansão: “Nosso objetivo é aumentar o número de animais microchipados, independentemente de passarem pelo processo de castração.”

    Além disso, existe a intenção de firmar parcerias com clínicas veterinárias para ampliar ainda mais o alcance do projeto e beneficiar um maior número de tutores.

    Serviço gratuito e acessível

    O serviço de microchipagem é oferecido gratuitamente para a população de Lucas do Rio Verde, garantindo que qualquer tutor possa ter acesso ao benefício. A UPC também oferece apoio completo às famílias de baixa renda, realizando desde os exames pré-operatórios até a medicação pós-cirúrgica em casos de castração, além de buscar o animal na residência quando necessário.

    Com mais de 3 mil castrações realizadas desde o início do projeto da UPCA, tendo realizado até outubro deste ano cerca de 1 mil animais, a equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente realizou cerca de 300 microchipagens em animais desde a aprovação do projeto de lei, há cerca de 45 dias. E a intenção é microchipar todos os animais da cidade. Com isso, a intenção é garantir o bem-estar animal e auxiliar no controle populacional, proporcionando mais segurança e tranquilidade aos tutores de Lucas do Rio Verde.

  • Dia D da campanha de vacinação antirrábica animal será dia 17

    Dia D da campanha de vacinação antirrábica animal será dia 17

    Será realizado no dia 17 de agosto, o Dia D da campanha de vacinação antirrábica animal destinada a imunizar cães e gatos em Lucas do Rio Verde. A ação visa garantir a saúde dos animais domésticos e proteger a população humana contra essa doença grave.

    Durante o Dia D, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Lucas do Rio Verde estarão preparadas para receber os pets dos moradores. Além das UBSs, haverá um ponto de vacinação montado no Centro Universitário Unilasalle, onde o atendimento será feito tanto no sistema drive-thru quanto para pedestres. Essa estrutura tem como objetivo facilitar o acesso da população ao serviço e garantir que um maior número de animais seja vacinado.

    A expectativa da campanha é vacinar cerca de 15 mil animais ao longo de sua duração. No Dia D, especificamente, a meta é atingir cerca de 10 mil imunizações. Engelmann destaca a importância da adesão dos moradores: “Convidamos a população a aderir ao Dia D porque teremos toda uma equipe preparada para atender o seu pet”, reforça Cláudia Engelmann, Supervisora da Vigilância em Saúde do município.

    Recomendações para os tutores de animais

    Para garantir uma vacinação tranquila e eficaz, a Secretaria de Saúde orienta que os tutores levem seus animais a partir dos três meses de idade, desde que estejam saudáveis. É importante que os pets não estejam doentes no dia da vacinação para evitar complicações. Os responsáveis também devem apresentar a carteirinha de vacinação dos animais, se disponível. Caso contrário, uma nova será fornecida no local.

    A supervisora enfatiza cuidados específicos para o transporte e manejo dos animais durante a vacinação: “Se for animal de porte grande, coloque focinheira, pois é um local onde o animal vai encontrar outros animais e pode ocorrer conflito entre eles. Além disso, é recomendado que apenas adultos levem os animais para a vacinação.”

    Precauções e contraindicações

    Algumas precauções devem ser observadas para determinados grupos de animais. Caso o animal tenha sido vermifugado nos últimos dez dias, é aconselhável adiar a vacinação. No entanto, para fêmeas grávidas ou lactantes, não há contraindicações para a vacinação, mas os responsáveis devem informar a situação aos vacinadores para que o procedimento seja feito com cautela, evitando estresse excessivo para as mães.

    Engelmann reforça que a vacina contra a raiva é segura e essencial para evitar a propagação do vírus entre a população animal e humana: “A vacina em si não causa mal ao animal, mas tomamos todos os cuidados possíveis para evitar que esse vírus entre em contato tanto com a população animal doméstica quanto conosco, seres humanos.”

    Importância da vacinação contra a raiva

    A vacinação contra a raiva é uma medida fundamental de saúde pública, pois previne a transmissão de um vírus que pode ser fatal tanto para animais quanto para humanos. A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central e, se não tratada a tempo, leva à morte.

  • Saúde mantém vacinação antirrábica para quem perdeu o Dia D em Lucas do Rio Verde

    Saúde mantém vacinação antirrábica para quem perdeu o Dia D em Lucas do Rio Verde

    Os tutores de pets que não conseguiram levar cães e gatos para vacinar no dia D têm mais uma oportunidade. A aplicação das doses pode ser feita a partir desta terça-feira (20) na Vigilância em Saúde, localizada na Rua Corbélia, bairro Jardim das Palmeiras, em Lucas do Rio Verde. A unidade funciona das 7h às 11h e das 13h às 17h.

    Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação acontecerá até durar o estoque. Os tutores são orientados a levar a carteirinha vacinal.

    Para ser vacinado, o animal precisa ter acima de três meses de vida e não estar doente no dia da vacinação. Além disso, em casos de fêmeas, não pode estar gestante ou amamentando.

    O Dia D da campanha antirrábica aconteceu no sábado, na área urbana do município. Na ocasião foram vacinados 10.609 cães e gatos. A meta é imunizar 14.671 animais até o final da campanha deste ano.

    Zona rural

    Nesta segunda-feira (19), a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informou que a vacinação de cães e gatos nas áreas rurais será na próxima sexta-feira (23), das 7h30 às 12h. A aplicação das doses será em espaços específicos.

    Na Comunidade São Cristóvão, no PSF da comunidade, Campinho Verde em frente a igreja, na Groslândia no PSF da comunidade. Em Itambiquara será feita a avaliação com os moradores locais, indo até as residências onde houver necessidade.

    Raiva animal

    A raiva é uma doença infecciosa viral aguda com um alto nível de letalidade, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e é capaz de comprometer gravemente o sistema nervoso central, causando grande inchaço no cérebro.

    A raiva é transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais que estejam infectados com o vírus. Se um animal, inclusive cães e gatos, estiver infectado com a raiva e morder, lamber ou arranhar um indivíduo, ele pode acabar por desenvolver a doença.

    A vacinação dos animais é a melhor forma de prevenir a difusão da raiva. Dessa forma, a vacinação antirrábica é essencial não só para cães e gatos, como também é uma forma de prevenção da saúde pública.

  • Equipe da UFMT inicia monitoramento de morcegos em Lucas do Rio Verde

    Equipe da UFMT inicia monitoramento de morcegos em Lucas do Rio Verde

    Uma equipe da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Sinop, iniciou um trabalho de monitoramento de morcegos em Lucas do Rio Verde. Nesta terça-feira (07) eles iniciam observação dos animais no município. Outra ação é a capacitação aos servidores da Saúde. As atividades fazem parte da pesquisa em Campo dos Morcegos.

    Rafael Arruda, professor da instituição, disse que a ideia de vir a Lucas do Rio Verde fortaleceu após a captura de um morcego infectado com o vírus da raiva animal. Segundo ele, existe um projeto denominado ‘Morcegos de Mato Grosso’ que busca identificar as espécies presentes no Estado. Paralelo a esse projeto foi iniciado o mapeamento de vírus, fungos e bactérias em morcegos. “Foi uma coincidência quando soubemos desse morcego positivado aqui. O morcego acabou seguindo para o Indea e temos apenas o relatório final da ocorrência do vírus”, explicou.

    O trabalho da equipe é fazer o monitoramento dos morcegos na área urbana de Lucas do Rio Verde. O grupo deve vir ao município a cada três meses. O professor e alunos devem visitar áreas verdes, chácaras e fazer a captura de animais. O levantamento vai permitir fazer a amostragem dos animais, eventual ocorrência de patógenos, vírus de raiva ou de outros vírus, bactérias, fungos ou outros parasitas.

    Variedades de espécies

    Uma publicação feita em 2019 identificou 99 espécies de morcegos no Estado. Após essa publicação, outras 4 espécies passaram a fazer parte desse levantamento. Segundo Arruda, é normal essa quantidade de espécies em solo mato-grossense em razão dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal.

    Conforme o professor da UFMT, os morcegos têm um importante papel para o ecossistema. Eles promovem, por exemplo, dispersão de sementes de espécies vegetais, polinização de espécies vegetais com potencial econômico e até atuação de controle de pragas agrícolas. Essa última função foi descoberta recentemente, sendo reportada por professores de Brasília.

    “Pesquisadores reportaram que morcegos da área urbana de Brasília, eles saem, se alimentam de insetos, pragas de lavouras, e retornam para a cidade depois”, relatou.

    Arruda pontuou que, ao contrário do que se pensa, os morcegos não são ‘vilões’ como insinua a cultura popular. Embora alguns deles sejam hematófagos (se alimentem de sangue) a maioria se alimenta de insetos e roedores.

