Tag: Satélite

  • Sonda da NASA desafia o sol e mantém operação após aproximação recorde

    Sonda da NASA desafia o sol e mantém operação após aproximação recorde

    A Parker Solar Probe, da NASA, estabeleceu um novo marco na exploração espacial ao se aproximar a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar, um feito inédito para um objeto construído pelo homem. A agência espacial americana confirmou nesta sexta-feira (27/12) que a sonda está “operando normalmente” após a arriscada manobra.

    A aproximação recorde ocorreu na última terça-feira, impulsionando a sonda a uma velocidade impressionante de 692 mil quilômetros por hora. A NASA recebeu o sinal da sonda na quinta-feira, confirmando seu bom estado e operação contínua. A aeronave suportou temperaturas estimadas em 982°C durante a aproximação.

    “Após sua aproximação recorde, a Parker Solar Probe transmitiu um sinal para a Terra, indicando que está em boas condições e operando normalmente”, declarou a NASA em comunicado.

    A sonda permanecerá em órbita próxima ao Sol, a essa distância, pelo menos até setembro do próximo ano. A partir de 1º de janeiro de 2025, a NASA espera receber dados telemétricos detalhados sobre as condições espaciais coletadas pela Parker Solar Probe.

    A missão tem como objetivo principal investigar a origem do vento solar, um fluxo constante de partículas carregadas que emana do Sol. Os cientistas buscam entender como os materiais são aquecidos a milhões de graus Celsius na região da coroa solar e como se forma o fluxo de prótons e elétrons que escapam da gravidade solar. A pesquisa também visa compreender como as partículas energéticas atingem velocidades próximas à da luz.

    Lançada em 2018, a Parker Solar Probe utiliza a gravidade de Vênus para ajustar sua trajetória e se aproximar cada vez mais do Sol. Em 2021, durante sua primeira passagem pela atmosfera solar, a sonda já havia feito descobertas importantes sobre os limites da coroa solar.

    Equipada com um escudo térmico capaz de suportar temperaturas de até 1.371°C, a Parker Solar Probe é a espaçonave mais rápida já construída pela humanidade. A temperatura da superfície solar, que a sonda não chegará a tocar, atinge cerca de 5.500°C.

    Embora não seja a primeira missão humana a visitar o Sol, a Parker Solar Probe supera as missões anteriores em proximidade. Nos anos 1970, as sondas Helios 1 e Helios 2 chegaram a 45 milhões de quilômetros do Sol.

  • Mensagens via satélite no seu iPhone ou Pixel: Um guia rápido

    Mensagens via satélite no seu iPhone ou Pixel: Um guia rápido

    Com a crescente preocupação com desastres naturais e a necessidade de comunicação em situações de emergência, a tecnologia oferece soluções inovadoras. Os recursos de mensagens via satélite no iPhone e Pixel são exemplos disso. Eles podem ser uma verdadeira salvação quando a infraestrutura tradicional de comunicação falha.

    Mensagens de emergência via satélite

    Tanto a Apple quanto o Google disponibilizam serviços de mensagens de emergência via satélite em seus smartphones. Esses serviços permitem que você se conecte aos serviços de emergência mesmo sem cobertura celular ou Wi-Fi.

    O SOS de emergência via satélite está disponível no iPhone 14, 15 e 16 e no Pixel 9.

    Mensagens via Satélite no iPhone

    Além das mensagens de emergência, o iPhone oferece um novo recurso de mensagens via satélite que permite se conectar com amigos e familiares em situações de emergência ou quando a cobertura celular está limitada. Esse recurso está disponível no iPhone 14 e modelos posteriores com iOS 18.

    Para usar os serviços de mensagens via satélite, é necessário ter um iPhone ou Pixel compatível, estar em uma área com visibilidade clara do céu e, no caso do iPhone, seguir algumas configurações:

    Passo a passo:

    1. Atualize para iOS 18: Certifique-se de que seu iPhone está atualizado com a versão mais recente do sistema operacional.
    2. Ative o iMessage: Vá para “Configurações” > “Mensagens” e verifique se o iMessage está ativado.
    3. Peça aos seus contatos para atualizarem: Certifique-se de que seus amigos e familiares também estão usando iOS 18. Isso é essencial para enviar e receber mensagens via satélite.
    4. Atualize seu grupo de Compartilhamento Familiar e contato de emergência: Isso permitirá que você receba mensagens de membros do seu grupo ou contato de emergência, mesmo antes de enviar a primeira mensagem.
    5. Configure o envio de mensagens como SMS (opcional): Se seus contatos não estiverem usando iOS 18, você pode configurar o envio de mensagens como SMS para garantir que eles recebam suas mensagens. Vá para “Configurações” > “Mensagens” e ative a opção “Enviar como mensagem de texto”.

