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  • Vereadora Sandra Barzotto deve renunciar ao mandato na próxima segunda-feira (08)

    Vereadora Sandra Barzotto deve renunciar ao mandato na próxima segunda-feira (08)

    A vereadora Sandra Barzotto, filiada ao partido Republicanos, poderá anunciar sua renúncia ao mandato na próxima segunda-feira (08), durante a sessão ordinária da Câmara de Lucas do Rio Verde. A notícia movimentou os bastidores políticas nesta semana e marca uma virada significativa na política local, já que Sandra vinha desempenhando um papel ativo no legislativo municipal.

    Caso confirme a renúncia, Sandra, que esteve afastada de suas funções nos últimos dias, será oficialmente substituída pela vereadora Márcia Peliciolli, também do Republicanos, que está em licensa maternidade, sendo que, atualmente quem ocupa a vaga é o segundo suplente Marcos Aurélio.

    Durante os três anos e meio de mandato, Sandra chegou a se afastar em alguns momentos para tratamento de saúde ou de assuntos pessoais. Marcia Pelicioli, Airton Callai e Marcos Aurélio puderam assumir temporariamente a função.

    Além disso, no final de 2023, a vereadora assumiu a cadeira principal do Executivo Municipal, com as licenças do prefeito Miguel Vaz e vice-prefeito Marcio Pandolfi.

    Carreira

    Professora de formação e já aposentada do serviço público, Sandra reside na Comunidade São Cristóvão, localizada a cerca de 30 km da área urbana de Lucas do Rio Verde. E é lá a base eleitoral da vereadora, eleita em 2020 com 1.237 votos, sendo a terceira mais votada naquele pleito. Sandra era nome certo para concorrer à reeleição.

    Pela representatividade, Barzotto tem sido uma figura influente na política de Lucas do Rio Verde. Aliada do prefeito Miguel Vaz, Sandra fez várias mudanças na Câmara Municipal, tanto na área funcional, como no prédio.

    Eleição

    Conforme o Regime Interno da Câmara de Vereadores, se ocorrer a renúncia, a Mesa Diretora terá que realizar eleição para preencher o cargo vago. A legislação determina que a eleição nesse caso e para esse cargo ocorreria na sessão seguinte à renúncia.

    De acordo com o artigo 23, “para o preenchimento do cargo vago na Mesa Diretora, faz-se eleições suplementares na primeira sessão ordinária seguinte àquela na qual se verificar a vaga, observado o disposto nos artigos 11 a 17 deste RI”.

  • Presidente diz que projeto precisa ser votado, descartando possível arquivamento

    Presidente diz que projeto precisa ser votado, descartando possível arquivamento

    Está confirmado para segunda-feira (26) a votação da Proposta de Emenda à Lei Orgânica de Lucas do Rio Verde que aumenta o número de vereadores. A sugestão é aumentar de 9 para 11 vereadores. A lei foi proposta em 2019, mas não chegou a ser levada em votação nos meses seguintes, mesmo tendo passado pelas comissões da Casa de Leis. Como cumpriu os requisitos constitucionais, a matéria foi liberada para votação e não pode ser simplesmente arquivada.

    A presidente da Câmara de Vereadores, Sandra Barzotto, disse que é uma matéria considerada polêmica e é normal a manifestação população a respeito. Ela observa ainda que as sessões da Câmara Municipal são abertas à população luverdense e acompanhar o trabalho de cada vereador.

    “É um projeto que cumpriu os ritos legislativos. E por lei, Lucas do Rio Verde teria direito a ter 15 vereadores. Mas, em ter direito e precisar ter esses 15 já é outra conversa”, comentou.

    Sandra observou que a democracia permite que cada pessoa tenha sua opinião e defendeu que os vereadores tenham autonomia para decidir se aprovam ou rejeitam a matéria. “Eu já me manifestei contrária, até mesmo pela questão do próprio espaço da Câmara”.

    Orçamento

    Por lei, a Câmara de Vereadores tem direito ao duodécimo, que representa 7% do orçamento do município. Contudo, o legislativo procura a cada ano enxugar os gastos e não chega a utilizar 30% do que tem direito. A ideia é que o valor seja utilizado para atender demandas que melhorem a qualidade de vida dos luverdenses.

    “A gente deixa de usar um valor considerável para que o município possa investir nos serviços de saúde, educação, habitação, porque nós temos uma cidade em constante expansão”, comentou.

    Infraestrutura

    Conforme a presidente da Câmara, criar mais duas vagas demandaria num problema que a futura Mesa Diretoria teria que driblar: a falta de espaço. Hoje, além dos gabinetes, cinco deles considerados pequenos, a sede do legislativo conta com as áreas administrativas, jurídica e da ouvidoria e assessoria de comunicação, que dividem o mesmo ambiente, além de duas salas de reunião.

    “Depois de eleita, a pessoa não vai chegar aqui e dizer que vai esperar ser construído gabinete e ir se ajeitando, a espera disso. Ninguém quer isso”, observou a presidente. “Eu priorizei que os espaços possam dar mais qualidade de atendimento aqui na Câmara”.

    “Não tenho nada contra quem tem a ideia de ser favorável (ao projeto). Todo vereador tem liberdade de escolha e isso é a democracia”, concluiu.

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