    Por outro lado, o professor da UFMT orienta que, ao encontrar algum animal morto ou machucado, a pessoa evite o manuseio sem o devido conhecimento. O ideal, segundo ele, é que equipes especializadas da Vigilância Sanitária ou do Corpo de Bombeiros sejam acionadas para fazer o resgate. “Não peguem com a mão, sem luva, evite o contato direto. Morcego morde? Morde. Mas se tentar pegar um gato ou cachorro que você não conhece possivelmente eles vão te morder”, ressaltou.

    Laboratório

    A acadêmica Julieni Bianchi Morais, que cursa o último ano de medicina veterinária da UFMT, integra o laboratório de patologia. Ela explica que o assunto envolvendo morcegos e zoonoses sempre desperta curiosidade. Assim que surgiu a notícia do registro de morcego positivado em Lucas do Rio Verde surgiu a necessidade investigar o caso, já que os vilões são sempre apontados como vilões. Por isso a curiosidade em mapear e descobrir detalhes a respeito dos morcegos.

    “Tem muitas coisas que a gente não consegue identificar macroscopicamente, olhar o animal e saber que ele tem alguma enfermidade, alguma zoonose. Quando a gente encaminha para o laboratório, além da prova para saber se o animal era portador do vírus da raiva a gente também consegue realizar outros diagnósticos fúngicos, de bactérias, de parasitas. Daí a gente consegue mapear qualquer tipo de enfermidade que possa vir chegar ate a população”, detalha.

    Julieni observa que a interação entre animais existe, mas é importante saber como orientar a população sobre como se comportar em situações de localização desses animais.

    Levantamento

    Para a coordenadora de Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde, Claudia Engelmann, o mapeamento que passa a ser feito é importante para atender a comunidade luverdense. Segundo ela, os profissionais da Vigilância Sanitária passam a ter mais conhecimento a respeito do assunto. “E consegue passar informações para a população sobre prevenção, pois nosso objetivo sempre é prevenir as doenças nos munícipes”, destacou.

    Os agentes de saúde também terão papel importante orientar a população. Os profissionais passarão por capacitação com a equipe da UFMT. “Eles estarão nas casas das pessoas tirando dúvidas. Esse compartilhamento de informações pra nós é de grande valia”, concluiu.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/profissionais-da-saude-participam-de-capacitacao-sobre-morcegos-em-areas-urbanas/

  • Em Lucas: Após detecção de caso de raiva em morcego, moradores devem ficar alerta

    Em Lucas: Após detecção de caso de raiva em morcego, moradores devem ficar alerta

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informou na tarde desta segunda-feira (09) o registro de um caso de raiva animal em um morcego. O animal infectado foi capturado numa residência no bairro Pioneiro. Por isso, a comunidade deve ficar alerta em relação a animais domésticos, como cães e gatos.

    Segundo a Vigilância Sanitária, alguns cuidados devem ser observados pela população. Uma delas é relacionada aos animais domésticos. Cães e gatos domiciliados estejam vacinados contra a raiva. Caso um morcego seja encontrado, as pessoas não devem se aproximar do animal. Se houver a captura, o morcego deve ser acondicionado em recipiente adequado para evitar fuga. Baldes ou caixas são ideais para essa finalidade.

    “Orientamos que, em caso de possível exposição ao vírus da raiva e/ou contato com o animal, deve-se lavar imediatamente o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento, se necessário, aplicação de vacina ou soro antirrábico”, salienta a supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann.

    A supervisora cita ainda que a raiva humana é uma das infecções mais antigas e temidas e é transmitida ao homem quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal.

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    Vedar acesso a forros

    A confirmação do caso positivo foi feita pelo Indea. O animal capturado foi encaminhado para análise laboratorial.

    O médico veterinário do Indea, Clodomiro Reverdito, reforçou a necessidade de alerta caso seja localizado algum morcego na região do bairro Pioneiro. Ele lembra que é necessário evitar o risco de os animais conseguirem abrigo nos forros de residências. “A questão maior é não permitir o abrigo deles, isolar forros de casa”, explica.

    Reverdito cita que estes morcegos se alimentam de insetos e/ou frutas e podem circular num raio de até 10km.

    Apesar de ser animal com hábito noturno, o morcego foi capturado durante o dia. Ele estava tentando morder um animal doméstico.

    Conforme a Secretaria de Vigilância Sanitária, um segundo morcego foi capturado. Ele foi encontrado morto. Os técnicos enviaram o animal para análise no laboratório.

    Conforme a Vigilância, cada situação de contato deve ser avaliada pela equipe da Saúde.

    Em Lucas do Rio Verde, não havia registros de raiva em morcego, tendo sido diagnosticado apenas um caso positivo de raiva em bovino no ano de 2019.