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  • Assassino de Sargento em Cuiabá é Identificado e moto usada no crime é apreendida

    Assassino de Sargento em Cuiabá é Identificado e moto usada no crime é apreendida

    Na noite de quarta-feira (29), a Polícia Civil do Mato Grosso identificou o autor do disparo que matou o sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, na tarde da última terça-feira (28). Trata-se de um homem de 28 anos, que possui antecedentes criminais por roubo e extorsão mediante sequestro.

    As equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, trabalharam incansavelmente desde o crime para identificar o suspeito e elucidar o caso.

    Através de análises de imagens de câmeras de segurança e outras diligências investigativas, os policiais conseguiram chegar à identidade do principal suspeito.

    Ainda durante as diligências, a motocicleta utilizada no crime, um capacete, botas e uma jaqueta usados pelo suspeito no momento do assassinato foram apreendidos em um endereço no bairro CPA 2, em Cuiabá. Acredita-se que o autor tenha abandonado os pertences no local após o crime.

    O procurado já possui mandados de prisão em aberto por roubo e extorsão mediante sequestro. As equipes policiais continuam em busca do suspeito e trabalham para identificar outros possíveis envolvidos no crime, além de determinar a motivação para o assassinato do sargento Odenil.

    Detalhes da Execução

    O sargento, que atuava na Polícia Militar de Mato Grosso, foi morto a tiros na tarde de terça-feira (28), enquanto estava próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, na capital, onde prestava serviço extraordinário. Ele se encontrava em uma lanchonete quando o atirador o abordou, disparou contra ele e roubou sua arma.

    Socorro e Falecimento

    Mesmo ferido gravemente, o sargento Odenil foi socorrido com urgência ao Hospital Municipal de Cuiabá, com apoio de uma aeronave do Ciopaer. Lá, ele foi entubado e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 19 horas de terça-feira.

    A comoção pela morte do sargento Odenil gerou grande repercussão na capital mato-grossense. Familiares, amigos e colegas de profissão lamentaram a perda e cobram justiça por este crime brutal.

    A Polícia Civil segue empenhada em localizar o autor e solucionar o caso o mais breve possível.

  • Policial militar baleado na cabeça em Cuiabá morre durante atendimento hospitalar

    Policial militar baleado na cabeça em Cuiabá morre durante atendimento hospitalar

    O policial militar Odenil Alves Pedroso, que foi baleado na cabeça em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, faleceu na noite desta terça-feira (28) enquanto recebia atendimento no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT).

    Em comunicado oficial, a PMMT informou que está conduzindo investigações com o apoio de outras forças de segurança para localizar os suspeitos envolvidos no crime.

    Odenil Alves Pedroso, integrante do terceiro batalhão da PM, estava escalado para serviço na UPA. Ele foi alvejado por um homem em uma motocicleta quando estava saindo da unidade. Moradores da região relataram que o policial estava em uma lanchonete próxima no momento em que foi atingido.

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    O policial foi rapidamente encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde infelizmente não resistiu aos ferimentos. O secretário adjunto de Apoio à Segurança Pública, Mohamed Rachid Mohamed Hassoun, esteve no local para averiguar a ocorrência.

    Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as autoridades continuam as investigações para resolver o caso.

  • Autores de homicídio de sargento da PM são indiciados por homicídio qualificado e organização criminosa

    Autores de homicídio de sargento da PM são indiciados por homicídio qualificado e organização criminosa

    A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis concluiu nesta terça-feira (09.04) o inquérito policial que apurou o homicídio de um sargento da Polícia Militar. Os quatro responsáveis pelo assassinato da vítima foram indiciados por homicídio qualificado e integração de organização criminosa.

    A investigação definiu que o homicídio foi cometido por motivo torpe, resultante em perigo comum; recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado contra agente de segurança pública.

    O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Pedra Preta para prosseguimento da persecução penal.

    Operação Black Stone

    Os indiciados foram presos preventivamente durante a operação deflagrada pela Polícia Civil no dia 25 de março, para cumprimento de 17 mandados judiciais contra os envolvidos no crime. Todos seguem custodiados na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis.