    Compartilhando localização via satélite

    Além das mensagens, você também pode compartilhar sua localização via satélite usando o aplicativo Find My no iPhone.

    Os recursos de mensagens via satélite são uma ferramenta valiosa em situações de emergência. Com a crescente frequência de desastres naturais, ter essa opção disponível pode ser crucial para garantir a segurança e a comunicação.

  • Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    Prepare-se para ter sinal de celular em qualquer lugar do mundo! As principais operadoras dos Estados Unidos já fecharam acordos com empresas de telefonia via satélite, indicando uma grande mudança no mercado.

    Até pouco tempo, satélites eram vistos como uma solução alternativa para locais remotos sem sinal de celular. Agora, a tendência é que a tecnologia se integre diretamente com as redes móveis, tornando a conexão via satélite parte do pacote regular.

    De acordo com um relatório da GSMA Intelligence, 91 operadoras de telecomunicações ao redor do mundo já firmaram acordos com provedores de satélites. Isso representa cerca de 60% do mercado global de telefonia móvel.

    Os principais motivos para essa mudança são a ampliação da cobertura de sinal e o surgimento de novas fontes de receita para as operadoras. Afinal, o satélite poderá levar sinal de celular para áreas remotas, navios em alto mar e locais atingidos por desastres naturais.

    Essa nova realidade é possível graças a atualizações nas especificações de rádio 5G que permitem a compatibilidade com redes não terrestres (NTN). Isso significa que smartphones e dispositivos IoT poderão se conectar diretamente a satélites, sem precisar de uma infraestrutura terrestre.

    Nos Estados Unidos, por exemplo, a Verizon e a AT&T fizeram parceria com a AST SpaceMobile, enquanto a T-Mobile US se uniu à Starlink da SpaceX. A Starlink lidera o ranking de acordos com operadoras (17), seguida pela AST SpaceMobile (24) e Lynk Global (15).

    A implementação dos serviços será gradual. Inicialmente, o foco estará em ligações telefônicas e mensagens de texto SMS. Com o aumento da capacidade dos satélites, a internet também será disponibilizada.

    Vale destacar que a China também entra nesse jogo, com a China Satellite Network Group planejando lançar mais de 12.000 satélites nos próximos anos. Porém, a GSMA Intelligence ressalta a dificuldade de comparação devido ao provável subsídio governamental chinês e ao foco mais doméstico da sua rede.

    A grande questão que fica é: o serviço via satélite estará incluso nos planos atuais das operadoras ou será um extra cobrado à parte? A resposta ainda não está clara, mas uma coisa é certa: o futuro dos celulares parece estar cada vez mais conectado, não importa onde você esteja.

    Celulares com sinal de satélite no Brasil: Quando a ficção científica vira realidade?

    Celulares com sinal de satélite podem se tornar o padrão em breve

    A integração entre redes móveis e satélites está se tornando uma realidade global, com o potencial de levar conexão celular para qualquer lugar do planeta. No Brasil, essa novidade ainda está em fase inicial, mas as operadoras já estão se movimentando para oferecer o serviço.

    A Claro e a TIM, duas das maiores operadoras do país, firmaram acordos com empresas de satélites internacionais para testar a tecnologia. A Anatel, agência reguladora das telecomunicações no Brasil, também já aprovou os testes de conexão direta entre celulares e satélites.

    Embora ainda não haja uma data oficial para o lançamento comercial do serviço no Brasil, os avanços tecnológicos e os acordos entre as operadoras indicam que essa pode ser uma realidade em breve.

    Com a promessa de levar conexão celular para áreas remotas, onde o sinal tradicional não chega, e para situações de emergência, como desastres naturais, a telefonia via satélite tem o potencial de transformar a forma como nos comunicamos no Brasil.

