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  • Produtores rurais de Lucas do Rio Verde devem declarar estoque de animais até 10 de dezembro

    Produtores rurais de Lucas do Rio Verde devem declarar estoque de animais até 10 de dezembro

    A declaração de estoque de animais em Lucas do Rio Verde deve ser feita pelos produtores rurais entre 1º de novembro e 10 de dezembro, conforme explicou Andréa Lodi, médica veterinária do INDEA. Durante esse período, os pecuaristas precisam contabilizar todas as espécies em suas propriedades, incluindo bovinos, suínos, aves, equídeos e galinhas, e apresentar esses dados ao órgão.

    A medida é essencial para o controle do rebanho e está ligada ao processo de retirada da vacinação contra febre aftosa. “Precisamos garantir o controle do nosso rebanho, tanto em quantidade quanto em idade e sexo”, afirmou Lodi. Ela destacou que a declaração é obrigatória e deve ser feita sem adiamentos, sob pena de multa que pode chegar a seis mil reais.

    Além disso, a veterinária lembrou que os produtores devem aproveitar para registrar suas marcas – uma exigência que deve ser cumprida até janeiro. A declaração também é uma oportunidade para aplicar vacinas preventivas de raiva e brucelose em fêmeas de 3 a 8 meses.

    O cumprimento dessas medidas reforça a responsabilidade dos produtores com a sanidade animal e a preparação para o avanço nas normativas de saúde pública e controle pecuário.

  • Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Começou no dia 1º deste mês a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. Todo o rebanho de bovino e bubalino, de mamando a caducando, deve ser vacinado. A vacinação segue até 30 de novembro e deve ser a última acompanhada pelo Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso).

    A suspensão da vacinação faz parte do Plano Estratégico da Febre Aftosa (PNEFA) criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país. Mato Grosso está livre da doença desde 1996.

    Médico veterinário do Indea em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, explica rotineiramente os técnicos têm realizado atividades de vigilância e monitoramento. Uma das ações é a coleta de sangue para verificação de circulação viral. “100% do Estado foi contemplado e não houve presença de anticorpos de circulação viral no Estado de Mato Grosso”, explicou. As coletas são feitas a cada dois anos.

    Ganho

    A evolução do status sanitário de Mato Grosso para livre de aftosa sem vacinação representa um ganho importante. Com o fim da vacinação, deverá ocorrer a valorização da carne mato-grossense, com a abertura de novos mercados, além da redução do custo com a aquisição da vacina.

    “Hoje temos um limitante com mercados que não aceitam adquirir a carne aqui produzida, pois ainda somos um Estado que vacina seus rebanhos. A partir da mudança do status para livre da aftosa sem vacinação a tendência é que abram mais mercados”, pontuou.

    Estimativa

    A estimativa do Indea é vacinar cerca de 33 milhões de bovinos e bubalinos. Em Lucas do Rio Verde a Unidade Municipal do Indea prevê a imunização de aproximadamente 50 mil animais.

    Reverdito observa que os produtores têm demonstrado consciência em relação a aftosa. “Produtor é peça fundamental nesta nossa estrutura de vigilância. Ele realizando a imunização desses animais o quanto antes deve vir realizar a comunicação. Muitos produtores que têm comercialização a ser feitas eles dependem de apresentar esta comprovação aqui no Indea, pra poder emitir o documento sanitário pra transporte, que é a GTA”, ressalta o médico veterinário.

    A comunicação pode ser presencial nas unidades do Indea e pelo Módulo do Produtor, sistema online da autarquia. O prazo é até 12 de dezembro.

    Cadastro

    As unidades do Indea têm realizado o cadastro da chamada ‘marca fogo’, as que são feitas nos animais e que indicam a propriedade. O produtor leva o ferro da marca de propriedade até a unidade do Indea onde é tirado um ‘print’ e inserido no sistema.

    “E é atrelada essa marca ao CPF do produtor. Ao emitir a guia de transporte ele pode incluir essa marca em seu GTA. Acaba sendo mais uma maneira dele rastrear o gado, ter mais segurança e a gente aumente a acurácia de ver qual é a movimentação desse rebanho está realizando”, explica Reverdito.

    Brucelose

    Por fim, o médico veterinário do Indea observou que os produtores aproveitam o período de vacinação contra a aftosa para completar a imunização das fêmeas contra a brucelose.

    “A campanha contra a brucelose encerra em 31 de dezembro. Porém, como o produtor já vai fazer o manejo, aquele que já vai trazer os animais para o curral, vai fazer o aparte e até desmama aproveitando o manejo, ele já pode e a gente até orienta que já faça isso pra não deixar para o ultimo momento, a imunização das fêmeas acima de três meses contra a brucelose. Essa vacinação tem que ser realizada por um vacinador habilitado ou até mesmo por um médico veterinário que é cadastrado no Indea”, conclui.