Tag: São Paulo

  • Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o Boletim de Finanças Privadas do Agro, com dados de fevereiro/2025, onde é possível consultar o desempenho dos principais títulos e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) que financiam o agronegócio brasileiro.

    Os registros acumulados de emissão de Cédulas de Produto Rural (CPR) na atual safra 2024/2025, de julho a fevereiro, já somam R$ 268,84 bilhões, valor 68% superior ao verificado no mesmo intervalo da safra passada, sendo este o destaque desta edição.

    Ao lado das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), os dois títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados para financiamento do setor agropecuário no mês de fevereiro, como revelam seus valores de estoques acumulados: R$ 540,14 bilhões de LCA e R$ 483,63 bilhões de CPR. Contudo, ao contrário das CPR, o crescimento do estoque da LCA no período em questão, comparado ao ano anterior, mostrou-se menos acelerado, em torno de 13%.

    É importante ressaltar o papel da LCA não somente nas finanças privadas, mas também no Crédito Rural. Segundo normas do Conselho Monetário Nacional, é dever das instituições financeiras manter aplicado em operações de financiamento rural o valor correspondente a 50% dos recursos captados com LCA, sendo pelo menos 50% dessa parcela direcionada para o crédito rural e o restante para a aquisição de papéis do agro. Nesse sentido, considerando o estoque atual de R$ 540,14 bilhões de LCA, pelo menos R$ 270,07 bilhões das novas captações estão sendo reaplicados no setor.

    Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) também vêm apresentando um crescimento menos intenso, mas ainda positivo. Em fevereiro, os estoques de CDCA apresentaram uma elevação de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o valor de R$ 35,13 bilhões. Já os estoques de CRA tiveram um aumento de 14% no comparativo do mesmo período, chegando ao valor de R$ 134,31 bilhões.

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiroEmissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O movimento no mercado dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (FIAGRO) também tem expressado bons indicadores. Em janeiro, o Patrimônio Líquido desses fundos alcançou o valor de R$ 43,99 bilhões, com 137 deles em operação.

    O Boletim de Finanças Privadas do Agronegócio é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária.

     

     

  • Verão 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961

    Verão 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961

    O verão 2024/2025, que se encerrou às 6h02 desta quinta-feira (20), foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura 0,34°C acima da média histórica do período de 1991 a 2020.

    As temperaturas ficaram acima da média em grande parte do Brasil. As maiores temperaturas máximas foram observadas, principalmente no Rio Grande do Sul, devido à ocorrência de três ondas de calor que atuaram no estado: entre os dias 17 e 23 de janeiro de 2025, 2 e 12 de fevereiro de 2025, e 1º e 8 de março.

    Mesmo sob a influência do La Niña, que tende a reduzir a temperatura média global, este verão ficou entre os dez mais quentes da série. Os dados apresentados na Tabela 1 mostram que as temperaturas no Brasil, durante o verão, têm ficado acima da média a partir da década de 1990.

    Os anos de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010 estavam sob influência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, potencializando o aumento de temperatura em várias regiões do planeta.

    O fato é que, para o Brasil, esta última década foi mais quente que a anterior, conforme alertado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que enfatiza o aumento da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera e o aquecimento global.

    VERÃO COM MUITAS CHUVAS

    Paralelamente às altas temperaturas, o verão 2024-2025 também foi marcado por muitas chuvas no país, principalmente em grande parte da Região Norte, Maranhão e norte do Piauí, com volumes superiores a 700 mm, e muitas localidades ultrapassando a média histórica.

    Os constantes temporais que atingiram a faixa norte do país durante o verão tiveram como principal responsável o sistema meteorológico Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é formado pela confluência dos ventos alísios provenientes do nordeste, com origem no Hemisfério Norte, e também de ventos do sudeste, com origem no Hemisfério Sul.

    As chuvas superaram os 500 mm no Centro-Norte do país, exceto em Roraima, no centro-leste da Região Nordeste, no centro-sul do Mato Grosso do Sul, no oeste de São Paulo, no norte de Minas Gerais, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, bem como na parte central e oeste da Região Sul, onde foram observados menores volumes.

    Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas foram predominantemente abaixo da média, com valores superando os 600 mm no centro-norte do Mato Grosso e em áreas pontuais de Goiás e São Paulo. Nas demais áreas, os acumulados de chuva foram mais baixos, variando entre 300 e 500 mm. Neste verão, houve a atuação de três episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS): o primeiro entre os dias 27 e 31 de dezembro de 2024, o segundo entre 6 e 15 de janeiro de 2025, e o último entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025.