    Resta saber como as operadoras brasileiras irão precificar o serviço e se ele será acessível para todos os consumidores. Aguardamos ansiosamente por mais informações e por um futuro onde a internet e as ligações telefônicas estejam disponíveis em qualquer lugar do nosso país, independentemente da localização.

  • Sepultamento do corpo de ex-deputado será no final da tarde em Cuiabá

    Sepultamento do corpo de ex-deputado será no final da tarde em Cuiabá

    Será sepultado no final da tarde desta sexta-feira (05), em Cuiabá, o corpo do ex-deputado estadual Pedro Satélite. Ele faleceu ontem à noite. O ex-parlamentar estava internado no Hospital São Mateus desde o mês passado tratando um câncer no pâncreas.

    O velório de Pedro Inácio Wiegert acontece no foyer do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O sepultamento está marcado para as 17 horas no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.

    Satélite nasceu em Dionísio Cerqueira (SC), era pai de quatro filhos  e chegou em Mato Grosso em 1978, onde expandiu os negócios como empresário do ramo de transporte de passageiros.

    A empresa Transportes Satélite, da qual era sócio, foi uma das primeiras a atuar no norte mato-grossense, realizando o transporte de migrantes do Sul do país para colonização da região. Foi daí que veio o sobrenome Satélite. Pedro Satélite iniciou a vida pública em 1986, em Guarantã do Norte, onde foi vice-prefeito e prefeito. Em 1990 disputou pela primeira vez uma cadeira na Assembleia Legislativa, alcançando a primeira suplência, vindo a exercer o mandato pelo período de três meses.

    Em 1994 foi eleito deputado estadual, reelegendo-se em 1998 e 2002. Nas eleições de 2006, Pedro Satélite obteve 19.452 votos e ficou na primeira suplência e assumiu o mandato por alguns meses. Na eleição de 2010, ficou novamente na primeira suplência, mas, em 2013, assumiu como titular. Sua última eleição foi em 2014,  quando se candidatou pelo Partido Social Democrático (PSD) e foi eleito com 20.120 votos.

    Repercussão

    O falecimento do ex-parlamentar repercutiu na esfera política mato-grossense. Em nota, o governador Mauro Mendes lamentou o ocorrido. “É com pesar que eu e minha esposa Virginia recebemos essa notícia. Pedro Satélite deixou sua história no legislativo e é lembrado por seus colegas com muito respeito. Desejamos que Deus dê forças para família e amigos nesse momento de luto”, destacou.

    O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, também expressou pesar pelo falecimento do ex-deputado. “Meus sentimentos aos familiares e amigos do ex-deputado Pedro Satélite. Que Deus conforte o coração de todos nesse momento de dor”, disse.

    O deputado estadual Dilmar Dal Bosco manifestou por meio de suas redes sociais que lamenta a perda do político.

    O também deputado Elizeu Nascimento declarou que o legado do ex-parlamentar na política será lembrado com respeito e gratidão.

    Janaina Riva também lamentou a morte do colega. Segundo a deputada, a partida de Satélite deixa uma lacuna na política e na sociedade. Porém, seu exemplo de liderança e seu legado de trabalho continuarão a inspirar gerações futuras.

  • Brasil propõe à Nasa parceria para construir satélite

    Brasil propõe à Nasa parceria para construir satélite

    Em reunião realizada hoje (25) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, propôs ao administrador da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), Bill Nelson, que Brasil e os Estados Unidos (EUA) desenvolvam, em conjunto, novos satélites e tecnologias aeroespaciais para monitorar a Amazônia.

    Também participaram do encontro o diretor do Inpe, Clezio Nardin, e o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon.

    O representante da agência norte americana está em visita ao Brasil para tentar ampliar a parceria no monitoramento do desmatamento da floresta Amazônica e em ações de preservação. Ontem (24), ele teve encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na capital federal.

    “Essa é uma proposta que o administrador da Nasa trouxe na visita ao presidente Lula. No caso específico, é a gente ter acesso aos dados de satélites que já estão sendo lançados. E nós estamos propondo uma outra possibilidade, que seria a gente desenvolver conjuntamente outras iniciativas”, disse a ministra, em entrevista após a reunião.

