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  • Pan-Americanos: brasileiros começam a entrar na Vila dos Atletas

    Pan-Americanos: brasileiros começam a entrar na Vila dos Atletas

    O início dos Jogos Pan-Americanos estão muito próximos, pois a competição realizada em Santiago (Chile) terá início na próxima sexta-feira (20). Com isso, os primeiros representantes do Brasil começaram a ingressar, nesta segunda-feira (16), na Vila dos Atletas da competição. E a primeira delegação a se instalar foi a de saltos ornamentais.

    “Foi incrível a chegada na Vila. Tivemos uma reunião de boas-vindas com a equipe do COB, recebemos todas as informações. Fomos os primeiros de toda a delegação brasileira a chegar, então já conhecemos os quartos, começamos a provar os uniformes. É pouco tempo ainda, mas estamos adorando e agora é iniciar os treinos”, disse o saltador Rafael Fogaça, que, aos 19 anos, estreia em uma edição de Pan-Americanos.

    Além de Fogaça, a equipe brasileira é composta por outros oito saltadores: Anna Lúcia dos Santos, Diogo Silva, Giovanna Pedroso, Ingrid Oliveira, Isaac Souza, Luana Lira, Rafael Max e Rebeca Santana. Após realizar uma preparação específica para a competição em setembro, o grupo ainda terá ainda quatro dias de treinamentos no Centro Aquático de Santiago até o início das disputas.

    MANDA BRASA, BRASIL 🔥🇧🇷

    A galera de Saltos Ornamentais é a primeira equipe a chegar na Vila Pan-Americana de Santiago 2023 🇨🇱! pic.twitter.com/Ct4l0b6o3w

    — Time Brasil (@timebrasil) October 16, 2023

    Ingrid e Giovanna serão as responsáveis pela estreia brasileira na modalidade em Santiago, pois, a partir das 11h (horário de Brasília) de sexta, antes mesmo da Cerimônia de Abertura oficial do Pan, elas participam das eliminatórias da Plataforma de 10 metros individual.

    “A expectativa é muito boa para os Jogos Pan-Americanos. Nossa equipe tem uma mescla interessante de saltadores jovens e experientes. Dos nove classificados, cinco fazem sua estreia no Pan. Ao mesmo tempo, temos Giovanna, Ingrid e Isaac, que já medalharam em edições anteriores. Então, esperamos que alguns atletas aproveitem a oportunidade para se consolidarem na seleção e que o Brasil volte de Santiago com ao menos uma medalha, o que vem ocorrendo desde Santo Domingo 2003”, afirma o chefe de equipe da modalidade, Hugo Parisi.

    Na história dos Jogos Pan-americanos, o Brasil possui oito medalhas nos saltos ornamentais: quatro pratas e quatro bronzes, todas de 2003 em diante.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

    Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

     

    Canoagem de velocidade

    Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

    Essa é a quarta medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

    Boxe

    O peso-médio Hebert Conceição conquistou a segunda medalha para o boxe brasileiro em Tóquio 2020 na madrugada deste sábado (7). Nascido em Salvador (BA), o pugilista de 23 anos recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta, garantindo o ouro categoria até 75 quilos.  Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.

    “Eu dei sorte, encaixei e foi nocaute”, disse ele. “Não tenho tantos nocautes, mas treino muito para isso”. “Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti a energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece”, afirmou o boxeador em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    Na última terça-feira (3), o peso-pesado Abner Teixeira oonquistou o bronze na categoria até 91kg, a primeira do país. E na madrugada deste domingo (8), a baiana Bia Ferreira, atual campeã mundial, pode garantir mais uma medalha dourada: ela enfrenta às 2h (horário de Brasília) a irlandensa Kellie Anne Herrington na final da categoria até 60kg.

    Futebol

    Com dose extra de emoção, o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na manhã deste sábado (7), em Yokohama (Japão), e garantiu o segundo ouro consecutivo do futebol masculino em Jogos Olímpicos. O heroi da final foi o atacante Malcom, que entrou na prorrogação e decidiu. Com o resultado, o país somou seu sétimo ouro nos Jogos de Tóquio, igualando o desempenho no Rio, cinco anos atrás.

    O gol representou a conclusão de uma história curiosa do atacante de 24 anos. Ele fez parte da lista inicial de Jardine, mas não foi liberado pelo seu clube, o Zenit, da Rússia, por ainda ter uma final a disputar com o time. Posteriormente, com a lesão e o corte de Douglas Augusto às vésperas da viagem para o Japão, ele acabou sendo reconvocado, agora já com a permissão do Zenit. Ele foi o último atleta a se apresentar à seleção para a Olimpíada.

    O Brasil, que até 2016 colecionava decepções no futebol masculino em Olimpíadas, agora tem dois ouros. O primeiro foi conquistado no Maracanã, na Rio 2016. E neste sábado (7), no Estádio de Yokohama, o mesmo onde a seleção principal conquistou seu último título da Copa do Mundo, em 2002.

    Saltos Ornamentais

    O piauiense Kawan Pereira, de 19 anos, foi o 10º melhor dos Jogos de Tóquio nos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros. Foi o melhor resultado da história do país na modalidade em Jogos Olímpicos. O saltador, único sul-americano na competição, somou 393.85 pontos, ficando à frente do norte-americano Brandon Loschiavo (383.65) e do mexicano Andres Isaac Villarreal (381.75).

    “Estou bem feliz. Dever cumprido para mim. Foi um ano de altos e baixos. Tive uma lesão no pé um mês e meio antes de vir para cá. Foi difícil, mas consegui. Espero que o saltos ornamentais ganhe mais visibilidade e agradeço muito pela torcida. Senti as vibrações boas daqui”, afirmou o atleta, o mais jovem da delegação de saltos, em nota do COB.

    Ao todo 12 saltadores disputaram a final. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com os chineses Yun Cao (582.35) e  Jian Yang (580.40). O britânico Thomas Daley (548.25) levou o bronze.

    Hipismo

    Na última prova do hipismo na Olimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil alcançou o sexto lugar na final dos saltos por equipes. Ainda não foi desta vez que o país retornou ao pódio na modalidade, o que aconteceu por último em Atenas 2004, com o cavaleiro Rodrigo Pessoa conquistando o ouro. Neste sábado (7), a prova por equipes terminou com a Suécia em primeiro, seguida pelos Estados Unidos e a Bélgica.

    Montando Alfons do Santo Antonio, o cavaleiro Yuri Mansur (foto) teve o melhor desempenho do país na final que reuniu dez equipes. Ele substituiu o experiente Rodrigo Pessoa – último a conquistar uma medalha na modalidade, o bronze, nos Jogos de Atenas (2000) – cujo cabalo Carlito’s Way estranhou alguns obstáculos na fase eliminatória, realizada na sexta-feira (6). A equipe brasileira contou ainda com Marlon Zanotelli montando VDL Edgar M e Pedro Veniss, com o cavalo Quabri d L´Isle,

    O ouro foi decidido em um espetáculo particular das equipes da Suécia e dos Estados Unidos. Elas terminaram empatadas com apenas oito pontos e partiram para uma rodada desempate, pela qual ambas passaram ilesas, sem punições. O ouro acabou ficando com os suecos em virtude do menor tempo para conclusão do percurso.

    Ginástica rítmica

    A equipe brasileira finalizou a etapa classificatória na 12ª colocação e não avançou à fnal da ginástica rítmica na noite desta sexta-feira (6) no Centro de Ginástica de Ariake. O time formado por Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio somou com 73.250 pontos na classificatória que reuniu 12 equipes. A disputa de medalhas será às 23h deste sabado (7). Entre as 10 equipes na final, está a Bulgária, classificada em primeiro lugar com 91.800 pontos, seguida pelo Comitê Olímpico Russo (89.050 pontos) e Itália (87.150 pontos).

     

  • Saltos ornamentais: Kawan e Isaac estreiam nesta madrugada em Tóquio

    Saltos ornamentais: Kawan e Isaac estreiam nesta madrugada em Tóquio

    O piauiense Kawan Figueiredo e o carioca Isaac de Souza são os últimos atletas da equipe nacional dos saltos ornamentais a estrear na Olimpíada de Tóquio (Japão). O primeiro desafio será passar pela etapa qualificatória a partir das 3h (horário de Brasília) desta sexta-feira (6). Os brasileiros competem com outros 27 competidores, e apenas 18 deles seguirão à o à semifinal, programada para sábado (7), às 22h.  Os classificados brigam por medalhas na sequência, às 3h de domingo (8), dia de encerramento da Tóquio 2020.

    Natural da Parnaíba (PI), Kawan Pereira, de 22 anos, assegurou presença nos Jogos em maio deste ano, na Copa do Mundo da modalidade, o pré-olímpico, quando obteve o melhor resultado do país na competição: o 10º lugar na plataforma de 10 metros.  O brasileiro foi campeão este ano no salto sincronizado (plataforma de 3 m) no Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires) e o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019.

    O carioca Isaac de Souza, de 22 anos, também vem colecionando bons resultados nos últimos dois anos. Foi prata no Sul-Americano de Cochabamba (Bolívia) em 2018, faturou o bronze no Pan de Lima, e neste ano foi campeão sul-americano em Buenos Aires no início deste ano.

    A delegação brasileira de saltos contava também com a paraibana Luana Lira (trampolim de 3 m) e a niteroiense Ingrid Oliveira (plataforma de 10 m), que não passaram da primeira fase. Luana ficou em 21º lugar na classificatória, e Ingrid na 24ª colocação.