    Na Região Sul, a passagem de sistemas frontais e áreas de instabilidade resultou em chuvas acima de 500 mm sobre a parte leste do Paraná e de Santa Catarina. Nas demais áreas da região, as chuvas ficaram abaixo da média, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, onde os volumes de chuva durante o verão ficaram abaixo de 250 mm, sendo que a média histórica dessa região nesse período varia entre 400 e 500 mm.

     

  • Enorme sucuri surpreende moradores ao tentar capturar pato em lagoa de Tanabi 

    Enorme sucuri surpreende moradores ao tentar capturar pato em lagoa de Tanabi 

    Em uma manhã de segunda-feira, moradores do bairro Covizzi, em Tanabi, interior de São Paulo, foram surpreendidos por uma cena digna de documentário: uma enorme sucuri surgiu na lagoa e ficou à espreita, pronta para capturar um pato que nadava tranquilamente.

    A cena despertou curiosidade e espanto entre os frequentadores do local, que costumam utilizar a área como espaço de lazer e pesca. Muitos jovens e crianças brincam na lagoa nos dias mais quentes, o que gerou um alerta entre os moradores.

    Cobra gigante surpreende moradores ao tentar capturar pato em lagoa de Tanabi 

    Rainha dos rios à espreita 

    A sucuri é uma das maiores serpentes do mundo, podendo ultrapassar os cinco metros e meio de comprimento e pesar mais de 90 quilos. Mesmo sem veneno, ela é uma caçadora eficiente, utilizando sua força para envolver e esmagar suas presas antes de engoli-las inteiras.

    Apesar do susto, especialistas afirmam que a sucuri não representa risco para humanos, desde que não seja provocada ou acuada. Esses répteis são fundamentais para o equilíbrio ecológico e costumam evitar o contato com pessoas.

    Um visitante inesperado 

    A lagoa do bairro Covizzi é frequentada por pescadores e famílias, o que torna o encontro com um animal desse porte ainda mais inusitado. Especialistas recomendam que, ao avistar uma sucuri, o ideal é manter distância e acionar autoridades ambientais, caso necessário.

    O pato? Esse foi rápido o suficiente para escapar do ataque e continuar seu dia tranquilo na lagoa. Já a sucuri, após o alvoroço, deslizou silenciosa de volta para a vegetação aquática, mostrando mais uma vez quem manda nos rios e lagoas do Brasil.

  • São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

    São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

    O estado de São Paulo está se aproximando dos 300 mil casos confirmados de dengue desde o início do ano. Segundo o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, o estado já registrou 296.143 casos confirmados até esta sexta-feira (21).

    Dentre os infectados, 273 foram a óbito e 545 desenvolveram dengue grave. Ainda há 465 óbitos em investigação.

    Na última semana, iniciada no domingo (16), a transmissão de dengue diminuiu bastante no estado: foram 3.224 casos confirmados – a menor quantidade para uma semana desde o início do ano – e nenhum óbito.

    Na semana anterior, de 9 a 15 de março, foram 18.586 casos confirmados e dois óbitos. A semana com o maior registro de casos foi de 9 a 15 de fevereiro, com 32.080 casos confirmados e 24 óbitos.

    A região paulista com maior número de óbitos é a de São José do Rio Preto, com 86, seguida por Ribeirão Preto, com 34; e Campinas, também com 34 mortes.

    Já a região com maior incidência de infectados, a cada 100 mil habitantes, é a de São José do Rio Preto (4,4 mil), seguida de Araçatuba (3,2 mil) e Araraquara (2,3 mil).

    Neste sábado (22), o governo de São Paulo iniciou uma ação que pretende combater a desinformação e conscientizar a população sobre a doença. Até o próximo dia 31 de março, das 10h às 16h, uma cabine interativa será instalada em cinco comunidades da capital paulista: Heliópolis, São João, Cantinho do Céu, Paraisópolis e Jardim Planalto.

    A ação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre sintomas, tratamento e vacinação oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de combater fake news relacionadas à doença.

     Os principais sintomas da dengue são:

    • febre alta
    • dor atrás dos olhos
    • dores no corpo, músculos e articulações
    • manchas avermelhadas na pele e coceira
    • náuseas
  • Ministro Carlos Fávaro apresenta prioridades do Mapa para 2025-2026 em comissão no Senado

    Ministro Carlos Fávaro apresenta prioridades do Mapa para 2025-2026 em comissão no Senado

    Nesta quarta-feira (19), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou de audiência na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para detalhar as diretrizes e programas prioritários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para os próximos dois anos (2025-2026). Entre os destaques estão a modernização do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a ampliação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), além da rastreabilidade de rebanhos bovinos e bubalinos. Fávaro também fez um balanço das conquistas recentes da Pasta, como o recorde histórico de abertura de 344 novos mercados para o agro brasileiro e Plano Safra 2024/2025, o maior da história do Brasil.

    Para o ministro, as ações estratégicas do Mapa visam modernizar o setor agropecuário, fortalecer a defesa sanitária, ampliar mercados internacionais e promover a sustentabilidade, com impacto direto na vida dos produtores. “A modernização do Inmet e a expansão da rede meteorológica oferecem ao produtor ferramentas para planejar suas atividades, minimizando riscos climáticos e elevando a produtividade. Já a atualização da defesa agropecuária, com certificados eletrônicos como o CSN e o ePhyto, agiliza exportações, assegura a qualidade dos produtos e reforça nossa competitividade global”, afirmou Fávaro.

    Na área de defesa agropecuária e exportação, o ministro destacou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos e o fortalecimento do Sisbi-POA, que garantem rastreabilidade e segurança aos produtos de origem animal, valorizando a produção. “A abertura de novos mercados e a expansão da rede de adidos agrícolas, que passou de 29 para 40, ampliam as oportunidades de exportação, elevando a renda dos produtores brasileiros”, completou.

    O investimento em pesquisa também foi enfatizado como prioridade. “Estamos revitalizando a Embrapa para impulsionar a inovação no agro. Criaremos um Núcleo de Inovação Tecnológica, fortaleceremos a parceria com o setor produtivo e ampliamos o orçamento para pesquisa em R$ 168 milhões no Projeto de Lei Orçamentária de 2025, totalizando R$ 325 milhões para pesquisa e desenvolvimento”, anunciou o ministro.

    AÇÕES PRIORITÁRIAS DO MAPA

    Modernização do Inmet – O Instituto Nacional de Meteorologia passará por uma modernização com mais de 460 estações meteorológicas automáticas em duas fases, abrangendo todas as bacias brasileiras, incluindo São Francisco, Parnaíba e Furnas. Um sistema computacional de alto desempenho e a integração com o Mapa, além de 27 unidades estaduais, poderão transformar o Instituto em uma Secretaria Nacional, aprimorando previsões para o agro.

    Modernização da Defesa Agropecuária – A Secretaria de Defesa Agropecuária avança com iniciativas como o Certificado Sanitário Nacional (CSN), lançado em abril de 2024, que digitaliza a certificação de produtos agropecuários, e o Certificado Eletrônico Fitossanitário (ePhyto), introduzido em janeiro de 2025, com mais de 3.500 solicitações desde então. Os lançamentos do SIF Simplificado que vai automatizar a obtenção do Serviço de Inspeção Federal, enquanto o Sistema Unificado de Informação (SISPA) agilizará o registro de agrotóxicos em parceria com Anvisa e Ibama. O Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Búfalos e a meta de incluir 2.500 municípios no Sisbi-POA até 2026 completam as ações.

    Fortalecimento da Promoção Comercial e do Cooperativismo – Abertura de 344 novos mercados para exportação de produtos do agronegócio brasileiro, a habilitação recorde de plantas frigorificas para China e a ampliação da rede de adidos agrícolas de 29 para 40. Foram criados também o Passaporte Agro, que fornece informações sobre como acessar mercados recém-abertos, e o Agroinsights que oferece informações de mercado levantadas mensalmente pelos adidos agrícolas, aumentando assim o diálogo com os exportadores brasileiros e ampliando oportunidades de comércio.

    Embrapa – A Embrapa será fortalecida com um concurso público em 2025 para 1.027 vagas e a criação de um Núcleo de Inovação Tecnológica, além do incremento de R$ 168 milhões no orçamento de pesquisa, alcançando R$ 325 milhões em 2025.

    Política Agrícola – Em 2024, o governo destinou R$ 1,071 bilhão para o seguro rural, modernizado pelo Projeto de Lei 2951/2024. O Plano Safra 2024/2025 disponibilizou R$ 535,63 bilhões, com destaque para o Pronamp (crescimento de 13%) e R$ 3,7 bilhões em financiamentos dolarizados do BNDES.

    O Plano Safra também inclui mecanismos voltados para a comercialização da produção. Em 2024, foram destinados R$ 998,1 milhões para contratos públicos de opção de venda de arroz, garantindo suporte para 500 mil toneladas do grão. Além disso, o governo federal investiu R$ 261 milhões na compra de 200 mil toneladas de trigo do Rio Grande do Sul, buscando minimizar os impactos da volatilidade do mercado.

    Outra iniciativa importante foi o Programa de Venda em Balcão, que fornece milho diretamente para pequenos criadores. Entre janeiro e dezembro de 2024, foram comercializadas 101,8 mil toneladas do grão, garantindo acesso a insumos essenciais para pequenos produtores e cooperativas.

    PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO MAPA

    O PROMAQ – Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola visa aumentar a eficiência e a qualidade de vida no campo, o PROMAQ prioriza áreas com baixa mecanização e emergências climáticas. Entre 2023 e 2024, entregou 1.588 máquinas – como tratores e retroescavadeiras -, com economia de 30% em pregões eletrônicos.

    O PRONER – Programa Nacional de Estradas Rurais busca expandir e recuperar estradas vicinais essenciais ao escoamento da produção agropecuária, melhorando a conectividade rural. Entre 2023 e 2024, executou 7.119,26 km, com R$ 458,83 milhões investidos e 441 convênios firmados, mirando 10.000 km anuais até 2026. Reduz custos logísticos e melhora o acesso a serviços básicos em zonas rurais.

    A Plataforma AgroBrasil + Sustentável, lançada em dezembro de 2024, é uma ferramenta digital gratuita que promove sustentabilidade na produção agropecuária. Até fevereiro de 2025, teve mais de 10 mil acessos e 207 qualificações, oferecendo verificação de práticas sustentáveis para reduzir taxas do Plano Safra 2024/25 em até 0,5%, além de análises de mercado e treinamentos.

    O Mapa segue comprometido em transformar o agro brasileiro, unindo tecnologia e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais próspero ao campo e ao país.

     

  • Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional

    Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional

    Nesta quarta-feira (19), aconteceu, em Brasília, o evento “Diálogo África-Brasil em PD&I na Agropecuária – Levando a Cooperação Internacional ao Próximo Nível”, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o encontro reuniu embaixadores, especialistas e autoridades para debater estratégias de fortalecimento da cooperação e relações agropecuárias entre o Brasil e os países africanos.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, em sua fala destacou a importância do Brasil na geopolítica da paz e a relevância da troca de conhecimento com o continente africano. Segundo ele, a África é um parceiro estratégico para o Brasil, tanto no comércio quanto na cooperação agropecuária. A inovação e a adoção de práticas eficientes são fundamentais para aumentar a produtividade e garantir a segurança alimentar.

    O Mapa tem desempenhado um papel crucial na formulação de políticas para impulsionar o crescimento sustentável do setor. Em parceria com a Embrapa, o Ministério investe continuamente em pesquisas e novas tecnologias para otimizar o uso de recursos naturais, melhorar a fertilidade do solo e desenvolver cultivares adaptadas a diferentes biomas. A Embrapa, reconhecida mundialmente, revolucionou a agropecuária brasileira ao transformar o Cerrado em uma potência produtiva e ao desenvolver soluções sustentáveis para o setor. Hoje, suas pesquisas não apenas impulsionam o Brasil, mas também ajudam países em todo o mundo com desafios semelhantes a aumentar sua produtividade de forma sustentável.

    Além do compartilhamento de conhecimento, o comércio agropecuário entre Brasil e África tem se fortalecido. Nos últimos três anos, a África importou mais de US$ 33,8 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para carnes, cereais e açúcar. Em 2024, as exportações brasileiras para a região cresceu 25%, consolidando o Brasil como um parceiro estratégico na segurança alimentar do continente africano.

    Em maio deste ano, ministros da Agricultura dos países africanos virão ao Brasil em mais uma oportunidade para fortalecer laços. A iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a cooperação internacional e a construção de soluções inovadoras para o futuro da agropecuária global, fortalecendo ainda mais sua posição como um dos protagonistas no cenário da segurança alimentar mundial.

     

  • Outono 2025: confira a previsão para a estação

    Outono 2025: confira a previsão para a estação

    O outono no Hemisfério Sul começa no dia 20 de março de 2025, à 06h01min e termina no dia 20 de junho, às 23h42min (horário de Brasília). Confira o prognóstico climático da estação produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    O outono é uma estação considerada de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central. Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

    Sobre a porção norte das Regiões Norte e Nordeste ainda são registrados volumes importantes de chuva, em associação a atividade convectiva tropical e atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esta estação também é caracterizada por incursões de massas de ar frio oriundas do sul do continente que provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste.

    Durante a estação, observam-se as primeiras ocorrências de fenômenos adversos, típicos do outono, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e até mesmo no sul de Goiás.

    Figura 1: Climatologia de (a) precipitação - chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.Figura 1: Climatologia de (a) precipitação – chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.Figura 1: Climatologia de (a) precipitação – chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.

    Confira o Prognóstico Climático do OUTONO/2025 para todas as regiões do Brasil AQUI.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

  • STF libera licitação de SP para gestão privada de escolas públicas

    STF libera licitação de SP para gestão privada de escolas públicas

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, liberou nesta quarta-feira (19) a continuidade da licitação do governo de São Paulo para a concessão da gestão de 33 escolas públicas à iniciativa privada.

    O ministro atendeu ao recurso protocolado pela procuradoria do estado para derrubar uma decisão da Justiça paulista que suspendeu a concessão.

    Na decisão, Barroso entendeu que a suspensão da licitação pode gerar prejuízos à ordem pública e à política educacional de São Paulo.

    “A delegação de serviços públicos por meio de concessão ou PPP, na forma do art. 175 da Constituição, não implica perda da titularidade pelo estado, mas a transferência da execução de determinadas atividades a um particular, por tempo determinado e sob condições previamente estabelecidas”, afirmou Barroso.

    A Parceira Pública Privada (PPP) de Novas Escolas, proposta pelo governo de Tarcísio de Freitas (foto), prevê que 33 unidades de ensino estaduais sejam construídas e geridas administrativamente pela iniciativa privada, que será responsável por serviços como limpeza, manutenção, alimentação, vigilância e internet, por exemplo.

    Segundo o governo estadual, o objetivo do projeto é modernizar a infraestrutura das escolas da rede estadual e garantir mais tempo para gestores e professores se dedicarem às atividades pedagógicas de ensino.

  • Mapa publica Portaria que reforça as ações do Programa da mosca-da-carambola

    Mapa publica Portaria que reforça as ações do Programa da mosca-da-carambola

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta sexta-feira (14), a Portaria Mapa nº 776/2025, que estabelece procedimentos para vigilância, contenção, supressão e erradicação da praga quarentenária Bactrocera carambolae, conhecida como mosca-da-carambola.

    Tendo em vista as novas tecnologias e a atual distribuição da mosca da carambola no Brasil houve necessidade de atualização deste Programa, visando preservar a segurança fitossanitária do país, aumentando a participação dos estados e dos produtores no controle desta praga.

    Ao longo dos últimos anos, os focos de B. carambolae encontram-se prioritariamente em áreas urbanas e periurbanas e não mais em áreas de cultivos comerciais. Contudo, nos estados da federação com ocorrência da mosca, todo e qualquer fruto de hospedeiros está impossibilitado de ser comercializado para outras áreas sem a ocorrência, gerando um grande desestimulo a toda cadeia produtiva em atuar conjuntamente com os órgãos de defesa vegetal no seu combate.

    Com o avanço da legislação, a atuação nas áreas com a ocorrência da praga será ampliada, visando diminuir o risco de dispersão para as áreas sem a ocorrência da mosca da carambola.

    A Portaria nº 776 específica as ações obrigatórias para inspeção, controle e erradicação da praga, incluindo armadilhas e tratamentos fitossanitários, além de definir as responsabilidades dos órgãos competentes na fiscalização e as sanções em caso de descumprimento, ressaltando que as medidas descritas na nova Portaria não são automáticas e necessitam de aprovação prévia do Mapa para sua efetivação.

    SOBRE A MOSCA-DA-CARAMBOLA

    A Bactrocera carambolae é uma mosca-das-frutas da família Tephritidae, considerada praga quarentenária presente no Brasil. Os adultos medem entre 7 e 8 mm, possuem tórax negro e abdome amarelado com listras negras em “T”. As fêmeas depositam ovos sob a casca dos frutos, e as larvas se alimentam da polpa, causando perdas na produção. Originária do Sudeste Asiático, foi detectada no Brasil em 1996, no Amapá, e afeta culturas como carambola, goiaba e manga.