    Durante o cumprimento do mandado de prisão de um dos investigados, em um endereço residencial em Cuiabá, o alvo reagiu contra as equipes policiais e acabou indo a óbito. Com ele foram apreendidas duas pistolas de calibre 9 mm, que serão submetidas a confronto balístico com os projeteis que foram retirados da vítima.

    Crime e investigação

    O sargento PM, Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos, foi morto no dia 22 de janeiro deste ano, na cidade de Pedra Preta. Ele foi atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade.

    O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um Renault Sandero, foi encontrado, incendiado, horas depois, no bairro Morumbi.

    A investigação conduzida pela Derf Rondonópolis identificou os responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, aqueles que executaram o homicídio e quem deu apoio operacional para a ação criminosa.

    Na primeira fase investigativa foi preso um dos participantes do homicídio. No dia 28 de janeiro o criminoso foi preso pelas equipes da Derf de Rondonópolis e Delegacia Regional. Ele teve a prisão temporária decretada pela Vara Única de Pedra Preta após ser identificado como a pessoa responsável pelo veículo usado no crime.

  • Sargento nega acusações na CPMI e relatora vê movimentação atípica

    Sargento nega acusações na CPMI e relatora vê movimentação atípica

    O sargento do Exército Luís Marcos dos Reis (foto) negou as acusações que pesam contra ele de fraude no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro; de participação nos atos de 8 de janeiro e de qualquer irregularidade em movimentação financeira considerada atípica.   

    Ele prestou depoimento nesta quinta-feira (24) na comissão mista parlamentar de inquérito (CPMI), no Congresso Nacional,  que apura os atos golpistas. O militar atuava na ajudância de ordens do ex-presidente  Bolsonaro junto com o tenente-coronel Mauro Cid e está há mais de três meses preso por força de operação da Polícia Federal (PF) que investiga a suposta fraude no cartão de vacina do ex-presidente.

    A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que teve acesso ao relatório sobre a movimentação financeira do sargento, afirmou que os valores são incompatíveis com a renda recebida pelo militar.

    “A sua renda mensal no período analisado, de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, era algo em torno de R$ 13 mil a R$ 14 mil, e o senhor teria movimentado algo perto de R$ 3 milhões em sua conta”, afirmou a parlamentar.

    Soldos extras e consórcio com amigos

    Dos Reis justificou o valor da soma que entrou e saiu na conta. Ele disse que parte desse dinheiro é de recursos que recebeu quando foi para reserva, quando ganhou soldos extras, de consórcio que fez com amigos, de empréstimos pessoais e da venda de um carro que fez a pedido de Mauro Cid.

    “Quem vê assim, R$ 3 milhões…Quando o meu advogado falou: ‘cara, eu queria que você tivesse esse dinheiro’, nunca passou na minha conta. Aí, eu fui ver aqui, diminuindo R$ 550 mil, que foram TEDs (Transferência Eletrônica Disponível) que foram e voltaram”, explicou.

    A relatora Eliziane questionou os R$ 74 mil recebidos da empresa Cedro do Líbano e de seu dono, que tinha contratos com o governo federal. O sargento respondeu que o caso já foi investigado e não deu mais detalhes.

    “O senhor tem movimentações que são absolutamente estranhas com empresas que fizeram convênios com o governo federal”, afirmou Eliziane. Acrescentou que “as explicações que o senhor está colocando são incompatíveis com os dados que estão aqui diante de nós e de posse desta CPMI”.

    Dinheiro sem explicação

    Parlamentares da base governista disseram que o depoimento do sargento não respondeu aos questionamentos. O deputado federal Rafael Brito (MDB-AL) calculou que, retirando os valores que ele justificou, ainda haveria R$ 500 mil sem explicação.

    “O senhor até agora deixou lacunas gigantescas que provam que o senhor passará ainda um bom tempo contando os dias que estará preso”, afirmou.

    Já o senador da oposição Marcos Rogério (PL-RO) opinou que o depoimento do sargento foi inútil e sem relação com o dia 8 de janeiro. “Nenhum fato novo”, observou.

    Para o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), o sargento Luis Marcos está sendo alvo da CPMI apenas porque “é amigo do (ex-) presidente Jair Messias Bolsonaro” e porque o atual governo “é revanchista”.

    Edição: Kleber Sampaio