Tag: salsinha

  • Qual a diferença entre salsinha e coentro?

    Qual a diferença entre salsinha e coentro?

    A semelhança entre a salsinha e o coentro faz com que muitas pessoas confundam os temperos ao escolhê-los nas prateleiras de supermercados e feiras. Afinal, quem nunca ficou em dúvida? Pensando nisso, reunimos dicas para que você consiga diferenciá-los e utilizá-los da melhor forma na culinária brasileira.

    Além de apresentarem caules longos e finos e folhas pequenas e verdes, ambas as ervas pertencem à mesma família botânica, a apiaceae, que inclui também a cenoura, o aipo, o anis, a erva-doce e o cominho. No entanto, as semelhanças terminam por aí. Cada uma possui características próprias e marcantes que conquistam e, ao mesmo tempo, dividem opiniões.

    Características do coentro e da salsinha

    coentro
    coentro

    O coentro, originário da região do Mediterrâneo e utilizado medicinalmente desde o Egito Antigo, apresenta folhas arredondadas com pequenas serrilhas nas pontas e um tom de verde vibrante. Com frequência, sua raiz acompanha o caule na comercialização. O grande diferencial do coentro está no seu aroma intenso, descrito como forte, picante e cítrico, o que faz com que seja amado por alguns e evitado por outros.

    Já a salsinha, com origem na Europa Meridional, possui folhas mais escuras, alongadas e triangulares. Diferentemente do coentro, é vendida com o caule cortado e sem raízes. Seu aroma é considerado mais suave, fresco e delicado, tornando-a uma opção mais versátil para diversas preparações.

    Onde incluir coentro e salsinha?

    Silvana Graudenz Müller, professora do curso de Cozinha Brasileira no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), explica que o uso desses temperos varia conforme a cultura regional e a influência dos imigrantes. Segundo a especialista, enquanto o coentro, trazido pelos portugueses, é amplamente utilizado no Norte e Nordeste, a salsinha, introduzida pelos italianos, predomina no Sul e Sudeste.

    “São Paulo, por exemplo, recebe muitos nordestinos e nortistas, que utilizam o coentro, mas a salsinha ainda é o tempero predominante na região”, destaca Silvana.

    Apesar de não haver regras rígidas para o uso de cada erva, algumas combinações são mais comuns:

    • Coentro: tradicionalmente utilizado em pratos com peixes, frutos-do-mar e saladas, devido ao frescor das folhas.
    • Salsinha: amplamente usada em caldos, sopas, carnes e aves, além de ser uma opção para substituir o coentro em algumas receitas.

    “Ela combina muito bem com aves e carnes, mas também pode ser utilizada em saladas e frutos-do-mar, onde muitos preferem o coentro. A salsinha tem um sabor mais delicado e não tão marcante quanto o coentro”, finaliza a professora do IFSC.

    Propriedades medicinais

    No livro “Plantas Aromáticas e Condimentares: Uso Aplicado na Horticultura”, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) destaca as propriedades medicinais dessas ervas.

    • Coentro: suas folhas são utilizadas com outras ervas laxativas para auxiliar no alívio de dores abdominais.
    • Salsinha: consumida in natura ou desidratada, ajuda no controle da pressão arterial devido às suas propriedades diuréticas.

    Agora que você já conhece as diferenças entre salsinha e coentro, fica mais fácil escolher a melhor opção para suas receitas e aproveitar os benefícios que essas ervas oferecem!

  • Como fazer arroz à piamontese: Um clássico italiano com um toque brasileiro

    Como fazer arroz à piamontese: Um clássico italiano com um toque brasileiro

    Você quer descobrir como fazer arroz à piamontese? Ele é um prato clássico da culinária italiana que conquista paladares com sua cremosidade e sabor intenso. A combinação de arroz cozido, queijo parmesão, creme de leite e cogumelos frescos resulta em uma experiência gastronômica rica e memorável. Mas como fazer arroz à piamontese perfeito, com textura aveludada e sabor equilibrado?

    Origem do arroz à piamontese

    O arroz à piamontese é uma receita que tem suas raízes na culinária italiana, mais especificamente na região do Piemonte, localizada no noroeste da Itália. O Piemonte é conhecido por sua rica tradição gastronômica, que inclui pratos elaborados com ingredientes locais de alta qualidade.

    A origem exata do arroz à piamontese não é totalmente clara, mas há várias teorias sobre como e onde essa receita foi criada. Uma das histórias mais comuns sugere que o prato foi desenvolvido no final do século XIX por chefs italianos que serviam a nobreza piemontesa. Eles teriam adaptado o risoto tradicional italiano, adicionando ingredientes como queijo, manteiga e cogumelos, para criar um prato mais rico e cremoso, que refletisse o gosto refinado dos aristocratas da região.

    Outra teoria sugere que o arroz à piamontese foi inspirado nos pratos franceses, especificamente na culinária da região da Borgonha, que também é conhecida por seus risotos e pratos à base de arroz. Durante o século XIX, houve uma grande influência da culinária francesa na região do Piemonte, devido à proximidade geográfica e aos laços culturais entre as duas regiões.

    Independentemente de sua origem exata, o arroz à piamontese tornou-se um prato popular não apenas na Itália, mas também em outros países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, onde é frequentemente servido como acompanhamento em restaurantes italianos e churrascarias.

    Como fazer arroz à piamontese
    Como fazer arroz à piamontese – Foto: Canva

    Neste guia completo, você encontrará um passo a passo detalhado, desde a escolha dos ingredientes até o processo de cozimento e finalização do prato. Além disso, dicas valiosas te ajudarão a evitar erros comuns e garantir um resultado impecável, digno de um restaurante italiano.

    Ingredientes:

    • 2 xícaras de arroz cozido
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1/2 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 200g de cogumelos frescos fatiados
    • 1 xícara de creme de leite fresco
    • 1/2 xícara de queijo parmesão ralado
    • Sal e pimenta-do-reino a gosto
    • Noz-moscada ralada a gosto
    • Salsinha picada a gosto (opcional)

    Utensílios:

    • Frigideira grande
    • Panela
    • Espátula de silicone
    • Ralador

    Como fazer arroz à piamontese:

    Como fazer arroz à piamontese
    Como fazer arroz à piamontese – Foto: Canva
    1. Em uma panela, aqueça a manteiga em fogo médio.
    2. Adicione a cebola picada e refogue até ficar transparente.
    3. Acrescente o alho picado e refogue por mais 1 minuto.
    4. Adicione os cogumelos fatiados e refogue até ficarem macios e dourados.
    5. Adicione o arroz cozido e misture bem com os cogumelos.
    6. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
    7. Adicione o creme de leite fresco e misture bem.
    8. Cozinhe em fogo baixo por 5 minutos, mexendo ocasionalmente, para que o creme de leite seja absorvido pelo arroz.
    9. Adicione o queijo parmesão ralado e misture bem.
    10. Finalize com noz-moscada ralada a gosto e salsinha picada a gosto (opcional).
    11. Sirva quente como acompanhamento de carnes, aves ou peixes.

    Dicas de como fazer Arroz à Piamontese perfeito:

    Como fazer arroz à piamontese
    Como fazer arroz à piamontese – Foto: Canva
    • Utilize arroz arbóreo para um resultado mais cremoso.
    • Cozinhe o arroz al dente para que ele não fique empapado.
    • Utilize cogumelos frescos de boa qualidade para um sabor mais intenso.
    • Não deixe o creme de leite ferver para evitar que ele talhe.
    • Ajuste a quantidade de queijo parmesão de acordo com o seu paladar.
    • Experimente adicionar outros ingredientes ao seu arroz à piamontese, como ervas frescas picadas, tomate seco picado ou bacon frito em cubos.

    Com essa receita completa, você está pronto para preparar um arroz à piamontese delicioso e autêntico. Explore sua criatividade, experimente diferentes combinações de ingredientes e surpreenda seus convidados com esse clássico italiano repaginado. Aprenda como fazer arroz à piamontese e compartilhe essa experiência gastronômica inesquecível!

  • Salsinha faz mal para saúde? Veja os mitos e verdades

    Salsinha faz mal para saúde? Veja os mitos e verdades

    A salsinha é um dos temperos mais queridos pelos brasileiros na hora de preparar pratos salgados, pois seu sabor aromático dá um toque especial a qualquer alimento. Além disso, ela também é muito utilizada no preparo de chás para o combate à infecção urinária.

    Todavia, nos últimos anos muitas pessoas têm levantado suspeita sobre os possíveis efeitos colaterais dessa erva. Portanto, será que a salsinha pode realmente fazer mal à saúde em alguns casos? Para responder a essa pergunta, hoje, 4 de setembro, preparamos um dossiê completo sobre os mitos e verdades desse tempero tão especial. Confira!

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    salsinha
    Confira os mitos e verdades sobre a salsinha. – Canva.

    Os verdadeiros benefícios da salsinha

    De nome científico Petroselinum crispum, a salsinha é uma erva aromática rica em nutrientes. Desse modo, ela possui propriedades diuréticas, antioxidantes, antibacterianas, imunomoduladoras e nefroprotetoras, podendo ser utilizada para o tratamento pontual de casos de infecção urinária. Porém, será que existe algum caso no qual o consumo da salsinha pode fazer mal? Confira!

    Mitos e verdades sobre a salsa

    A salsinha realmente cura infecções urinárias e pedras nos rins?

    Parcialmente verdade. A salsinha pode ajudar em tratamentos para infecções urinárias e pedras nos rins, já que possui ação diurética, ajudando o organismo a eliminar líquidos. Porém, ela não elimina as bactérias do trato urinário nem as pedras renais, devendo ser utilizada, assim, apenas como uma medicação complementar.

    A salsa afina o sangue?

    Mito. Na verdade, a salsinha é rica em altas quantidades de vitamina K, que intensifica o processo de coagulação sanguínea, fornecendo o efeito contrário. Assim, pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes devem evitar a ingestão de salsinha, já que essa erva reforça a coagulação do sangue.

    A salsinha tem tanta vitamina C quanto uma laranja?

    Verdade. Dentre os poderosos antioxidantes presentes na salsa, está a vitamina C. Assim, em apenas 100g de salsinha, encontramos cerca de 52mg dessa vitamina, quantidade equivalente a uma laranja grande.

    Grávidas não possuem risco de saúde ao consumirem salsinha

    Parcialmente verdade. O consumo moderado da salsa como tempero não faz mal a mulheres grávidas. Entretanto, o consumo excessivo ou a utilização da salsa em chás é estritamente proibido, já que o extrato da salsa pode provocar contrações uterinas e até aborto espontâneo.

    Em tais casos, o ideal é sempre procurar as recomendações de um médico especialista, que poderá fornecer as orientações necessárias sobre o uso da salsinha em situações específicas.

    No mais, esperamos que essa matéria tenha lhe ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre esse tempero tão especial. Ademais, caso queira conferir mais conteúdos sobre saúde, siga o nosso blog!

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