    PRAGA QUARENTENÁRIA PRESENTE

    Essa classificação indica que a praga está restrita a algumas regiões do Brasil e é oficialmente controlada para evitar sua disseminação e os impactos econômicos associados.

    A praga está presente nos estados do Amapá, Roraima e Pará.

     

  • São Paulo quebra hegemonia do Corinthians e fatura Supercopa Feminina

    São Paulo quebra hegemonia do Corinthians e fatura Supercopa Feminina

    O time feminino do São Paulo, conhecido como Soberanas, é o mais novo campeão da Supercopa Feminina, após vencer o tricampeão Corinthians nos pênaltis, por 4 a 3, após empate sem gols no tempo normal (90 minutos), no estádio Morumbis, na capital paulista. A conquista do título inédito ocorre seis meses após as equipes se enfrentarem na decisão do Brasileiro Feminino A1 de 2024, quando as Brabas do Corinthians levaram a melhor por 5 a 1 no placar agregado e levantaram a taça.

    A conquista inédita da Supercopa, que abre a temporada 2025 do futebol feminino no Brasil, tem valor ainda mais especial para o São Paulo: é o primeiro título oficial das Soberanas 10 anos após a reativação da modalidade na primeira divisão.

    Além da taça, o São Paulo, comandado pelo técnico Thiago Viana, receberá premiação de R$ 700 mil da CBF, e o vice-campeão Corinthians R$ 500 mil. Os valores são  20% superiores aos concedidos no ano passado, e os mais altos pagos pela pela entidade desde a criação da competição em 2022.

    O jogo começou movimentado, com poucas chances efetivas gol. Aos sete minutos, Yaya arriscou um chute da entrada da área, mas a goleira Carlinha fez boa defesa. Quatro minutos depois, foi a vez de Giovanna Crivelari: ela disparou em contra-ataque até a entrada da área, mas chutou fraco e Lelê defendeu. Aos 17 minutos, Gabi Zanotti chutou dentro da área, para nova defesa de Carlinha. Depois, aos 22, Ariel aproveitou escorregão da defesa corinthiana para arrancar com a bola da intermediária até a área, mas errou o toque no momento de tocar para Gabi Zanotti finalizar. Já aos 40 minutos, Ariel teve outra chance de abrir o placar para as Brabas, mas Carlinha atenta defendeu com tranquilidade.

    Depois do intervalo, o São Paulo ditou o ritmo do jogo, pressionando as adversárias desde a saída de bola. Logo no primeiro minuto de bola em campo, Dudinha é derrubada pela goleira Lelê dentro da área, quando se preparava para chutar. A árbitra Thaylsane de Melo Costa deixou o jogo seguir, mas logo foi alertada pelo VAR para revisar o lance. Depois de rever as imagens, Thayslane anotou pênalti para as Soberanas. No entanto, Camilinha desperdiçou a chance de abrir o placar chutando fraco, e Lelê defendeu com tranquilidade. Aos oito minutos, a atacante corintiana Ariel aproveitou bola levantada no escanteio para cabecear em direção ao gol, mas Carlinha espalmou e impediu o gol das Brabas.

    Aos 19 minutos, Ariel aproveitou a confusão da zaga tricolor dentro da área para chutar duas vezes ao gol, mas Carlinha defendeu a primeira e depois a defesa afastou. Com jogadas em velocidade, o São Paulo predominava em campo. Aos 28 minutos, Dudinha avançou pela esquerda e ameaçou o gol de Lelê com um chute colocado, mas a bola foi para fora. Já nos acréscimos, Karla Alves abriu o placar com um chute certeiro de fora da área, na saída de Lelê, mas a arbitragem anotou impedimento no início da jogada e a partida terminou empatada sem gols.

    Cobrança de penaltis

    A primeira a estufar a rede foi Gabi Zanotti para o Corinthians e, na sequência, Carla Alves também converteu para o São Paulo. Na segunda cobrança das Brabas, Vic Albuquerque desperdiçou, chutando por cima do gol. Já Cacá acertou a cobrança,  colocando as Soberanas na frente do placar: 2 a 1.

    Na sequência , Andressa Alves converteu o segundo o Corinthians, e foi a vez de Aline Milene, capita do São Paulo, chutar na trave. Tudo igual no Morumbis: 2 a 2.

    Na quarta cobrança, Mariza converteu para as Brabas, e Bruna Calderan para as Soberanas. Na quinta e última cobrança, Robredo chutou para fora e coube a Robinha converter o pênalti do São Paulo, selando a vitória e a conquista do título inédito.