    De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o monitoramento da Amazônia, atualmente, é feito pelos satélites de sensoriamento remoto CBERS e Amazonia-1 – esse último totalmente brasileiro. Uma nova tecnologia em desenvolvimento pelo Inpe, o Radar de Abertura Sintética (SAR), vai permitir a geração de dados em qualquer condição climática, já que o sistema “vê” através de nuvens, o que é fundamental na região amazônica.

    “Acabamos de receber a proposta do Bill e estamos avaliando. A nossa contraproposta é essa, que nós estudemos o desenvolvimento de um satélite conjunto. Mas é óbvio que nós precisamos ter a decisão política [do governo federal]”, disse o diretor do Inpe, Clezio Nardin.

    De acordo com o administrador da Nasa, Bill Nelson, a agência propõe ao Brasil o acesso aos dados de dois satélites, já em fase de lançamento. Um deles, desenvolvido em parceria com a Índia, deverá ser lançado no próximo mês de janeiro. O equipamento conseguiria, de acordo com Nelson, “enxergar” inclusive  através da copa das árvores.

    “Ele será capaz de olhar através da copa da floresta para que possamos ver se alguém queimou a vegetação rasteira que acabaria matando as árvores grandes”, disse. “Leva anos e anos para desenvolver esses satélites. [No satélite que será lançado em janeiro], as informações estarão disponíveis agora”, acrescentou.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Nasa descobre planeta localizado em zona habitável

    Nasa descobre planeta localizado em zona habitável

    A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou a descoberta de um planeta com boas possibilidades de ser habitável. O TOI 700e foi localizado pelo satélite Transiting Exoplanet Survey (TESS) em uma área classificada como “zona habitável”, termo usado para regiões espaciais que reúnem condições de ter, em sua crosta, água no estado líquido.

    A descoberta foi anunciada nesta semana pelo pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa Emily Gilbert, durante a 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle, nos Estados Unidos.

    Usando dados do TESS, os cientistas identificaram o planeta como “um mundo do tamanho da Terra, orbitando dentro da zona habitável de sua estrela”. Segundo a Nasa, o TOI 700e tem 95% do tamanho da Terra; provavelmente é rochoso; e leva 28 dias para orbitar a “pequena e fria estrela anã” TOI 700, localizada no centro do sistema, a cerca de 100 anos-luz, na constelação austral de Dorado.

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    Nasa já tinha descoberto, 2020, o planeta TOI 700d, do tamanho da Terra, na mesma região espacial – Divulgação/Nasa

    Os astrônomos já haviam descoberto três planetas no mesmo sistema, chamados TOI 700 “b”, “c” e “d” – este último, a exemplo do “TOI 700e”, também está localizado na zona habitável. Ele foi descoberto em 2020 e tem aproximadamente o tamanho da Terra.

    Segundo a Nasa, foi necessário um ano adicional de observações para o TESS concluir que há um segundo planeta nesta mesma zona habitável.

  • Brasil e Israel tratam de parceria para exploração espacial

    Brasil e Israel tratam de parceria para exploração espacial

    O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, recebeu o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, para tratar da parceria científica educacional sobre o programa Beresheet – chegada do homem à Lua.

    Para o ministro Marcos Pontes, a cooperação bilateral na área espacial entre Brasil e Israel tem “caminhos abertos” para avançar, destacando a importância, inclusive, do investimento a ser feito que ficará na indústria local, o que significa uma alavancagem tecnológica que pertencerá ao Brasil.

    “Nós temos esse projeto, que chama Beresheet Gênesis, para lançarmos satélites juntos e pousar um na Lua com as duas bandeiras – de Israel e do Brasil, esse é o objetivo –, mas antes disso, temos educação nas escolas, temos desenvolvimento da tecnologia, e construir esse satélite aqui no Brasil, gerar emprego e também acrescentar know how à tecnologia aqui do Brasil na área de satélite que Israel está bem desenvolvido”, ressaltou o embaixador de Israel.

    Yossi Shelley explicou que o projeto deve ser implementado no período de até 5 anos e que contará com diversos atores para a implementação, tanto públicos como privados.

    Os projetos de cooperação espacial entre os países poderão ser desenvolvidos nas áreas de operações de satélite e aplicações; observação da Terra, incluindo ciências e monitoramento; sistemas de exploração espacial, incluindo robótica, rovers e sistemas ópticos; e desenvolvimento e demonstração de tecnologia.

    Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações